I WILL LOVE YOU FOREVER- CAPITULO 3: A FUGA
NEW YORKTomei um banho e coloquei uma das minhas melhores roupas sociais. Meu pai bateu na porta do meu quarto. Falei que para ele entrar.
Pai: O Tom está lá na sala. Você não falou pra mim que ia sair com ele.
Fiquei sem graça.
Eu: Pai está tudo bem. Tom é o meu amigo. Ele só quer me mostrar o centro da cidade.
Menti. Pois não sabia o que Tom ia me mostrar.
Pai: Filho prometa que vai tomar cuidado e que vai ficar sempre á vista dos seguranças? Eu ainda não confio nos novos funcionários que eu contratei. E o Tom tem a mesma idade sua e vocês têm que se cuidarem ainda são jovens.
Eu: Pai! Relaxa. Vou ficar bem, e também o senhor colocou uma frota de guardas pra acompanhar a gente. Vai ficar tudo bem.
Passei pelo meu pai e desci pra sala de estar e meu pai foi logo atrás. Cheguei à sala e Tom estava sentado no sofá olhando a casa ao seu redor.
Eu: Oi. Vamos então?
Tom se levantou e me olhou de cima a baixo e de baixo á cima.
Tom: Nossa. Aonde se vai? Em um casamento?
Eu ri. Meu pai não falava nada até agora.
Pai: Tom posso falar com você em particular?
Tom: Claro senhor.
Tom e meu pai se distanciaram um pouco de mim e eu os via cochichando e eu nem queria imaginar as absurdas coisas que meu pai estava falando para o Tom. Umas delas devem ser “SE MEU FILHO CHEGAR EM CASA ARRANHADO EU MANDO MATAR VOCÊ”.
Tom e meu pai voltaram para onde eu estava e Tom me chamou para fora de casa. Atravessamos os gigantes portões de casa e uns quatro guardas iam caminhando na nossa frente e uma meia dúzia ia caminhando atrás. Encarei Tom por uns segundos e ele percebeu.
Tom: Que foi? Daqui á pouco nós chegamos ao lugar que quero te mostrar.
Eu: Beleza. O que meu pai falou para você aquela hora?
Tom: Disse para eu tomar cuidado aonde ia levar você e disse para mim bem...
Eu: O que?
Tom: Disse para eu fazer você se divertir.
Eu: Ha. Intendi. Já que não quer falar o que ele realmente te disse então deixa quieto né. Não vou insistir.
Tom: Mas foi isso mesmo. Ele disse para eu ir me divertir você por que você precisava sorrir um pouco e ele até deu dinheiro para eu fazer isso.
Tom tirou do seu bolso cinco notas de cem reais.
Eu: Ele de deu 500 reais para nós nos se divertir?
Tom: É.
Eu: Olha sabe o que vai me fazer rir e me divertir de verdade?
Tom: O que?
Eu: Olha, quando eu falar já, a gente corre juntos para o mais longe desse lugar e temos que despistar os guardas.
Tom: Não, eu não posso...
Eu: Já!
Puxei Tom então nós corremos muito e eu nem sabia para onde estava indo.
Guarda: Ei! Senhor Jack. Esperem!
Tom corria atrás de mim e eu continuava correndo.
Tom: Não deveríamos fazer isso. Prometi pro seu pai que ia mos ficar á vista dos guardas.
Eu: Relaxa Tom. Só continua correndo.
Quando cansei de correr, parei um pouco e Tom parou atrás de mim. Não via nenhum sinal dos guardas. Estávamos longe deles. Comecei a rir.
Tom: Do que se está rindo seu doido. Seu pai vai querer me matar.
Eu: Nada ver. Depois falo que foi culpa minha. Agora me mostrar o que você queria me mostrar.
Algumas pessoas que passavam na rua ficaram me encarando com olhares curiosos.
Tom: O lugar que eu queria te mostrar está um pouco longe daqui. Vamos ter que pegar um taxi.
Ele sinalizou para um carro amarelo com uma placa escrito: taxi. O carro parou e nós entramos. Tom falou o endereço para o cara do taxi e carro andou.
Tom: Estou preocupado. Seu pai vai ficar zangado comigo.
Eu: Para de pensar nisso, vai ficar tudo bem. Por que não me conta sobre sua família?
Tom: Minha família, bem é uma longa história Jack. Depois te conto.
Encostei minha cabeça no ombro de Tom e ele ficou passando a mão na minha nuca e em vez em quando passava á mão no meu cabelo. Ficamos assim por uns cinco minutos até o carro parar e Tom falar que havíamos chagado. Olhei pelo vidro do carro e fiquei de boca aberta. Eu morava tanto tempo naquela cidade e era a primeira vez que eu via o Times Square sem ser pela TV. Desci do carro e Tom pediu para o motorista esperar. Eu estava boquiaberto. Eram tantas luzes e placas gigantes com anúncios e o lugar estava lotado de gente e algumas me encaravam sem parar.
Tom: Jack. Você está quase babando ai. O Times Square nem é tão bonito assim.
Eu: Você está brincando? Eu sempre quis vir aqui.
Fiquei quase uns 10 minutos andando por ali. Peguei meu celular e tirei algumas fotos.
Tom: Jack. Precisamos ir para o próximo lugar.
Eu: Ok. Vamos. Qual é o próximo lugar:
Tom: Nem vem, só vai ver quando chegarmos lá.
Entramos no carro e Tom falou o endereço do próximo lugar pro motorista. O que me irritava é que ele falava o endereço no ouvido do motorista e não dava pra escutar. Ele me encarou nos olhos e olhava a minha boca como se quise-se me beijar ali mesmo com a maior vontade.
Tom: Está gostando do nosso passeio?
Eu: Estou adorando Tom. Se não fosse por você eu demoraria mais alguns anos para ver o Times Square.
O abracei e depois virei para janela e observa as grandes ruas brilhantes de Nova York passar enquanto o carro andava. Passou a Quinta Avenida, a 42 nd Street e etc. Chagamos no central park West. Olhei para o Tom.
Tom: É isso mesmo estamos indo ao Central park.
Mais uns dois minutos depois o carro parou e sai do carro. Na Rua Central park West, havia uns prédios meios góticos sei lá... Eram bonitos até. Tom segurou meu braço e entramos no Central Park. Andamos em volta de um lago e atravessamos uma ponte bonita para o outro lado do parque. Tirei algumas fotos. Meu celular tocou. Era o Rick, meu pai. Tom me encarou.
Tom: Acho que os guardas já contaram pro seu pai o que houve.
Eu: é. Vou desligar meu celular.
Desliguei meu celular.
Tom: Talvez seja melhor nós voltarmos Jack. Não quero problemas.
Eu: Não. Por favor, estou me divertindo, De verdade. Quero continuar a andar pela cidade. Por favor, vamos continuar.
Fiz uma carinha fofa pra ele.
Tom: Ta legal, mas você vai ficar com a culpa quando chegarmos à sua casa. Isso é se seu pai não mandar a guarda nacional inteira trás da gente.
Eu ri e ele também.
Eu: Não fala isso. É bem capaz que meu pai mande bem mais do só a guarda nacional atrás da gente.
Saímos do Central park e entramos no taxi novamente e Tom disse alguma coisa no ouvido do motorista. E depois me encarou.
Eu: Tom, nem sei como agradecer por isso tudo.
Tom passou a mão no meu rosto.
Tom: Não precisa agradecer Jack. Eu gosto de ver seu sorriso. Ver você sorrir é muito bom Jack. Hoje mais cedo, quando vi você triste eu fiquei chateado também. A gente mal se conhece eu sei disso, mas gosto de ver você sorrir e não de ver você triste.
Eu o encarei nos olhos.
Eu: Você é uma boa pessoa Tom. Você é o melhor amigo que eu tive. Bem... Você é o meu primeiro amigo que eu tive, mas sei que você vai ser o melhor se eu tiver outros amigos.
Ele passou a mão nos meus lábios.
Tom: Eu queria ser bem mais do que um amigo pra você.
Eu fiquei sem assunto. Não sabia o que falar pra ele. Eu tinha que falar pra ele que estava gostando dele, mas não tinha coragem. Encostei minha cabeça no ombro dele e fiquei olhando pra a janela vendo lá fora e pensava como tudo era bonito. Ele não disse mais nada, apenas passava á mão na minha cabeça. O taxi foi chegando perto de um lugar que eu conhecia muito bem. A rua da minha casa.
Eu: Não, Por que estamos aqui? Quero conhecer mais a cidade Tom.
Tom: Eu prometi para seu pai que eu ia ficar á vista dos seguranças e já falhei. Ele vai muito zangado comigo. Se seu pai deixar, outro dia saímos de novo Jack.
Eu abaixei á cabeça continuei encostado no seu ombro.
O taxi parou e então desci do carro. Tom entregou uma nota de 100 reais que meu pai dera para ele e disse que ele podia ficar com o troco. O taxi foi embora. Ouvi os portões de casa se abrir e meu pai caminhava com alguns guardas atrás dele em nossa direção.
Tom: Nossa, ferrou.
Meu pai foi chegando perto e estava com uma cara de ódio, raiva, e outras coisas não muito agradáveis. Foi chegando, e chagando já começou a berrar.
Pai: Jack, eu disse para você ficar á vista dos seguranças e você me desobedeceu!
Eu: Pai me deixe emplicar.
Pai: Não! Não há nada para explicar.
Meu pai se virou pro Tom.
Pai: Eu confiei em você garoto! Você devia ter ficado junto com os guardas!
Tom: Senhor, eu...
Pai: Calado! Ou então mando prender você imbecil.
Tom abaixou a cabeça.
Eu: Pai não é culpa dele, foi eu...
Pai: Cale-se! Não quero saber de quem é a culpa! Vocês dois me desobedeceram e pensei que podia contar com os dois.
Eu: Mas pai eu...
Pai: Eu disse para você calar a boca se não quiser ficar preso pelos poucos tempos da sua vida jovem naquela casa. E você Tom, sai de perto de mim. Se eu ver você passando aqui perto dessa casa, eu mando te prenderem pelo resto da sua vida.
Pensei que Tom fosse chorar. Eu não podia deixar isso acontecer com ele. Não ia deixar. Virei para meu pai.
Eu: Não! Não! Você me aprisionou dentro daquela casa por muito tempo! Se fizer isso com o Tom, eu vou juro que nunca mais olho na sua cara e juro que eu vou desaparecer dessa casa num piscar de olhos.
Meu pai me encarou. Nem queria imaginar o que ele iria fazerCONTINUACOMENTÁRIO DO AUTOR:
ABRAÇOS PARA TODOS QUE ESTÃO LENDO ESSE MAIS NOVO CONTO E QUE COMENTARAM O CAPITULO ANTERIOR E VOTARAM. DESCULPEM-ME PELOS ERROS DE ORTOGRAFIA.
AQUI ESTÁ MEU E-MAIL DE CONTATO PARA QUEM QUISER DIZE UM OI E ME CONHECER MELHOR.
EM BREVE A QUARTA PARTE DE I WILL LOVE YOU FOREVER