A História de Caio - Parte 31.1 (Prólogo de Roney)

Um conto erótico de Kahzim
Categoria: Homossexual
Contém 2243 palavras
Data: 17/07/2013 16:57:59
Última revisão: 14/08/2013 00:50:23
Assuntos: Gay, Homossexual, Romance

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A História de Caio, completa e revisada para leitura on line e download e contos inéditos no meu blog:

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Os prólogos, são contos mostrando os pontos de vista de outros personagens. Adiantando para os leitores informações que só viriam à tona depois ou detalhando eventos do passado que tiveram alguma importância. Este é o terceiro prólogo, o primeiro foi o do Yohan e o segundo do Daniel. Quem não tiver lido os outros pode encontrá-los clicando no meu nome.

Obrigado pela atenção de todos.

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Passei semanas tentando me aproximar do Caio, tudo para agradar a Samia, que não satisfeita com todos os machos que já haviam no colégio, resolveu dar em cima do macho novo do pedaço. Claro que eu não podia culpar ela, ele era lindo, branquinho com cabelos extremamente negros e espetados, estava sempre usando gel, até nos jogos de basquete. Não era alto, mas era bem fortinho, tinha coxas de causar arrepios e até uma bundinha bem arrebitada e torneada. Se eu curtisse bundas, ia enlouquecer com aquela. Mas o meu negócio era outro bem diferente. E ele tinha o outro negócio também, só não sabia se ele curtia.

Difícil, ele era todo metido a esportista, as meninas deliravam, um cara daqueles deve comer uma boceta no café e guardar outra para o almoço. Não ia gostar do Roney, o viadinho. Viadinho e com muito orgulho, adorava desfilar pelo colégio provocando olhar de reprovação em alguns, de risos em outros e eu sei, lá no fundo (literalmente) eu sei, que provoco também os olhares de desejos. Não foi só um, nem dois e nem três, carinhas desse colégio que me comeram, sem contar os que apenas chupei no banheiro. A maioria dos machinhos mesmo, ainda estavam começando a vida sexual, não tinham muita experiência e alguns nunca tinham nem visto uma mulher nua ao vivo, era fácil chegar a eles.

Será que o Caio era dos que vivem na seca? Será que eu conseguiria chupar aquela mala gostosa dele que eu via balançar por baixo do calção do basquete? Fazer o jogo da Samia para ele era uma ótima forma de descobrir.

- Caio? - abordei ele quando saia da quadra, todo suado.

- Oi, cara. Roney, não é?

- Isso, olha, ele sabe meu nome. - Pode conversar comigo um pouco?

- Mano, eu to cansado para caralho. Pode ser outra hora não?

- Posso ir com você até o vestiário? Ai a gente vai conversando. Não vou te morder não. - Acrescentei ao ver a cara de desagrado dele.

Seguimos juntos até o vestiário. Falei a ele que a Samia estava afim dele e que o colégio todo praticamente já sabia. Fiquei pasmo quando ele me disse que já gostava de outra pessoa. PESSOA, ELE FALOU PESSOA. Eu disse que a Samia não era ciumenta, e que ela estava dando tanta bandeira para ele que logo as pessoas iam dizer que ele era viado. Ele me pegou pela gola da camisa e me pressionou contra a parede.

- Eu nunca te dei liberdade para falar assim comigo cara. Me respeita porque da próxima vez que falar essas merdas tu leva um soco.

- Calma Caio. Se tu for eu não vou ter nada contra, pelo contrário. - Falei enquanto me aproveitava da proximidade e alisava o cacete dele por cima do calção. Para minha surpresa, ele reagiu e ficou duro.

Por instantes pensei que ia me dar bem. Mas ele ainda me puxando pela gola me jogou na direção da porta.

- Vaza.

- Tem certeza? - insisti.

- Se eu tiver que falar de novo, antes eu vou quebrar tanto essa tua cara que quando um macho for meter no teu rabo de novo, vai colocar um saco de pão na tua cara para não ter que olhar para ela toda deformada.

Devo admitir. Ele sabia fazer uma ameaça. Resolvi não provocar e sai. Mas nossa, que cacete grosso era aquele. Em casa me masturbei pensando só naquela pegada. Meu gaydar me dizia que aquele ali curtia. A Samia que se cuidasse, ele era meu.

Essa ilusão durou apenas alguns dias. Não sei se foi meu encontro com ele no banheiro, mas começaram a surgir boatos no colégio. Ele ficava muito nervoso quando via alguém falando algo a respeito. Chegou a brigar com dois outros alunos do colégio. 15 dias depois houve uma festa em que quase todo mundo do colégio foi. Ele também foi e ficou com a Samia na frente de todo mundo. Inveja.

Eu não fui para a tal festa. Na segunda corri para a pergunta a Samia como tinha sido. Mas ela não aprofundava o assunto. Fiz ela ir para minha casa após a aula, pressionei até que ela me revelou tudo. Aquela coca era fanta. Ela disse que começou como uma ficada normal, mas após um tempo ele ficou estranho e não reagia às provocações e amassos dela. Ela disse que após enfiar duas cervejas goela abaixo dele, pressionou pra valer porque ele não estava curtindo ela e ele revelou que era gay.

- Que bafo, mulher. - Falei fingindo que jamais desconfiei de nada. - E agora?

- E agora ganhei uma amiga. - Riu ela. - Ele é muito fofo e simpático. Coitado, morre de medo da família descobrir.

Fiquei meio enciumada, ops, enciumado. Mas o tempo passou e logo ficamos amigos também. Como eu me enganei, pensando que era um macho. Era uma moça, passivíssima. De macho só tinha a cara e o andar. Dava mais do que chuchu na serra. Que ódio dava as vezes, uma bicha encubada como ele, pegava muito mais homem bom do que eu, que não tinha problema em deixar todo mundo saber o que eu curtia. Qual a graça de comer uma bicha enrustida daquela.

Sempre que ele falava que algum cara do colégio tinha comido ele, eu ia atrás do cara, já sabendo que o cara era do babado e tentava dar também. Vários também me comiam, era só fazer o jogo, mas alguns comiam a enrustida mais tinham nojo da assumida. Idiotas. Por mim podiam morrer esses. Nunca disse a ele que ia atrás dos caras que ele pegava, pra ele não achar que eu era invejoso. Não sou. Apenas não podia deixar passarem as oportunidades.

E que oportunidade quando ele me falou do Yoh. Ele viu primeiro, mas eu que descobri coisas do Yohan primeiro. Descobri o nome dele, onde trabalhava e muito mais. Naquela primeira vez que nos encontramos, dei um olé na Samia e voltei para o Bnb. Me ofereci mesmo, queria aquele macho.

Ele me levou para o apartamento dele. Era pequeno mas muito confortável, principalmente para ele que morava sozinho. Nossa, o bofe morava só. Já quero pra casar, foi o que pensei.

- Casa linda.

- Você não veio aqui ver a casa, não é? - falou acariciando a rola.

Não me fiz de rogado, o bofe queria uma putinha, eu seria a putinha dele. Dei só um selinho na boca dele, ele não era muito de beijar. Ajoelhei e comecei a afrouxar seu cinto. Ele pressionou o pau contra a minha cara. Senti aquele cheiro de rola por baixo dos panos e mordi a calça dele, sentindo um volume enorme por baixo.

Não aguentei, puxei aquele cinto e baixei o ziper da calça. Ele usava uma cueca preta linda, boxer apertada, quase não segurava aquele volumão. Mas não tinha problema, porque o liberei daquela limitada prisão bem rápido.

Tirei aquela rola fora. Era grande mesmo. E tão dura que colava na barrida dele. Era preciso força para baixar ela e enfiar na boca. Valeu a pena, cacete gostoso, gosto de macho de verdade. Ele babava muito pelo cacete e eu adoro aquela babinha lubrificante que tem um gosto salgado. Queria muito beber a gala dele. Um cacete duro daquele jeito devia estar com muita acumulada.

Ele tirou a rola da minha boca e me deu uma surra de rola na cara. Adorei, sentir aquela pica dura batendo na cara era tão excitante que me melei todo, meu cu estava piscando pra levar aquela tora inteira dentro dele. Vacilou Caio, peguei o teu boy primeiro. Eu me sentia vingado.

Após bater muito com a rola, ele enfiou ela toda pela minha goela adentro. Quase engasguei. Mas quando estava no limite ele tirava de volta. Foi em uma dessas que ele me deu o primeiro tapa. Na hora fiquei assustado mas assim que levei o tapa, meu rabo piscou mais forte, eu gostei daquilo. Encarei ele segurando o cacete e falei.

- Me bate seu puto. Me trata feito uma vagabunda.

Ele respondeu com mais tapas. Enviava a rola até o talo na minha boca. Tirava ele de uma vez e me dava um tapão. Primeiro de um lado, depois do outro. Eu gemia de prazer com a cara já toda vermelha. Quando ele me mandou tirar a roupa e ir para o quarto com ele.

Chegamos ambos pelados no quarto, ele me jogou na cama e me mandou ficar de quadro. Pegou gel em algum lugar e passou no meu cu.

- Uma putinha do seu tipo aguenta essa rola toda de uma vez? - perguntou.

- Não sei. Mas judia de mim, judia.

- Vou judiar sim. - Falou ele secamante e num movimento só me segurou pela cintura e cravou sua rola inteira no meu rabo. Eu vi estrelas e desde que comecei a dar não sentia tanta dor.

- Puta que pariu. Você me arrombou as pregas todas. - Berrei.

- Queria ser judiada, vadia. Agora cala a boca.

Me torcia para todos os lados de tanta dor. Mas aos poucos a dor imensa foi passando. E o cu passou a aceitar aquela invasão violenta. Mal toquei no meu pau e gozei muito, melando a colcha da cama dele com meu sêmen. Ele ignorou completamente meu orgasmo, continuou metendo violentamente por quase meia hora até gozar.

Adorei, poucas vezes um homem me fez me sentir tão puta, tão usada, tão vadia. Sem nem ver como eu estava, ele entrou pelado no banheiro para tomar banho. Eu ainda estava nu, sentindo dor quando ele saiu. Me tratou como se fosse um amigo qualquer, não fez nenhuma menção de transar de novo ou algo assim. Apenas pegou uma roupa limpa do seu guarda roupa e vestiu. Sentou-se em uma poltrona, e começou a ler um livro, como se eu não estivesse ali.

Eu levantei e fui na sala pegar minha roupa, me vesti e voltei ao quarto.

- Yoh? - Chamei.

- Oi? - Me olhou curioso.

- Me deixa em casa?

- Deixo sim. - Respondeu se levantando.

Me levou sem conversar muito e me deixou em casa sem nem um beijo de despedida. Sera que ele teria beijado a enrustida do Caio? Talvez sim, esses homens idiotas pareciam curtir mais quem tinha vergonha de dar o rabo do que quem dava com muito orgulho.

Mas não importava agora, aquele foi um dia de glória, peguei o boy antes do Caio e se dependesse de mim, ele nem iria pegar. Quando ele me perguntou, dei o mínimo de informação que pude, nem o nome do boy eu disse, e a encubada burra não percebeu que eu estava era gongando as chances dela.

Fiquei louco quando apesar de tudo, ele veio me dizer que tinha ficado com o Yoh. Explodi mesmo e com razão. Depois de pedir pra ela me ajudar, me fazendo de apaixonada, depois de pegar o cara antes, a bicha maldita ainda vai lá e fica com o boy mesmo assim. Era imperdoável.

Fiquei louca, crazy total, psicótica. Se os boys pegavam ela porque ela era enrustida, era o fim, eu ia acabar com aquele enrustimento. Ia fazer o maior favor do mundo a ela, ia mostrar para todo mundo que ela curtia era piroca igual a mim. Nunca mais ia sambar de machinho na minha cara.

Num impulso coloquei um monte de conversas da gente na comunidade da turma, não passou cinco minutos e começaram os comentários:

“eu já sabia”. “eu já comi”. “essa coca é fanta”. “esse pit bull é lassie” . “diz a ele que eu aceito um boquete”. “eu comeria” “eu comeria(2)” “eu já comi(2)” “eu achava que ele era igual casa de esquina, que da pros dois lados, mas essa madeira gosta é de levar ferro. Hahahaha”.

Então me toquei da real, eu devia ter feito isso de forma discreta. Caralho. Todo mundo sabia que tinha sido eu. Não pegava mal pra mim porque eu era assumido. Mas ia posar de traíra no colégio. A situação dele era pior. Mas a Samia ia me odiar. Ia ter que pedir desculpas, dizer que agi por impulso, que me arrependi. Teria que reforçar que estou louco de apaixonado pelo Yoh para dar uma desculpa boa.

No dia seguinte a isso no colégio, ele chegou junto com o Daniel. Então ele já tinha pegado o Dan-Dan também. Será que o Dan-Dan falou a ele que no final de semana anterior me procurou para dizer que era apaixonado por ele e eu acabei foi trepando com ele?

Eu ainda precisava saber disso, mas primeiro precisava consertar a merda que fiz. A Samia entendeu minhas desculpas, ela sempre caia nos meus teatros. O Caio sabia que ia demorar, mas não esperava ele ser tão agressivo. Sai de perto com medo de apanhar, mas no fundo, sorria por dentro:

Ele nem desconfiava, mas eu tinha traçado os dois boys dele, o anterior, Yoh, e o Daniel, que ele parecia estar tão amiguinho agora. Se esbalde nas sobras do meu prato, BITCH.

FIM


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Comentários

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Apesar de tudo não queria que o Roney fosse assim, por mais feminino que fosse (como se isso fosse motivo de vergonha, ja que a maioria dos contos fazem uma imagem completamente negativa dos afeminados, não que eu fosse mas é chato isso :/ ) não gostei dele ser tão recalcado, gostava mais dele apaixonado, gostava do personagem agora to nem com raiva nem enojado, to decepcionado :/

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Inveja corre solta nas veias dessa bicha escrota do Roney. Não pensei que ele disse tão traira e invejoso assim.

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Vc e um merda falso, tomara que ninguém mais te coma e vc morra de FDP(falta de piroca)

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E o Caio cercado de mentirosos... Torcendo pra ele encontrar no Daniel a sinceridade que tá faltando. Sobre o conto, senti falta de parágrafos, mas tá bom demais. Sempre surpreendente!

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Que fiiilho da puuuuuuuuuuuuuuuuta, ele se superou, morte à esse fdp!

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Nossa, muito escroto esse Roney, amigo é um desses...

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Nossa, muito escroto esse Roney, amigo é um desses...

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