Parte 1 – A Verdade que liberta - Narrado por Jonas
“Amo como ama o amor. Não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar. Que queres que te diga, além de que te amo, se o que quero dizer-te é que te amo?”
Fernando Pessoa
Mal cheguei em casa e já fui saindo, tinha pressa e eu sabia que Cláudio estaria em casa. Ao chegar em seu apartamento entrei em disparada. Ele me olhou curioso e perguntou “aconteceu alguma coisa Jonas?”. Eu apenas o beijei, um beijo de paixão, olhei em seus olhos e disse
“Aconteceu Cláudio e eu preciso te contar uma coisa muito séria”.
“Era só o que eu estava esperando você fazer amor. Eu tinha certeza que estavas me escondendo algo, só não sabia o que era, lembre-se que eu sou um policial experiente, eu percebo algumas coisas de longe”.
“Eu tenho medo que você fique decepcionado, magoado comigo. Mas eu não fiz por mal, eu juro!”.
“Ei, não fica sofrendo por antecipação. Conta logo e seja o que for iremos enfrentar juntos”.
“Tá bom. Nem sei por onde começar, mas vai lá. Você tem um rival, alguém que gosta de mim”.
“Então é isso. Bem, pra tua surpresa eu já sabia disso. Lembra que o Fernando me abriu o olho que tinha alguém te cercando? Você é lindo Jonas e deve ser muito assediado”.
“Caramba, por que vocês policiais sempre se adiantam? Estão sempre a frente da gente, que somos pobres mortais”.
“Haahahahahhahaha. Deixa de besteiras, continua.”
“Tem mais uma coisa que você precisa saber. Eu lancei um concurso de bofe”.
“O que? O que é isso é essa Jonas? Eu nunca ouvi falar em nada parecido em meus 37 anos de vida”.
“Ai bofe, tenho até vergonha de falar. Foi uma ideia louca que eu e o Cris tivemos. Bem, eu estava confuso, não sabia qual dos dois bofes escolher, então lançamos um concurso. Ou seja, eu comecei a sair com vocês dois e com que eu tivesse mais afinidade eu entregaria minha virgindade”.
“Ei, espera aí, eu não estou entendendo nada. Você saiu comigo e com outro ao mesmo tempo?”.
“Amor não fica com raiva, esse ideia não foi pra frente, eu me entreguei logo pra você. Eu descobri que eu gostava era de você e não do outro, nem houve concurso na verdade”.
Ele ficou calado e muito pensativo. Eu comecei a ficar nervoso e disparei “Cláudio, me perdoa amor”.
Ele começou a rir “hahahahhahha. Concurso de bofe. Hahhahaha, só você mesmo Jonas. Eu já fiz muito concurso na minha vida, mas concurso de bofe foi o primeiro, hahahahahah, ainda bem eu ganhei e fui aprovado, hahahahhahaha”.
Eu não sabia onde enfiar minha cara, pois o Cláudio em vez de ficar com raiva teve um acesso de riso que me fez ficar com muita vergonha.
“Poxa, para de rir amor, assim eu me sinto ridículo, eu pensei que você terminaria comigo quando soubesse dessa loucura”.
“Hahahahahahhahaha. Tá amor, desculpa, mas é que é ridículo mesmo e engraçado também ”.
“Ridículo pra você que sempre foi machão, eu sempre fui uma quase mulher”.
“Foi justamente esse teu jeito meigo e espontâneo que me encantou, fora essa bunda e esse corpo que é de enfeitiçar qualquer macho. Até hoje não consigo entender como você ainda era virgem”.
“Eu sempre corri do pau, o único pau que eu não consegui correr foi do teu”.
Ele se aproximou, me abraçou e me deu um beijo de novela “e agora eu sou teu macho Jonas, você e meus filhos são as razões da minha vida, por favor nunca me deixa”.
“É claro que não Cláudio. Eu sou teu. Esperei a minha vida por um homem de verdade. Agora eu sei o que as mulheres sentem quando elas encontram o homem delas. Você é meu homem amor, eu prometo ser só seu pra minha vida toda”.
Ele foi me apertando e pegando na minha bunda “calma tarado, ainda falta a outra parte da história”.
“Eu não quero ouvir mais nada, a única coisa que eu quero é comer esse bundão, que é minha perdição”.
Eu a muito custo consegui me desvencilhar dele “amor, é sério, eu preciso te contar o resto”.
“Tá bom, manda ver, eu quero acabar logo com isso, pois eu ainda quero jantar gostoso, haha”.
Claro que ele estava falando de me comer e eu continuei.
“O teu rival é o Brunno, aquele que estava na academia e ele também é o Presidente da empresa onde eu trabalho”.
“Não entendi, vocês fingiram que não se conheciam e que não iam com a cara um do outro?”.
“Amor eu estava morrendo de medo de um confronto, eu só queria evitar confusão”.
Cláudio sentou no sofá e ficou pensativo, mas desta vez não tirou gracinha “então é ele o meu rival?”.
“Amor, na verdade ele não é teu rival, eu jamais te trocaria por ele. Você é meu amor, meu homem, meu macho, meu coração te escolheu”.
Ele ficou mais um tempo em silêncio e eu continuei a falar “outra coisa amor. Eu acho que o Brunno não é normal, acho que ele é um louco obsessivo, ele pensa que vai ficar comigo a todo custo. Ele já tentou me pegar à força por três vezes e seu olhar é de louco”.
Cláudio arqueou uma sobrancelha “então aquele filho da puta quis te comer à força? Ah, mas isso não vai ficar assim. Quem ele pensa que é para fazer isso com o namorado dos outros?”.
“Amor, foi por isso que eu não queria te falar, por que eu queria evitar esse tipo de confronto”.
Ele ficou sentado no sofá e novamente pensativo. Eu fui até ele e me sentei em seu colo.
“Amor, não fica assim. Não se preocupa, não aconteceu nada e nem vai acontecer, eu soube me defender e nunca irei me entregar pra outro homem”.
Ele começou a lagrimar e falou “tudo o que eu quero é te proteger Jonas. Eu vou pegar aquele filho da puta, ele vai saber que não pode mexer com meu namorado e ficar impune. Quero ver se ele encara alguém do tamanho dele”.
Eu fui apertando mais seu corpo no meu. Dei um beijo bem romântico em sua boca e disse “esquece esse idiota, faz amor comigo”. Já fui pegando em seu pau por cima da bermuda. Virei-me e fiquei sentado em suas coxas, de frente pra ele, o enlaçando com minhas pernas em sua cintura, dando beijos fortes nele.
Ele arqueou o corpo sobre o meu, tirou minha blusa e começou a chupar meu peito. Aquele toque me enfeitiçava. Eu sentia toda a virilidade de macho do meu homem e já sentia seu pau duríssimo embaixo de mim.
Ele me pegou no colo e foi lambendo meu cuzinho. Ele me levantava com a maior facilidade. Eu consegui arrancar sua bermuda, mesmo eu estando longe do chão, pois eu flutuava em seu corpo. Peguei em seu cacete e bati uma punheta generosa pra ele.
Cláudio não me colocou no chão, simplesmente me comeu do jeito eu estava flutuando em seu corpo. Eu me abri todo e ele enfiou com vontade. Senti a pressão da dor e do tesão daquela metida. Ele me comeu desse jeito e foi uma coisa maravilhosa.
Quanto mais ele metia, mais eu segurava em seu pescoço e rebolava em seu pau. Eu parecia um boneco ventríloquo. Ele continuou as metias e jorrou em mim. Eu me acabei numa punheta. Ele se sentou novamente no sofá e ficou me beijando e me acariciando.
Fomos jantar e dormir. Eu já estava quase casado com ele, pois pouco parava em casa.
Fomos juntos para a academia e eu torcia muito para o Brunno não estar por lá. Mas foi em vão. Ele estava lá. Quando chegamos ele ficou olhando para nós e Cláudio foi até ele. Tentei segurá-lo, mas quem detém um homem desses?
“Olha só, se não é o delegado Mattos”. Bruno falou com um certo ar de deboche.
“Eu só vim te avisar pra você ficar longe do Jonas. Eu já sei de tudo seu canalha. Quero ver se você é homem pra enfrentar alguém do teu tamanho”.
E Brunno só o encarava com um sorriso de deboche e ao mesmo tempo com um ar diabólico.
Continua...
Parte 2 – Volta pra Mim
Quando A Chuva Passar (Ivete Sangalo)
Pra quê falar
Se você não quer me ouvir?
Fugir agora não resolve nada
Mas não vou chorar
Se você quiser partir
Às vezes a distância ajuda
E essa tempestade um dia vai acabar
Só quero te lembrar
De quando a gente andava nas estrelas
Nas horas lindas que passamos juntos
A gente só queria amar e amar e hoje eu tenho certeza
A nossa história não termina agora
Pois essa tempestade um dia vai acabar
Quando a chuva passar
Quando o tempo abrir
Abra a janela e veja eu sou o sol
Eu sou céu e mar
Eu sou céu e fim
E o meu amor é imensidão
Só quero te lembrar
De quando a gente andava nas estrelas
Nas horas lindas que passamos juntos
A gente só queria amar e amar
E hoje eu tenho certeza
A nossa história não termina agora
Pois essa tempestade um dia vai acabar
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Narrado por Fernando
Há quinze anos eu não sentia aquela sensação de abandono. Eu estava sem chão. Eu não estava em mim mesmo. Só senti essa dor quando minha mãe morreu e eu tinha apenas 12 anos. Todos olhavam pra mim, alguns com pena, outros me culpando por sua morte e eu nem entendia o porquê. Minha mãe não tinha me abandonado, ela tinha morrido.
Cristiano fez diferente. Ele não morreu, mas me abandonou, simplesmente me escorraçou de sua vida como se eu fosse um cão sarnento, um traidor, um mal caráter. Meu coração estava dilacerado e meu corpo já sentia isso também, pois eu perdi a vontade de comer, de dormir e de trabalhar.
Aquela sensação de luto, quando a gente perde alguém que ama, não me abandonava. O amor que eu tinha por Cristiano era meu maior tesouro. Sentia uma sensação estranha, me sentia sujo, injustiçado, um pássaro ferido. Mas eu não podia esmorecer, eu precisava continuar minha vida, eu tinha que provar minha inocência e meus funcionários também dependiam de mim.
Mesmo não conseguindo mais dormir aquele dia eu fui trabalhar. Claro que todo mundo notou meu mal estar. Meus amigos Glauber e Thiago já vieram ver o que tinha acontecido. Eu procurei não entrar em detalhes, somente contei que Cristiano tinha me abandonado. Eles foram super solidários, tentaram me animar, disseram pra eu ir pra casa, mas eu não quis.
Minha secretária falou “seu Fernando, Dr. Veloso está aqui. Posso mandá-lo entrar?”.
“Sim Vera, eu preciso falar com ele com urgência”. Noé Veloso foi nosso advogado desde quando abrimos a construtora. Ele se formou junto comigo, mas em curso diferente. Tínhamos sido seu primeiro cliente.
“Noé, que bom que você veio rápido. Que bom que és muito profissional meu caro”.
“Eu fiquei até um pouco preocupado Fernando. Está acontecendo alguma coisa com a empresa? Você está tão abatido”.
“Não foi nada, só estou com uma virose daquelas que dá por aí. E quanto a empresa, está tudo bem. Somente algumas pequenas pendencias, mas Thiago vai te falar com calma. Eu te chamei aqui por outro motivo, na verdade dois e são de nível pessoal”.
“Claro, pode falar, sou todo ouvidos e você sabe que somos amigos também”.
“Agradeço Noé. O primeiro assunto é sobre o meu divórcio. Quero mais agilidade e estou disposto a ser um pouco mais generoso com a Sabrina”.
“Claro Fernando, mas vou logo avisando, divórcio litigioso é demorado mesmo. Mas quem sabe fazendo uma proposta financeira melhor, ela não colabore, até agora está irredutível.”
“Por favor, faça isso. Estude uma proposta boa para ambos e tente agilizar o máximo que puderes. Eu preciso tocar minha vida pra frente.”
“Claro, pode deixar. E o segundo assunto?”.
Eu então contei para meu advogado tudo o que tinha ocorrido comigo desde a infância. Tudo sobre meu suposto pai e suposto tio e sobre a minha mãe. Ele ouviu e anotou tudo.
“Então Noé. Você acha que é viável um processo de investigação de paternidade? Eu preciso saber quem eu sou. Não quero dinheiro, mas eu preciso rever minha história e quero fazer isso de maneira oficial”.
“Claro que é viável Fernando. Na verdade isso é uma coisa muito fácil de resolver. Entramos com uma ação judicial de reconhecimento de paternidade. Depois o juiz vai ouvir todos os envolvidos e determinar o exame”.
“Ótimo, perfeito. Faça isso também com urgência. Outra coisa, eu pretendo também retirar do meu nome o sobrenome Villaverde, quero adotar o sobrenome de minha avó materna, que era Martins. Quero me chamar Fernando Martins, também desejo retirar o nome Alberto”.
“Nossa Fernando, que radicalidade. Você parece que está revoltado com o mundo”.
“Tenho meus motivos querido amigo. Faça isso tudo por mim. Agora pode ir, não quero mais te atrapalhar e obrigado por tudo”.
Noé tinha razão. Eu estava realmente ficando uma pessoa que eu detestaria ser, ou seja, um cara amargurado e de mal com a vida.
Cheguei em casa e o cansaço estava me consumindo. Eu centena de vezes me pegava pensando em Cristiano, não queria pensar, mas acabava pensando. Lembrava de tudo como se fosse um filme: da despedida de solteiro, de como ele me encontrou desesperado na orla da Ponta Negra e seu apoio e carinho. Dos jantares em família, de nossa viagem à Parintins, do meu pedido de casamento, de todas as vezes que fizemos amor. As lembranças faziam meus olhos se encherem de lágrimas e isso só piorava minha situação.
Perdido em meus devaneios eu sinto meu celular vibrar. Sem ao menos ver quem era eu atendi.
“Fernando meu filho, como você está? Sou eu o Pedro”.
Aí eu desabei de vez “meu paizão, o Cris me abandonou e eu me sinto tão sozinho, tão sem chão, mas não se preocupe, vai ficar tudo bem”.
“Nando meu filho. Você quer que eu vá praí com você? Você não deve ficar sozinho”.
Eu esbocei um sorriso e ele ouviu “Seu Pedro, o senhor é pai do Cris e não meu, ele também está sofrendo e o senhor quer vir me consolar. Mas obrigado, é bom saber que tem alguém que pensa bem da gente”.
“Eu sou o pai do Tiano mas eu também te amo. Aqueles dias foram mais do que suficientes para eu aprender a amar você como a um filho. Nunca conheci uma pessoa tão generosa como você, meu filho, conte sempre comigo”.
“Eu também amo o senhor seu Pedro. Mas não se preocupe, eu não irei fazer nenhuma besteira. Não culpe o Cristiano, eu no lugar dele talvez fizesse a mesma coisa. Ele me pegou na cama com outro, mas eu lhe juro que eu não lembro de nada e nem sei como isso aconteceu”.
“Eu acredito em você filho e a verdade vai aparecer, ela sempre aparece. Olha se você precisar de mim não hesite, me chame por favor. Por enquanto o que eu posso fazer é rezar por você. Fique com Deus meu filho e não se preocupe, tudo vai se resolver”.
A conversa com o Pai de Cris me deu força. Eu pensei muito aquela noite e acabei dormindo. Acordei cedo e fui fazer minha última tentativa. Queria falar com o Cristiano e pedir pra ele voltar pra mim, estava disposto a tudo pra tê-lo de volta.
Tomei minha decisão, sim, eu iria rastejar a seus pés e pedir pra voltar, o amor não é orgulhoso. Cheguei em seu apartamento às 7 sete da manhã, toquei a campainha. Ele abriu e surpreso arregalou o olho. Ele estava visivelmente abatido, mas eu também estava. O olhei profundamente e falei “Cris, eu posso falar com você?”.
Ele ficou uns instantes em silêncio e disse “claro, entra”. Eu entrei e já fui logo falando “Cris, volta pra mim meu amor, minha vida não tem sentido sem você meu ninfeto”.
Ele olhava pra mim de maneira indecisa. Dava pra ver em seus olhos que ele queria, mas seu orgulho ferido não deixava “eu não posso Fernando. Eu gosto de ti, mas eu não posso voltar atrás. Eu não acredito em relacionamento com traição”.
“Mas eu não te trai, eu juro. Eu vou provar minha inocência. Você vai ver. A gente vai ser muito feliz, amor, eu só quero uma chance. Volta pra mim amor, por favor”.
Ele ficou em silêncio. Eu entrelacei minhas mãos na dele e mostrei que eu tinha colocado as alianças de volta. Puxei seu corpo contra o meu e dei o beijo mais apaixonado que eu tinha no peito. Meu corpo tremia e o dele também. Fui tirando seu pijama e ele a minha camiseta.
Nossos corpos se sentiam atraídos um pelo outro. Eu fui parando o beijo com breves selinhos e comecei a passar minha língua por seu peito nu, ele gemia. Mas num gesto brusco ele me empurrou gritando e chorando “para com isso porra. Você não tem o direito de fazer isso comigo. Você acha o que? Que é só chegar, me beijar, ir pra cama comigo que eu vou cair na tua lábia é Fernando?”.
Eu confesso que fiquei profundamente decepcionado e minhas lágrimas começaram a escorrer também “eu só vim aqui pedir pra você me dar uma chance, mas estou vendo que você não me ama o suficiente pra aceitar meu amor”.
“Seu amor eu aceitei meu filho, e sabe o que você fez? Foi pra cama com o primeiro garoto que apareceu e ainda transou com ele na nossa cama. Agora vai embora cara. Será que você não tá vendo que eu to sofrendo. Eu fui traído, fui enganado, apunhalado nas costas pelo cara que eu mais amo na vida”.
Eu fiquei uns instantes em silêncio. Não estava acreditando no que estava acontecendo com a gente. Como duas pessoas que se amam tanto podem ficar separadas e magoadas um com o outro, até que eu falei.
“Eu tenho uma pergunta pra te fazer. Eu não tenho mais chance?”
“Não, eu sinto muito, mas não se pode viver um amor na mentira, na traição”.
“A última pergunta. Essa é a sua última palavra?”.
“É sim, essa é minha última palavra. Agora vai embora, por favor, não torna as coisas mais difíceis pra nós dois”.
“Eu vou embora sim. Mas eu também quero te dizer uma última coisa: você vai se arrepender Cristiano. Vai se arrepender de ter jogado nosso amor no lixo”. Eu tirei as alianças do meu dedo e sai lentamente, talvez na expectativa dele me chamar, mas isso não aconteceu.
Foi aí que eu senti meu mundo desabar mesmo. Até então eu tinha esperança de que meu amado voltasse atrás, me perdoasse, mesmo que minha consciência dissesse que eu não havia cometido nenhuma traição.
Era um sábado e por isso a tarde Jonas me ligou. Eu desabafei com ele. Tinha esquecido de contar tudo o que tinha acontecido. Ele me chamou pra eu sair com ele e Mattos, mas eu não estava nenhum pouco disposto. Queria mesmo era curtir minha fossa e me lembrar do amor que eu tive e que eu não teria mais.
Intrometido como sempre, lá pelas 22 horas Jô e Mattos apareceram em minha casa.
“Nando vem com a gente, vai. Por favor!”
“Não amor da minha vida, com todo respeito ein Cláudio. É sério Jô, eu seria uma péssima companhia pra vocês. Um casal maravilhoso como vocês não merecem um cara na fossa como eu por perto, eu irei acabar contaminando vocês com minha tristeza”.
Mattos tomou a iniciativa “olha Fernando, se você quiser a gente fica aqui contigo. Mas acho que você deve tentar ao menos espairecer. Eu sei o que você está sentindo, pois eu experimentei isso por anos, e vai passar, acredite em mim, tudo passa”.
“Tomara que passe logo Matos, por que meu peito parece que vai explodir de amor e de tristeza”.
“ai, ai, ai ai, vamos parar com esse baixo astral. Você vai com a gente. Vamos, vou te ajudar a encontrar uma roupa maravilhosa, vamos grelhar na boate”.
E assim eu experimentei o que Jonas experimentou comigo durante anos, ou seja, segurar vela.
Ele e Mattos realmente formavam um casal lindo de mais, talvez por serem tão diferentes.
Quando chegamos lá percebi que estava lotado o ambiente. A boate era pequena, com dois andares e uma área vip, mas como era a mais famosa da cidade, fervia de gente e tinha pra todos os gostos.
Quando eu entro, por coincidência me deparo com algumas figuras bastante conhecidas, entre elas estavam Jonhy e Cristiano, ele estava lindo.
E a noite nos reservaria grandes surpresas e eu sentiria a maior dor da minha vida até então...
Continua...
Dialogando com meus queridos leitores e leitoras!!!!!
Olá meus queridos, paz e bem. Gostaria de dar uma dica a vocês, observem sempre os detalhes, pois o desenrolar do conto se dá pelos detalhes. Eu não sou escritor de fazer pegadinha, não gosto desse recurso, nada contra, mas não gosto. Pra entender a personalidade de Cris (Frágil, mas nem tanto) é preciso observar suas atitudes anteriores.
Agora é que o conto vai entrar em sua trama principal e daqui a uns 10 capítulos chegaremos ao fim, portanto, já cruzamos mais de 70% do romance, espero que tenham paciência pra acompanhar os capítulos finais, conto com o apoio de todos.
luy95, junior moreno e J42, obrigado pelo carinho e apoio sempre amigos, vocês moram no meu coração!!!!!
Tall young também Adorei o balde de água fria no Brunno. E o Chris é muito inseguro mesmo, um defeito explorado pelos seus inimigos.
frannnh minha linda, eu prometo um final feliz, até por que eles estão juntos e felizes hoje, mas não será agora no conto.
lugrey, desculpe meu amor, agora sei que és mulher e deve ser gata, minha querida e que bom que você está gostando. Ainda teremos muitas surpresas pela frente. A parte mais calma ficou pra trás, agora é que o bicho vai pegar, hahahahha!!!! Beijos minha linda!!!!
Ai Rafa, meu querido Amigo Real, eu estou rindo muito do teu comentário. Também gostaria de dar umas porradas no Cris e no Jonas e cair nos braços do Nando ou do Mattos (eles é que são verdadeiros bofes, hahahahah). Beijos querido e abraços no Marcos!!!!
Lucas M. Meu lindo brigado por acompanhar o conto e suas palavras de carinho.
Afonsotico você tem toda a razão, tava na hora do Jojô parar com cachaça e revelar tudo pro bofe dele. Será que no próximo conto terá porrada entre os machos por causa do Jonas?
Já sobre Fernando e Cris, será que eles irão voltar?
por do sol minha linda também fiquei triste pela separação.
sonhadora19 o Brunno é louco mesmo e todas as tuas perguntas serão respondidas, eu prometo. E sobre a traição, em breve todo mundo saberá o que realmente aconteceu. Obrigado pelo apoio minha linda, você é tuuuuudo.
D.D.D, hpd e Edu19>Edu15 eu adoro críticas construtivas meus amores. A parte do Jonas geralmente é menor, mas no capítulo 26 ela foi maior mesmo e vocês irão entender o porque nos próximos episódios. Mas valeu pelas reações. E sim hpd, foi tudo armação mesmo meu querido, só estava mexendo um pouco contigo, desculpe...Beijos!!!!
Pensa que eu te esqueci Gugão: um beijo nesse peito lindo e peludinho, parece até o nosso Cláudio, só que você é loiro, hahhahahah. Com todo respeito é claro.
Beijos meus amores e fiquem com saúde e paz!!!!