Segredo de um estranho- Parte 30

Um conto erótico de Luizinho
Categoria: Homossexual
Contém 3557 palavras
Data: 03/04/2013 20:36:42
Última revisão: 03/04/2013 20:38:50
Assuntos: Amor, Beijo, Gay, Primo

-Viemos fala sobre seu filho. –Eu falei ainda hipnotizado pela cena.

-Sobre o Thiago? –Ele perguntou confuso.

-Não, sobre o filho que você e a Clara tiverem.

Ele pareceu confuso, não estava entendendo nada.

-Clara? Que filho? –Ele falou confuso.

-Senhor, a Clara era uma ex-namorada sua, vocês tiveram um filho, mas o senhor a abandonou.

-O QUE? –Ele realmente estava confuso, achei uma afronta isso, além de abandonar minha tia grávida, ainda esqueceu, eu

estava começado a ficar nervoso.

-Qual seu nome? –Ele perguntou serio.

-Luiz e esse é o Eduardo.

-Entre, vamos conversar melhor. –Ele nós mostrou a porta de entrada e sentamos em um sofá macio, a casa era linda,

bem arrumado, com certeza a mulher dele ou a emprega limpava diariamente.

-Eu sinto muito, mas eu não sabia disso. –Ele falou nos olhando confuso. –Como assim eu tive um filho com a Clara?

-Eu que não entendo, ela me disse que você a abandonou depois que descobriu que estava grávida.

-Não, nunca fiz isso, ela que me deixou sem explicação nenhuma e depois de um tempo eu descobri que ela tinha casado com outro, então nunca mais a procurei.

Pronto, e agora em quem acreditar? Claro que na minha tia, aquele cara era um estranho para mim. Apesar de ele parecer muito sincero naquelas reações.

-Vocês são o que dela? -Ele perguntou.

-Eu sou o vizinho e ele é o sobrinho dela. –O Edu que se manteve em silencio falou.

-Agora me explicar direito esse negocio de eu ter um filho com ela? –Ele perguntou e cruzou as pernas. Eu me mexi no sofá e comecei a conta a historia do câncer do Douglas e como descobrir tudo. O Roberto se levantou do sofá e colocou a mão na cabeça e olhava pela janela.

-Eu não acredito que a Clara não me contou isso. Eu teria casado com ela, eu amava demais. Não pode ser, deve ser mentira meninos.

-Senhor, desculpe, mas você é a cara do meu primo. –Eu falei e tirei minha carteira no bolso, eu sabia que ao fazer aquilo na frente do Eduardo estaria cavando minha cova, mas não achei outro jeito. Na minha carteira tinha uma foto nossa tirava dias antes do Douglas ir para prisão, eu a guardava ali em lembranças dos bons tempo que vivemos felizes, mas dês que comecei a namorar o Edu nunca tinha a pegado para ver.

O Edu me olhava confuso, e quando viu a foto ficou vermelho e seus olhos tristes, eu o olhei com uma cara de “depois eu te explico” e entreguei a foto para o Senhor Roberto, que ao pegar ficou branco.

-Mas esse aqui sou eu, não podemos ser tão parecidos assim.

-Não é o senhor, é o seu… filho.

Eu tinha começado a acreditar que ele realmente não sabia do Douglas, mas por que a tia Clara escondeu isso dele, eu tinha varias perguntas na cabeça, eu estava tão confuso como o Roberto.

-E a onde ele está agora? –O senhor Roberto perguntou sentando de novo no sofá, agora tinha demonstrado certa ansiedade.

-No hospital, como eu o disse, ele está com câncer e o senhor pode ser um possível doador. –Ao falar aquilo ele se surpreendeu.

-Luiz é seu nome né? Eu realmente não to acreditando nisso, me desculpe, eu preciso pensar em tudo. Eu não sabia de nada. –Ele parecia triste, e eu fiquei com pena. Eu odiava quando o Douglas ficava triste e vir o pai dele, que era a cara um do outro, sentir a mesma pena.

-Claro, aqui meu número de celular e o endereço do hospital. Por favor, entenda que é para salvar a vida de uma pessoa, se você quiser nunca mais pode mantém contato com ele. –Eu falei, e ele somente assentiu, me despedir dele e eu e o Edu que estava quieto demais fomos até a porta acompanhado do Senhor Roberto, mas ela se abriu e saiu o Tiago de lá, ele estava lindo com uma blusa regata e um short de futebol, estava todo suado, mas cheirava perfume. A me ver, ele abriu um sorriso e me abraçou do nada, na frente do senhor Roberto e do Edu, eu só fiquei parado e morrendo de vergonha.

Mas quando eu vi que estava demorando demais eu sair do abraço e olhei desesperado para o Eduardo que estava com os pulsos serrados e os dentes batendo um do outro, estava tão irado que sentir que ia explodir.

-Que bom que você veio aqui de novo, querem ficar para o jantar não? Pai, que homem que você é que não convida eles para comer em casa? –Ele reprendeu o pai, mas Roberto não demonstrou nenhuma atitude e o Tiago continuou. –Eu faço rapidinho alguma coisa e comemos, vamos? –Ele falou muito feliz, mas ao ver nosso animo ele ficou serio.

-Epa, aconteceu alguma coisa? –Ele falou confuso.

-Filho, depois eu te conto. –O pai dele falou abaixando a cabeça.

-Muito obrigado Tiago, mas estamos de saída, nós vemos em breve. Vamos Edu.- Eu ainda estava corado com a situação, e tive que puxa o Eduardo que estava encarando o Tiago com muita raiva.

-A que pena, mas nós vamos nos ver em breve? –Ele perguntou todo feliz.

-Acho que sim, mas isso é com seu pai, até mais. Obrigado por nós receber. –Sair dali o quanto antes. E o Edu foi junto, entrei no carro e o Edu no banco do motorista.

-Eu posso explicar a foto Edu, mas por favor, não fica bravo comigo. –Eu falei com medo do que ia vir.

-Eu não quero mais discussões por hoje Luiz, eu quero ir para minha casa e dormir, amanha nós conversamos. –Ele falou olhando para frente, sentir que ele estava muito magoado e me sentir um idiota. Mas ele estava certo, tínhamos

brigamos muito já hoje.

A viajem ficamos em silencio, e parecia uma tortura. Quando chegamos da frente de casa, ele olhou para mim e me deu um selinho me desejando boa noite, e foi para sua casa.

Eu me sentir péssimo, sabia que eu tinha o machucado, mas amanhã eu iria resolver isso. Quando cheguei em casa não tinha ninguém, fui para meu quarto e fiquei pensando em tudo que tinha acontecido hoje e dormir somente de madrugadaAcordei com o barulho do meu celular tocado, fui atender e no visor tinha um número desconhecido, atendi ainda dormindo.

-Alou…

-Oi, é o Luiz?

-Sim…

-Desculpe, eu acho que te acordei, aqui é o Roberto.

-A senhor Roberto, eu tenho que acordar mesmo para ir para a faculdade.

-Assim, mas então, me desculpe pela minha reação ontem à noite, eu realmente não sabia de nada.

-Sem problema, eu entendo.

-Queria saber se você pode me levar nesse hospital, e depois queria falar com a Clara.

Dei um pulo na cama, e abri um sorriso.

-Sim, levo sim. Que hora?

-Você pode vir em casa? Depois do almoço. Como você tem que estudar.

-Sim, eu passo ai.

-Até mais Luiz.

-Até senhor Roberto.

-Olha me chama só de Roberto.

-Tubo bem, até mais Roberto. –E desligou o celular.

Levantei-me e fui me arrumar, quando estava saindo de casa o Eduardo estava me esperando, ele estava lindo, com os cabelos ainda molhados do seu recente banho, os seus olhos verdes era tocante, eles estava mostrando a sua alma e não estava bem. Estava triste e sentir que ia vir coisa seria por ai.

-Bom dia. –Eu falei acanhado.

-Entra no carro, vamos dar uma volta. –Ele falou serio e entrou no carro.

-Mas temos faculdade. –Eu falei preocupado e ele me olhou serio e não falei mais nada, somente entrei no carro e esperei

para ver o que ia acontecer.

-Relaxa que ainda falta tempo, e nossa conversa vai ser rápida. –Ele falou frio comigo.

-Eduardo…

-Luiz, agora não, espera. –Ele me cortou. -Desculpe, eu quero acreditar em tudo e eu vou, agora vai ser um novo começo, você disse que me amava, e eu quero acredito nisso.

-Eu pensei que você ia terminar comigo.

-Eu também pensei, mas a sua magia é forte demais, não consigo ficar longe de você.

-Eu te amo Eduardo. –Eu falei já emocionado.

-Eu também te amo Luiz. –Ele falou e me beijou, seus olhos também estavam lacrimejando, e depois que acabamos o

beijo e ele me colocar a aliança no seu dedo e no meu. E me olha e dar um sorriso.

-Só quero te pedir uma coisa, não minta para mim. –Ele fala serio.

-Eu não vou mentir, é que aquela foto estava lá, mas eu nem lembrava…

-Para Luiz, não quero saber. Ele é algo importante em sua vida, e eu tenho que conviver com isso se eu quiser ficar junto de você.

-Obrigado. –Eu falo e abaixo a cabeça, mas ele pega pelo meu queixo e me beija, depois liga o carro e vamos para a faculdadeNo final do período o Eduardo já me esperava no lado de fora, mas eu lembrei que tinha que levar o Roberto para o hospital.

-Eu não vou com você embora. –Eu falo com medo, eu não podia mentir, mas sabia que ele ia ficar bravo, por que eu

querendo ou não iria ver o Tiago, e Deus sabe o porquê do motivo deles não se pegarem no soco ainda, eu não estava e

nunca fui interessando por ele, ele era lindo sim, mas não sentia nada alem de afeição e carinho e também tinha acabando de o conhecer.

-Por quê? –Ele pergunta com uma sobrancelha levantada, e viu que eu demorei a fala e ele disse. –O que eu te pedir hoje de manha? Não menti para mim Luiz, por favor.

-Eu vou à casa do Roberto, tenho que levar ele no hospital.

-Hum. –Ele levantou a sobrancelha de novo e fechou os punhos, mas depois de um tempo relaxou a feição. –Tudo bem, vamos no meu carro.

-Para onde? –Eu pergunto já sabendo a resposta.

-Para a casa do Roberto. –Ele falou com ironia, e logo vi que não ia adiantar discuti, entrei no carro e fomos. Mas antes eu liguei para minha tia ir ao hospital também.

Quando nós chegamos à frente da casa o Roberto, ele já estava com o carro esperando, e eu me aliviei em ver que o

Tiago não ia com a gente.

-Vamos? –Ele falou cumprimentando nós, ele estava com uma roupa social e ainda mais parecido com o Douglas.

-Sim. –O Eduardo responde. –É só seguir nós.

-Ok. –Ele piscou para a gente e entrou no carro, no caminho o Eduardo me fala.

-Ele parece ser gente boa, sei lá, acho inacreditável ele ter deixando sua tia sozinha e grávida.

-Também não sei, ele não parece o cara que faz isso. –Eu falo pensando no assunto, mas logo eu iria descobri issoQuando chegamos ao hospital, sabia que minha tia já espera nós, só que aquela conversa não ia acontecer dentro no hospital, então eu liguei ela, e eu chamei o Roberto para irmos ao jardim que pertencia ao hospital.

Sentamos em um banco, e o Roberto ficou de pé. Esperamos uns minutos e logo vir a minha tia chegando até nós, estava sorrindo, mas quando viu o Roberto seu sorriso se desfez com uma cara amarga. Pensei que ela iria desmaia, ela ficou branca e em choque.

-Tia, se ta bem? –Eu perguntei preocupado. E eu e o Edu levantamos no banco, prontos para segurar ela caso ela caísse.

-O…o que, o que ele faz aqui? –Ela parecia que via um fantasma.

-Tia, calma, deixo explicar, mas antes sente-se. –Eu falei e a levei até o banco, o Roberto também estava bem espantado. Passara-se 24 anos que eles não se viam, claro que teriam essa reação.

-Tia, primeiramente me desculpe por isso, mas o Roberto que pediu esse encontro, tem coisas que vocês tem a discutir.

-COMO VOCÊ PODE FAZER ISSO COMIGO LUIZ? Eu estou… -Ela explodiu, e me fez dar um passo para trás, pela primeira vez tive medo da minha tia.

-Tia…Desculpe…

-Ele não fez nada demais Clara, eu que pedir para ele fazer esse encontro. Temos que conversar. –O Roberto falou com uma voz calma e grossa, o Eduardo estava tenso igual a mim.

-Eu vou sair para vocês conversarem… -Eu falei e puxei o Edu, mas a tia Clara me parou antes.

-NÃO, vocês ficam, já que armaram isso, vão ficar ouvindo também. –Ela falou magoada, querendo fazer nós pagar um castigo, e não tínhamos como escapar disso. Eu e o Edu nós afastamos um pouco. Eu estava enjoado, pensei que iria

vomitar por causa do constrangimento.

-Clara… -Meu tio começou a falar, mas minha tia o interrompeu.

-Eu não tenho nada para falar com você, como se foi capaz de fazer isso comigo? E ainda grávida. –Ela falou muito alta e o Roberto somente a olhou, acho que a mesma expressão estava no meu rosto e do Eduardo.

-Eu não sabia… -Ele falou olhando em seus olhos, eles pareciam sinceros. Era o mesmo olhar que o Douglas me deu quando disse que me amava antes de acontecer o acidente.

-Não sabia? Como não sabia? ROBERTO, eu te escrevi um monte de carta, fui à sua casa, te procurei até no inferno, você sumiu. –Ela falou bufando de raiva.

-Você tinha terminando comigo, e eu fui embora, não aguentei ver você casando com outro. –Ele falou, mas ela agora que parecia confusa.

Minha cabeça estava dando um nó de confusão, e eu imaginei como estava a deles.

-Eu nunca terminei com você, eu te amava, íamos ter um filho junto. –Ela falou agora com lágrimas nos olhos.

-Eu também te amava, mas eu não entendo… -Roberto falou se sentando no banco.

-Você tinha indo viajar a trabalho, estava tudo bem, você sempre fazia isso, mas eu descobrir que estava grávida, eu não acreditei naquilo, se meus pais descobrisse eles iriam me matar, então eu te mandei uma carta, depois mais 3 cartas, mas você não respondeu, eu não sabia o que fazer, o Antonio me ajudou e me deu apoio, falou que iria casar comigo, mas na véspera no casamento eu fui à sua casa, eu tinha esperança que você ainda me ama-se, que iriamos ficar comigo, mas e sua mãe disse que você tinha se mudado, tinha indo embora. –Ela falou, mas seu rosto parecia uma sombra.

-Não, não pode ser. Isso ta errado. Você terminou comigo Clara, quando cheguei de viagem descobri você estava de casamento marcado com o Antonio e fui até sua casa para tira esse assunto a limpo, mas seu pai me expulsou de lá, ele nunca foi com a minha cara, mas eu tinha que conversar com você, saber o porquê daquilo. Mas o que me matou foi receber seu convite de casamento, aquilo foi cruel, eu te odeie, minha raiva fui mortal. Eu quase morri, eu queria me matar, e te matar e aquilo não podia está acontecendo… Então fui embora, tinha que ir, mas na data do casamento eu voltei, tinha esperanças de tudo se resolve-se e você iria embora comigo, então fui ao local, e quando vi você casando com aquele cara, você estava feliz, e eu me sentir um lixo, vi que não me amava mais, então fui embora… -Seus olhos estava cheios de lagrimas, mas ele não chorava. Já eu, escorreu uma lágrima nos meus olhos.

Aquela historia era inacreditável, ela nunca iria se repetir nos dias de hoje, mas se repetisse como seria? Lembrei me de quando o Douglas foi embora, de como eu me sentir destruindo também, mas a historias deles eram diferente, era triste e lamentável.

Então ficou um silencio terrível e atormentante, eu queria falar alguma coisa, mas o momento era dos dois, eu imaginei como foi para minha tia casar com um homem que ela não gostava, e ainda criar um filho de um outro homem que ela imaginava que tinha a abandonado.

Os dois estavam sentando no banco, ambos olhando para longe pensativos. Nessa hora me sentir mais estranho ainda naquela local, peguei a mão do Eduardo e fui embora. Não fiquei para ver como terminava, mesmo morrendo de curiosidade, mas não achava justo saber dissoNossa, to sem palavras amor. –O Eduardo sentou comigo em um banco já longe dos dois, ele também estava pensativo.

-Muito louco, eu também não sei o que dizer. –Eu estava confuso com tudo que aconteceu.

-Nunca imaginei que isso poderia acontecer de verdade, essa família me surpreende a cada dia Eduardo, quando eu cheguei na rodoviária e vi eles, imaginei que seria fácil, que eles eram sinceros e que não mantinha nenhum problema oculto. Mas ao pisar no chão daquela casa sentir algo pesado, sentir que tinha um buraco escuro que rodeava essa família, as vezes fico pensando como minha vida mudou dentro nesse tempo. Eu vivi tantas coisas, e ainda tenho medo deles esconderem algum corpo humano no fundo da casa deles, ou outro horrível e terrível segredo. –O Eduardo ficou serio, ele também passava por isso.

-Eu os conheço a minha vida toda, e eu ainda me surpreendo com aquela família. –O Edu me falou serio.

-Eu não sei o que pode acontecer agora Edu, eu só queria que tudo isso fosse um pesadelo, e que eu iria acordar e você e eu ainda estaríamos naquela chácara onde ficamos pela primeira vez, e tudo não passaria de um terrível pesadelo. –Eu falei e sentir a dor de tudo que estava acontecendo virando realidade. Ele não falou nada, somente me abraçou a assim ficamos assim até ouvi chegando a tia Clara e o Roberto.

Eles pareciam menos perturbado agora, somente com um olhar triste. Ele me olhou e percebi que foi duro para ele tudo aquilo, já minha tia parecia que tinha algo novo nela, algo surpreendente, eu fiquei confuso com aquilo.

-Luiz e Eduardo, obrigado por isso, ajudou muito, agora vou ao hospital fazer o exame e conhecer o meu… -Ele parou antes de fala, filho. –Conhecer o Douglas.

-Será que é uma boa ideia? –A Clara falou preocupada. –Me deixa fala com ele, ai depois se entra. –Ambos somente trocaram olhares e foram para o hospital.

Eu não queria mais assisti e fazer parte daquilo, agora tinha virado um problema deles, somente pude esperar os resultados.

O Eduardo foi trabalhar com as crianças e eu fiquei andando pelo hospital, depois de um tempo subir para ver como estava o Douglas, já se passara 2 horas do acontecido, eu acredito que tudo estava resolvido.

Eu bati no quarto dele, e não obtive resposta, então entrei e o vejo deitado de lado, parecia dormindo. Mas eu entrei no quarto e fiquei ali sentando por um tempo o observando, ele tinha mudando muito com o tratamento, mas seu rosto ainda era admirável.

Mas eu estava muito exausto e dormir. Tive um sonho onde o hospital era um ambiente diferente, eu caminhava pelos corredores sem fim, e no meu lado tinha varias pessoas, não sei se era bem pessoas, elas eram meia translúcidas, suas expressões eram mórbida.

E quando eu tentei pegar no braço de uma, minha mão pegou somente o ar. E percebi que todos estavam mortos, comecei a me desesperar e passava pelos “corpos” daqueles fantasmas até chegar ao quarto do Douglas, mas na porta tinha uma pessoa diferente, mas seu rosto era conhecido, ele me lembrava de alguém, sim, ele era meu pai, eu o reconhecia pela foto que eu tinha dele na minha escrivaninha, eu sempre a pegava com a mão e ficava falando sozinho pedido conselhos para ele, a foto representava meu pai de verdade, e eu sentia muita falta disso.

-Filho, você não pode entrar. –Meu pai falava, mas eu estava em choque.

-Por que não? Eu quero entrar. –Eu falava tentando passar por ele, mas algo me manter longe.

-Ele ta morrendo, ele será um de nós e você tem que ficar fora disso. –Meu pai falava friamente, e eu me assustei. Mas juntei minhas forças e passei por ele e abri a porta.

-Não, não pode entrar. –Meu pai gritava de longe, e eu não o ouvi mais. Queria somente ver o Douglas.

Quando eu entro no quarto e vejo seu corpo na cama, mas estava praticamente sem vida. Via um morte de “fantasma” vestidos de um sobretudo preto em volta do Douglas, eu aterrorizei com aquela cena e fui para cimas deles.

“Saiam daqui seus urubus, vocês não podem levar ele, ele é meu, saiam” Eu falava, mas ninguém saia, mas eu pude ver o Douglas, ele estava pálido e seus olhos parados, ele estava morrendo, o barulho do aparelho que media o coração dele soava alto no meu ouvido, eu estava o perdendo, chorei e tentei grita.

Mas algo me puxou e eu abri os olhos, era uma enfermeira.

-Senhor Luiz, não pode ficar aqui.

Mas eu não sabia qual era o pior pesadelo, o sonho ou o da vida real. Quando eu fui acordado, tinha um monte de enfermeira e agora homem vestindo de branco em volta do Douglas, eu fiquei assustando, o som que ouvia no sonho era de verdade. O Douglas estava morrendo…

Continua...

GENTE, HJ NÃO IREI FAZER NENHUM COMENTÁRIO DEDICADOS POR QUE TO SEM TEMPO, MAS NO PRÓXIMO EU FAÇO. OBRIGADO A TODOS, E BOA LEITURA. BJS


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Comentários

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Gente tem continuação? Aí meu Deus eu tô muito triste com a situação do Douglas, eles merecem focar juntos

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eu fiquei tao triste com tudo isso que o Douglas tem passado !! estou deprimido por isso. nao deixa ele morrer quero muito que eles fiquem juntos a vida ja e tao amarga ao menos deixa nos sonhar um pouco com o verdadeiro amor!! :(

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Lamentável o que aconteceu com essa família mesmo...

E se o Douglas morrer, mais um ciclo que se cumpre, pois acho que o Luiz entrou nessa família com essa nobre missão, de juntar todas as peças desse complexo quebra-cabeça e por os pingos nos "i"...

Continue assim, meu caro!

Grande Abraço!

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Eu gosto do Dudu, mas queria que o o Dog conseguisse se curar e ficar com o Lu, mas faça o melhor confio em você, você é 10.

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Imagino que ela esteja se preparando pra receber a doação... Não? Nota 10

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nossa eu me diverti com a reação do irmão do Douglas, que barra deve ter sido encarar aquela conversa com os dois. eu acho que foi o marido da clara que deve ter armado tudo isso pra os pais do Douglas não ficarem juntos, o Douglas não vai morrer, não agora espero...

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Nossa! Curtir muito esse capítulo. O anteriores não foi tão bom quanto esse.

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nossa q sonho hein,,, ou melhor q pesadelo afz! poxa o douglas naum pode morrer naum ele eh o par perfeito para o Luiz,,,to torcendo pros 2!tomara q naum venha uma surpresa ruim por ae,,,parabéns nino to amando muitoo sem duvida muitoooo bom,,,,*-*

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O Douglas não pode morrer ,agora que ira reencontrar o pai ...

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Não, o anti-herói não! Com tantos abelhudos por aí quem corre risco de morte é o Douglas? Que mundo injusto esse ç.ç . Mesmo que a esperança, do Douglas e do Luis terminarem juntos, tenha sido pisoteada nesses ultimos capítulos, eu ainda tenho fé nisso *-*. ãoperderocostume O funeral poderia ser do Eduardo mesmo, minha Gaé Bulg não perdoa u.u

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douglas tem que morrer sim, edu e luiz s2 como sempre eu sou do contra kkkkkk, mas eu paarticularmente gosto maais do edu do que do douglas, mas do jeito que vc e ruim no fim quem morre e o edu :/ kkkkkk seu conto esta otimo amigo contiinuaa logo, vaai ai ja escrevendo o funeral do douglas kkkkkk bjss

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Nao,nao,nao,nao,nao,nao por favor Douglas nao morra,eu amo demais ele,ai meu Deus nao deixe ele morrer por favor,to chorando e suplicando,vcs nao me conhecem na vida real,mais eu choro de verdade,e fico triste por semanas,meses mais em nome de Deus ele vai viver tchau,to chocado demais

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Ai jesus o luiz TEM q ficar com Douglas, vc nao esta entendendo!! Kkkkkkk

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