O “Príncipe” do exército - Parte 10

Um conto erótico de Guhhh!
Categoria: Homossexual
Contém 2006 palavras
Data: 19/04/2013 21:57:51

PARTE 10

“Quando se aprende a amar o mundo passa a ser seu...” Eu cantarolava baixinho essa música do Legião, enquanto o Emerson ensaboava as minhas costas. Um banho merecido depois de uma noite maravilhosa. Virei-me de frente para ele, olhei bem para seus olhos, dei um sorriso para ele, esse meu sorriso demonstrava a felicidade que eu estava, feliz como a um bom tempo não era. Meus momentos felizes na verdade foram em minha infância, e assim que eu me sentia, feliz como se eu fosse uma criança, ou melhor tivesse voltado a ser criança, irresponsável, sabendo dos riscos que corria e de severas punições que sofreria caso descobrissem tudo. Mas eu apenas liguei o foda-se pra tudo e optei pela minha felicidade. Ele riu para mim também, e eu o beijei, ele me prendia forte a seu corpo, arranhava minhas costas, e eu o prensava contra a parede do banheiro. Comecei a ensaboar o seu peito com uma mão e com a outra alisava o seu pau que ficou tão animado quanto o meu, disputava uma bela briga de espadas. Não falávamos uma palavra sequer, nossas expressões eram apenas alguns sorrisos, geralmente sorrisos safados, e com olhares mais safados ainda. Depois ambos estávamos se ensaboando e se tocando, e a água caindo sobre nós.

- Ainda dá tempo de brincarmos um pouquinho não acha? – Sussurrei em seu ouvido e mordi sua orelha.

- Depende. Qual a brincadeira cabo? – Falou fazendo graça.

- Essa meu príncipe. – Falei o virando de frente para parede, encostando as palmas das suas mãos na parede.

- Nossa. Que brincadeira violenta essa.

- Ainda não viu nada. – Falei beijando e mordendo suas costas, arrancando suspiros dele.

Segurei sua cintura, e comecei a roçar meu pau na sua bunda. e depois foi entrando, com força e vontade. Ele gemeu baixinho, e eu mordi os lábios e me deixei levar naquela sensação. Dei varias estocadas nele, tirei meu pau de dentro dele e comecei a me masturbar.

- Agora minha vez. – Falou ele, tentando me virar.

- Nada disso soldado. Quem brincou fui eu. Não temos tempo mais. Sinto muito. – Falei rindo, e ele me olhou com uma cara, pegou a toalha, se secou e saiu do banheiro. Já que a brincadeira tinha acabado, terminei de me masturbar depois do “príncipe” ter me deixado na mão, gozei e pelo ralo a baixo se foi. Me sequei e fui a encontro do emburrado.

Ele estava terminando de se arrumar, vestindo a sua farda. Também comecei a me arrumar e ele não me olhava na cara.

- Você tem um crédito comigo Emerson. – Falei tentando fazer ele me olhar. O que não aconteceu.

Ele terminou de se vestir, e eu também. Cheguei pelas costas dele, o abracei por trás e disse:

- Deixa de ser criança. Eu não disse que você tem um crédito comigo, por causa de hoje.

Ele permaneceu um pouco em silêncio, me tirou do abraço que dava por trás dele, se virou pra mim e me perguntou:

- Por acaso nosso namoro é só sexo? Por que se for, não vai dar certo. Aí eu te indico o Felipe para você brincar e se divertir a vontade.

- Não, não é só sexo. Eu escolhi você, eu me apaixonei por você, não pelo Felipe. – Falei segurando seu rosto. – Só não tenho culpa, se você é tão gostoso e me deixa com tesão. – Falei apertando seu pau por cima de sua farda.

- É. Eu tenho de me acostumar a ter um namorado assim como você. – Falou ele soltando uma risada tímida e me abraçando.

- Assim como eu? Como eu sou?

- Safado.

- Eu safado?

- Sim. Sa-fa-do. – Falou soletrando baixinho em meu ouvido, aquilo me fez até arrepiar. O toque, sua voz em meu ouvido era capaz de me fazer isso, e muito mais.

- E você não é?

- Eu não. Sou um príncipe não é o que você diz? Eu me dou ao respeito.

- Você não dá pra esse tal de respeito porcaria nenhuma, só pra mim Emerson! Tá ouvindo? – Falei fazendo graça.

- Idiota. – Falou rindo, e me dando um beijo. – Agora temos que ir, não gosto de chegar atrasado cabo.

- Ok soldado. – Falei soltando do abraço e pegando minha mochila.

Fechei a casa e fomos para o ponto de ônibus, que não levou nem 5 minutos e já apareceu. No caminho apenas nos olhávamos e falávamos e as palavras que trocamos, era ou sobre o quartel ou sobre a minha faculdade, ele se mostrava muito interessado em minha vida acadêmica. Disse que também gostaria de fazer faculdade, e eu o incentivei. Chegamos ao quartel e cada um foi para a sua bateria. E não tivemos mais contato naquele dia, fui para a faculdade a noite, e antes de dormir o Emerson me ligou, conversamos pouco, até porque queríamos descansar das poucas horas de sono que tivemos na noite passada.

***

No outro dia eu tive de ficar de serviço de cabo de guarda do quartel, e o Emerson ficou de sentinela em uma das guaritas. A noite sempre acontece uma ronda feita por um dos superiores de serviço. Algum sargento que só serve mesmo para mandar, e mandar, e mandar mais um pouco. Eu e o Emerson passamos o dia nos secando e desviando o olhar. Estávamos como animais no cio, era só se olhar que o tesão vinha. A falta do corpo dele, do seu toque, me causava essas sensações. Um dos rondantes daquela noite era um sargento da minha bateria, há uma semana ele sofreu um pequeno acidente e estava com o joelho machucado. Quando vi que ele foi escalado para essa tarefa até comemorei um pouco. A pior das rondas no quartel é a que acontece entra as duas e três da manhã, o cansaço e o sono são visíveis. Eu fiz a troca da guarda e fiquei conversando com ele por um tempão, e pensando em ajuda-lo, e também a mim, claro.

- Sargento, eu posso dividir com você a ronda nas guaritas para te ajudar.

- Não é preciso Souza. Fico lisonjeado com sua atitude, mas esse não é o seu serviço.

- Eu vejo que você não tá bem, deixa eu te ajudar. – Falei tentando parecer o mais comovido a ajudá-lo possível.

- Ok Souza, mas isso fica entre nós.

- Claro sargento. Eu posso ficar com as guaritas dos fundos e os outros alojamentos, e você fica com as três guaritas aqui da portaria e esse alojamento. Assim você não precisa esforçar tanto seu joelho.

- Tudo bem, obrigado Souza. Fico te devendo essa. – Falou ele me dando um aperto de mão.

- Que isso, estamos aqui pra se ajudar não é? – Falei já me despedindo e saindo do alojamento, me direcionando para o outro lado do quartel.

Qualquer coisa, o oficial do dia, um tenente ou aspirante a oficial que esteja no comando da guarda do quartel, iria entender que o sargento estava tirando serviço no esforço para não prejudicar a escala de serviço. E que eu estava ali pra ajudá-lo. Incrível como a mente consegue do nada planejar tais coisas. Mais incrível ainda é quando da certo. O fato é que eu passei voando por quatro guaritas, numas delas um dos soldados dormia que era uma beleza. Aproximei-me, puxei uma cadeira e me sentei ao lado do cidadão. Ele acordou assustado e ficou me olhando.

- Soldado, o senhor está precisando de alguma coisa? Um travesseiro, uma coberta?

- Não senhor. – Disse-me levantando rapidamente da cadeira.

- Então posso saber que merda que o senhor estava fazendo dormindo?

- Me desculpe senhor, eu acabei cochilando, mas não vai acontecer mais, não conta nada para o sargento Dias.

- Espero mesmo que não aconteça mais. E fica tranquilo que não irei contar. – Falei me levantando da cadeira. – Mas fica esperto soldado se eu te pegar dormindo de novo te jogo um balde de água. – Falei rindo, saindo da guarita.

Na minha bateria eu tinha quase certeza que dois dos soldados fumavam algo ilícito no fundo do alojamento, me aproximei e olhei para eles, eles fizeram cara de pecadores arrependidos, apenas ri, e eles entenderam, nem dei importância, e segui adiante. Não é à toa que os dois passaram a me respeitar mais, inclusive chegaram a me livraram de umas boas também. Saí da minha bateria e cheguei à guarita onde estava o Emerson, ele me viu e sorriu.

- E aí soldado, está muito ocupado? – Perguntei.

- O que você esta fazendo aqui Davi?

- Dei um jeitinho de tirar o Dias da jogada, agora quem manda sou eu. – Falei me aproximando beijando a sua boca e o pescoço.

- Você é louco. O que você fez? E se nos pegarem aqui. – Dizia-me no meu ouvido enquanto eu beijava seu pescoço, desabotoei os primeiros botões de sua farda e comecei a beijar seu ombro.

- Não vão nos pegar. – Falei voltando a beijar sua boca. Tinha um misto de desejo, paixão, amor e saudade naquele beijo.

Ele abraçou-me pela cintura, me forçando contra seu corpo. Pude sentir já uma ereção em sua calça, que se encontrava com meu pau que já começava a ficar bem animadinho também. Ele apertou a minha bunda e deu um sorriso safado, respondi com um beijo e fui abrindo os botões de sua calça, e ele da minha. Ele tirou meu pau para fora e eu o dele. Continuamos nos beijando e sentindo um friozinho na barriga, o sinal de perigo naquele momento ligado no volume máximo. Eu me abaixei e comecei a chupar seu pau. Ele alisava a minha cabeça e com a outra mão segurava o fuzil. Abandonar a arma é transgressão gravíssima no quartel. Eu olhava para cima e como estava meio escuro só ouvia o gemido dele. Depois fui subindo e beijando a boca dele. Ele se abaixou e pegou o meu pau e deu um trato tão bem dado que quase que gozei. Eu olhava para fora da guarita, para a vegetação dentro do quartel e para a rua sem movimento algum naquela hora. O tempo estava passando rápido, tinha que voltar a guarda. Ele ficou de pé novamente, comecei a alisar o seu pau enquanto ele também alisava o meu que tão melado estava quase explodindo. Eu voltei a beijar a sua boca e ele a tocar com mais carinho no meu pau. Eu procurei o dele e foi mais carinhoso. O beijo dele tinha um gosto mentolado, tinha um gosto de cadeia e expulsão que se fossemos pegos com certeza teríamos. Eu aumentei o ritmo enquanto sugava a sua língua. Ele estava em igual compasso. Não demorou e ele gozou em todo chão e respingando um pouco em sua farda, eu também não demorei e gozei. Fechei com carinho os botões da sua calça.

- Agora tenho que ir. – Falei dando um beijo nele.

- Tem que mesmo? – Falou ele me prendendo pela cintura e fazendo uma cara tão linda, que minha vontade era de abandonar tudo e ficar com ele ali.

- Tenho, ou o Dias aparece aí seu eu não fizer a minha parte da ronda.

- Tudo bem. – Falou ele me soltando. – Mas volta amor.

- Volto. – Falei dando um selinho nele e saí.

Olhei pra trás várias vezes, e ele me olhando, fazendo caretas, uma verdadeira criança, voltei a minha guarda e segui o meu serviço sem alterações, sem nada mais importante com os outros soldados. Depois de fazer a ronda novamente pelo alojamento e as quatro guaritas voltei para a guarita em que o Emerson estava. Dessa vez não houve sacanagem, ficamos apenas conversando e nos beijando. Depois de alguns minutos voltei para o alojamento, e dormi um pouco nas minhas horas de descanso, eu estava pregado de cansaço. Nem percebi o celular despertar, e a última coisa que um militar quer durante uma guarda é ser pego dormindo a mais do que deve por um superior. E foi o que aconteceu.

Continua...

Gente muito obrigado a todos, fico feliz por ver que estão gostando, gente mil perdões mas não vou conseguir novamente agradecer um por um, então vai um agradecimento geral ai a todos, beijos a todos. Vou tentar postar amanhã, se não só na segunda.. Tchau meu povo. Até!


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Comentários

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Oh! Muito lindo. Estão muito apaixonados...

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Muito bom e excitante' a paixão deles é palpável, eu queria muito ver eles em uma cena bem romântica, não que eu não goste da brutalidade que eles compartilham, mas acho legal um programa mais calmo com filme e sussurros românticos ;) 1bj

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Muito legal esse conto, eu o amo. Deixe-me ver bem escrito, bom conte udu, tamanho proporcional, é só me resta dar nota 10.

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Nossa, adorei o capítulo de hoje, muito bom. Eles estão muito apaixonados, muito limd isso. *-* Ahh, Guuh, eu quero entrar em contato contigo. Estou escrevendo una história, e queria saber se poderia me dar algumas dicas, e me ajudar a narrar algumas partes de futebol que vai ter na história, já que vi que você é bom nisso, quando li seu conto ACD. Me adiciona, meu e-mail é:

Beijos, esperando o próximo capítulo com ansiedade! ;)

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É oficial... To viciado nesse conto rsrsrs *-*

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eita caralho ansioso por mais .... nota mil.... continua

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Mas isso não é falta muito grave não é? Davi é sempre tão certinho aparentemente, mas não sei o que pode vir >.< .| Conto está ótimo, rank A+ na minha escala :D

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que lindo esses dois, haha agora quero saber o que vai acontecer pra cima do davi, ta muito bom seu conto guh

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Seu conto continua excelente como sempre.

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Descarado! Não se baseie em nós para escrever algumas partes! Rs. Que final! Impressionante! O que acontecerá?? Morrendo aqui de curiosidade que não me aguento. Sinto que não poderei viver sem saber o que irá acontecer LOGO! rsrsrs. Posta logo então mor. Amanhã! Éssedois rsrs.

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Eu gostava do Linden! Agora?... Baaaah! Cunha seu conto tá perfeito. Continua logo hein? Xero no zoi!

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