Gente... isso não é um adeus... continuarei a postar na casa dos contos. É um conto novo... esta em fase de criação ainda. Quero agradecer a todos que continuaram ler o conto. Peço desculpa por qualquer inconveniente. Iky, gordinhosex, comportadinha, a moça da tatuagem e a nerda mais chata de todas, um grande abraço e obrigada pelo apoio.
Segue uma copilação de todas as pessoas que comentaram as temporadas.. Obrigado!!!
Quarta temporada -
rb_pr, atena35, por alns(AUGUSTO), Comportadinhaa,Edu15, Plutão, DeBemComAVida, Filha da lua, Rebcar, Lucca§, CrisBR, , Mô, Geo Mateus, Rod'z, martse, Danny 2012 (Daniel), amor fashion, frannnh, Pdr, Nah delicia, luy95, diiegoh', gordinhusex, grimm, CARPE DIEM*, Edu15, Olavo A., Tazmania, EdMcphee, maeca, Karla T, Angel', P€dro, Dr. Menage, Rocio, DW-SEX, artur Aleandro, [Ω]LORD DOS CONTOS[Ω], Alanis, Iky, luy95, Realginário, foguinho99, JB kau, ¤$€MI¤¤
Terceira temporada -
atena35, Ariel Lancaster, Duds_Rodrigues,Filha da lua, rb_pr, hyan, Diêguito'o, Geo Matheus, Krikasx, Krikasx, jajazinho, CrisBR, Nah delicia, KrisRibeiro,Comportadinhaa, Maniacal Compulsion, Velton, grimm, , haley quin, PeqPrincipe, jedinn, Hique, japa_angel, kirasex, henryferrer, magno18(Ruam),Marcos montana, DeBemComAVida, gordinhosex Lucca§, hyan, Louquinho, Tazmania, geo_76, Le moonlight ,gatinha-s2, Vito® Hugo, Bella_Kiss, SaSilva, E.w, BReally,marquinhoo, PatoS2, ana20sp, Erica C.
Segunda temporada -
Gordinhusex, Victor (marcint), diiegoh', aleguto, DayaDment, CrisBR, Poncho, BReally, jajazinho, , Eriick, minerva35, PatoS2, negagostosa, Menininho dos amigos, Filha da lua, sunshyne1, Caiike, ze carlos, Klaos, Heittor, Viiih, ingrid♥, Plutão, tzinho, gutofeliz, rb_pr, Leo dlç, Rogi Lindo, Lello_SSA, Diêguito'o, TavinhoeDé, SaSilva, Atena38, will novinho, V|t¤® Hug¤ ;D, Velton,, Velton, Bruce W., MilkMan, Comportadinhaa (Querida), DDD, VJ, Shattered Glass, Sonhador, , Ildeu, diiegoh', Hebindornela, haley quin, Gabiilinda, gemeo safado, M.l.C, Stoso, Danny 2012, Fill, Kuka, henryferrer, P-day, ze carlos, gatinha-s2.
Primeira temporada -
Gordinhusex (meu primeiro coments), Victor (marcint), diiegoh', aleguto (vamos começar comprar e usar camisinha né baby), DayaDment, CrisBR, Poncho, BReally, jajazinho, , Eriick, minerva35, PatoS2, negagostosa, Menininho dos amigos, Filha da lua, sunshyne1, Caiike, ze carlos, Klaos, Heittor, Viiih, ingrid♥, Plutão, tzinho, gutofeliz, rb_pr, Leo dlç, Rogi Lindo, Lello_SSA, Diêguito'o, TavinhoeDé, SaSilva, Atena38.
Desculpa se eu esqueci alguém
Entrei no provador e certifiquei-me que ninguém estava olhando. Fiquei em pé e vesti minha roupa. Estava um gato. Quando olho para trás o Mauricio segurava dois smokings. Ele ficou sem reação... correu me beijou e me abraçou. Chorei junto a ele.
- Porque você não me contou isso antes?! – ele perguntou.
- Eu... eu queria fazer uma surpresa no casamento da Priscila.
- Por isso que você não queria mais fazer fisioterapia. – ele disse me abraçando. – Mas, está 100%?
- Bem... não posso correr ainda e me canso muito rápido. Mas, já consigo ficar em pé sem a ajuda de ninguém. – falei o beijando.
- Caramba. Hoje meu dia está sendo maravilhoso. – ele disse me beijando.
- Mesmo? Porque? – perguntei enquanto o abraçava.
- Você está falando com o diretor geral de Neurocirurgia do hospital. Ou você pensa que é o único que tem segredos?
- Como? Quando?
- A Doutora Alexis falou comigo nesta quinta-feira... e eu aceitei.
- Que maravilha amor. Você merece.
- Nós merecemos. – ele disse me beijando mais uma vez.
- Bem... mas qual deles? – ele perguntou se afastando e mostrando duas peças de roupa.
- A preta. – falei apontando para o smoking escolhido.
Viola, a mãe de Vinicius retornou para a nossa cidade. Ela iria viajar para a Irlanda e queria passar uns dias com seu filho. Ela e Jean se estranharam nos primeiros momentos, mas acabaram convivendo em paz.
- Sabe... eu não me orgulho de algumas coisas que te disse, mas é que o Vinicius é o meu único filho... quero o melhor para ele... – falou Viola pegando nas mãos de Jean.
- Entendo... também quero o melhor para ele. Viola... tive uma infância difícil e uma adolescência problemática, mas mudei... me tornei o homem que sou hoje ... graças a mim... e o Vinicius me completa... eu amo seu filho e quero cuidar dele.
- Jean... eu sei disso... você nasceu para o meu filho... e eu fico feliz por você ter voltado com ele. – disse a mãe de Vinicius sorrindo.
- Ele me contou que vocês estão noivos... eu quero lhe dar isso... mas, só quero que você abra e mostre para o Vinicius no dia em que eu viajar. – ela disse abraçando o genro.
- Obrigado... você não sabe o quanto isso significa para mim.
- Agora vamos parar com frescura... seu desocupado... você não precisa malhar ou correr? – ela perguntou limpando o rosto.
- Só depois que você pegar a sua vassoura e voar daqui. – brincou Vinicius.
- Olha que te jogo uma praga irlandesa.
Daniele mal comia ou falava com os pais. Luis deixou o orgulho de lado e junto a sua esposa procuraram Ezequias na casa dos meus pais.
- Sua irmã está mal... – disse Eleonora chorando e abraçando Ezequias.
- Eu sei mãe... eu posso ir lá em casa... digo sua casa para falar com ela? – perguntou o jovem.
- Claro... pode sim... – falou Eleonora.
Ezequias entrou silenciosamente no quarto de sua irmã.
- Mãe... eu já disse... não quero comer! – gritou a jovem colocando o travesseiro no rosto.
- Precisa sim... quero a minha irmã forte e bonita para o casamento da Priscila.
- Sério?! – ela perguntou praticamente pulando da cama e abraçando o irmão.
- Ei... eu preciso de ar para respirar. – protestou Ezequias.
- Eu te amo... por favor... me tira daqui...
- Calma. Falei com os nossos pais e eles deixaram eu passear com você diariamente... vou te pegar na escola... vamos passear... eu falei que daria um jeito... e quando você estiver de maior... pode decidir se vem morar comigo ou não... mas, eles prometeram que vão tentar mudar.
- Eu posso não aceitar o estilo de vida que o seu irmão escolheu, mas vocês dois continuam sendo meus filhos. – disse Luís entrando no quarto.
- Descobrimos o que realmente era aquele Centro. – disse Eleonora. – A policia está investigando os pastores da igreja.
- Também estou sendo investigado... por... por... ter colocado você naquele lugar. Quero dizer que não me envergonho de ter te colocado lá... eu terei feito novamente... você nasceu homem... – ele disse saindo do quarto.
- Dê tempo ao tempo. – disse Eleonora pegando no ombro de Ezequias.
- Mãe. – disse o menino chorando e abraçando sua mãe.
- Bem... eu... eu... preciso ir fazer a janta... foi um prazer ver você. – disse Eleonora saindo do quarto.
- Tempo ao tempo. – falou Ezequias para si mesmo. – Tempo ao tempo.
Infelizmente, não ganhamos todas as batalhas. Ezequias sabia que aquele ato era o máximo que os seus pais conseguiriam. Ele continuou aplicado na faculdade e conseguiu uma vaga na empresa do meu pai. Ele também começou a tocar em alguns bares da cidade, pois, iria se mudar para o apartamento de Phelip.
- Nossa... eu nem acredito. – falou meu irmão abraçando Ezequias.
- Chegamos tão longe... nunca pensei... juro para você.
- O que?! – perguntou Phelip olhando para ele.
- Está aqui... agora... com você...
- Eu é que não acredito. Você foi osso duro... minha melhor conquista. – ele falou beijando Ezequias.
- Ei... preciso ensaiar a música para o casamento da tua irmã. – falou Ezequias pegando uma pasta.
- Faz isso depois... quero lhe usar.
- Safado.
- Você me deixa assim.
No orfanato, as coisas continuavam boas. Vários empresários estavam apoiando o trabalho de Larissa. Crianças entravam e saiam do orfanato, mas o espírito era o mesmo... esperança.
- Oi? – disse Mauricio entrando na sala.
- Olá? Se não é o meu médico favorito. Trouxe os meninos? – ela perguntou.
- Sim... eles estão brincando. E como estão as coisas por aqui? – ele perguntou sentando em uma cadeira.
- Bem... até demais... adoro trabalhar aqui. É o sonho de toda Assistente Social.
- Oi amor! – disse um homem entrando na sala. – Opa... está ocupada? – perguntou ele.
- Não pode entrar... – ela disse se levantando. – Bem, Xavier... esse é o Mauricio um amigo. Mauricio este é Xavier meu namorado.
- Prazer. – disse Mauricio apertando a mãe de Xavier.
- Amor... esqueci as minhas chaves na sua bolsa. – ele disse.
- Ok... um momento... – ela falou revirando sua bolsa. – Achei.
- Hoje a noite está de pé né? – ele perguntou.
- Sim... claro... claro...
- Ok. Te amo. – ele disse a beijando. – Tchau... tchau Mauricio.
- Tchau amor... – ela disse o levando até a porta.
- Ok... tá bom... quem... quem é esse? – perguntou Mauricio.
- Eu o conheci no dia em que fomos ao Centro. Ele era um dos policiais da operação. – ela disse sentando-se na cadeira próxima ao Mauricio.
- Gente... parabéns. Você merece toda felicidade amiga. – disse Mauricio a abraçando.
- Obrigada...
- E as crianças novas? – perguntou Mauricio.
- Se adaptando bem... os veteranos estão cuidando deles. – disse Larissa indo até a janela. – Vocês fizeram um lindo trabalho e eu tenho orgulho de chama-los de amigos.
Uma semana antes do casamento da Priscila, a casa da minha mãe parecia uma zona de Guerra. Eram flores, mesas e cadeiras, uma infinidade de objetos para a festa. Caleb chegou apressado e procurou a minha mãe.
- Como assim... ela sumiu?!! – gritou a minha mãe assustando a todos.
- Mãe tudo bem? – perguntou Phelip.
- Não... nada está bem... a Priscila simplesmente desapareceu.
- Como assim? – perguntei me aproximando com dificuldade por causa da cadeira de rodas.
- Ela deixou uma carta... com pouca coisa escrita... apenas pediu... pediu desculpas... e que precisava rever o Paulo ou algo assim...
- Ai meu Deus... ela vai se matar... – disse a minha mãe chorando.
- Não... mãe calma... Ehhh...ehhh... vamos lá... Ezequias e Caleb procurem pela cidade... Fernanda liga para o Osvaldo... quero que vocês vão ao hospital e conversem com as amigas da Priscila... precisamos achar essa menina... Ehh... Dora leva os meninos para casa... e avisa ao Mauricio para ele não se preocupar... ele anda tão ocupado com as novas responsabilidades do hospital.
- E eu? – perguntou Phelip.
- Tenho uma ideia... vamos gente... vamos... – falei pedindo para Phelip me levar.
Era típico da Priscila. Ela começava algo e não ia até o fim... mas, a carta dela era a maior dica de todos. Só queria deixar o pessoal entretido para puxar a orelha da minha irmã. Viajamos durante boa parte do dia.
- Eu sabia... – disse avistando minha irmã de longe.
- Como você sabia? – perguntou Phelip me pegando no colo.
- A casa da praia sempre foi um ele grande entre nós. – falei me segurando no pescoço de Phelip.
- Ei!! – gritei chamando a atenção dela. – Vai fazer uma festa sem nós?!
- Seus loucos?!! O que estão fazendo aqui?!
- Íamos perguntar a mesma coisa. – disse Phelip me colocando perto da Priscila.
- Eu... eu... precisava detempo? Um tempo? Sabe como está o Caleb... e a nossa mãe?! Espero que o papai não tenha descoberto ainda. – falei a abraçando.
- Priscila... – disse Phelip a abraçando também.
Nossa irmã chorou copiosamente. Ela estava constrangida por ter fugido.
- Tenho saudades do Paulo... tenho medo... estou pensando em tantas coisas. – ela disse chorando.
- E nós não temos? – perguntei segurando o choro. – Até hoje acordo de madrugada chorando... desejando... ansiando... poder abraçar e rever o meu irmão.
- E eu... você acha que eu não tenho medo? Enfrentei tantas coisas para ficar junto ao Ezequias... logo você... a pessoa mais forte e guerreira que eu conheço... agindo como uma criança? – perguntou Phelip.
- Eu... gente... eu amo tanto vocêsPriscila... você não precisa ter medo... te amamos pelo o que você é... sua essência é a nossa força. Você só tem que encontrar. Você é uma ótima filha, amiga, irmã e com certeza será uma grande mãe. – falei chorando.
- O medo existe justamente para nos deixar mais forte... eu e o Pedro estamos aqui para você. Te amamos... e queremos o melhor para você... Pri... não deixa o medo vencer você... mas, enfrente ele de cabeça erguida.
- Aiii... to me sentindo uma mostra. – ela disse chorando.
- Ehhh... – Phelip fez uma careta engraçada e olhou para mim.
Foi inevitável. Começamos a rir como loucos. A Priscila ficou olhando para nós e não se aguentou também. Phelip foi até a casa e pegou algumas bebidas para nós.
- Quer saber... vamos fazer um brinde... – disse ele. – Não importa qual seja o problema... iremos confiar uns nos outros?!
- Sim! – falei levantando a minha cerveja. – Não importa o horário... o dia... ou a situação... vocês podem contar comigo.
- Menos quando eu tiver de TPM. – disse Priscila.
- Ahh isso é verdade... fato verídico. – falei rindo.
- Aos irmãos Soares! – gritamos juntos.
Phelip me pegou no colo e correu para o mar. Passamos a tarde brincando. Até me enterrar na areia. Mas, não me importei... ver o sorriso no rosto dos meus irmãos para mim... foi o melhor presente de todos. Valeu a cueca cheia de areia. De dentro da água ficamos observando o por do sol. A energia que ele emanava... me deu mais força para continuar a minha batalha.
Retornamos para casa e chegamos pouco antes da meia noite. Priscila correu e abraçou Caleb. Eles conversaram um pouco e resolveram suas dúvidas. O casamento estava mais de pé do que antes.
Durante a semana, Luciana me ligou. Ela tinha uma novidade para me contar e foi até minha casa.
- Amigo... eu nem sei nem por onde começar...
- Aí Jesus... – falei apreensivo.
- Eu e o Carlos estamos esperando um bebezinho... vou dar priminhos para os teus filhos. – ela disse me abraçando.
- Aí amiga que maravilhoso... agora você vai ter que redobrar a atenção... vai viajar menos... trabalhar menos...
- Vish Pedro... ainda está no comecinho... posso trabalhar mais um tempo. – ela disse me abraçando.
- Estou tão feliz...
Phelip acordou de madruga e queria comer algo. Ele desceu para a cozinha e encontrou Duarte atacando a geladeira.
- A pessoa pode mudar, mas os costumes continuam os mesmos. – disse Phelip assustando Duarte.
- Droga...
- Ei calma... relaxa. – disse meu irmão pegando um sanduiche.
- Quase enfartei agora. Maluco.
- Ei... reconheço esse colar. – disse Phelip.
- Sim... você me deu. – falou Duarte.
- Demorei muito tempo para comprar ele sabia... fiquei em dúvida... se era P ou D...
- O ‘P’ ficou lindo... mas, eu preciso devolver ele. – falou Duarte tirando o colar.
- Porque?!
- Phelip... eu ainda sinto algo por você... e preciso me livrar de todas as coisas que me lembrem você.
- Eu entendo... bem... só quero te dizer que... Duarte... você foi uma das melhores fases da minha vida. Lutou por mim... várias vezes... você me tranformou no homem que eu sou hoje... por isso é o meu melhor amigo. – disse Phelip o beijando na testa.
- Obrigado... bem... agora preciso ir dormir. – falou Duarte. – Boa noite.
- Boa noite... – ele disse colocando o colar.
O grande dia da minha irmã chegou. A igreja estava lotada e todos bonitos. Priscila entrou na igreja ao som de Ezequias cantando a música “Vagalumes”. Fiquei em pé para a surpresa de todos e segurei a mão de Mauricio. Todos ficaram surpresos. Luciana chorava bastante. Igualmente a minha mãe. Ezequais parou de cantar por alguns instantes, mas sem perder o ritmo do violão. Ao me ver em pé Priscila começou a chorar, meu pai também ficou pasmo.
“Vou caçar mais de um milhão de vagalumes por aí... para te ver sorrir posso colorir o céu de outra cor”
Ezequias cantou olhando para Phelip. Ela estava linda... minha irmãzinha parecia uma menina, um anjo. Ao chegar ao altar, ela me abraçou e eu a entreguei para Caleb. O Padre realizou a missa e minha irmã estava oficialmente casada.
Durante a festa todos perguntaram como era possível. Tive que explicar tudo... várias... e várias... e várias vezes. Vi Rogério sentado sozinho e do outro lado estava Duarte. Fui até eles e os apresentei. Eles iniciaram uma conversa amigável.
- Quer ser o cupido?! – perguntou Mauricio me abraçando.
- Sim... quero...
Daniele conheceu um primo nosso que iria morar na casa dos meus pais. Eles se deram muito bem para a preocupação de Ezequias.
- Relexa... a tua irmã é inteligente. E o primo Marcos é bem respeitador. – disse Phelip.
- Hummm... mas, vou ficar de olho do mesmo jeito.
- Ei... adorei a música que você cantou... combina com a gente... – ele disse beijando o namorado.
- Ezequias... Phelip... – disse Luis.
- Pai?! – disse Ezequias virando assustado.
- Passei aqui para lhe cumprimentar... a dona Paula sabe fazer um convite como ninguém. – ele disse sorrindo.
- Ela é bem incisiva. – disse Eleonora abraçando o filho.
- Quem é aquele jovem ao lado da sua irmã? – ele perguntou.
- Um primo meu. – disse Phelip. – Ele é inofensivo.
- Vou ficar de olho... – ele disse. – Bem... vamos sentar na mesa para jantar. – disse ele.
- Tchau mãe! – disse Ezequias abraçando Eleonora.
- Tchau meu filho. – ela falou indo em direção ao marido.
- Hummm. – disse Phelip.
- Tempo ao tempo... – falou Ezequias sorrindo. – Tempo ao tempo.
Vinicius e Jean conversavam na mesma mesa de Priscila.
- Amoor.... esqueci. – disse Jean.
- O que?
- Quando tua mãe estava aqui ela deixou uma carta para nós... eu trouxe para abrirmos aqui... se for uma bomba não morremos sozinhos. – ele disse pegando a carta do bolso esquerdo.
- Bobo... deixa eu ver a tal carta.
- O que tem? – perguntou Jean.
- É... é...
- É o que homem?
- É um par de passagem para a Irlanda. – disse Vinicius rindo. – De primeira classe.
- Minha sogra é ou não é demais?! – perguntou Jean.
Minha mãe e meu pai estavam em clima de romance. Eles realizam um sonho. Seus filhos seguiram bons caminhos e os enchia de orgulho.
- O Phelip pediu para se mudar... ele e o Ezequias vão morar no apartamento. – disse mamãe.
- Estou tão orgulhoso... fizemos um bom trabalho.
- Fizemos um excelente trabalho meu amor. – disse minha mãe o beijando.
- Paula... eu quero te pedir perdão por algo que eu fiz ou disse...
- Rodolfo. Você só me fez feliz... eu não poderia ter escolhido outra pessoa para passar a minha vida... sempre esteve presente... nos momentos mais difíceis foi homem...
- Estou pensando... ficaremos apenas com o Bernardo e o Marco em casa... que tal adotarmos uma menina? – disse meu pai sorrindo.
Meu irmãozinho Bernardo e a minha princesa Judith também dançavam agarradinhos na pista de dança.
- Eu te amo. – disse Judith.
- Também. Quando eu começar a trabalhar... quero juntar todo o dinheiro para comprar uma casa para nós.
- Mas, não vai ser esquisito... tipo... eu casar com o meu próprio tio? – perguntou Judith.
- Olha para a nossa família? – disse Bernardo sorrindo e a beijando.
- Sabe Mauricio... eu estava pensando. – falei dançando coladinho com meu marido.
- O que amor?!
- Se a Judith casar com o Bernardo... os meus netos serão meus sobrinhos?!
- Sim... – ele disse rindo.
Olhei para a esquerda e vi o Rogério beijando Duarte. Encostei a minha cabeça no ombro de Mauricio e fiquei assistindo. “Um ponto para o Pedro”, pensei.
- Caleb... eu sei que não vou ser a esposa perfeita, mas... eu te amo muito... casei... casei na igreja... de branco... casei de branco na igreja. – ela disse chorando.
- Não peço para você ser perfeita... quero que você seja você.
- Eu tenho meu trabalho... ele é prioridade... sou uma cirurgiã... salvo vidas...
- Eu sei disso... por isso eu a amo... você é a mulher mais valente... linda... e sexy que aquele hospital conhece.
Encontrei Dora e Isabel comemorando em um lado da festa. Me aproximei e perguntei o motivo de tanta celebração.
- Passei na faculdade. – disse Isabel.
- Que bom. – falei a abraçando.
- Espero que isso não atrapalhe... – ela disse.
- Isabel. Claro que não vai... e não se preocupa... te darei a maior força. Eu preciso dizer... eu não foi uma pessoa fácil nos últimos meses... fui rude... impaciente... mas, quero dizer que eu amo vocês do fundo do meu coração. Minha vida seria horrível sem vocês... por isso eu digo... qualquer coisa que vocês precisarem... me avisem... pois... as vitórias de vocês são as minhas também. – falei as abraçando.
Priscila me puxou para dançar. Eu lembrei de uma vez que Phelip pediu para eu imaginar está dançando com Paulo.
- Fecha os olhos. – falei.
- O que?! – perguntou minha irmã.
- Fecha os olhos e imagina o Paulo guiando está dança.
Priscila segurou o choro e abriu os olhos. Eu vi através do reflexo dos seus olhos o meu irmão. Ela encostou a cabeça no meu ombro e apenas dançou.
Pela primeira vez em muito tempo, que eu senti uma paz interior. Sofri muito... aprendi muito, mas com o apoio da minha família e amigos aprendi a dar valor pelas pequenas coisas da vida.
Estava caminhando com Rogério e conversávamos sobre várias coisas aleatórias.
- Hummm... Duarte hein?! – perguntei.
- O que tem ele? – perguntou Rogério limpando o suor da testa.
- Vi vocês se beijando no dia do casamento da Priscila.
- Sério? Que vergonha.
- Nada disso... você merece uma chance de ser feliz.
- Mas, ele é mais novo do que eu...
- E a Priscila com o Caleb? – perguntou.
- É verdade... ei... tá preparado? – ele perguntou mudando de assunto.
- Eu acho que sim... e se eu cair?
- Eu te levanto.
Apostamos corrida... consegui alcançar a marca de 4 km, sem minhas pernas doerem ou me cansar. Estava feliz... novamente tinha um móvito para sorrir... quer dizer um não... vários...
7 meses depois
- Então... sete anos de casado... nunca imaginei sobreviver... – falei rindo. – Acho que nunca vou cansar de falar isso... mas, a história da minha vida... começou no dia em que eu conheci a Luciana... naquele dia no hospital quando abri meus olhos... foi como se eu tivesse visto tudo o que acontecia comigo... Mauricio.. você é meu conselheiro, amigo, companheiro e melhor amigo. Estamos criando filhos maravilhosos e eu nunca trocaria isso por nada... nem toda riqueza material ou sonhos... A vida é feita de caminhos... e eles se cruzam... e são lindos... se completam. Diante de todas as pessoas presentes aqui... quero te dizer... te amo.
- Pedro Soares... o menino dos meus olhos... quero agradecer... agradecer por me dar a oportunidade de está aqui agora. Você sabe que poderia está com qualquer pessoa... – Mauricio falou segurando o choro. – Mas, você escolheu a mim... para ser seu conselheiro, amigo, companheiro e melhor amigo. E a estrada da minha vida seria vazia sem tudo isso. – ele fez uma breve pausa e olhou para a família e os amigos. – Eu te amo... e sempre te amarei... até o fim dos dias.
Todos os amigos que fiz durante este anos estavam presentes... felizes, em paz... nossa fiquei muito feliz.
Fiquei observando o amor e ouvindo as andas quebrando nas pedras. Phelip sentou ao meu lado e ficamos admirando aquela beleza natural.
- Como ela pode ser tão louca né? – perguntou Phelip sem olhar para mim.
- Quem? – perguntei.
- A vida... tipo... há sete anos, eu era hetero, filho único e morava no interior... tudo mudou...
- Sim... é verdade... eu te amo... e não queria que a minha vida fosse sem você. – falei o abraçando.
- Mesmo sem o Paulo? – ele perguntou ficando vermelho.
- Sim... o Paulo foi muito importante para mim, mas agora eu tenho você... para me proteger... cuidar de mim... você é o meu presente... você é a minha vida.
- Eu amo muito você. – ele disse beijando a minha testa.
- Hummm... festinha particular é?! – perguntou Priscila se jogando em cima de nós.
- Para... – gritou Phelip.
- Sua chata. – falei rindo.
- Parecemos aquelas crianças... lembra? Correndo na praia. – disse Priscila nos beijando..
- Pena que eu não peguei essa fase. – disse Phelip.
- Hummm. – murmurei olhando e piscando para Priscila.
- Está com você Phelip. – Priscila gritou enquanto corríamos para longe de Phelip.
- Ei!!! Não vale!!! – ele gritou nos perseguindo.
Sim... todos celebramos a vitória.
Ezequias e Phelip se mudaram para o apartamento. Eles pretendem se casar. Meu irmão assumiu a vice-presidência da fábrica... Ezequias é um musico conhecido na nossa região. Faz vários shows em um mês.
Fernanda e Osvaldo também vivem uma lua de mel sem fim. Ficaram noivos recentemente. O documentário dirigido por eles ganhou vários prêmios importantes.
Vinicius e Jean viajaram para Irlanda. Onde ficaram por quase um mês. Quando retornarem iremos realizar um casamento para eles.
Luciana está grávida de gêmeos. Terei dois sobrinhos. Ela e Carlos estão se preparando psicologicamente para a chegada deles.
Larissa continua fazendo um ótimo trabalho no orfanato. Ela também vai ser mamãe.
Priscila e Caleb estão vivendo em paz. É uma relação complicada, mas na hora do amor... saí de perto.
Meus pais decidiram adotar uma menina. Ela se chama Georgina. Sim... minha mãe quebrou a corrente de “P”.
Dora e Isabel continuam trabalhando para mim. Nas férias da Dora a levamos para os Estados Unidos. E a Isa se dedica mais a faculdade de direito.
Ezequias acabou se reconciliando com os pais. E hoje, eles vivem em paz. Daniele mudou-se para Minas Gerais para fazer faculdade de Agronomia.
O Rogério mudou-se para Nova York, onde vive com Duarte e sua sogra. Ele fez tanto sucesso com o meu caso que é um dos especialistas mais solicitados na Big Apple.
Minha filha e o namorado dela continuam o namoro. Eles iniciaram o primeiro período da faculdade. O curso... Administração. Afinal eles são o futuro da empresa.
Eu continuo vivendo um sonho acordado... ao lado do Mauricio. Enfrentamos lutas... batalhas... guerras... mas, no final sempre contávamos um com o apoio do outro. Lembro de ouvir uma música do Frank Sinatra que falava sobre levar a nossa vida do nosso jeito... daí vem o nome “My Way”, da minha maneira.
Chorei, sorri, me desesperei... mas, vivi tudo com intensidade. Joguei-me de cabeça... apenas vivi. E a minha história continua... não parou... a cada dia aprendo um pouco mais... e quero viver aprendendo.
Tomei coragem e procurei o Márcio na penitenciária da cidade. A conversa foi difícil, mas aceitei seus pedidos de desculpa.
Nas últimas férias na praia, olhei para o lado e vi umas crianças brigando. Juro que vi o Paulo, Priscila e eu. Lutando contra o menino gordinho. Até que o Mauricio me despertou.
- Pedro... são nossos filhos... estão brigando!! Paulinho! Patrick!! Pablo!!! DJ!! Eiii!!! – disse Mauricio correndo.
Parei por um instante. Olhei para o outro lado e vi o Paulo acenando para mim. Voltei-me para a confusão que os meus filhos criaram na praia.
- De novo não! – falei correndo atrás do Mauricio.
BEM... EU NÃO SEI BEM QUANDO COMEÇOU OU ONDE COMEÇOU. MAS, PEDRO SOARES INVANDIU MINHA VIDA. MEMÓRIAS QUE NÃO ERAM MINHAS FORAM TOMANDO FORMA, QUANDO OS MEUS DEDOS DIGITAVAM OS TECLADOS. AO POSTAR O PRIMEIRO CONTO NÃO TINHA NOÇÃO DO RUMA QUE A HISTÓRIA IRIA TOMAR. MAS, RECEBI TANTOS EMAILS PARABENIAZANDO A VIDA QUE EU HAVIA ACABADO DE CRIAR QUE EU FIQUEI COM MEDO.
PENSEI EM CONTAR A VERDADE. MAS, A CADA DIA RECEBIA MAIS EMAILS PEDINDO CONSELHO E AJUDA. UM DELES DIZIA... “VOCÊ ME FAZ ACREDITAR NAS PESSOAS E NO AMOR”. PARA ESSES LEITORES PEÇO DESCULPA.
SIM... PEDRO SOARES NÃO EXISTE... MAS, O QUE EU APRENDI COM ELE NESSA JORNADA? NÃO TENHA MEDO... ARRISQUE... E SEJA FELIZ... E É ISSO QUE EU PEÇO A TODOS VOCÊS DO CASA DOS CONTOS... SEJAM FELIZES... ARRISQUEM... O TEMPO PASSA... AS PESSOAS MUDAM... E O QUE TEREMOS NO FINAL? PLANTE O AMOR, CULTIVE COISAS BOAS... SEJA VOCÊ MESMO... E VIVA PLENAMENTE... SEM ARREPENDIMENTOS... SEJA LIVRE... TORNE-SE LIVRE...
DO SEU AMIGO MY WAY.