Voltei pessoal, escrevi essa parte agora de madrugada, o Lucas está ansioso na espera do resultado de um concurso e ficou com insônia e então enquanto ele sem sucesso tenta ver o resultado no iPad eu estou escrevendo o conto e ele ajudando, na verdade ele está mais interessado pelo conto e está escrevendo o Capítulo 7 (tá se derretendo todo porque chamarem ele de fofo nos comentários haahaha).
Está ai a continuação, não sei quando o Lucas termina de escrever o 7, mas ele é bom no ritmo da escrita então amanhã ele deve postar. :D
Capítulo 6 parte 2 - ContinuaçãoLucas estava lindo aquele dia, adoro ele de camiseta branca, dá vontade de agarrá-lo. Chegamos na festa, entramos e eu fiquei na pista enquanto ele foi buscar bebidas, não passou pouco tempo e um rapaz alto e um pouco forte (não como Lucas, aliás não chegava nem perto) tinha uns 1,80 e uns 70 quilos, cabelos pretos e olhos castanhos chegou perto de mim e começou a conversar.
- Oi, sou Ricardo e você? – Disse ele simpático.
- Me chamo Lucas, tudo bem? – Eu disse olhando pra ver se Lucas estava vindo, afinal eu teria que espera-lo ali não poderia sair pra ignorar esse rapaz.
- Sim e você? Parece que está meio preocupado. – Ele disse tentando se mostrar atencioso. Eu nem o conhecia, será que ele não se toca?
- Estou ótimo. Não estou preocupado, só estou acompanhado e esperando a pessoa chegar aqui. – Eu disse mostrando poucos amigos. Lucas apontou lá no outro lado da pista com cara de poucos amigos, chegou perto e empurrou o rapaz e me puxando pra fora.
- Que porra é essa? – Ele disse rude.
- Eu estava te esperando lá? O que tem demais nisso? – Eu disse serenamente.
- Com um rapaz do lado, e se tivesse sozinho? Ia agarrar ele? – Ele disse com raiva.
- Porque está falando comigo assim Lucas? Eu não dei mole praquele rapaz, só estava te esperando onde você me pediu. Você não confia em mim? – Eu disse agora um pouco mais nervoso.
- Não é questão de confiar João Paulo, não é nada legal te ver perto de outros caras. – Ele disse.
- Não posso mais conversar com outras pessoas? Não confiam em mim a ponto de querer me tirar de perto de todo mundo? Então vai em frente e me leva pra um deserto, quem sabe assim você confia em mim. Eu disse já chorando, é complicado a pessoa que você ama não confiar em você. – E quer saber, fica ai que eu vou embora, eu pelo menos confio que você não vai fazer nada de errado Lucas Henrique. – Eu disse saindo irritado.
Ele vai atrás de mim e tenta me segurar mas eu me soltei e fui indo embora a pé.
- João Paulo volta aqui. – Ele disse correndo atrás de mim.
- Não, me deixa ir embora, pra que vou ficar num lugar tendo que correr de tudo mundo pra não ‘trair sua confiança’ – eu estava disposto a realmente ir embora.
- Sua mãe não está em casa, você não tem a chave da sua casa e ela o mandou dormir comigo essa noite. – Ele disse chegando até mim e me puxando. Eu estava chorando bastante, na verdade soluçando de tanto chorar, então ele me leva para o carro e parte pra sua casa.
- Ela me disse pra dormir na sua casa, mas não preciso dormir com você. Obrigado Lucas por estragar o clima da festa com seus ciúmes doentios. E amanhã eu vou pra casa logo cedo. – Eu disse irritado, ele nem respondeu.
Ao chegar em sua casa sua mãe estava na sala vendo um programa na TV, se levantou e perguntou.
- O que aconteceu João?
- O Lucas e um ciúme doentio, um rapaz simplesmente começou a falar comigo e ele já veio dar crise de ciúmes e me acusar. – Eu disse aborrecido e irritado. Lucas ia subindo pro seu quarto.
- Volte aqui mocinho, as coisas não são assim não! Você não confia no seu namorado? Olha como ele está agora, você vai simplesmente deixa-lo aqui? Já refletiu sobre o quão idiota foi essa atitude? – Ela disse. Ele não respondeu, voltou e se sentou do meu lado. Ela continuou. – Você vai acabar conseguindo estragar um relacionamento que estava dando certo. Estou indignada do quão você parece com seu pai... – Ela disse.
Me levantei subi para o quarto de Lucas, lá tinha um sofá no de frente a TV, peguei um lençol e um cobertor e ia me arrumando lá até que Lucas chegou no quarto.
- O que você está fazendo? – Ele estava mais calmo.
- Estou arrumando o lugar onde vou dormir. – Eu disse enquanto pegava um travesseiro.
- Não vai dormir comigo hoje? Você vai ficar desconfortável nesse sofá. – Ele disse me olhando lá da porta mesmo.
- Não, eu não vou dormir com você! – Peguei o travesseiro e antes que eu chegasse no sofá ele me tomou e deitou lá.
- Dorme na cama que eu fico aqui. – Ele disse tentando achar uma posição confortável no sofá.
Então deitei em sua cama, fiquei pensando o quão desconfortável ele estaria naquele sofá, eu sou menor que ele então não seria tão ruim eu dormir lá, mas antes que eu pudesse retrucar ou chamá-lo para cama cai no sono. No outro dia acordei e ele não estava no quarto, antes de eu me levantar o vejo chegando na porta com uma bandeja e nela havia um suco de laranja, torradas, geleia, croissants e um monte de outras coisas.
- O café do meu baixinho. - ele disse sorrindo.
- Não pense que vai ficar tudo bem por ontem. – Eu disse olhando para aquela carinha de pidão.
- Desculpa por ontem amor, eu estava realmente cego de ciúmes, e além disso tenho medo de alguém fazer mal a você, entenda seu garotão aqui, eu não quis te magoar. – Ele disse sentando ao meu lado.
- Mas magoou. – Eu disse e peguei uma torrada.
- Eu sei, por isso vou te levar pra um lugar especial como pedido de desculpas já que você não vai trabalhar hoje mesmo e nem vamos pra escola, já liguei lá informando os acontecimentos de ontem e informando que você está de atestado médico. – Ele disse sorrindo, nem tinha como negar.
- Tudo bem Lucas, então espero que eu não me arrependa dessa decisão. – Eu disse tentando soar indiferente (acho que falhei
Comentários:
- Sim ele é um fofo! :D E não foi a única vez que fomos vitima de homofobia! Aconteceu algumas outras coisas, mas nada que não pudemos superar.