Try: Será que Vale Lutar pelo Amor ? III
ContinuandoDouglas – Também conhecido com “O Destruidor de Corações”.
A primeira vez que vi Douglas foi na fila da bilheteria do parque de diversões ao lado da fila da Montanha Russa. E naquele instante percebi que ele entraria em minha vida e roubaria o Felipe de mim.
Porém a ideia de perder o Felipe para ele parece – me besteira, pois aquela poderia ser a única vez que eles se encontraram.
Ledo engano meu. No primeiro dia de aula do segundo semestre, quando cheguei ao colégio vi Douglas sentado junto com a galera do terceiro ano. Totalmente surpreso mexi os meus pauzinhos para obter algumas informações.
Mais tarde finalmente fiquei sabendo da péssima noticia: Douglas era o mais novo aluno do terceiro ano e só pra completar a situação ele já estava enturmado com a galera que Felipe andava.
E agora era apenas questão de tempo para ele pôr o seu plano em práticaDomingo pela manhã por volta das 09:30 minha mãe bate na minha porta com uma bandeja nas mãos e sobre ela várias coisas gostosas.
- Não precisava disso mãe – Disse a ela enquanto espreguiça – me.
- Claro que precisa. O meu bebê estar passando por um momento difícil e tem quer ser minado – Repreendeu – me ela.
- Não acha que eu já sou minado o suficiente ? – Perguntei antes de dar a primeira colherada no iorgute.
- Talvez. Vai fazer o que com isto ? – Perguntou ela com uma pequena caixa onde estava a aliança que o Felipe me dera.
- Não sei. Talvez guarda junto com as outras coisas em uma caixa para que no futuro eu possa olha – lá e pensar o quanto foi bom tudo nós vivemos.
- Ainda tenho esperança que vocês vão voltar. Lembro – me que a primeira vez que o vi não gostei muito dele, mas quando ele teve a ideia que fazer um jantar para perdi a sua mão, ele ganhou o meu coração – Disse – me ela antes de roubar a torrada que estava em minhas mãos.
- O Jantar – Pensei comigo mesmo – Um dia que quase enfartei por causa deleMais Um Viaje ao País das Memórias
- Quero conhecer os seus pais e também quero que você conheça os meus – Disse Felipe enquanto dirigia na volta do colégio naquela quarta-feira.
- Eu já conheço os seus pais e você conhecem os meus ! Lembre – se nossos pais são amigos de infância.
- Mas eu quero apresentar você como meu namorado – Disse ele impaciente.
- Eu sei. Só estou achando que você estar levando esse nosso lance a sério demais – Disse – lhe sem levar em consideração o que ele havia falado.
- Lance ?! Achei que estávamos tento algo sério – Falou ele indignado.
- Vamos parar com drama ? Depois nos falamos mais sobre esse assunto – Disse a ele logo depois de ter estacionado o carro na porta da minha casa – Agora deixa eu ir.
- Certo. Gosto Muito de Você – Falou ele por cima dos meus ombros.
- Também – Respondi sem dar muita importância.
“Gosto muito de você – Será que é cedo de mais para ele falar – Te Amo ? – Pensei comigo mesmo enquanto andava rumo a porta”.
Estava dormindo quando meu celular toca, olho de relance o display e vejo que é Marcela:
- Oi.
- Tava dormindo ?!
- Estava. O que foi ?!
- Vamos ao Shopping ?! Estou precisando comprar umas coisas.
- Tô afim não. Por que o Tom não vai com você ?
- Por que ele vai resolver umas coisas. Vamos vai ?!
- Tá bom. O que você não me pede sorrindo que eu faço chorando ?!
- Aí que drama. Encontramos-nos daqui a meia hora em frente ao cinema, certo ?
- Ok. Até lá.
- Até. Bye.
Desliguei a ligação e fui me arrumar. Como já era de se imaginar cheguei ao shopping com quase uma hora de atraso, Marcela já estava impaciente quando a encontrei.
- Pensei que você tivesse desistido – Disse – me ela bufando de raiva.
- Aff’s deixe de stress ! Que me chamou pra vim foi você e eu nem estava com vontade – Respondi enquanto as pessoas que passavam olhavam para a gente, imaginando talvez que aquela fosse uma briga de casal.
Caminhamos por bom tempo nas diversas lojas do shopping, mas algo de errado estava acontecendo, por que Marcela tinha dito que iria comprar umas coisas e já estávamos no shopping cerca de uma hora e até aquele momento ela não tinha comprado nada.
Instantes depois ela se afastou para falar ao celular, coisa que ela nunca tinha feito na minha presença, meu sexto sentido estava em alerta e por isso algo me dizia que algum tipo de surpresa viria por aí.
- Vamos para casa ! – Disse – me ela em tom autoritário logo após ter desligado a ligação.
- Mas você não comprou nada – Disse – lhe como se fosse possível protestar com Marcela.
- Não importa. Tenho ordem de leva o Sr. para a sua residência agora !
- Ordens de quem posso saber ?! – Perguntei ao mesmo tempo em que caminhava com Marcela puxando – me pelo braço.
- Não. Aguarde e veras – Realmente não dava para discutir com Marcela.
Quando finalmente chegamos a minha casa, paguei o taxista e caminhamos rumo à porta pelo gramado, que por sinal precisava ser aparado.
- Você tem que me dizer que foi que armou todo este circo – Falei enquanto procurava as chaves no bolso da calça.
E para o minha raiva ao abrir a porta estava sentado no sofá da sala principal, os pais de Felipe, os meus pais, Tom e Felipe com um sorriso enorme na face.
Por me conhecer de longa data Marcela apertou o meu braço assim que pus as chaves sobre a bancada ao lado da porta e cochichou ao meu ouvido:
- Não tenho culpa de nada ! Foi o Felipe que me obrigou e ao Tom para participar disso.
- Isso não tem importância agora – Disse entre os dentes.
Caminhei até uma das poltronas que estava vazia apoiando – me nela e esperei até Marcela sentar ao lado de Tom, enquanto todos ali permaneciam calados olhando para mim.
- Alguém poderia me fazer o favor de explicar o que estar acontecendo aqui – Perguntei da forma mais educada possível, pois os pais de Felipe estavam ali, mas na verdade minha vontade era de dizer: “Que porra é essa aqui ?!”
- Eu lhe avisei Felipe que não seria uma boa ideia, conheço o temperamento do meu filho – Disse minha mãe tentando por panos quentes na situação.
- Baby, eu planejei um jantar surpresa para que os nossos pais e amigos próximos ficassem sabendo do nosso namoro – Disse ele tentando explicar o porquê da surpresa (Não me entendam mal, entretanto particularmente não suporto surpresas).
- Não me chame de Baby na frente dos meus pais – Falei roxo de raiva. – E melhor nos irmos conversar as sós.
Arrastei pela escada com Felipe me acompanhado e ao chegar na segurança do meu quarto a única coisa que tinha em mente era soltar os cachorros encima dele.
- Por que você fez isso ?! Achei que soubesse que odeio surpresas – Falei sentindo a impaciência dominar o meu corpo.
- Por que achei que se dependesse de você nossos pais nunca iam se conhecer, principalmente depois de você ter chamando nosso namoro de “Lance” – Respondeu ele se achando o dono da situação.
- Namoro ? Que namoro ?! Pra mim só estamos ficando ! – Minha voz acabou saindo mais irônica do que o imaginado.
- Ficando ?! Só isso ?! – Perguntou ele totalmente indignado.
- Claro pelo que me lembro você não me pediu em namoro ! – Disse – lhe olhando nos seus olhos.
- E precisa ?! Achei que esse tipo de besteira só fosse preciso se mantido com mulheres – Respondeu ele para o meu choque instantâneo.
- Por favor, sai do meu quarto que agora eu vou me trocar e desço já para o jantar – Falei para ele enquanto fingia escolher alguma camisa no meu armário.
Ao ouvir a porta bate deixei meu corpo cair ao chão, ficando de joelhos e algumas lágrimas verteram dos meus olhos.
“Talvez Felipe não possa ser o homem que sempre sonhei – Pensei enquanto tentava contralar os meus nervos”#Continua.
