OI PESSOAL, DEMOROU MAIS CONSEGUI... AQUI ESTÁ A TERCEIRA PARTE DA MINHA HISTÓRIA, ESPERO QUE ESTEJAM GOSTANDO. OBRIGADA PELOS COMENTÁRIOS GENTE. BEIJOS E ATÉ A PROXIMA...
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-Como você pode fazer isso comigo depois de tudo que passamos juntos? – indaguei sentindo as lágrimas rolarem por meu rosto sem que eu pudesse controla-las, mas para minha surpresa não eram lágrimas de tristeza, eram de raiva. Eu queria matar Gabriel, depois quem sabe eu pensasse em ficar triste...
-Eu devia ter te contado antes, mas sabia que se tivesse feito isso nós não estaríamos aqui...
A raiva me cegou, não percebi o que havia feito até sentir minha mão estalar contra o rosto de Gabriel, o tapa foi tão forte que seu rosto moreno ficou vermelho e marcado por meus dedos quase que instantaneamente.
-Tudo bem, Mila. Eu mereci... Agora me escuta, eu posso explicar... – pediu ele me abraçando pela cintura.
-Eu não quero que você explique nada. Quero que saia de cima de mim! – rebati empurrando-o com toda a força.
-Eu iria te contar, mas não agora, iria estragar tudo se...
-Mas é claro que não estaríamos em cima desta cama se eu soubesse que você tem uma noiva! Com que direito me esconde uma coisa dessas?! Você me dá asco, Gabriel! – esmurrei o peito dele com as mãos em punho, usando toda minha força. Não achando ser suficiente cravei as unhas nos braços, ombros e rosto. Queria descontar nele toda minha raiva.
-Para com isso! –gritou Gabriel segurando meus pulsos e imobilizando-os acima de minha cabeça – Eu sei que você está com raiva de mim e não tiro sua razão por isso. Mas juro que minhas intensões são as melhores...
-Não me diga...! Desde quando traição e mentira são consideradas atitudes nobres? – perguntei de modo sarcástico - Pelos Deuses, como eu fui idiota em pensar que você tivesse algum carinho por mim! Eu fui apenas sua despedida de solteiro, uma vagabunda qualquer que você pegou antes de se unir á mulher da sua vida. Se é que eu fui isso realmente... Quem sabe eu esteja me superestimando achando que sou a escolhida para ser a ultima piranha que você pegou antes de embarcar de vez numa vida séria, quando na verdade posso ser apenas uma das putas com quem você trai sua noiva!
-Você está completamente enganada, Milena. Não quero uma amante, muito menos um caso de uma transa. E é por ter muito mais que carinho por você que quero que seja minha namorada. Vamos fazer tudo como deve ser feito e ver no que dá...
-Que foi, andou se drogando? –perguntei depois de alguns segundos de silêncio – Quer ter uma noiva e uma namorada...? Se colocar uma esposa no meio dessa história pode até concorrer ao premio de canalha do século junto com William...
-Quer calar a boca e me escutar por dois minutos antes de tirar conclusões precipitadas? -pediu movendo-se de modo impaciente sobre mim, o movimento fez com que seu corpo se esfregasse contra o meu, liberando descargas elétricas por onde a pele suada tocava a minha.
-Ok... –suspirei tentando puxar os braços que ele ainda segurava fortemente, mais para disfarçar a excitação que o contado dele estava voltando a despertar em meu corpo do que para me soltar... – Dois minutos. Pode começar a falar... -minha respiração estava ofegante, fazendo meus seios arfarem, pressionando-se contra o peito dele, a raiva estava quase cedendo ao desejo, era muito difícil de controlar.
-Comecei a namorar Jéssica logo que cheguei a Curitiba. Durante todos esses anos tivemos um bom relacionamento. Ela não foi nem será o amor da minha vida, nunca estive apaixonado por ela, mas é um relacionamento estável, aprovado tanto pela minha família quanto pela dela. Algo diferente do que eu estava acostumado, se é que você ainda lembra das garotas com quem eu ficava... – ele sorriu ironicamente, tirando uma mexa de cabelo do meu rosto com a mão livre. – Quando eu voltei para o Rio Grande do Sul ela veio junto. Até tentamos morar juntos, mas a o modo possessivo dela me fez mudar nossos planos. Eu gosto muito dela, é uma garota bonita, inteligente e não pretende ter filhos no momento, o que pra mim está ótimo. Como estamos juntos á quase quatro anos minha mãe começou a fazer pressão para que nos casássemos. Jéssica adorou a ideia e eu não via motivos para discordar... Até agora...
-Vai querer me convencer de que pretende desistir do casamento por mim? Que tipo de idiota você pensa que eu sou? Tenha dó Gabriel, pelo menos inventa alguma mentira aceitável...
-Espera um pouco... -ele saiu de cima de mim e foi até o guarda-roupa, procurou algo por alguns instantes depois retornou á cama trazendo consigo uma grande caixa de papelão.
-Divirta-se... –sorriu retirando da caixa um caderno de desenho de quinhentas folhas com capa preta e estendendo a mim.
Não me dei ao trabalho de responder, virei-me de lado na cama e abri o caderno, prendi a respiração ao notar que na primeira página havia um desenho em preto e branco quase perfeito de meu rosto, olhei a data, pouco mais de quatro meses antes de eu sair do estado:- Você ter feito um desenho do meu rosto não significa nada. Ou acha que vou ficar toda derretida por isso? – na verdade eu estava...
-Para de ser irritante e continua olhando os desenhos.
Virei a página e eu estava lá novamente e também em todas as páginas seguintes... Desenhos só do rosto, de corpo inteiro, expressando tristeza, alegria. Eu estava em todas as páginas daquele caderno... Passei a analisar as datas, eram espaçadas, a ultima me deixou realmente surpresa.
-Mas... Isso foi a menos de uma semana. – comentei pasma.
-Agora você acredita em mim...?
-Sim, sim, sim! –falei atirando o caderno na caixa novamente e puxando ele para cima de mim. Não havia mais motivos para duvidar dos sentimentos dele, ele havia pensado em mim durante os últimos quatro anos. Era muito mais do que eu havia desejado.
Trocamos um apaixonado “Beijo Conde Drácula”, ele beijou minha boca de modo sensual, profundo, sugando minha língua e prendendo meu lábio inferior entre os dentes antes de percorrer meu pescoço com pequenas mordidas, me deixando toda arrepiada, depois desceu os lábios em uma trilha de beijos até encontrar meus seios. Segurou o mamilo direito com a mão esquerda e passou a língua em movimentos circulares pelo seio esquerdo, antes de tocar o mamilo, me torturando, me deixando molhada...
Ele desenhou o contorno de meus lábios com os dedos antes de introduzir o indicador e o dedo médio em minha boca, chupei seus dedos enquanto ele fazia um leve movimento de entra e sai em minha língua. Os tirou de minha boca e colocou entre minhas pernas, massageando meu clitóris, arrancando-me gemidos guturais.
Segurei na base do pênis dele devolvendo a caricia de modo lento e cadenciado, sua respiração acelerou e senti seus dedos me acariciarem de modo mais intenso, mais rápido. Minha boca percorria o pescoço dele dando beijos e mordiscadas de leve, enquanto o sentia apertar forte minha bunda com uma das mãos e estimular meu clitóris com a outra.
Então ele saiu de cima de mim e ajoelhou-se ao meu lado, passando as mãos por meu ventre, quadris e coxas.
-Volta aqui Gabito... Quero você dentro de mim... – supliquei num sussurro antes de molhar a mão na boca e passar sobre sua glande, ouvindo-o gemer excitado.
-Em um instante... Mas primeiro quero provar você mais um pouco... – falou inclinando-se sobre mim e distribuindo beijos molhados por meus seios barriga e coxas, abriu minhas pernas e lambeu minha buceta varias vezes antes de me penetrar com a língua enquanto com uma das mãos percorria meus seios ventre e cintura e com a outra ora alisava minhas coxas, ora apertava minha bunda, depois circulou meu clitóris até eu sentir meu sexo se contrair anunciando um orgasmo.
-Gabi... Não quero gozar assim...
-Desculpe, acabei me empolgando. – rebateu deixando meu clitóris e subindo a boca, passou a ponta da língua por meu ventre, circulou meus seios até deixar os mamilos intumescidos, mordeu-me o pescoço até chegar aos lábios, que estavam sedentos por seus beijos.
Ele deitou-se sobre mim e acariciou meu clitóris com o pênis antes de colocá-lo na entrada da minha buceta. Fiquei um pouco apreensiva, ele era tão grande, será que iria doer muito...? Suas mãos seguraram minha bunda, elevando-a, e seu pênis foi se encaixando entre as dobras úmidas de meu sexo. Nossos lábios se uniram em um beijo lentamente delicioso, antes de ele me penetrar bruscamente com uma estocada profunda, rompendo meu hímen. Senti uma pontada de dor aguda e cravei as unhas nas costas dele. Meu gemido de dor foi abafado pelo beijo, mas não passou despercebido á Gabriel, que estava paralisado, me olhando fixamente...
-Você está bem...? – ele parecia preocupado, assenti afirmativamente com a cabeça. – Posso parar se você estiver sentindo muita dor...
-Não quero que você pare...
Sua expressão era um enigma, ele ficou imóvel por alguns instantes, me dando tempo para acostumar-me aquela sensação invasiva, porém agradável. Foi um pouco doloroso quando ele passou á se mover, escorregando para dentro e para fora de mim de uma forma lenta e profunda, enquanto estimulava meu clitóris com o polegar da mão direita, porém era uma dor acompanhada pelo prazer, uma sensação diferente e deliciosa. Ele continuou com seus movimentos lentos por alguns minutos, me beijando o pescoço, acariciando meus seios com uma das mãos até que a dor se dissipasse por completo.
Quando ele acelerou os movimentos senti meu prazer aumentar. Ele segurava minha bunda, coordenando os movimentos enquanto me fodia com toda a força, fazendo a cama balançar ruidosamente... Seu peito roçava em meus seios, sua boca devorava a minha, ele entrava fundo em mim, de baixo para cima, atingindo um ponto onde o prazer era maior, mais forte do que qualquer coisa, mesmo assim eu queria mais, muito mais... Minha respiração acelerou e a dele também, como um malabarista experiente ele se contorceu até sua boca prender meu mamilo, sem que seu mastro saísse de mim. O contato de sua língua molhada em meu seio somado á dureza de seu pênis em minha buceta encharcada me fez ter um orgasmo escandaloso, gemi alto jogando a cabeça contra os travesseiros, sentindo as paredes de minha buceta apertarem o pênis dele diversas vezes, meu corpo todo estremeceu, plenamente satisfeito. Gabriel meteu com toda a força por mais alguns instantes antes de gozar dentro de mim, deixando-se cair sobre meu corpo, completamente exausto.
Sua cabeça repousava sobre meu peito, enfiei meus dedos entre seus cabelos que estavam molhados de suor, uma de minhas pernas entrelaçando-se entre as dele, seu pênis ainda estava dentro de mim, era maravilhoso estar assim...
-Machuquei você? – perguntou após rolar para o lado e me puxar para que ficássemos deitados um de frente para o outro.
-Estou ótima. Foi perfeito Gabi. Juro que não poderia ter sonhado com algo melhor... –sorri tranquilizando-o.
-Por que não me contou que era virgem?
-Eu iria te contar, mas não agora. Não queria estragar o momento... – ironizei fingindo inocência.
-Você é diabólica... –ele riu jogando a cabeça para trás – Então essa foi a sua vingança por eu não ter falado da Jéssica?
-Vingança...? Mas é claro que não! –fingi estar chocada. –Quando quiser me vingar de você vou usar chicotes e cera quente...
-Vai sonhando... –ele me deu um beijo rápido – Estou morrendo de fome... Que tal a gente tomar um banho rápido e depois pedir uma pizza?
-Vamo nessa...
Meia hora depois já tínhamos tomado banho, nos vestido, feito um novo curativo em meu joelho e estávamos na sala assistindo anjos da noite, devorando uma pizza tamanho família (meia calabresa meia mozarela) e tomando Coca-Cola.
-E aí, casalzinho feliz, o cinema em casa é particular ou eu posso participar? –perguntou Cadu da porta do quarto.
-Claro que pode Cadu, senta aí e aproveita que a pizza está quentinha. –falei sentindo Gabriel puxar a camiseta que ele havia me emprestado mais para baixo, para cobrir minhas coxas que estavam de fora.
-E então Mila... Gabriel te contou alguma coisa interessante depois que eu fui pro quarto? –questionou Cadu sentando-se em uma poltrona ao lado do sofá onde eu e Gabriel estávamos.
-Se você está se referindo a ex-noiva dele contou sim... –eu sorri ao ver a cara de espanto dele ao olhar de mim para Gabriel.
-Se eu fosse você guardava essa cara de susto pra mais tarde que ela ainda nem contou a melhor parte... – Gabriel debochou abraçando-me por trás, fazendo minhas costas repousarem em seu peito.
-E qual é a melhor parte?
-Carlos Eduardo Medeiros, eu Milena Castanho, tenho a honra de te apresentar meu namorado, Gabriel Armstrong... –brinquei simulando um tom de voz solene.
-Para o mundo que eu quero descer! Vocês dois estão namorando? –Cadu riu, deixando a poltrona onde estava para envolver-nos em um abraço de urso coletivo. –Parabéns, eu fico muito feliz por vocês dois... Cara... Não quero estar nem perto quando a jacaroa souber que não vai mais ter casamento...
-Como assim não vai mais ter casamento? Que história é essa, Gabriel? –perguntou uma mulher loura, baixinha, de cabelos médios adentrando a sala, até que ela era bonita, vestia um tomara-que-caia cor de rosa e estava visivelmente irritada: - Quem é essa vagabunda?
Era só o que me faltava, ser atacada pela noiva histérica...
(CONTINUA)