Crônicas de um Adolescente #Cap.1

Eu gostaria que toda história tivesse um final feliz, mais isso depende de cada pessoa, e de o quanto ela está disposta para correr atrás de sua felicidade.

Era mais uma linda manhã de verão, se não fosse o fato de ser o primeiro dia de aula. Eu sentiria saudades da minha antiga escola, nesse ano eu tiver que mudar de escola por causa dos cursos extra classe que eu havia começado a fazer. Afinal era meu último ano, mais eu não iria sozinho para a outra escola, minha melhor amiga que topou fazer alguns cursos também concordou em mudar de escola juntamente a mim.

Eram por volta de 06:45 da manhã e eu já havia me arrumado, como em todo primeiro dia de aula eu estava ansioso, nesse mas que o normal pelo fato de eu só conhecer a Manu. Como combinado eu ha esperava na parada em frente a um parquinho que ficava em nosso bairro. Apesar de morarmos aqui a cerca de 2 anos ainda não conhecia ninguém além das pessoas da minha rua o que me era estranho. Quando cheguei ao ponto de ônibus notei que a Manu ainda não havia chegado, como gosto muito de ler e ainda faltavam 20 minutos para o ônibus abri minha mochila e peguei meu livro e me sentei. Distraído pela leitura não notei a chegada de um garoto que deveria ter a minha idade, ele se aproxima ofegante, se escora no banco vira para mim e em meio a sua respiração falhada me pergunta:

- Por favor... me diz que... o... ônibus ainda não... passou...

-Não ainda faltam 10 minutos para o horário dele.

-Não acredito, minha mãe fez de novo o lance de adiantar o relógio. Ei você estuda na mesma escola que eu, se ta em que serie?

-Terceiro ano.

-Você não é muito de papo né!

-É que eu estou lendo sabe!

-A sim, desculpa.

Para ser sincero não havia nem olhado para ele, fiquei com os olhos fixos no meu livro, e com uma louca vontade de matar a Manu por me deixar ali sozinho com um moleque que eu nem conhecia e que estudava na mesma escola que nós. Faltando cerca de 3 minutos para ônibus passar, a Manu chega tranquilamente no ponto como se ela estivesse super adiantada. Fecho meu livro irritado, e o guardo na mochila pego meu passe e me levando, quando enfim pude ver o tal garoto que havia tentado puxar assunto comigo, e que garoto. Aqueles cabelos pretos lisos desarrumados o davam um charme que completava com seus olhos verdes, sua pele extremamente pálida junto ao seu corpo que aparentava ser malhado fazia com ele fosse uma combinação perfeita de beleza. De uns anos para cá eu vinha me descobrindo sexualmente, desde a minha primeira masturbação, eu ainda não sabia ao certo do que gostava mais de uma coisa eu sabia, que aquele garoto era lindo e eu estava arrependido de ter tratado daquela maneira. Manu se aproxima de mim, me olha e faz uns sinais com a mão como se eu fosse entender suas mímicas malucas, então ela se aproxima mais de mim sussurra:

-Que gato.

-É eu sei, mais nem vem estou extremamente brabo com você okey!

-Ué o que eu fiz Donts'?

-Sabe o que significa pontualidade Manuela, é isso que você fez!

-Ain desculpa, e que eu meio que esqueci, mais se eu soubesse que teria um gato desses na parada eu não me esqueceria.

-Bom saber que tu viria cedo por ele e não por mim! ó que saber fala com o Batman- Fiz uns gestos com a minha mão simulando um fantoche falando- Que eu vou ouvir minhas músicas!

-Ai Donts, tais estressadinho né, credo muleque!

Não se passou muito tempo e o ônibus para em minha frente, mostro o passe para o cobrador e me sento em um dos bancos perto da porta, que estava vazio, me sento na janela, fico a espera da Manu para se sentar ao meu lado, ao notar a presença de alguém do meu lado me viro para conversar achando ser a Manu e me deparo com o garoto do ponto de ônibus ele vendo meu espanto em ser ele sentado ao meu lado tenta novamente puxar assunto:

-Calma eu sou feio, mais não precisa se assustar.

-Não é isso é que eu achei que fosse minha amiga!

-Se quiser eu posso dar lugar para ela. Mais só se você quiser.

-Não que isso, você já está sentado isso não faria muito sentido.

-Vejo que resolveu conversa comigo agora. Haha acabou o livro foi isso?

-Ata né engraçadinho, é que eu não consigo ler no ônibus em movimento ta!

-Ha ta explicado então, por sinal nem nos apresentamos né. Eu sou o Lucas e você?

-Eu o que?

-Como você se chama né?

-Ata, me chamo Jhonny!

-Humm interessante, eu ouvi aquela menina te chamar de Donts, ouvi certo?

-Você tava ouvindo nossa conversa? HAHA mais sim ela me chamou de Donts, esse é meu apelido!

-Mais porque te chamam de Donts?

-Longa história pra se contar no ônibus.

-Então ta né, você disse que está no terceiro ano, já sabe qual sala?

-Tanto eu, quanto a Manu fomos para o 3ºB e você que serie esta?

-Adivinha?

-Sei lá véi!

-Estou na mesma sala que vocês Haha, acho que você vai ter bastante tempo na escola pra me contar essa história do seu apelido.

-Serio!!! Legal!

O ônibus para em frente à escola, como era perto do horário de bater o sinal muitos estavam na rua conversando com seus amigos e se abraçando o que não se viam há muito tempo. Então ponho minha mochila nas costas e procuro a Manu para não nos perdemos um do outro, o mais estranho é que o Lucas mesmo após estar na escola não saiu do meu lado. Quando encontrei a Manu fomos procurar nossa sala para esperarmos o sinal bater, Lucas veio junto, Manu vendo que eu havia começado a conversar com ele voltou a fazer suas mímicas ridículas, e como sempre não entendo bulhufas do que ela estava tentando dizer, estão ela novamente se aproxima do meu ouvido e sussurra:

-Não vai me apresentar ele, e por sinal porque ele esta indo onde você vai?

-Não faço a mínima idéia, te apresente pra ele a hora que nós chegarmos na sala, ta bom?

-Ta ta, chato!

Coincidentemente após chegarmos à frente de onde seria nossa classe de aula, toca o sinal, nossa primeira aula seria de História, uma das minhas matérias preferidas, ao entrar na sala se aula me sento na parede e a Manu se senta na minha frente e o Lucas que continuava a me perseguir se sentou atrás de mim. Após as três primeiras aulas e todo aquele mimimi de primeiro dia e inúmeras apresentações tocou o sinal para o recreio. Quando eu e a Manu nos dirigíamos para a porta notamos que Lucas nos espera lá.

-Então vai me contar agora a história do seu apelido, Donts?

-É acho que não!

-Ué porque não?

-Não to muito afim de lembrar do meu passado! Por sinal essa aqui é a Manu, Manu esse é o Lucas!

-Prazer Manu!

-O prazer é todo meu.

Ela disse isso quase se derretendo pelo seu sorriso perfeito, eu que me mantinha mais estável sugeri que nos sentássemos! Quando nos sentamos fiz com que a Manu ficasse ao seu lado para evitar demais conversar conversas sobre o meu passado, não queria que ninguém descobrisse sobre o que me aconteceu na 8º serie na festa de formatura e porque começaram a me chamar de Donts. Mesmo conversando com a Manu ele continuava a me olhar fixamente o que me deixou um pouco incomodando, pois nenhum garoto resistia a Manu, ela era loira com seus lindos olhos azul e sua pele bronzeada do sol há fazia se irresistível. Não queria criar uma ilusão de ele estar afim de mim, desde a 8º serie tinha dificuldade de me relacionar tanto com meninas como com meninos. Então simplesmente peguei meu celular e coloquei músicas e fugi desse mundo paralelo onde garotos bonitos não se interessam pela Manu e ficam me encarando. Bate o sinal, e la fomos nós para a sala agüentar mais 2 aulas de apresentações, Ao entrarmos na sala de aula, fui direto para minha carteira. Essa seria aula faixa, duas aulas de artes, há matéria que eu me dava melhor pelo fato de desenhar muito bem, depois de uma aula de reapresentações ela nos passou um trabalho livre, onde nós iríamos nos expressar. Em meio de minha concentração alguém me cutuca, quando eu me viro para ver quem era Lucas me entrega um bilhete, então volto para minha carteira e abro o bilhete para ver do que se tratava, estava escrito com uma delicada letra.

“Serio mesmo que você vai ficar me evitando? Eu não te fiz nada, só queria saber o porquê do seu apelido, me desculpa se fui muito intrometido na sua vida pessoal! Se você voltar a falar comigo prometo nunca mais tocar nesse assunto”

Eu fiquei sem saber o que responder, ele se mostrou ser um garoto meigo e gentil, e eu não o estava evitando só que eu não queria me iludir, então escrevo no verso do seu bilhete:

“Eu não estou te evitando é que é estranho fazer novas amizades já no primeiro dia, e eu ainda não estou preparado pra ficar falando sobre meu passado. Fica tranqüilo que eu não estou te evitando nem nada parecido”

Entreguei o bilhete na mesa dele atrás de mim, mais não me virei, quando a professora pede para que entregássemos nossos trabalhos, olhei para o meu que não estava pintado ainda mais estava muito bom, não hesitei em entregá-lo, então bateu o último sinal, então peguei minhas coisas e fui para o ponto de ônibus com a Manu e o Lucas, só que a Manu teria que passar na casa da vó dela e não iria de ônibus com a gente mais ficou ali esperando até que entrássemos no ônibus. Quando entrei no ônibus fui direto para onde eu já havia me sentado antes, Lucas se sentou do meu lado botei minha mochila no colo e fiquei trocando sms com a Manu, então o Lucas resolve quebrar o gelo:

-Celular da hora. Qual é o seu numero.

-Me da aqui o teu celular!

-Pra que?

-Pra mim dar um toque pro meu e eu já pego o teu numero também.

-Ata! Então ele põe a mãe dentro da mochila e puxa o Iphone dele e me entrega- Pega ó.

-E o meu celular que é da hora né! Haha Pronto já salvei o meu e o teu numero.

-Ta bom, mais eu ganhei esse aqui do meu pai, você mora aonde aqui no bairro que eu nunca te vi!

-Não estranharia se não tivesse me visto me mudei pra Ca faz 2 anos, não costumo sair muito de casa, então a menos que você já tenha ido na minha casa você não me conhece!

O ônibus para, e nós déssemos, então dou tchau para o Lucas e vou indo para minha casa, quando eu olho ele esta vindo atrás de mim.

-Vai me seguir até na minha casa então?

-Não eu estou indo pra minha casa ué!

-Você mora aonde o criatura?

Quando ele me passou o endereço dele notei que ele morava a 3 casas da minha e nós nunca tínhamos nos visto em 2 anos que eu morava ali.

-Serio mesmo que você mora ali? É na mesma rua que eu cara!

- Serio??? Nunca te vi ali mano!

-Qual a parte do “eu não saio de casa” que tu não entendeu???

-Haha você é muito engraçadinho com essas suas ironias sabia!

-Obrigado me esforço ao Maximo para ser assim!

Quando chegamos na frente da minha casa nos despedimos novamente e eu passei a chave pelo portão da minha casa ele é elétrico mais não costumava ter ninguém a tarde só a noite em casa então não teria quem abrir o portão para mim. Depois de almoçar e limpar a cozinha, subi e tomei um belo banho no quarto da mãe porque tinha banheira, me arrumei e deitei-me na minha cama já que os cursos só iriam começar em março. E fiquei pensando no Lucas, o que estava me deixando louco e muito confuso em relação a tudo, sem perceber adormeço...

Acordo assustado com a campainha tocando, levanto-me olho no espelho, vejo o estado deprimente em que eu estava depois de dormir, estava com os meus cabelos castanhos claros desorganizados meus olhos castanhos esverdeados estavam vermelhos meu rosto estava pálido, para ser sincero meu corpo inteiro estava muito pálido, eu parecia um morto. Então botei minhas pantufas e desci para ver quem era passando pela sala olho para o relógio e vejo que eu havia dormido só 40 minutos, que me pareceu uma eternidade, aperto o interfone e procuro dentro de mim forças para poder falar:

-Oi! Quem é?

-Oi, é o Jhonny? Aqui é o Lucas, eu comprei um filme de terror quer assistir comigo?

-Que? Aff.. cara eu tava dormindo sabia!

-Isso é hora de ta dormindo véi! Ta sei lá tem como abrir esse portão que eu acho que vai começar a chover!

- Ta entra ai, vamos ver esse maravilhoso filme que você trouxe!

Então aperto no botão que destravava o portão para que ele pudesse entrar, e abro a porta para ele entrar e me afundo no sofá da minha mãe. Ele entra e vem direto em mim para me cumprimentar, mais ao ver minha palidez ficou preocupado, e botou a mão na minha testa e fez uma cara de assustado:

-Cara você está muito quente sabia, tem algum termômetro aqui?

-Tem ali na cozinha, mais não precisa eu to bem!

-Cala boca guri se deve ta ardendo em febre, eu vou cuidar de você!

Então ele vai até a cozinha onde eu apontei que estava o termômetro e traz e põe em mim para medir minha temperatura, ao ver que estava em 38 graus ficou muito preocupado comigo :

-véi onde é o seu quarto? Você tem que fica muito aquecido até sua mãe chegar que tu ta com 38 graus de febre sabia!

-É o primeiro quarto depois das escadas.

Ele sobe correndo e vai até meu quarto e pega algumas cobertas e um travesseiro e traz pra sala. Ele bota o travesseiro perto dele me coloca deitado e me cobre.

-Você ainda quer ver o filme?

-Pode ser!

Ele vai até a TV e liga o DVD e coloca o filme para que nós assistíssemos, e volta e se senta ao meu lado, eram ainda 14:47 da tarde minha mãe só chegava as 18 horas, e eu estava assustado porque estava com febre e ela não estava ali pra cuidar de mim. Mesmo assim eu me sentia seguro ao lado do Lucas, sem que eu notasse ele começa a passar a mão nos meus cabelos e acariciá-los, não demorou muito até que eu adormecesse novamente. Quando eu sinto alguém chamar meu nome, e abro os olhos lentamente e vejo Lucas ali ainda ele estava me olhando com aqueles lindos olhos verdes, ao ver que eu havia acordado ficou mais tranqüilo:

-Que bom que você acordou, sua mãe já chegou, ela pediu que eu ficasse mais um pouco com você para ela ir na farmácia comprar uns remédios para você.

-Que horas são?

- São quase 21 horas.

-O que??? Você ficou aqui até agora?

- Eu te disse que eu iria cuidar de ti!

-Muito obrigado mesmo Lucas, não sei nem como te agradecer!

Então eu tento me sentar e quase caio no chão, mais o Lucas foi rápido me segurou e me pós sentado escorado nele, ele me passa mão por entre meus braços e me abraça.

-Eu sei um jeito que você pode me agradecer!

-Qual jeito?

-Deixa eu dormir aqui hoje! Eu estou muito preocupado contigo!

-Isso não é eu quem decido, quando minha mãe chegar eu... Ele me interrompe.

-Eu já falei com ela, e ela deixou! Só queria saber se você quer?

-Não sei cara, se você quiser pode sim!

Ouso a porta se abrir, era minha mãe, ela vem até nós, e me acaricia no rosto tirando os meus cabelos dos olho.

-Você está se sentindo melhor bebê?

-AI mãe não me chama assim na frente do meu amigo.

-Mais tu é o bebê da mamãe o que eu posso fazer!

-Vergonha alheia!

Lucas que tinha permanecido em silencia da a primeira palavra depois que minha mãe havia chegado.

-Tia, vou ali em casa buscar minhas coisas para passar a noite aqui, já volto!

-Muito obrigado ta Luquinhas, por cuidar do meu bebê essa tarde que eu não estava!

-Disponha tia.

Então Lucas vai até a porta e vai para a casa dele, eu o acompanho com os olhos até a porta, depois firo para minha mãe e a questiono:

-Tia? Luquinhas? Am? Quanto tempo eu dormi que vocês já viraram melhores amigos?

-Ai filho ele é um menino de ouro, você tem que dar muito valor a essas pessoas que aparecem na sua vida!

-Tem mais alguma coisa que eu não sei que eu preciso saber?

-Haha não né bobinho!

Ela me deu os remédios e disse que iria aprontar meu quarto para receber o “Luquinhas”, então ela subiu e foi para o meu quarto, e como a porta tinha ficado entre aberta Lucas não teve problema para entrar de novo, ele colocou a suas coisas próximo a escada e voltou a se sentar perto de mim.

-Você não comeu ainda né!

-Não, Lucas pega meu celular pra mim? Ele ta na escrivaninha!

Ele foi até a escrivaninha e me trouxe meu celular. Ao ver que eu tinha 17 sms não lidos fique muito assustado, quando abri minha caixa de mensagens notei que eram todos da Manu, então só respondi que eu estava doente e nem vi celular vibrar por isso eu não havia respondido ela. Olho para o Lucas e noto que ele estava com um sorriso estampado em seu rosto.

-Vou pegar um pouco da sopa que sua mãe fez para você comer, olha! ela cozinha muito bem sabia!

-Você comeu aqui?

-Comi sim! Já volto!

Ele foi até a cozinha pegou um prato pois um pouco de sopa pegou uma colher e me trouxe no sofá! Como eu estava todo enrolado nas cobertas, não sabia como iria comer, quando vejo ele fazendo aviãzinho com a colher em direção a minha boca, fico meio sem reação então apenas abro a boca e como! Quando minha mãe desce e vê a cena começa a rir:

-E ainda fica brabo quando chamo de bebê

-Para mãe!

-Haha ta bom vou tentar me contar!

Não bastava ter um garoto lindo ali cuidando de mim, minha mãe também tinha que ficar me zuando na frente dele. Já eram 22 horas eu costumo ir dormir neste horário, então após Lucas me alimentar, eu tive que encarar a triste realidade de que teria que me levantar daquele sofá, então me desenrolei dos cobertores fui até o banheiro para escovar os dentes. Quando voltei minha mãe realmente já havia arrumado a bi cama ao meu lado para o Lucas, eu ainda estava estranhado a presença dele ali , porque a única pessoa que já havia dormido no meu quarto foi a Manu. Então troquei de roupa e coloquei meu pijama do Bob Esponja, quando Lucas me viu não conseguiu conter alguns risos do meu pijama, então ele se aproxima, com as cobertas que eu havia deixado no sofá, e me cobre com aquele lindo sorriso ainda estampado em seu rosto quando ele se aproximou do meu rosto, ele foi chegando mais, e mais perto até que ele chegou a meus ouvidos e sussurrou:

-Eu disse que eu cuidaria de você, eu vou estar aqui do seu lado, tenha bons sonhos.

Ele me da um beijo no rosto e se deita ao meu lado na bi cama, como eu já havia quase hibernado durante a tarde toda não conseguiria dormir, então apenas fiquei o admirando dormir. Quando eram por volta de 3 horas da manhã ele se acorde e me flagra o admirando dormir, então começamos a nos olhar nos olhos até que ele quebra o gelo:

-Há quanto tempo você está acordado?

-Na verdade não dormi ainda, levando em conta que hibernei a tarde inteira.

Ele então se levando e se deita ao meu lado na cama, e fica olhando fixamente para o teto enquanto continuava a fala:

-Sabe a sua amiga, acho que ela esta dando em cima de mim!

-É ela está sim!

-Uma pena porque eu a vejo apenas como uma amiga, depois que eu conheci uma pessoa no ponto de ônibus pela primeira vez, não consegui tira-la da cabeça por um só minuto, mais eu não sei se ela sente algo ou o mesmo por mim!

-E quem seria essa pessoa tão misteriosa!

Falei com um tom de ironia, pois estava com muito ciúmes.

-Essa pessoa tem uma personalidade forte costuma ser irônica com tudo, mesmo assim eu cuidei dela o dia inteiro e estou prestes a beijá-la.

Ele enfim pra de olha para o teto e começa a me olhar nos olhos, acaricia meu rosto afastando meus cabelos sua mão parou na minha nuca, ele começou a se a próxima até que nossos lábios tocaram nos meus selando um maravilhoso beijo, quando eu fecho os olhos escuto meu despertador.