-- Ahhhhhh mas isso é... Tão bom!!! Vai amoooooor... Faz assimmmmm... MAIS FORTE! - disse Louis gemendo, grogue... Estocava com mais força naquele no cuzinho delicioso segurando-o quadril enquanto ele ficava de quatro.
-- Você quer mais é? Sente isso então! - disse bêbado, tirando o minha rola toda do rabinho dele e enfiando tudo de uma vez com força.
-- Aaaaaaaiiiiiii... Enzooo... - ele falou rebolando em minha pica abrindo com as mãos a bundinha para entrar mais, e sorrindo malicioso.
Segurei a cintura dele o jogando na cama com brutalidade. Abri as pernas dele o segurando pelas panturrilha com firmeza e meti mais uma vez nele de ladinho. Beijei a boca dele sentindo o gosto de vinho e rum... Nós dois bêbados... Naquele sexo louco e totalmente sem pudores.
-- Tá sentido isso? Está? Hein? Fala que sou o teu macho... FALA!!! - disse rosnando no ouvido dele, raspando a minha barba rala no pescoço macio dele.
-- Ohhhh céus... Anda meu macho... Eu sou seu... Ahhhhhh... Vai... - ele disse arfante.
Dei mais uma estocada profunda nele.
-- É isso mesmo... A partir de agora você é MEU fedelho... E eu sou o teu homem, agora... Issoooo monta aqui! - falei tirando o pau dentro dele, vendo o cuzinho rosado abertinho pela as investidas. Ele pulou em cima de mim sentando com força na minha rola, enquanto ele cavalgava, abracei com força, me levantando o suficiente para sair da cama e mante-lo em meu colo enquanto eu o fodia com vontade. Segurei agora as coxas enquanto o pressionava na parede e aos beijos desci pelo o pescoço, e chupei e mordisquei os mamilos.
-- Ahhhh Enzo... Ahhhhhhhhh vai meu macho, meu homem...- ele disse jorrando a esperma no meu abdômen e peitoral. Vendo que ele foi primeiro, bombei com ainda mais força. Força o suficiente para ele saber que quem mandava ali era eu... Eu é que sou o caçador e ele a minha presa... E gozei muito dentro daquele cuzinho, inundando-o por dentro com a minha gala.
E caímos na cama... Os dois terrivelmente bêbados, pecadores e sem juízodias antesEnzo... Agora que nós dois estamos, bem... Estamos juntos - ele sorriu enquanto eu segurava as rédeas do cavalo no qual nós dois estávamos montados. Ele ficou na minha frente por que eu não confiava de deixar ele na parte de trás... Vai que ele cai? - Eu não sei de quase nada de sua vida...
Suspirei estarrecido.
-- Para que queres saber disso? - disse ficando um pouco irritado.
-- Mas... Eu tenho o direito de saber, não é? - ele disse carinhoso... Uma coisa que eu reparei é que quando ele quer algo, fica um doce de garoto... Mas, depois volta a ser o arrogante e mimado de sempre.
-- Louis eu... Bem tudo bem... Você conhece a história da família Montefiore? - disse tocando aquele nome que era uma alavanca para as minhas antigas lembranças.
-- Aquela família italiana de adoradores do diabo que foi executada? - ele disse curioso.
-- Sim... E não. O que conhece sobre essa história? - perguntei.
-- Bem, me disseram que era uma rica família que foram acusados de bruxaria, sodomia e serem pactuantes do diabo... Sei que foram queimados em praça publica pela igreja e ninguém sobreviveu. - ele disse ainda mais curioso.
-- Na verdade, agora você está cavalgando com o ultimo sobrevivente deles. - falei dando um sorriso amarelo de tristeza.
Louis me olhou em estado de choque.
-- Mas eu pensei que... - ele falou encabulado.
-- O ultimo esforço de meu papa foi garantir que eu fugisse com vida... Antes que ele, minha mama e meu irmão caçula fossem executados injustamente por causa de uma pessoa... - falei.
-- Quem? - ele perguntou.
-- O meu tio Vespucci... Ele e meu pai eram filhos de um rico comerciante que viera de Veneza e se estabeleceram em Florença. Mas no leito de morte meu avô deixou a fortuna dele para meu pai... E nada para ele. - disse.
-- Seu pai era o primogênito, estou certo?
-- Sim... E como tradição ele recebeu tudo o que era de seu pai. O problema era que o comercio na virada do século passado estava enfraquecido... Os infiéis dos otomanos haviam fechado o caminho que levavam ao Oriente e isso diminuiu bastante a renda... Então papa teve a ideia de se tornar um banqueiro lá em Florença. - falei enquanto ele prestava atenção em tudo o que eu dizia. - E foi assim que rapidamente voltamos a ter uma fabulosa riqueza. Mas, tio Vespucci, que sempre foi inconformado com a decisão de meu avô, armou um plano para que colocasse as mãos em nossa fortuna.
-- Minha virgem santa! - disse Louis já compreendendo tudo.
-- Ele fez com que se espalhassem o boato de que minha família... Minha amada família, fez um pacto com o demônio para conseguirem ficar ricos e que promoviam festas orgíacas em culto a besta. A igreja estava ainda na caçada aos bruxos e aos impuros querendo expurgar da Itália qualquer escória que ameaçasse o seu poder.
Ele ouvia tudo isso em silêncio absoluto.
-- Mas foi numa noite em que meu papa me acordou e mandou ir embora com Francesca, uma criada que é para mim uma segunda mãe. No dia seguinte soube que minha família havia sido presa, por que no porão de nosso casarão tinha sido encontrado vestígios de culto negro e assim foram torturados pela inquisição. E na praça... Eu vi todos aqueles... Que eu amava serem queimados vivos enquanto o povo gritava e festejava alegre. - falei com o nó na garganta, me relembrando da cena. - E um mês depois me tio havia ficado com toda a fortuna acreditando que todos haviam sido mortos.
-- Enzo... Isso é horrível meu amor... - ele disse com os olhos arregalados. Cavalgávamos a toda velocidade vendo as arvores como vultos verdes correndo em nossa volta. - E o que pretende fazer?
Ele fixou os olhos verdes em mim. O olhei sério...
-- Ahh... Eu já entendi! - ele disse em um sussurro baixinho, ficando pálido.
-- Mas o pior foi ver o nome de minha família ser jogado na lama... Toda nossa história e tradição foram esquecidas e repudiadas. - disse enraivecido.
-- Mas amor... Não há nenhum outro modo? - ele perguntou.
-- O que você faria em meu lugar... Ver a sua mãe, seu pai e sua irmãnzinha serem mortos por culpa de um desgraçado?
Ele ficou calado.
-- Eu só sei que só poderei morrer em paz quando matar o infeliz do Vespucci. - disse com ira.
-- Matar... Morrer? NÃO! Eu posso permitir isso... Não pode fazer isso comigo... - ele disse em francês muito rápido.
-- Louis... Por favor... Talvez mais para matar do que para morrer... Encontrei um motivo que dá respaldo o suficiente para poder viver... Pelo menos por enquanto...- disse parando o cavalo, abraçando-o por trás.
-- Qual?
-- Advinha meu fedelho... - disse beijando a boca rosada dele, enquanto entrelaçava os nossos dedos. Desci do cavalo e o segurei nos quadris ajudando-o a descer para ficar em meus braços. Peguei as rédeas do cavalo e segurei ele pela a mão guiando os dois para bosque a dentro... Amarrei a montaria em uma arvore e fui em direção de Louis. Segurei ele e o coloquei sentado em cima de uma pedra, enquanto ficava entre as suas pernas... Dentre as minhas necessidades como fome, sede, sono, havia uma nova que tinha descoberto: Louis. Não era mais uma questão de preferencia estar com ele e sim uma necessidade. Sentia falta da boca dele na minha, do corpo macio dele em meus braços... E de estar dentro dele.
Apesar de tentar negar eu já estava aceitando que eu o amava. Não era o amor que um homem sente por uma mulher, mas sim um outro tipo de amor... Era querer protege-lo de todo o mal, era ter a certeza de que estava bem. Velar o sono, e ser uma espécie de escravo por vontade própria, fazendo todos os caprichos dele. A cada dia ele me deixa descontrolado e louco, como se algo me arranhasse por dentro... Uma ferocidade talvez eu não sei explicar. Atracão e desejo de ter o corpo, a alma e o coração dele só para mim.
-- Enzo... Humm amor... Temos que... Ir! - disse ele enquanto castigava a boquinha dele.
-- Está bem... - comecei a rir.
-- Por que estás rindo? Tenho jeito de bobo da corte por acaso?! - falou ele irritado com as bochechas rosadas.
-- Desde quando nós estamos nos chamando assim? - eu olhei ainda rindo daquilo.
Ele deu uma risada... Era engraçado por que era a primeira vez que eu o via rir... Parecia riso de criança feliz.
-- Não sei... Mas é que monsieur é isso para mim... - disse ele vermelho.
-- Anda, vamos logo que se não vai escurecer e ficaremos no meio do nada.
E voltamos para a estrada parando em uma pequena vila, e eu me perguntava onde eu iria arranjar o dinheiro para pagar uma estadia e a vaga no estábulo para o cavalo.
-- Dois de seus melhores quartos minha senhora. - disse Louis com ar de arrogante.
-- Sim, como queira... - ela disse fazendo uma reverência.
Ele tirou dos bolsos dois francos de ouro e jogou no balcão, não falando absolutamente nada... A dona da estalagem por sua vez quase que teve um choro de alegria ao ver aquelas moedas cintilando.
-- Louis, onde você arranjou essas moedas? - perguntei olhando incrédulo.
-- Eu já tinha há um certo tempo... Na verdade desde que a gente saiu de Paris - ele deu uma risadinha ficando sem graça.
-- Quer dizer que nesse meio tempo em que roubei para conseguir-mos viajar, você tinha dinheiro?
-- Bem... É! Eu estava querendo atrasar ao máximo essa viajem... E ficar mais tempo com monsieur... E tanto por que era o meu dinheiro e era para me encomendar um novo gibão de veludo preto e cetim. - ele sorriu baixinho.
-- Seu pequeno hipócrita. Só pensa em você mesmo... - disse olhando a cara de pau dele.
E fomos cada um para o seu quarto, mas antes eu tive que dar um beijo de boa noite. E não aconteceu nada... No dia seguinte, enquanto eu me arrumava no quarto, Louis apareceu com um pacote longo nas mãos... E com um sorriso inocente.
-- O quê é isso? - disse só de calção e botas.
-- Um presente... Pega vai! - ele estendeu as mãos me oferecendo.
Peguei aquilo desconfiado, abri e não acreditei no que olhava. Era uma espada. Tirei ela da bainha vendo uma lâmina polida, sem nenhum arranhão com o cabo em prata e madrepérola e um delicado aro de ouro na base como uma aliança.
-- É linda... - arfei incrédulo, segurando-a no ar vendo que era leve, mas ainda mortal.
-- Bem, veja a inscrição nela! - ele disse quicando no chão que nem uma criança.
Olhei na lâmina com cuidado e vi lá, uma pequena inscrição no metal: "Meo Immortalis Dielectus".
-- Meu amado imortal. - dissemos nós dois juntos.
-- Oui. Eu sinto muito por ter sido a minha culpa ter perdido a última lembrança de seu pai... Mas aqui está... Não substitui... Mas é um agradecimento por tudo o que fez por mim.
-- Você não deveria ter feito isso... - disse.
-- É para que você sempre que olhar para ela e a tocar, se lembre de mim... Você permanecerá para mim, como o meu amado imortal.
Larguei aquela espada de mão e parti para um beijo agressivo que ele respondeu... E caímos juntos na cama mas não fizemos nada além de beijar e ficar abraçadinhos . Depois de nos recompormos, fomos almoçar e dar uma volta na vila... Não era lá grande coisa até que paramos em uma taverna.
-- Aqui?! - ele disse irritado.
-- Sim... Por que?
-- Isso não parece muito adequado para alguém da minha estirpe... - ele disse. - Não tem menor classe!
-- Deixa de ser frescurento só por um momento... Afinal, Signore não é uma bonequinha de louça não é? - chantagieei.
--Érh... - ele se sentou atônito.
Uma hora depois de varias garrafas de vinho e rum.
-- Eu vou para o inferno! - disse Louis completamente bêbado, e chorando feito um bebê.
-- O que fez para o inferno ferver por você Louis?
-- Pra começar eu sou uma pessoa má... UMA PESSOA MUUUUITO MÁ! - ele continuava a chorar com o rosto vermelho - Ainda bem que mamãe não está aqui para me veeeeeer... Euuu desde pequeno quuuuis ser que nem mamãe! Sempreeee tãããããão gentil, meiga, doce e delicadaaa... E eu nããão consegui! - gesticulava com as mãos. - Eu sou mal, egoísta, não tenho escrúpulos e acho que nem desceeeeeencia!
-- Tem qualidades sim! - disse pileque.
-- Me diga uma? - ele virou o copo de vinho.
-- Você é..... Você! - disse rindo. De fato o fedelho até agora não tinha demonstrado nenhuma grande qualidade. - Mas você tem pernas e bunda muito bonita! - disse baixinho pra ele fazendo-o gargalhar.
-- Seu cretino cafajeste... Se aproveitando de minha beleeeeeeeza e juventude só pra me levar pra cama! Não sou meretriz... Ou qualquer uma dessas vacas italianas com quem você dorme... EU SOOOOOU NOBRE! Tenho sangue azuuuul... - falou ele rindo. - Sou Louis de Saint-Clair, futuro duque... Ou qualquer coisa do gênero.
-- Mas é um incêndio na cama... E precisa de um homem de verdade para te domar- disse subindo as mãos nas coxas dele discretamente.
-- Você só quer se aproveitar de mim... Mas tanto faz... Afinaaaalll... Você é o meu macho alfa, não é? E como sou um menino muuuuito mal, mereço uma punição! Não éééé? - ele riu, perdendo o juízo.
-- Vamos pro quarto... Por que vou te fazer ver as estrelas seu mimado desgraçado... - levantei. - E pode deixar que quando eu ficar rico, vou deixar você mandar quem quiser ir para o inferno.
-- O primeiro que mandaria seria você Enzoooo - ele riu.
Ele se levantou do cuidado, e subimos as escadas, indo para o quarto entre trancos e barrancos. Trancamos a porta e... Bem, o resto vocês já sabem...
CONTINUA