Olá amigos da Casa dos contos, realmente andei sumido, mas é que tive problemas pessoais que já foram resolvidos, graças peço desculpas pela demora, então vamos ao conto.
Quando saio do banheiro, ando tão rápido que ao sentir alguém puxar meu braço me viro já preparando um soco para desferir naquele escroto, mas quando olho vejo que é o...meu grande amor, o Rô que foi até lá para me levar a uma festa, fomos pra casa nos arrumamos e fomos pra tal festa ao chegarmos encontramos uns amigos dele , alguns já sabiam que estávamos juntos e outros não, mas sem problemas, eu queria conversar com ele sobre o que aconteceu, mas ele estava tão alegre que resolvi não estragar a noite dele, dançamos, ele bebeu um pouco, tudo estava indo muito bem até que uma..., digamos EX dele se aproxima e o chama para dançar, mas ela pede de uma forma bem vagabunda.
- Oi Rodrigo, nunca mais nos vimos e então quer dançar?
Nós estávamos com alguns amigos, numa roda de bate-papo, e chega àquela louca pra estragar a noite. De repente todos olham para mim que não sei que cara eu fiz só sei que todos ficaram espantados, sinto um calor enorme tomar conta do meu corpo, respiro profundamente e falo:
- Tudo bem pode ir.
- O quê? Ele fala assustado, sério não sei se foi a expressão de assustado dele ou a dos nossos amigos, mas comecei a rir muito.
- É sério pode ir, mas cuidado hein.
- Desde quando você precisa de autorização para dançar? Falou a talzinha.
- Desde o momento que estamos juntos e que estamos namorando, ou você acha que um gostoso como ele ficaria muito tempo sozinho?
Amigos, a cara que a garota fez, me faz rir até hoje, ela olhou para o Rô como se não acreditasse no que estava ouvindo e o filho da mãe olhava pra mim mordendo os lábios contendo um riso.
- Estou mentindo? Perguntei olhando pro rodrigo que parecia estar gostando de ser disputado.
- É claro que não meu amor, falou ele me abraçando por trás.
- Só por causa da sua ousadia ele não vai não, ai dele se sair do meu lado.
A garota saiu com o rabinho entre as pernas, enquanto ela se retirava um dos amigos do Rodrigo falou bem alto para que ela ouvisse:
- Dá nela que ela é mole, Rodolfo.
Todos nós começamos a rir, tá sei que fui “meio” grosseiro, mas tenho que me impor ou perco o que é meu. Quando olhamos vimos a talzinha olhando para nós e apontando e as amigas dela estavam surpresas, acho que pelo fato de descobrirem que o rô e eu estávamos juntos.
- Pode tirar esse risinho cínico da cara, falei.
- Ah minha vida, até que é legal ver você sentindo ciúmes de mim.
- Eu? Ciúmes? Sério? Por favor, pare de se iludir.
- Se isso não foi ciúme, foi o que então?
- Nada, só queria mostrar quem manda aqui.
DR!DR!DR! os amigos dele e agora amigos meus também gritavam.
- Vão todos à merda, falou ele rindo e me puxando pelo braço em direção a rua.
- Por que estamos indo embora? Perguntei estranhando aquela atitude.
- Não vamos embora, a menos que você queira.
- Por mim podemos ficar a festa está muito boa, falei.
- Tudo bem, então, mas preciso falar com você a sós.
- Se foi pela brincadeira, peço desculpas logo, falei rindo.
- Deixa de brincadeira que o assunto é sério.
Fiquei receoso com aquela atitude, mas estava querendo ver onde isso iria dar. Ao chegarmos a rua nos afastamos um pouco do local da festa, para conversar, o caso era sério mesmo, quando não havia mais ninguém próximo ele fala.
- Não pense que não percebi que você estava com raiva quando fui te buscar no estágio. O que aconteceu?
- Nada, amanhã falamos sobre isso.
- Amanhã não, não vou conseguir curtir a festa sem saber o que aconteceu.
- Olha é sério, é melhor deixar isso pra amanhã, foi uma parada chata que aconteceu e não quero estragar a noite com besteiras.
- Agora que estou curioso mesmo, nada o que acontece na sua vida é besteira para mim, se tem algo te incomodando você tem que me contar.
- Mas é melhor...
- Mas nada, por favor, me fala, eu sempre te conto tudo e não acho justo você sempre me apoiar e quando tento te apoiar você me tratar desse jeito.
Amigos, quando ele falou isto fiquei muito triste, preferia que ele me batesse teria doido bem menos, pareceu que eu estava o afastando de minha vida, mas como afastá-lo se eu não saberia mais viver sem ele, não consegui mais me controlar e comecei a chorar.
- Meu amor, por favor, me perdoa, não falei nada antes, pois não queria estragar a tua noite, foi por isso que até brinquei com a tua amiga.
- Percebi em seus olhos que você não estava bem, como você pensa que vou conseguir me divertir enquanto sofres? Só estou feliz quando você também está.
- Certo então vou contar tudo, mas saiba que eu iria contar de qualquer jeito, mas só amanhã, mas como você está insistindo tanto tudo bem, contei tudo a ele, tudo mesmo até do beijo forçado.
- Desgraçado, falava o Rô dando um murro na parede.
- Por favor, se acalme.
- Por que você não me disse isso naquele momento? Eu teria matado aquele filho da puta.
- Justamente por isso, não se preocupe, não sou nenhum idiota e sei me defender muito bem, e isto é uma página virada na minha vida, amanhã mesmo vou dizer que não continuarei mais lá, estágios existem vários, mas a pessoa que amo só existe uma você meu meninão lindo.
- Adoro quando você fala que me ama.
- Qual a novidade sempre falo isso para você.
- Eu sei, mas é tão bom de ouvir.
- EU TE AMO, EU TE AMO, EU TE AMO EU TE AMO, EU TE AMO, EU TE AMO. Falei várias vezes enquanto beijava seus olhos, nariz, boca, testa, peito todas as partes do corpo que podiam ser beijadas na rua.
Ele me abraçou com tanto carinho, com tanto amor que, sei que pode parecer brega, mas se eu morresse naquele momento morreria sabendo que era o homem mais feliz do mundo.
- Vamos embora, pediu ele.
- Assim? Sem nos despedirmos dos teus amigos? De Jeito nenhum, vamos voltar, fazer uma horinha e depois sim, vamos embora.
Voltamos pra festa, dançamos muito e nos despedimos do pessoal, ao chegar a casa dele, fomos para o quarto onde ficamos abraçados namorando um pouco, só namorando mesmo, depois falei que tinha que ir embora que já estava tarde, porém ele pediu que eu dormisse com ele, falei que tudo bem, liguei para minha casa para avisar e depois ficamos assistindo a um filme até dormirmos.
No meio da noite sinto uns leves toques, mas não dou importância, dos toques passo a sentir pequenos empurrões para depois sentir algumas mordidas na minha orelha.
- Amor, amor tá acordado?
- Agora estou, falo ainda sonolento.
- Vai amor, acorda, fala ele passando a mão no meu peito e descendo.
- Agora? Estou com sono, amanhã vai.
Rapidamente ele retira a mão do meu corpo, vira-se para o outro lado e cobre-se com o lençol da cabeça aos pés. Isto nunca é um bom sinal.
Viro-me e fico deitado por cima dele, ele começa a me empurrar.
- Vá dormir, agora quem não quer sou eu.
- Você me provoca e na hora H foge, de jeito nenhum.
Começamos uma lutinha, eu tentando tirar o lençol e ele tentando me tirar da cama, kkkk, bem resumindo tivemos um grande final para aquela noite.
Fomos pra facul e mais uma vez nada do Pedro, me despedi do Rô que foi pra casa dele e eu fui direto para o estágio.
Lá chegando fui logo me despedindo dos amigos que fiz lá, eles não entenderam o porquê de minha saída, não quis entrar em detalhes, por isso, apenas falei que tinha conseguido um estágio que pagava melhor, enquanto conversava Júlia avisa que o Ricardo estava chegando, ele passa por nós com uma cara nada boa, apenas fala:
- Vocês não são pagos para conversar, e foi para a sua sala.
- Vou lá encarar a fera, falei.
Quando entro ele olha para mim e dá um sorriso, que logo se desfez.
- Só vim avisar que estou desistindo deste lugar e espero que você me deixe em paz. Falei enquanto ele desfazia o sorriso.
- Por acaso você acha que é só assim, você tem um contrato e tem que cumprir.
- Acho que o contrato acabou depois do seu assédio.
Nesse momento ele ficou vermelho, parecia que iria pular no meu pescoço, contudo, mantive-me calmo e preparado.
- Você sabe todos os problemas que terá na faculdade, se realmente decidir abandonar o estágio?
- E você sabe todos os problemas que terá caso eu o processe por assédio sexual e moral? Para mim na pior das hipóteses mudo de facul e você o que fará?
Nossa ele estava louco, mas parecia que queria me matar ali mesmo, após alguns minutos de silêncio ele diz que tudo bem que ele aceitava o fim do contrato.
- Você aceitando ou não esta é a última vez que venho aqui, não faço questão alguma de receber o dinheiro referente aos dias que trabalhei neste último mês.
Sai dali, mas antes me despedi dos amigos e fui andando para a casa do Rô que fica relativamente próxima ao JÁ, quando lá cheguei dona Lúcia me avisa que ele não tinha chegado ainda, mas que eu ficasse a vontade, confesso que mesmo ela aceitando o meu namoro com o Rô ainda não conseguia ficar relaxado perto dela, resolvi ir para o quarto dele ,pelo menos desse jeito não a atrapalharia em nada, liguei para ele que falou que já estava chegando e que tinha uma grande surpresa para contar, sou muito curioso e pedi que ele contasse logo, mas ele falou que não que só o pessoalmente.
Falei que tudo bem e me deitei na cama, ainda sentindo o nosso cheiro nela, acabei adormecendo e de repente sou acordado com .
-Mas que menino mais preguiçoso, só que saber de dormir.
- Hahaha, a culpa é sua, me deixou cansado.
- Me conta como foi lá no estágio.
- Nada demais, me despedi do pessoal, informei ao chefe que não voltaria mais e vim para cá.
- Assim, tão rápido? Ele não tentou fazer nada?
- Ele não seria louco de tentar nenhuma gracinha, mas conta que surpresa é essa que você tem pra contar.
- Você nem vai acreditar no que eu soube, adivinha que...
Como sempre só no próximo pessoal, mas confesso que a notícia foi muito boa para nós, porém só no próximo mesmo.
Desculpem-me pelo sumiço, mas aviso que não morri não Samuel04, estou vivinho, mesmo passando por alguns problemas pessoais.
E atendendo ao pedido( exigência) do Rô, e ao pedidos dos amigos do MSN, não citarei nomes, pois, sempre esqueço alguém, resolvi sim relatar sobre o nosso carnaval, só estou criando coragem para isso, hehehe.
Para os amigos do Messenger, vocês estão muito do lado do Rô, ele fica se achando demais, principalmente você Luccas, abraços a todos.
