Confissões de um Bi sem vergonha (parte 4)

Um conto erótico de ThiagoBi
Categoria: Homossexual
Contém 1666 palavras
Data: 04/09/2012 00:50:06
Assuntos: Gay, Homossexual

Até onde sabíamos pelo menos dois dos rapazes do vôlei eram gays, um bem declarado, assumido aos pais, o outro ainda bem discreto.

Além de mim, que só tinha assumido a alguns amigos.

Até então o intuito era só beber e tocar violão até de manhã.

Pra dar uma animada resolvemos lembrar a nossa infância brincando de esconde-esconde, depois tomamos banho, todos juntos e fomos para o quintal.

Uns meninos tinham se arranjado com suas meninas e ficaram na roda só os garotos e uma menina.

De uma forma ou de outra não tinha mais nenhuma criança na roda e logo começamos a brincar de verdade ou consequência, a forma mais fácil de “soltar” os carinhas mais seguros e que gerava alguma desconfiança.

A garrafa girava e enquanto o álcool não batia os heteros beijavam a única garota e os gays se beijavam, logo a brincadeira foi mudando...

Quando a garrafa parou no Anderson, Larissa foi logo se preparando pra beija-lo e ele dispara:

-Thiago, vou beijar o Thiago...

Admiração geral e como a brincadeira era isso mesmo, demos um beijo, nada demais sem língua.

O Anderson era o mais velho da turma, uns seis meses mais velho que eu, com 23 anos cursava Matemática na Universidade Federal. Sua namorada estava gravida, o aviso foi dado no mesmo dia em que ele estava decidido em terminar o relacionamento. O corpo dele era completamente recheado de muita carne e uma gordurinha localizada bem sexy. Do tipo de corpo onde temos onde pegar, belas coxas, uma bunda maravilhosa, braços definidos pelo vôlei além de um belo volume que eu sempre conferia quando íamos tomar banho no chuveiro do quintal.

Ele tinha a admiração de todos por conta da responsabilidade e do respeito com todos, sem distinção. Foi um grande susto ver aquele moço de família me pedir um beijo.

Novamente a noite foi curta pras nossas brincadeiras e o dia se iniciava, no dia seguinte jogamos e comemos muita macarronada, o prato oficial da turma.

Já tínhamos marcado um novo Luau: numa praia deserta num outro município da Ilha de São Luís. A data seria outro feriadão.

A maratona do fim de semana tinha me deixado muito quebrado e eu não tinha ido trabalhar por conta das quase 72 horas sem dormir, fui parar no hospital com sinais de estafa.

Mais umas sexta feira se aproximava e eu tinha decidido ficar em casa. Mas minha madrinha teve de fazer uma viagem de ultima hora e eu fui, como de costume, ficar na casa dela enquanto a família estava fora, resumindo a casa era minha.

Dormir sozinho numa casa enorme com 2 pavimentos e com histórias sobre pessoas enterradas no quintal não é fácil.

A primeira pessoa que me vem à cabeça é o Lucas, logo eu ligo pra ele:

-Olá querido... Está na cidade?

-Para a sua sorte, sim!!!

-Vem dormir comigo?

-Vou sim, me dá o endereço...

Dou o endereço, mas ele não aparece. Depois de inúmeras tentativas eu desisto e durmo sozinho mesmo.

De manhã ele me liga e me dá todas as desculpas imaginárias e me convence, marcamos uma praia pela tarde. Mais uma vez ele fura comigo e desanimado chamo um primo meu para dormir comigo acompanhado de pizza, cerveja e rock além de um papo maravilhoso.

O domingo para mim serve, geralmente, para não fazer nada, mas um amigo meu, na verdade o irmão do meu melhor amigo, me chama pra sair.

Mesmo sem saber do que se tratava eu tinha confirmado, lembro-me de escutar na ligação as frases “cerveja à vontade” e “muita sacanagem”...

Vindo de Rhuan coisa decente não devia ser.

Sua fama de que usava e vendia drogas chamadas “recreativas”, o fato de usar seus serviços sexuais em troca de favores financeiros e dele espalhar pra todo mundo que usava esteroides já eram motivos pra eu não confiar nele e evitar andar por festinhas dos amigos dele. Exceto, é claro por dois motivos: 1. Ele é irmão do meu melhor amigo e com ele eu pude contar nas horas mais difíceis, 2. Ele é o moleque mais gostoso que eu conheço.

O jeito burrinho e fofo de ser me conquistava, mas a minha primeira investida, ainda nos tempos de escola, tinha dado muito errado, ele me passou um belo sermão, disse que era muito hetero e que nossa amizade não permitia esse tipo de aproximação, mesmo se ele fosse gay.

Bom, mas era divertido sair com Rhuan, sempre rolava muita bebida, gente diferente. Fora que dar pinta com um garotão do porte dele era bastante animador.

Nesse dia era dia da Parada Gay de uma cidade vizinha, em menos de 20 minutos de estrada estaríamos por lá, uns conhecidos dele estavam em uma casa à beira do local do desfile, uma bela casa com vista para a praia e visão privilegiada da festa.

Quando chegamos o grupo todo nos recepcionou muito bem, eram 5 pessoas na mesa: Afonso e Frederico, dois caras super gente boa, todos dois em torno dos 50 anos, funcionários públicos, uns gordos super de bem com a vida, a simpatia deles fez a gente ser amigo até hoje. Um casal formado por uma transexual e um rapaz muito bonito, e outro amigo da turma, não me lembro do nome, mas era um cara bem desagradável que ficava cantando os caras que passavam na rua.

Até então estão as promessas dele estavam sendo cumpridas, realmente rolava muita cerveja e a sacanagem estava no ponto certo, eu estava enrolado com Lucas, então foi melhor não estar rolando nada.

A sacanagem mesmo era só o que se falava.

Rhuan me chama no quintal da casa:

Ele tinha conseguido com um amigo um pozinho branco e queria usar um e vender outro, eu ate então não tinha usado daquilo fiquei meio assustado, mas nada que não passasse assim que aspirei um pouco.

O efeito é imediato de desobstrução das narinas e um bem estar bem razoável, mesmo assim não recomendo a ninguém eu só usei essa única vez.

Fomos para o banheiro e enquanto Rhuan falava de juntar dinheiro e sumir no mundo e da gente ir junto e eu já estava muito louco, mas percebi que ele estava com a boca muito próxima da minha, era a única oportunidade não teria uma segunda chance dei um beijão na boca dele e para meu alívio ele retribuiu.

Depois me largou dizendo que todos estavam nos esperando na varanda para vermos o desfile.

O fim de tarde foi tranquilo, eu já tinha me soltado mais e apesar do beijo Rhuan não tinha mudado comigo, nem pra melhor, nem pra pior estava como sempre cuidadoso e brincalhão.

Eu óbvio não estava o mesmo, fiquei pensativo e distraído. Aquele carinha era muito gostoso, eu estava colocando uma amizade de anos em risco por conta de um prazer bobo, mas em contrapartida ele, um gatinho de cabelos muito negros e da pele muito branca, o corpão feito na academia, braços fortes e um abdome sarado além de pernas lindas e uma bunda nossa que bunda, uma bunda fenomenal, um rosto anguloso e um belo sorriso bem safado..

Ainda não tinha conferido o volume.

Voltamos de taxi com o Afonso e o Frederico, estávamos no banco de traz eu, Rhuan e Frederico. Eu já tinha percebido que Frederico estava a fim de contratar os serviços de Rhuan e assim começou a apalpar o rapaz, logo foi retribuído com o sinal positivo. Isto é: um mastro bem duro nas mãos. Eu jamais contrataria os serviços de um garoto de programa, mas também não ficaria fora daquela brincadeira, fui passando a mão na coxa dele e depois subi pro pau dele.

Ele me olha e me dá um beijo, depois grita:

-Eu gosto mesmo é da sacanagem, eu sou biii, eu sou bii...

Fomos assim até próximo a casa dele. Bem próximo de lá nós quatro lanchamos e fomos pra casa. Eu deveria estar em casa cedo, pois no outro dia ia viajar a trabalho.

Deixamos o Afonso e o Frederico na casa deles, eu já estava atrasado para ir para casa, mas antes de Rhuan me levar no ponto de ônibus ele pediu pra dar uma passadinha na casa dele, ele ia deixar umas coisas por lá, eu aproveitava e dava um alo pro Jonathan, o irmão dele e meu amigo.

Chegamos na casa e não havia ninguém, fizemos umas ligações e descobrimos que a mãe dele tinha ido dormir com o namorado e o irmão tinha ido dormir com a noiva.

-Parece que eu vou dormir sozinho - disse ele com um sorrisinho nos lábios.

-É vai mesmo - respondi tentando ser indiferente.

-Será que vou?

-É, você vai sim, eu tenho que ir pra casa, amanhã eu começo a trabalhar numa cidade nova e não posso me atrasar.

-Tudo bem, vou te levar no ponto de ônibus.

Fomos andando, calados, era incomum já que tínhamos muito assunto: a festa, nossos amigos em comum, as meninas que ele tinha namorado, as que eu tinha namorado, enfim...

No ponto de ônibus eu percebia que o assunto do beijo queria vir à tona. Já era um domingo bem tarde, sem carros nas pistas e sem pessoas nas ruas. A gente se olha e num passo como se combinado nos aproximamos e nos beijamos novamente, o caminho para a casa dele foi natural.

Lá as roupas voaram.

Casa vazia e tarde da noite, a sensação era de estar sozinho com ele no mundo.

O garoto de 19 anos, 4 mais novo que eu, na cama se revelou um homem de verdade, sem preconceitos me beijava apertando minha nuca beliscando minhas costas. Eu estava entregue e disposto a dar o que ele pedisse.

Sem muito romantismo ele me vira de costas, sinto uma boa cuspida na minha bunda, ele abre minhas pernas manda ver sem dó, dou um gemido forte, quase um grito:

-Vai devagar ai cara!

-Tu já falou o suficiente, teu macho está te mandando calar a boca agora.


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Comentários

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nossa... excitante demais! o que estragou foi a atitude dele no final, odeio pessoas assim, argh!

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