***Olá pessoal! Espero que vocês apreciem mais dois contos do Projeto “Curtas”. Divirtam-se!***
“O PORTEIRO E O ELEVADOR”
Pedro estava acostumando-se a ficar até mais tarde no trabalho. Era um workaholic na real. Trabalhava na área de gestão de suprimentos de uma multinacional em São Paulo fazia dois anos. Entrou estagiando no primeiro ano de faculdade e acabou contratado. Desde o começo, sabia que não teria sossego. Seu chefe era muito exigente.
O caso é que a portaria da empresa de vez em quando era ocupada por um rapaz muito peculiar. Pedro nunca ousaria desconfiar dele. Nem as pessoas ousariam desconfiar de Pedro. Com a excessão de Marco do Financeiro, com quem Pedro já teve alguns lances no banheiro umas duas vezes... Perdõe-me não entrar em detalhes nesta história agora, teremos outras oportunidades para tal.
André, o rapaz da recepção em questão e agora voltando ao que nos interessa, era do típo peculiar, como já mencionei. Era um molecão branquelo, razoavelmente baixinho (ou o Pedro é que era alto demais), troncudo e parrudin’, que tinha uma carinha de macho. Na verdade, ele era muito “mano”. Que meus leitores entendam como um elogio: ele era um “curinthiano modelo padrão”. Apaixonado pelo time, marrento como qualquer outro, um fanático ímpar, de fazer parte de torcida organizada e tudo. Conseguem visualizá-lo?
Se tem uma coisa que a mãe de Pedro fez muito bem, foi educá-lo. Ela podia ter grau de instrução zero, mas, ensinou-o desde cedo a ser um homem muito educado com qualquer pessoa. Beirava a gentleman. Com mulher, homem, idoso, criança, qualquer um. Pedro era extremamente simpático e carismático. Talvez ele demorasse mais uns muitos anos para compreender o seu magnetismo. É claro que Pedro tinha uma postura bacana com o pessoal da empresa. Incluindo o porteiro curinthiano, que por sua vez, era amigável com nosso protagonista.
Era uma sexta-feira, e já passava das nove da noite quando as luzes do andar onde Pedro trabalhava se apagaram. Ele praguejou um pouco, sabia que precisava terminar aquele relatório. Seguiu normalmente fazendo o seu trabalho quando viu uma luz forte vindo em sua direção acompanhada do som de alguns passos.
— E aê mano, chega de trabalhar... Deixa um pouco pra segunda-feira... — era o bendito porteiro. Pedro tinha que reconhecer que ele ficava um charme com aquela camisa azul clara com os quatro botões de cima abertos, mostrando o peito cabeludo.
— Putz... Foi mal... Nem percebi que horas eram... Tem muita gente ainda?
— Não truta... Só sobrou você — e sorriu de lado. Pedro deu uma risadinha sem graça, e arrumou suas coisas. Não conseguiu deixar de reparar na mala do rapaz. Do jeito que tava, ou o rapaz era sacudo, ou tava meia-bomba. Pedro daria qualquer coisa para saber a resposta a esta questão. em menos de dois minutos, tudo estava empacotado na mochila, e o porteiro disse — Vou te acompanhar até o estacionamento... — e seguiram até o corredor do elevador.
— Este fim de semana vai ser curto, com tanto trabalho pra fazer... E você? Vai fazer um bico de segurança onde? — brincou Pedro, se lembrando da conversa que tiveram outro dia, no banheiro, quando Pedro quase conseguiu dar uma espiada na mala do rapaz.
— Não... Dessa vez eu tô de boa... Vou ficar a minha filha... Faz mais de mês que não vejo ela...
— Uia... Você tem uma filha??? — perguntou pasmo
— Tenho uma cocotinha de três anos... Minha princesinha vai fazer um estrago quando chegar na idade da mãe... E o coração do pai aqui vai viver disparado — e de repente o cara se inflou de orgulho. Seus olhos brilhavam ao falar da menina e tinha um sorriso de orelha a orelha.
—Quem diria, hein?! — brincou Pedro.
— É jão.... vai pensando... Tem muita muié me querendo por aí, maluco... — e no meio de sua dança de pombo sedutora, André apertou sua mala mais de uma vez, fazendo Pedro ir ao delírio.
Entraram no elevador, e agora eram quinze andares para baixo. Pedro deixava o carro no segundo subsolo. Não conseguia tirar o sorriso amarelo do rosto, e os olhos da mala do porteiro. Parecia ser das grandes mesmo. Aquela era uma situação constrangedora e ao mesmo tempo excitante para Pedro. Os dois alí, sozinhos no elevador. Só não tentaria nada, porque sabia da existência da câmera de vigilância. Maldita câmera, pronta para ser usada como prova.
Foi quando o porteiro apertou o botão de emergência e o elevador parou no meio do caminho. O segurança rapidamente já tocou o interfone, perguntando se tava tudo bem.
— Aê truta, tem as manha de entrar no tunel? — o porteiro perguntou.
— Positivo — veio a resposta.
— Valeu, te devo uma... — replicou o porteiro, que recebeu um “Estamos aí, parceiro” como tréplica.
— Mas hein? — perguntou Pedro, sem saber o que acontecia.
— Véio, na boa... Eu tô ficando cansado dessa situação. truta, na moral... Sei que cê é certinho, sei que cê é educado, anda só nos pano, perfumado... Cê é gente boa pra caralho, meu... Mas... — e ele titubeou um pouco. Desviou o olhar, balançou a cabeça e coçou o pacote — Truta, não me leva a mal, mas eu sei que você tá gamado na minha... Cê é vidrado na minha piroca...
Pedro ficou mudo, de queixo caído.
— Num precisa esquentar não, que ninguém percebeu... Só percebe quem tá afim, quem quer curtir essas paradas...
“Estarrecido mode on”. A ultima afirmação fez algumas engrenagens da mente do Pedro girarem um pouco.
— Isso quer dizer...
— Ai truta, é o seguinte... É isso mesmo que você imaginou... Desde que eu percebi qual é a sua, (e já faz um tempo), eu tô assim, acesão... Na maior vontade de te mostrar o meu brinquedo... — e puxou o ziper da calça, desatou o cinto e tirou a piroca. Para Pedro, aquela imagem era simplesmente hipnotizadora. O caralho do cara era simplesmente lindo. Grosso, cabeçudo e com bastante veias saltando. Esse era picudo. E ainda por cima tava babando... Pedro perdeu a respiração.
— Cara, cê tá doido, meu?! Olha as câmeras aí! — exclamou Pedro, na tentativa de fazer a coisa mais sensata (e da qual se arrependeria muitos anos depois).
André segurou a picona, deu uma punhetadinha e sorriu. Disse que era pra num esquentar, que nada do que eles fizessem ali seria descoberto por alguém. André tinha um rolo com o segurança. Aquele segurança em especifico. Sempre que ele ficava até tarde, o segurança trazia suas negas, e André deixava passar, com a retribuição de fazer certos DVDs de gravação “entrarem no túnel”. Desaparecerem, mesmo.
Pedro precisava parar de fazer jogo duro. Aquilo não combinava com ele. Desculpas dada, olhou nos olhos de André que estavam sedentos para vê-lo cair de boca no mastro, e se ajoelhou. O porteiro soltou uma gargalhada deixou ser mamado. Pedro começou lambendo a cabecinha, tirando a babinha que aquela pica soltava, de tão excitada. Quanto mais babinha com a língua tirava, mais baba a jeba soltava. Tratou de colocar a pica na boca, e foi enfiando até não aguentar. um pedaço ainda estava do lado de fora, e André não pareceu ficar satisfeito enquanto não enterrasse tudo. segurou a cabeça do rapaz com as duas mãos e começou a bombar. Pedro roçava-lhe a língua naquele mastro engasgante, e se deliciava com o gosto de rola tão sonhado.
André socou mais um pouco, quando tirou a rola de repente, e disse:
— Eu quero a sua bunda — puxou uma camisinha do bolso. Pedro se levantou e abaixou as calças. Ia levar ferro na bunda ali, no elevador mesmo. E no seco. O porteiro agaixou e chupou o cu do rapaz antes de arregassá-lo. Deu três cusparadas, levantou e cravou. Pedro estava inclinado e de pernas bem abertas, para ficar numa altura “fodível”. Sentiu cada centimetro da rola adentrar sua bunda. Depois da ardência inicial, tudo o que sentiu foi o prazer de ser comido por André.
Vigoroso, o porteiro provou que sabia comer. Bombava muito, e com muito estilo. Os movimentos do quadril eram harmoniosos com as estocadas. Era bonito de se ver como aquele cara chucro era um belo de um fodedor, não aqueles moleques desengonçados que não sabem se metem ou se gozam.
Pedro curtiu cada minuto daquela foda ali, gemendo baixinho, até que ouviu André gemer, e sentiu o pau em sua bunda contrair-se e esporrar. Uma sensação indescritivel tomou conta de seu corpo quando a pica deixou sua bunda. André trouxe Pedro para perto e abraçou-o forte. Deu uma cafungada e falou-lhe ao pé do ouvido que só terminaria quando ele gozasse.
Apertou a pica em riste do rapaz e tocou-lhe uma punheta. Não precisava muito esforço, pois logo o gozo veio, em meio aquela mão macia, muito ao contrario do que imaginava. O porteiro tratou de limpar a sujeira, recompôs-se e esperou Pedro fazer o mesmo para acionar o elevador novamente. Ao chegar no subsolo, André foi gentil, disse-lhe que repetiria outras vezes mais, mas que agora era hora do Pedro ir embora e curtir mais o fim de semana. A resposta foi:
— Se você não tivesse que ficar com sua filha, eu curtiria muito mais. Bom fim de semana e até segunda — e saiu.
“ESTÁGIO EM SACANAGEM I”
Estava nervoso: tinha uma entrevista. Aos dezenove anos, estudante de Engenharia, lá estava ele procurando por uma oportunidade de estagiar na área. Recebeu o convite para participar duma entrevista, passou nas três primeiras fases até que veio a entrevista com o gestor. Sexta-feira de manhã estava ele disposto a levar uma saraivada de perguntas.
O homem estava cansado daquela situação. Os projetos não ficavam prontos, não havia organização no orçamento, e tudo estava desencaminhando. Para piorar aquele salario era uma merda e sua mulher botava-lhe um belo par de chifres. Havia tempos que não davam aquela bela trepada de começo de casamento. Não gostava de profissionais do sexo, mas estava começando a achar que seria uma saída para o problema que tinha ficado em mãos.
Quando entrou na sala viu o sol bater por entre as persianas logo cedo, e iluminar o rosto sisudo do homem que seria seu carrasco pelas próximas meia-hora, ou talvez mais. Prendeu a respiração por um momento, de tensão, e olhou nos olhos daquele homem. O sol estava conferindo uma aura mágica ao homem, porque o rapaz começou a sentir um calor estranho enquanto caminhava até a mesa. Aquele homem sentado transmutara de sério e sem graça para másculo e atraente. Ainda que não fossem curvas, nem nada, a simples existência dele é o que tornava sexy.
O homem sentado em sua cadeira pode contemplar a beleza de um belo efebo atravessar sua sala e sentar em sua frente. Nunca em todos os anos de sua carreira, pode presenciar tal acontecimento: sentir-se estranhamente atraído por um estagiário (ainda que aquele fosse apenas um candidato). O rapaz, naquele momento parecia a própria encarnação de Apolo. Tinha os cabelos curtos e penteados, tinha os ombros largos, a camisa dobrada no braço que começava a ficar forte, resultado da academia na certa. A calça jeans bem escura, e bem justa demarcavam um paraíso escondido e que naquele momento parecia ser interessante descobrir. Quando o rapaz virou-se para fechar a porta, a bundinha redondinha revelou-se atiçando os desejos mais íntimos e carnais de um homem.
Apertaram-se as mãos, e um arrepio percorreu o corpo de ambos, como se estivessem esperado anos a fim um pelo encontro do outro. O entrevistador começou cumprindo o ritual e fazendo as perguntas mais simples e idiotas. De repente o rapaz não tinha mais tanto medo da entrevista. A única coisa que incomodava era uma estranha sensação presa em seu peito, não muito clara.
O entrevistador ouvia as respostas com um sorriso bobo, sem entender porque estava encantado com aquele rapaz em sua sala. Num dado momento levantou-se e não conseguiu disfarçar que estava com a barraca armada. Foi até o suporte para o café que ficava próximo da entrada, e o rapaz seguiu com os olhos. Na verdade, não deixou de olhar para a mala do entrevistador, que ao pegar o café, cruzou as pernas, ainda em pé deixando a marca do pacote ainda maior. Antes de voltar para sua mesa, o entrevistador trancou a porta e o entrevistado não conseguiu conter o sorriso com pensamentos sórdidos. O entrevistador teve a certeza então de que o entrevistado gostaria muito de ajuda-lo a resolver seu dilema manual.
O entrevistado se saiu bem respondendo às perguntas técnicas de todos os níveis de complexidade executadas pelo entrevistador. Por fora permanecia calmo, mas por dentro saltitava de alegria, imaginando a cena em que abraçaria aquele homem e sentiria pica roçar em sua perna. Para finalizar, voltando ao ritual, o entrevistador disse os dizeres protocolares, de que o RH entraria em contato em breve para dizer-lhe o resultado.
Levantou-se, com a pica doendo já, de tão apertada que estava ficando a cueca, e se aproximou do entrevistado. Estendeu a mão e ficaram parados um em frente ao outro, de mãos dadas. Aproximou-se lentamente para abraçar e quando seus corpos se tocaram, o entrevistador seguiu com a mão em direção à bunda do entrevistado, e sua pica foi de encontro ao corpo do rapaz. A faísca no tanque de combustível se acendeu. E aquele encontro pegou fogo.
Os dois homens se tocaram e sentiram um prazer descomunal instantâneo. Se abraçavam e se tocavam com voracidade. Beijavam, sugavam, lambiam, beijavam e se tocavam. Um puxava a camisa do outro, desabotoando e lambendo cada centímetro do peito. O entrevistado era um rapaz lisinho, ao passo que o entrevistador era um homem experiente, com tufos grisalhos espalhados pelo peito largo.
Uma loucura foi quando o entrevistador virou o entrevistado, e pediu para que se inclinasse se apoiando na mesa, enquanto baixava a calça jeans apertada do moleque. Agachou-se e enfiou sua língua no rego do rapaz que quase urrou de prazer. Advertiu que não deveria gemer alto, ou entregaria tudo, e o rapaz riu tímido, balançando a cabeça como se dissesse “Não farei mais isso”. Seguiu molhando aquele reguinho rosado, virgem quase, e socava sua língua grande e áspera. Deliciava-se com o cheiro do rapaz. “Cheirava a leite”, pensou.
O rapaz estava com as pernas bambas quando o homem grandalhão deixou seu rego molhado e se levantou. Com o mastro rijo protegido, o homem pode se deliciar de penetrar cada centímetro naquela bunda lisinha. “Sem gemidos”, pensou o rapaz e segurou porque estava simplesmente sentindo o maior prazer de sua vida. Cada centímetro mais fundo era, com certeza um centímetro mais perto do paraíso. Inclinado na mesa do chefe e tomando ferro era uma situação inusitada na vida do rapaz. Fato que ele se lembraria muitos anos depois.
O homem estava adorando aquele vai e vem frenético. Como o cuzinho apertado do rapaz era delicioso. Com a mão esquerda segurava a cintura esguia do rapaz, e com a direita punhetava-o. A pica do piá não era pequena não! Mas demoraria muitos anos para adquirir a grossura da sua. Não demorou muito, e o moleque estava gozando em sua mão, o que levou-o ao delírio, com as piscadas que o cu do rapaz dava enquanto gozava.
Sentiu o gozo emergir na mão de seu chefe, e o prazer foi maior ainda ao sentir sua bunda ser inundada pela porra do homem, que abraçou-o, ainda engatado e ficou ali por um momento, sentindo o calor dos corpos, misturando o suor. Quando a pica saiu de sua bunda, sentiu um vazio que deveria ser preenchido, e o foi muitas vezes mais por aquele caralho, o de seu novo chefe.
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