Quando o amor acontece.... (A Revelação)

Um conto erótico de Caio (GBG1995)
Categoria: Homossexual
Contém 1956 palavras
Data: 14/08/2012 19:00:59

>>Alguns agradecimentos

1) A todos os comentários nos meus contos anteriores! Vlw mesmo ^^ Só continuo escrevendo por causa de vcs XD

2) A todas as centenas de leituras! Me surpreendo as vezes rsrs

3) A alguns leitores especiais: aleguto, (que nome estranho neh kkkk), ao IGNIZ que tá sempre comentando, Diêguito's (q ontem me deixou esperando no msn -.-") e a todos os outros que comentaram mas que eu não lembro os nomes kkkk

>>E algumas dicas de contos:

1)O Playboy se Apaixonou de Verdade, autor é o Bernardo ( que nunca mais apareceu no msn!)

2)O Amor Sem Limites!, autor é o Diêguito's (um dia eu termino! To no 12 kkkk)

3) Um amor pra vida toda, autora é a anjinha (P.S: conto lésbico, mas acho bonitinho do mesmo jeito rsrs)

Minhas mãos ainda tremiam um pouco por causa da foto. Demorei algum tempo pra processar a imagem de que Paulo, aparentemente, tinha algumas aventuras "dentro do armário" quando ficava bêbado, o que me lembrou a noite em que ele me ligou alterado. Talvez a voz de homem que ouvi do outro lado da linha fosse desse cara na foto! A mesma noite em que alguèm roubou um dos meus bens mais valiosos e perigosos. Eu nunca poderia mostrar a foto pra Julia, não pelo fato de ter medo do que fosse acontecer comigo porque poderia simplesmente enviar por um e-mail anônimo. Eu temia as consequências que atingiriam o Paulo. Se a Julia visse aquilo, quem sabe o que ela poderia fazer?! Nada é pior do que uma mulher de coração partido. E era óbvio que meu perseguidor queria ME ferrar, pois se o objetivo fosse Paulo ele teria soltado a foto na internet, mas se eu não mostrasse seria a minha amizade com o Paulo que seria afetada. Li novamente o e-mail, prestando atenção à parte em que o perseguidor me ameaçava contar sobre mim ao Paulo. Respirei fundo e tomei uma decisão.

Já estávamos a algumas horas no bar. Já havia tomado coragem o suficiente para realizar o meu plano e agora era só esperar a deixa. Paulo e Julia estavam, como sempre (-.-"), se agarrando sem nenhum escrúpulo na minha frente quando aconteceu. Paulo se levantou e foi até o barman pedir alguma bebida (água espero, pq assim eles apagam esse fogo!) quando um garçom desavisado derrubou a bandeija com bebidas em cima do colo da Julia. Ela deu um pequeno gritinho e pelo rosto que fez percebi que ela estava prestes a xingar a família inteira do garçom, mas não o fez. Pois quando olhou pro rosto do garçom ficou sem reação. Ela abriu um sorriso.

- Me desculpe - disse o garçom passando um pano em cima da mesa

- Não, não tudo bem.. acontece - a vadia tava flertando com o garçom?!

- Me deixa secar você - ele começou a passar o pano no colo dela e eu, que estava me fazendo de desintendido, percebi quando ela suspirou alto. O garçom parou e pegou a bandeija novamente, se afastando da nossa mesa, mas não sem antes dar um sorrisinho para Julia. E a biscate retribuiu.

- Que porra é essa Julia?!

Ela dá um pulo na cadeira.

- Ahn, oq amor?

- Não me vem com amor! - a voz dele já estava aumentando alguns tons e seu rosto começava a ficar vermelho. E eu quietinho no meu canto rsrs.

- Paulo, senta aqui e para de gritar.

- Você estava flertando com ele?! - disse Paulo, apontando um dedo acusador pro garçom safadinho

- Eu não estava fazendo nada seu idiota! - ela se levantou e pegou a bolsa - e mesmo que estivesse não diria pra você!

"Droga, parece final de capítulo de novela e eu tenho ingressos vips!", pensei maldosamente.

- Você não vai embora - Paulo a segurou pelo braço, mas foi interrompido pelo tal garçom.

- Algum problema senhorita?

- Sim! Ele está me ameaçando!

"VADIA!!!"

- Ameaçando nada! Vocês estavam flertando na minha cara!

Paulo, que já estava meio embriagado, começou a dar uma de machão e empurrou o garçom. Pronto. O estrago estava feito. O garçom e Paulo começaram a sair na mão no meio do bar. Julia estava com uma cara de assustada, mas rapidamente ela saiu do local. Eu ainda tentei separar os dois mas não conseguia. O garçom jogou Paulo em cima de uma mesa, quebrando algumas garrafas que estavam por cima. Vi que Paulo já estava todo ferrado e o garçom só estava começando. Então, sem pensar, entrei no meio dos dois, botando a mão espalmada no peito do garçom e pedindo pra ele parar. Ele ainda tentou andar em direção ao Paulo, mas eu não deixei.

- Ele está bêbado cara, relaxa. Nós vamos sair daqui. - me virei - Vamos Paulo.

Cometi o erro de pegar ele pelo braço, porque provavelmente Paulo pensou que eu era o novo arqui inimigo dele e me virou a mão na cara com tanta força que eu dei um giro antes de cair no chão.Senti o característico gosto de sangue na boca. Paulo, percebendo o que fez, ficou pálido como um fantasma.

- Droga, droga desculpa Caio, desculpa!

- Não, tudo bem, vamos sair - disse me levantando meio zonzo

Paulo ainda fez questão de olhar ameaçadoramente pro garçom antes de sairmos do bar escoltados por seguranças.

- Acho melhor ligar pra minha mãe pra avisar que vou dormir fora.

- E fora onde? - perguntou ele

- Como assim onde? Aqui oras! Você apanhou FEIO de um garçom. Não vou deixar você aqui sozinho, idiota!

- Não precisa disso. Pode sair agora.

- Quer saber? - joguei o pano molhado que ia usar pra limpar minha boca na cara dele - Por mim você pode morrer sozinho aqui. Não quero mais saber!

- NÃO, espera Caio, desculpa. Dorme aqui hoje - ele tentou levantar da cama, mas fez uma careta de dor.

Claro que eu não resisti a esse pedido. Paulo estava tão ferrado que não conseguia se mover sem sentir dor.

- Ok, vou ligar pra minha mãe avisando. - peguei o celular e digitei os números - Mãe? Então, vou dormir fora hojeAff, mãe vai deixa!Como assim me trancar fora de casa! Isso é crime e você sabe que e - Paulo pegou o meu celular - Dona Carla? Oi, aqui é o Paulo! Aah tambem estou com saudades sim!

Me sentei na cama, porque percebi que a conversa ia demorar. Minha mãe e Paulo eram Bff's agora -.-"

- Ok, então. Amanhã eu levo ele aí de carro. Beijo Dona Carla. - ele me entregou o celular com um ar vitorioso. - Pronto. Você quer dormir aonde?

- Hm.. Pode ser no sofá da sala mesmo.

- Nada disso. Dorme aqui na minha cama, afinal, te dei um soco né! - ele deu um sorriso embaraçado e eu tive vontade de pular no pescoço dele tamanha minha vontade.

- Claro que não! E você vai dormir onde? Você me disse que seus pais deixam a porta do quarto deles trancada quando eles vão viajar.

- Oras eu durmo na minha cama.

Demorei alguns segundos pra entender.

- E eu vou dormir onde Paulo?

- Na minha cama garoto! C-O-M-I-G-O. Entendeu agora?

- A..ta.. entendi.. - tossi pra limpas a garganta e para afastar os pensamentos poucos cristãos que inundavam minha mente - Bom, agora deita aí que vou cuidar de você. Quer dizer, ajudar você.

Ele sentou na cama e eu peguei o pano molhado do chão, passando de leve em seu rosto. Cheguei mais perto, tão perto que podia ouvir a respiração dele.

-Aaai! - ele segurou minha mão e quaaase desmaiei nessa hora. Nossos olhos se encontraram por alguns segundos.

- Des.. desculpa.

- Oq houve? Você tá vermelho!

- Nada! - pressionei de propósito o pano pra ver se ele parava de falar e ele parou, mas com um sorriso no rosto.

Depois de alguns minutos já havia terminado de limpar o sangue no rosto dele e botar band-aid nos cortes.

- Bom, então acho que acabamos por aqui né..

- Ainda não, minha barriga tá doendo um pouco. Acho que eu me machuquei aqui - ele apontou pro lado direito do abdomen.

- Bom, vai lá no banheiro e... - mas fui interrompido quando ele tirou a camisa com algum esforço. E fiquei paralisado. Não pelo fato do corpo dele estar meio roxo depois de ter apanhado tanto, ams pelo fato de ele ser lindo até mesmo machucado. "Droga droga droga droga droga droga"

Ele começou a rir.

- Nossa Caio, você tá tipo, muuuito vermelho. Que foi? Calor? - ele apontou pra janela rindo

Estava na hora de começar meu plano. "Se não for agora não vai ser nunca"

- Paulo, você sabe que eu sou muito seu amigo né?

O tom de seriedade na minha voz fez o sorriso dele murchar até sumir.

- Claro que sei Caio. Nos conhecemos a séculos.

- E você sabe que eu confio muito em você né?

- Sei sim. Oq foi? Por que dessas perguntas?

- Tenho que te contar uma coisa. Eu.. - já não conseguia respirar direito e as meus olhos ficaram úmidos - É que eu..

- Calma, não precisa chorar - ele passou o dedo levemente pelo meu olho e me abraçou e foi aí que tive vontade de chorar mesmo. O Paulo não fazia esses "contatos físicos" por mal. Era só o jeito de irmão mais velho dele. E isso me matava.

- Eu gosto de você Paulo.

- Eu tambem gosto de você cara. Tu é meu amigo!

- Eu gosto de você.. um pouco mais.

- Tipo melhor amigo? - ele ainda me abraçava

- Tipo namorado.- e me arrependi de dizer, pois senti o corpo dele ficar tenso de repente. Ele se afasto de mim e me olhou nos olhos com tanta intensidade que pensei que iria me bater ou me beijar. Então ele percebe que ainda segurava minhas mãos. Ele olhou paras nossas mãos juntas por alguns segundos e então se afastou mais ainda.

Fiquei sem fala no momento. Pensei em me desculpar e pedir pra ele esquecer tudo aquilo que eu havia dito mas ele me cortou.

- Bom, eu me sinto lisonjeado, mas não sou gay cara. "Tenho uma foto que diz o contrário Paulo"

Senti meu mundo desabar um pouquinho mais.

- Mas que bom que você me contou, pq iss é sinal de que confia mesmo em mim. Alias, nem te culpo por gostar de mim! Sou muito gato mesmo kkkkkk - ele começou a rir num volume alarmante, tentando quebrar o gelo da situação. Mas eu percebi que ele rapidamente colocou a camisa novamente.

O resto da noite foi surpreendemente normal. Era como se nada tivesse acontecido. Jantamos pizza, jogamos video-games, vimos um filme e ainda começamos a brincar de lutinha (somos crianças mesmo kkkk). A única diferença foi que na hora de irmos dormir ele se mostrou um tanto receoso. Eu fiz menção de ir dormir em outro lugar mas ele me impediu.

- Ué? Não vai dormir aqui comigo?

- Ah, claro. Só espera aí que vou escovar os dentes.

Fui ao banheiro e alguns minutos depois meu celular vibra. Outro e-mail.

"Inteligente. Parabéns Caio. A reputação do Paulo está segura por enquanto." O remetente era anônimo.

Deitamos na cama, separados por um travesseiro. E senti vontade de chorar. Por sorte o Paulo não era homofóbico, a situação podia ter sido muuuuuuito pior. Pelo menos tinha conseguido manter a foto em sigilo. Mal sabia eu que essa não era a única.

- Boa noite Caio.

- Boa noite - e apaguei a luz do quarto.

Heeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeyyy, essa foi a terceira parte! Espero que tenham gostado e tals. Não esqueçam de comentar ok? Não custa nada ^^

Me add no msn (estou me sentindo meio sozinho ultimamente. Ninguem me adiciona mais kkkkkkkk) Leiam a parte 5 do meu outro conto "Uma breve história". Aqui vai o link:

//zaberemenet-devochkoi.ru/camillaclarkgallery/texto/Ateeh outro dia gente!

E sim, mudei meu nick e a partir de agora será esse ^^


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