Meus lindos leitores, esta ai mais um capitulo, este eu dedico a todos meus leitores paraenses!! Rod’z , Cristian Akino, Loukinho_cat. Muito obrigada pelos comentários, e gente sim sou paraense! Moro em Belém, não moro no Marajó, e Pajureba é uma expressão usada lá no Marajó, só ouvi isso na novela viu amigo <3 Will Matt! Um beijo pra vocês espero que gostem.
Músicas: Devil Archerist - Bethany Joy Lenz
Jogado no chão frio do restaurante, sentia uma dor muito grande no meu estomago, meu olho eu não sentia, devia estar anestesiado pela dor. Via os dois policias tentando segurar e prender Danilo, coisa que não foi muito difícil, com as mãos pra traz e preso ele ia sendo arrastado pra fora do restaurante em direção à viatura. Todas as pessoas ficaram atônicas com aquela situação a cara de espanto e medo, de certa forma era hilária.
Meu estomago estava doendo tanto que não estava aguentando uma dor que estava me roendo por dentro, deixei a dor me levar e adormeci ou desmaie agora isso não fazia a mínima diferença.
PEDRO
Um burro, isso que eu sou um burro, como eu tive essa ideia maluca de deixar o Fernando falar com esse animal, porque isso que ele é animal, que não sabe aceitar um fora, como ele teve coragem de bater nele, cara o Fernando é um amor de pessoa, gentil, carinhoso, engraçado, sinceramente era o jeito engraçado dele que me conquistava, não sei dizer, pra quem conhece a pessoa só a uma semana, era meio estranho né? E na moral? Estava com ciúmes deles sentados conversando na mesa ‘‘DELES’’ eu aqui parado como um retardado encostado na viatura, esperando que o pior não aconteça invés de ir lá e acabar com aquela palhaçada.
- Quem essa idiota pensa que é pra pegar no braço dele? – falei pro delegado
- Calma Pedro, se ele bater no Fernando prendo ele em fragrante e ai não vai ter saída pra ele.
Percebi que Fernando tirou o gravador, é agora que aquele retardado vai cair direitinho na armadilha, só via de longe o rosto de Fernando falando um monte de coisas sem parar, o rosto do loiro oxigenado ficava diferente, sei lá parecia que ele tinha comido umas cem daquelas pimentas malaguetas, vi que tinha dado tudo certo quando Fernando levantava da cadeira em direção a saída, se não fosse uma montanha branca pegasse ele pelos braços e o sacudindo, queria entrar lá e mandar ele soltar o Fernando, mas senti uma mão me segurando.
- Calma filho, ele vai ficar bem. Espera mais um pouco. – o delegado disse. Mas enquanto ele tentava me acalmar vi aquele monstro dar dois socos no Fernando, quando eu corri, e eles atrás de mim. Deixei os policias prenderem ele cheguei bem perto do rosto dele e falei :
- Quem foi que perdeu agora MANÉ?
E fui em direção ao Fernando era visível que ele não estava bem, encolhido no chão como um bebê, mas sabia que ele não estava bem, o chamei umas três vezes, mas nenhuma reação foi esboçada, comecei a ficar nervoso, ele tinha desmaiado devido os socos do animal (Me desculpem, mas não tenho mais palavras pra descrever esse animal) gritei pra chamarem uma ambulância! Deu cinco minutos e a ambulância ainda não tinha chegado, estava com medo de Fernando ter afetado algo, se isso acontecesse à culpa ia ser totalmente minha afinal quem deu essa ideia pra ele fui eu. Sentia sua respiração, pelo menos um sinal bom, seu coração estava calmo, mas seu olho estava muito inchado e seu abdômen estava rígido.
Agora já estava ouvindo a sirene da ambulância, finalmente! Desceram os médicos e sua equipe, e vieram na minha direção e tomaram conta de situação, expliquei o que tinha acontecido, eles o imobilizaram corretamente e o colocaram na ambulância e perguntaram se alguém iria com ele, eu prontamente disse que iria.
No caminho todo fui orando pra Nossa Senhora De Nazaré para que tudo desse certo e logo Fernando retornasse sem maiores complicações! Descemos e eles foram ao atendimento e a enfermeira disse que era pra esperar na sala de ESPERA( o nome já diz) ou seja esperar eternamente.
Passou algumas horas e nada de noticias do Fernando eu ficando cada vez mais agoniado, quando um medico chama :
Quem é o acompanhante do Fernando Beltrão?
- sou eu, e me levantei, come ele está? – perguntei logo
- ele esta bem, foi só um susto devido aos socos que ele levou a dor, o nervosismo, o fez ter um apagão e uma falta de glicose. Mas nada de grave, o olho dele esta inchado, mas não do mesmo jeito que chegou aqui, agora esta bem melhor, fizemos um exame pra ver se o impacto no abdômen não teria estourado o Baço, mas graças a deus ele esta bem – esse medico falava como se conhecesse o Fernando, talvez seja só impressão. Graças a nossa senhora de Nazaré, Fernando estava bem sem muito machucados. – mas ainda quero o deixar passar a noite por aqui só por precaução.
- doutor o senhor me aliviou, ele esta acordado?
- não demos um sossega leão nele, ele estava muito agitado e com dor, você pode velo, você mesmo vai passar a noite aqui? Ou alguém da família dele vem?
Passar a noite com ele? Claro que seria eu né! Não ia ligar pra mãe dele e falar olha seu filho apanhou novamente do retardado ex dele! Então era eu que ia ficar no lado dele até acordar, acordar pra mim.
- não doutor ninguém da família vem. Eu vou passar a noite com ele! Amanhã ele tem alta?
- sim amanhã outro médico vai avalia-lo, e assim ira libera-lo para casa.
- tudo bem doutor. Onde é o quarto?
- é o quarto 230 – aquele número não me era estranho.
Entrei no quarto e pude ver o porquê de não ser estranho, era o mesmo quarto onde fiquei quando apanhei do retardado, e lá esta ele deitado sereno, com o olho inchado mas melhor, ele dormia profundamente. Já que ele dormia fui comer algo, afinal já estava de noite e tinha que comer algo, fui a uma lanchonete perto do hospital pedi um sanduiche com refrigerante, não podia demorar não queria deixar Fernando só por muito tempo, ele podia acordar e qualquer segundo. E acordar e não ter ninguém ao seu lado não era uma coisa muito boa. Voltei ao hospital já com o estomago cheio, bateu um sono, olhei onde ia dormir uma poltrona pequena, eu mal me cabia naquele lugar, e olhei pra cama, era mais confortável eu dormir agarrado com ele né, ele pode se sentir assustado durante a noite e querer colo.
Fui pra cama deitei ao seu lado, Fernando era um pouco mais baixo que eu então coloquei seu rosto colado no meu peito, sentia sua respiração lenta, seu cheiro, sua pele, não sabia o que estava acontecendo comigo. Nunca tinha sentido aquilo, estar apaixonado, acho que ninguém tinha me conquistado como ele, amava sua risada, o jeito que ele fica vermelho quando esta com vergonha, quando faz um bico puxando pro lado quando não gosta de alguma coisa, sei lá com ele, eu sou eu mesmo, não preciso me esconder de ninguém, ele me faz rir, e pelo que eu vi, o meu dinheiro não era grande coisa pra ele como nos meus outros ‘quase’ relacionamentos, quando vi ele com Danilo, me senti diferente estava preocupado com ele ali sentado encarando a fera de frente, queria ele do meu lado. Amor? Não, acho que não era isso que eu sentia, ainda não sabia identificar o que eu estava sentindo. Fiquei com meus devaneios até que o sono finalmente veio até mim e eu dormi sentindo seu respiração e seu cheiro colado em mim. Mas já tinha tomado uma decisão, ia pedir ele em namoro.