Votem e comentem amiguinhos... beijos!!!
No meu mp4 tocava: />
“Como relâmpago, silêncio
Passe de milagre você me pintou
Me toma em teu compasso
Que só no teu abraço
Que eu me escondo do mundo
Pele que é pele não mente
Não esconde, não dissimularia
Meu corpo seja palco
Vertido e tomado em pelo à tua poesia
Eu adoraria, eu adoraria
Saber o percurso da tua boca à minha
Eu adoraria, eu adoraria
Ter de noite e de dia
Me perder na linha
E me encontrar no fundo dos seus olhos
Pele que é pouca e não se aguenta
Morre de vontade, dispensa ladainha
Meu corpo seja palco
Vertido e tomado em pelo à tua poesia
Eu adoraria, eu adoraria
Verbo imperativo da tua língua à minha
Eu adoraria, eu adoraria
Ter de noite e de dia” – Filipe Catto.
- Porque te amo Rafael? – Minha mente acionou um poema lido a anos atrás...
“Pedaços de água no olhar...
De sonhos desfeitos em nada
Cabelos em desalinho
Onde brilham em torvelinho,
Pérolas de pranto ao luar....
Olhos tristes de quem sofreu
Na vida, tormentos mil
Silêncios a quem doeu,
Um amor que já morreu,
Ainda por começar...
Embalada nos braços fortes
De uma recordação,
Vai tropeçando em pedaços
Vazios de um coração...
Sonha, menina triste,
Limpa as lágrimas, sorri
Também eu vivi morrendo
E morri, vivendo em ti...” – Maria Cecília Silva
- Porque esses olhos perdidos no nada? – ele se aproximou e beijou minha testa.
- Nada Ricky, só lembrando...
- do que? Ou de quem?
- Como é bom correr! – como eu queria correr ao encontro do Rafa. Ele se emocionou e logo estava chorando. – me desculpa, não queria te deixar triste.
- Você vai levantar dessa cadeira! Tenha paciência!
- eu tenho, só estava comentando, me desculpa.
- Não precisa se desculpar, você não fez por mau.
- mas como você está?
- to bem! Você me pergunta isso todo dia... porque ainda começamos a conversa com essas perguntas? Rsrsrs
- verdade, não te cansa vir todos os dias me ver cara, não precisa.
- Não é questão de precisão, mas sim de necessidade, eu preciso estar com você... – nossos olhos se encontraram, profundos, verdadeiros espelhos da alma, ele me amava, mas e eu?
- Ricky, já falamos sobre isso...
- Will, não falei nada demais, só que quero estar com você ué!
- ok, desculpa... porque sempre terminamos nesse assunto? Kkk
- Porque talvez você deveria parar de resistir. – o olhar dele dizia tudo, mas eu me fazia de idiota.
- A tá! Se você tá falando...
- Mudando de assunto... a empresa tá ótima, fiz investimentos em peças para notebook, o que você acha?
- Pow, brilhante! É isso ae!
Ele tinha voltado a trabalhar lá, no princípio fiquei meio receoso, mas comigo doente eu precisava de alguém lá com experiência, ele caiu como uma luva. Passávamos horas trabalhando juntos na casa dos meus pais e vi que ele estava fazendo um trabalho muito bom, mas tinha um pé atrás, eu admito.
Fazia duas semanas que eu estava na casa dos meus pais, ainda sem poder andar. Eu sentia as pernas, mas não tinha coordenação pra andar, alguma coisa impedia a firmeza nelas... eu fazia fisioterapia para fortalecer, mas não tive resultado rápido. Depois de duas semanas eu resolvi voltar a trabalhar, eu não aguentava mais ficar ali, na casa dos meus pais, ia voltar pra minha casa e trabalhar como qualquer cadeirante faria. O Ricky foi o primeiro a me incentivar e falar que me ajudaria em tudo o que eu fizer. Assim, dois dias depois eu fui pra minha casa. Adaptei algumas barras no banheiro, no quarto, e o condomínio colocou rampas improvisadas, nada disso me envergonhavam, eu tinha orgulho de estar vivo, uma grande mudança pra quem já tentou cometer suicídio.
De manhã o Henrique passava na minha casa e íamos juntos pro escritório, depois voltava pra casa. Aprendi a andar com a cadeira e já estava fera, fazendo altas manobras, porque pra andar de cadeira de rodas nas calçadas do Rio, só sendo malabarista mesmo. E uma coisa que temos que agradecer a Deus, nosso povo é muito solidário, quando ia atravessar suas e tal, sempre tinha uma pessoa que se oferecia a empurrar a cadeira, sem brincadeira.
Fiquei dias indo e voltando pro trabalho normalmente, assim como ia ver como as obras estavam. Uma tarde, eu estava entediado em casa e resolvi dar uma volta pelo quarteirão. Sei que de volta no quarteirão, acabei indo ao mercado, depois a banca de jornal e parei pra tomar um café. Enquanto eu estava lá, tomando meu café e lendo meu jornal, alguém para na minha frente. Eu abaixei o jornal e vi aquele rosto, o Rafael. Eu simplesmente abri o jornal novamente e continuei endo normalmente.
- Eu nunca quis isso pra você. Era pra eu ter segurado você lá em casa, não ter deixado você sair... me sinto tão culpado, as vezes não durmo pensando no que fiz.
- você não fez nada, agora me deixa em paz por favor, estava lendo o jornal e você está me incomodando.
- Will, me perdoa...
- Chega! Já falei, me deixa em paz! Vai embora, você não se importou até hoje, porque mudaria agora? Volta pra sua casa! Esquece que me viu, esquece que me conheceu.
- Will, por favor!
- Não quero sua pena Rafael, estou muito bem, não é uma cadeira de rodas que vai tirar minha alegria de viver. – abri o jornal novamente e não olhei mais pra ele. Vendo que não daria mais atenção, então ele foi embora.
Ele estragou meu dia, as vezes esquecia que ele morava próximo da minha casa. Fui pra casa e fiquei lá no computador, olhando qualquer coisa. De noite o Henrique apareceu lá, levou uns DVDs, pipoca, chocolate e falou que ia passar a noite lá em casa. Eu adorei né, precisava mesmo de algo pra esquecer o Rafael.
- E ai Will, como foi seu dia?
- Legal, sai da empresa e vim pra cá, mas depois deu vontade de dar uma volta, e depois vim pra casa.
- Pow, fez comida? To cheio de fome.
- pega lá nas panelas.
- Hum... tem pizza, você já jantou?
- Não, to sem fome.
- Pow posso fazer essa pizza pra gente, assim nós come vendo filme.
- Ok!
Ele colocou as pizzas pra assar e se juntou a mim no quarto. Ele abaixou a temperatura do ar, pra ficar bem geladinho e nos enfiamos nas cobertas. Quando deu o tempo, ele foi buscar a pizza e ficamos comendo, bebendo suco e rindo da comédia que ele trouxe.
- Hum, Will, quando acabar esse você vai fazer outra pizza pra gente.
- Ah num vou não!
- porque você não vai?
- eu estou em uma cadeira de rodas, deixa de ser insensível! – falei rindo.
- Problema é seu, tá na cadeira, mas não tá morto, e eu não sou seu escravo, deixa de ser preguiçoso! – isso que eu gostava nele, não me achava um coitado.
- Aproveitador!
O filme terminou e fui lá preparar outra pizza, quando voltei e depois de vermos outro filme ele foi fazer brigadeiro de panela, estava querendo me cevar pro natal, só podia ser. Quando voltou vi que estava com um hidratante na mão e uma cara séria.
- O que houve? Pra que esse hidratante?
- Deita que vou te fazer uma massagem, ajudar a sua circulação. – achei estranho, mas deixei.
Eu deitei e ele mandou eu fechar os olhos e deitar de bruços. Eu estava apenas com uma samba canção e sem camisa. Ele começou passando o creme e esfregando-o ao meu corpo. Não demorou muito e a pressão começou. Ele começou a apertar os músculos da minhas costas e foi descendo... aquilo estava delicioso. Eu estava relaxando de verdade. Ele foi descendo, passou pela minha nádega esquerda e começou a apertar minha perna, eu sentia, mas sentia pouco. Ele foi apertando cada vez mais forte, ao ponto que senti dor.
- ai Ricky, tá doendo!
- ótimo! Tá aumentando sua sensibilidade.
Ele colocou uma musica bem relaxante e continuou. Ele ia apertando de descendo, depois subindo, apertando, mas ele chegava também o rosto perto, sentia o calor do seu hálito, na minha coxa, na minha bunda, nas minhas costas...
- Tá uma delícia Ricky...
- Shii, fica quietinho Will, não fala nada, não pensa, limpa sua mente, só sente, focaliza nos movimentos.
Ele voltou para minhas pernas e continuou apertando, os movimentos eram tão gostosos que acabei tendo uma ereção, que bom que ele não tinha visto, mas ele pediu para eu virar e minha samba canção parecia uma barraca.
- É... bem... deve estar gostoso mesmo né? Tira a cueca.
- Não Ricky, melhor parar!
- Claro que não, relaxa, com esse tecido não dá pra fazer a massagem direito...
Nem terminei de falar e ele já tinha tirado minha cueca, deixando minha rola em meia bomba, repousando sobre minha barriga. Ele viu que meus olhos estavam abertos então pegou a minha cueca dobrou e colocou sobre meus olhos, e falou mais uma vez para eu relaxar. Ele começou a apertar meu corpo começando pelo peito, barriga, braços e foi descendo pela coxa, apertando mais e mais. O engraçado é que quanto mais tesão eu ficava, mais eu sentia minhas pernas... Ele foi apertando e esfregando as duas coxas ao mesmo tempo. Eu estava ofegante, ele notando isso, foi e começou e subir e descer com suas mão, e quando descia sua mão passava diretamente no meu pau. Ele ficou fazendo esse esfrega - esfrega sutilmente, mas logo ele agarrou ele com força e o sobre e desce era agora na minha rola. Ele começou a me masturbar, porém parando para apertar o resto do meu corpo.
- Ri-ricky...
- Shii! Relaxa.
Ele continuou apertando e masturbando meu pau, depois ele começou a brincar com meu saco me deixando cada vez mais sem ar. Ele por fim prendeu a cabeça do meu pau entre o céu da sua boca e sua língua e começou a sugar, eu vi estrelas, mais relaxado impossível.
- Riiicky papapara! – saia algo semelhante, morro de rir lembrando.
- relaxa! – e voltava a abocanhar.
Foda-se! Foi o que minha cabeça falou e meu corpo obedeceu. Segurei em seu cabelo e comecei a forçar a entrada da minha pica na sua boca, fazendo-o engasgar, eu adoro fazer isso! Ele tirou minhas mãos de sua cabeça, largou minha pica, enrolou novamente minha cueca, colocou sobre meus olhos e falou no meu ouvido:
- relaxa. – não consegui não rir.
- ok.
Ele voltou a apertar meu corpo e me fez ficar de bruços, então começou a apertar, beijar e lamber minha bunda. Não demorou mundo e sua língua estava brincando no meu rabo, me levando a loucura. Depois de muito lamber, ele me virou de novo e sentou sobre mim, se encaixando na minha cintura, uma verdadeira chave de perna, colocou uma camisinha em mim e foi sentando sem nenhuma cerimônia. A rola não entrava, mas ele foi forçando e logo ele agasalhou tudinho e ao invés de ver expressão de dor no seu rosto, eu vi um largo sorriso, bem aberto; ele rebolava e acomodava melhor meu pau dentro dele, seu rosto era puto êxtase, parecia que ele ia explodir ali, foi muito intensa.
- Ahh que delícia! Ao porra, que delicia! Will que maravilha... tá doendo pra caralho! Que delícia! – eu não entendia nada.
Ele começou a pular e ficou assim pulando de mansinho, só me sentindo dentro dele. Ele abaixou e começou a beijar minha boca e que beijo, tranquilo delicioso.
- não acredito que estou transando com você Ricky.
- não acredito que seria mais gostoso do que eu imaginei.
- rebola vai!
Ele obedecia feliz. Um olhando nos olhos do outro, no rádio estava tocando Fullgás com Marina, olho no olho... seus gemidos enchiam o quarto, nossos na verdade! Mas de repente sinto jatos quentes na minha barriga, e vi que ele estava gozando sem nem se tocar, aquilo me ascendeu de uma forma que não aguentava mais ia gozar. Ao alertá-lo, ele tirou a camisinha, deitou a cabeça na minha barriga e ficou chupando só a cabeça e logo enchi a boca dele. Foi muita loucura pra um dia só. . Infelizmente minhas pernas continuavam na mesma, só que mais quentes e mais sensíveis, mas eu estava satisfeito, porem ele não. Não demorou muito e ele estava de novo em cima de mim. Foi a noite toda assim, enquanto meu negócio subia, ele montava na cela e não descia por até eu ter gozado, foram três seguidas, a quarta nós deixamos pela metade, ambos estavam exaustos.