“A vaidade é um princípio de corrupção.” - Machado de Assis.
“-- Você não se sente sozinho aqui no deserto? -- No meio da multidão também nos sentimos sozinhos.” – O Pequeno Príncipe - Antoine de Saint-Exupéry.
E então pessoal? Tudo tranquilo com vocês? Bem eu peço mais uma vez desculpas por não ter postado ontem... O Ariel teve uma crise de febre, mas tudo passou tranquilo... Este capitulo será mais longo que os outros e desde ontem eu estava começando a escrever. Eu fiquei tentando o máximo o possível para ele sair da forma melhor o possível e espero que gostem... O tema de hoje é uma musica de piano que a maioria de vocês já ouviu de algum lugar ( youtube.com/watch?v=CvFH_6DNRCY ) e essa é a musica que o Ariel irá tocar ( youtube.com/watch?v=fPBeaSbFuDo ). E então preparados pra mais um conto?
Me arrependi de ter feito aquela palhaçada... Saímos de lá todo encharcados de agua e lama... Chegamos à sua casa e eu parei com o carro na frente do portão... Ele estava com a cara bem branquinha por causa do frio, mas com um sorriso estampado no rosto que transbordava alegria. E ele chegou mais perto de mim e me beijou, sem mesmo falar ou expressar algo. Às vezes é melhor calar a boca e começar a beija-lo... Eu cada vez mais amo essa boca... O coisa gostosa.
--Você ainda vai me enlouquecer de vontade desse jeito!!! – falei em seu ouvido.
--Por enquanto vai ficar só na vontade! – disse ele sorrindo
--Mas não é justo!!! Você não tem a mínima noção do que é te querer...- passei o nariz em seu pescoço... –Se eu parar no hospício eu te levo junto.
--Mas você não vai precisar... Por isso aguente firme! – ele disse abrindo a porta.
--Ariel?
--O que foi Bê?
--Eu te amo... e vai logo se trocar antes que você gripe... – disse.
Ele sorriu e foi pra mim, e saiu pra casa. Eu fiquei lá esperando ele entrar pra ter certeza que ele já estava seguro, em casa. Depois fui pra minha... Cheguei lá e meu pai já estava de plantão na sala vendo tv.
--Onde você esteve Bernardo! E misericórdia que estados são esses? – ele apontou a minhas roupas.
--Nada não. – disse me fazendo de desentendido.
--Humm, eu não vou bater mais na mesma tecla... Você já levou o Ariel pra casa dele?- indagando mais ainda – O Sr. Aldbrecht não gosta quand...
--Pai – disse interrompendo ele – Já levei ele pra casa, e vê se para de só pensar no seu bem ok?
--Devo explicar que...
--Já chega dessa conversa chata! – cortei a sua fala pela raiz, ele odiava isso;
--Seu muleke malcriado!!!
--Tá legal... – disse subindo as escadas.
Quando cheguei em meu quarto, tomei um banho pra me livrar das roupas molhadas e da sujeira... E fui pro quarto me trocar, e vi uma mensagem dele... “Adorei, este dia B. Mal posso esperar pra te ver! Te amo meu tarado!”. Confesso que cai na cama de tanto rir... Fui fechando os olhos e me lembrando no inicio de tudo... Na sala de aula, as gozações com ele, a verdade sobre quem ele era, o que ele viveu... o que eu vivi.
Fui me lembrando de ter que decorar os gostos dele só pro meu pai não perder o emprego, risos... E fiquei me repassando as imagens, falas e sons desde quando estive perto dele... Ah, os beijos, abraços, caricias e tudo mais... A história de vida, sobre ser preso, e se sentir só... As verdades que nunca imaginaria ouvir dele. Tudo isso somado a gentileza e a doçura que ele tinha.
Mas ai uma coisa me pegou: o Pai dele. Antônio Aldbrecht, era simpático e tudo mais... Mas uma coisa que ficou bem claro que ele era possessivo em relação a Ariel. Ele ficou viúvo e tendo só um filho, e certamente o amava demais, mas ao ponto que até pra mim era sufocante... O Sistema Kensington, as proibições, regras, moralidade. Tudo tocava na ordem que ele desejava... Mas eu tinha que falar pra ele que eu era o novo namorado do filho dele.
Era o certo não era? Ir à casa do sogro, mas eu não podia falar “Olá sogrão!!! Sou o namorado do teu filho!!! E relaxa eu amo ele... e também quero comer ele futuramente!” Ele me mataria, e jogaria o meu corpo entupido de cimento no meio do mar... Eu tinha que ser sincero. Lógico que eu tenho receio, afinal a única pessoa da qual eu falei o que sentia era o próprio Ariel...
Mas então uma mensagem veio cair como uma luva: “ B vem aqui hoje jantar comigo? O meu pai deixou! Vem logo, vou estar te esperando!!!”... Fui planejando e ensaiando as falas na frente do espelho, e depois separei uma roupa. Fiquei pensando em desistir, mas se eu cheguei até aqui eu não vou mais voltar... Peguei o celular e fiquei bobeando por um tempo até que deu 18:30 e fui me arrumar pro abate, digo, momento da verdade.
Fiquei muito gatão de camisa pólo, e calça jeans e um sapatênis. Dei uma ultima verificada no espelho e sai de casa com um frio na barriga e suando frio... Fosforozinho... o que eu não faço por você? E coloquei um dance pra relaxar no meio do caminho. Fui recepcionado pela governanta Antônia que me conduziu até a sala de estar onde o Ariel estava sentado no sofá com Jimmy cheirando os seus pés. Ele quando me viu esbouçou um sorriso de amolecer as pernas. Vi o pai dele lá e ele se levantou:
-- Bernardo! Que prazer em velo novamente!- ele disse simpático. Vamos ver o quanto essa simpatia vai durar... –E como vão os seus pais?
--Muito bem Sr. Aldbrecht! – disse pegando na sua mão.
--Ah, por favor, me chama de Antônio!!- falou... E se hipoteticamente te chamasse de sogrão?
--Bem, oi Ariel tudo firme contigo?!- disse fingindo ser um amigo... que a pouco tempo atrás... ah deixa quieto
-- Oi B—Bernardo!!! – disse ele se autocorrigindo
--É bom ver dois amigos juntos – falou Antônio animado... – eu vou ali ao escritório volto rápido... Fique a vontade Bernardo...
Quando ele saiu, Ariel me abraçou forte e disse:
--Senti sua falta...
--Eu também. – eu disse beijando o seu pescoço. –Preciso falar com você...
--Você já está falando comigo seu bobo... – disse ele rindo
--Vou conversar com o seu pai sobre nós dois. – falei na lata
--O QUÊÊÊÊ? – disse ele com uma voz esganiçada ficando branco que nem papel.
--Amor essa é a melhor hora! Nós dois aqui juntos... – disse segurando o seu queixo
--Você enlouqueceu de vez... Diga-me que não é verdade? –agora com um tom purpura no rosto...
Eu olhei sério pra ele, e vi o pânico deixa-lo inquieto... Ele parecia estar engasgado com alguma coisa, eu segurei os dois lados do rosto e fiz igual o que a gente faz com as pessoas em pânico:
--Calma...Respira fundo...Isso... Eu vou encarar o leão... Mas seria muito bom se você, Ariel, prepara-se ele pra bomba. Faria isso pra mim? – perguntei
Ele afirmou positivamente a cabeça, e respirou fundo voltando ao normal... Ele voltou a se sentar no lugar onde estava mas dessa vez pegou Jimmy e ficou alisando ele com o olhar vidrado... Ele estava em estado de choque. Se o clima não tivesse tenso, eu teria caído na gargalhada com a posição petrificada do Ariel...
Antônio voltou com uns papeis e se sentou contando que estava resolvendo um caso complicado entre outras coisas... Até que eu notei no fundo da sala no canto um piano de cauda preto elegante e pomposo. Ele notando a direção dos meus olhos perguntou:
--Sabe tocar?
--Ahh não... Eu não tenho talento pra musica... – disse.
--Que pena... Ariel meu filho toque para nós!!! – falou ele aumentando a voz em um tom de bom humor.
--O-o q-que? –gaguejou ele ainda acariciando Jimmy.
--Toque aquela minha preferida! – continuou Antônio.
--Tudo bem... – Ele disse caminhando vacilante ao piano se sentando na banqueta. As notas iniciais da musica iniciaram devagarinho, enquanto o pai dele fechava os olhos Ariel olhou pra mim e disse mexendo apenas os lábios “EU VOU TE MATAR”... Depois de alguns minutos a sala se encheu de uma musica luxuriante, e totalmente hipnotizante. Nunca tinha visto ele tocar... Tinha talento.
--Nada como a musica pra acalmar o espirito! – disse o pai dele em uma voz relaxada.
--Senhor Antônio... Preciso falar com o senhor – cordial... sempre cordial, repetia isso sempre mentalmente.
--Oras fale meu jovem! – ele disse feliz
--Eu... Preciso... Falar... Que – as palavras eram difíceis de serem pronunciadas... – Que eu e o Ariel...
--Eu sei, eu sei... Fico feliz por ele ter arranjado um amigo – ele completou erroneamente.
--Estamos... ESTAMOS APAIXONADOS UM PELO OUTRO – e as palavras escorregaram da minha boca com uma intensidade enorme.
--COMO... QUE PORRA É ESSA!!! O QUE INFERNO ESTÁ DIZENDO!!!- Sr. Aldbrecht mudou a fisionomia e a voz alterada que chega ela ecoou pela sala, andar, quem sabe até a casa inteira.
--Sim estamos sim senhor... – falei no tom que eu falei antes... Minhas mão suavam demais...
--Pai por favor eu poss—disse Ariel se intrometendo.
--VÁ PRO SEU QUARTO AGORA!!!!!!! – ele gritou... ver ele gritar com o fosforozinho me deixou enfurecido..
--Mas pai... – tentou
--EU ORDENEI QUE. VÁ.PARA. O. SEU.QUARTO.AGORA!!!!!! –ameaçou.
Ariel saiu da sala chorando correndo escadarias acima ignorando a governanta que esperava ele dar a mão. Eu ouvi o som da porta bater com tanta força que o lustre de cristal da sala estremeceu. E o olhar acido corrosivo do pai dele estava injetado nos olhos.
--Que palhaçada é essa seu muleke?! – o tom de voz abaixou a um nível ameaçador.
--Não é palhaçada! É a mais pura verdade... e vim aqui falar pro senhor... – continuei com a voz firme
--E VOCE ACHA QUE EU VOU PERMITIR ESSA ABOMINÇÃO AQUI DENTRO DE MINHA CASA!!!!!!!!!!!- ele elevou o tom de voz- E COM O MEU FILHO AINDA SEU VADIO!!!!!!!!!!!!
Ele se virou pra lareira jogando com força a garrafa de whisky que quando se quebrou lançou uma labaredas de fogo com cheiro forte de álcool. E depois deu se virou pra mim como um rosto mais relaxado.
--Eu sei o que você quer... – disse ele. Não falei nada. -- Conheço bem gentinha como você... Loucos pra obter algo, a qualquer custo nem que seja a qualquer meio... Faça o seu preço muleke.
--O quê?! – disse crendo não ter ouvido direito.
--Quanto você quer para sair da vida dele... Um carro? Moto? Dinheiro? Qualquer preço... Ou não era isso que você queria???
--Eu não estou me vendendo... Eu não tenho preço!!! – disse indignado... Aquele filho da puta estava me oferecendo dinheiro pra sair da vida de Ariel... Subornando-me...
--É ambicioso hã? Eu te dou qualquer coisa... Quem sabe um Camaro...
--EU JÁ DISSE QUE NÃO!!! PORRA. EU AMO O SEU FILHO, SEU BASTARDO! E NÃO É POR DINHEIRO NENHUM OU NENHUMA PESSOA QUE VAI ME FAZER DESISTIR... MUITO MENOS VC!!! – gritei;
--Fora daqui agora!!!- ele me expulsou de lá quase querendo-me chutar de lá... Fui para o carro puto da vida com uma vontade de matar aquele cara. Abri a porta do carro e sentei no banco repondo a cabeça no lugar...Aquilo foi pior que eu imaginava. Liguei a luz do teto quando vi que Ariel estava sentado ao meu lado.
--Como você saiu de seu quarto? Por que você estar aqui? – indaguei com cabeça fervendo.
--Escalei da sacada do meu quarto até aqui... E vim por que você me prometeu que sempre cuidaríamos um do outro... – ele disse.
Ele me agarrou e me deu um beijo maravilhoso, segurando o meu cabelo... O beijo e as caricias eram tranquilizantes, para meu corpo e mente... depois ele se soltou e murmurou baixinho:
--Sempre.
Fomos pra minha casa em silencio. De mãos dadas...
Chegamos devagarinho sem querer acordar ninguém... Subimos as escadas ainda de mãos dadas e abri a porta o deixando passar primeiro e depois a tranquei... Eu ainda estava bravo, bravo não com ódio desse fdp do pai dele... Ele me abraçou com força...
--Me desculpa... Por tudo...
--Você não tem culpa de nada amor – disse abraçando a sua cinturam, mais relaxado...
E eu o beijei mais uma vez. Ficamos nos agarrando sentindo a vibração do momento rolar...Algo natural, sem planejamento ou até mesmo com controle... Caímos em minha cama e ficamos ainda mais conectados pelos beijos...
Mas como eu sabia que ele tinha me dito... cada coisa no seu devido tempo me afastei dos lábios dele... Ele me fitou com aquele par de olhos azuis tão fantásticos mas que agora trazia um brilho totalmente diferente que já tinha visto... Fogo, calor e desejo..
--Não pare... – disse ele começando a corar... – lembra quando te disse sobre a hora?
--Sim...
--Chegou a hora... – ele disse envergonhado... mas muito gostoso... Com aquela carinha de anjo que ele tem.
Eu tirei a minha camisa o mais rápido o possível, e cai de novo em seus lábios... rolamos na cama onde o fiz ficar em cima do meu pau que já estava babando... Ele tirou a camisa revelando aquele corpo maravilhoso com pequeninas sardas douradas nos ombros... Tão delicioso e tão gostoso... Ele me puxou mais uma vez sem se importar mais com os pudores, para um beijo diferente: Descontrolado e num ritmo furioso...
Eu dei beijões no seu pescoço sabendo a sensação que causava... Ele estava também super excitado com aquilo... Ele desceu os lábios pelo meu queixo, pomo de adão, e foi descendo tudo tão bom que minha cueca faltava rasgar. Tirou rapidamente a calça e junto com a cueca revelando o meu pau já duraço apontando pra cima... Sempre fui bem dotado, tinha graças aos céus uma boa genética que me fazia ter esse dote 22 cm em seu total funcionamento... Ele encara um pouco a jeba e depois devagarzinho coloca na boca me levando ao delírio..
--Puta que pariu que boquinha gostosa – falei baixinho... ele começa pela cabeça e descia lentamente ao máximo que podia... Sua bochecha vermelha seus lábios macios e sua língua quente e úmida faziam eu ir ao nirvana da putaria... Mas eu não queria gozar ainda então o puxei rapidamente pra um beijo molhado e virando ele de costas, arrancando as calças dele revelando as pernas e coxas maravilhosas...
Mas a bunda... Era perfeita, parecia ser talhada de alguma escultura de tão linda que era: empinada, redondinha, deliciosa e grande... Fui separando as bandas e vi aquele cuzinho rosado, limpinho e lisinho só com uns fios fininhos ruivos... Eu cai de boca naquela bundinha deliciosa vendo ele se contorcer de tanto prazer... Afundando o rosto no travesseiro.
Eu já estava possesso de vontade de comer ele, sentir a minha vara deslizando o mais dentro o possível... Tão gostoso... Ouvir os gemidos dele era uma coisa maravilhosa pra mim, a quanto tempo eu não queria ouvir aquele som, a voz dele gemendo de prazer...
Peguei a camisinha e encapei a minha rola e falei ao seu ouvido:
--Amor, se eu te machucar me fala tá?
--Tudo bem, mas faça... agora!! – disse ele vermelho
Comecei tentar penetrar, mas ele era muito apertado!!! Depois de uns 2 minutos conseguir enfiar a cabeça... e comecei a penetrar mais devagarinho sempre mordiscando a orelha dele, e falando besteirinhas, beijando a nuca... Mas é tão bom isso.
Comecei a enfiar o restante delicadamente, por que não queria causar dor... Então atingiu até a base onde deixei esperar que os músculos dilatassem. Quente e apertadinho, a sensação boa da porra. Depois fui estocando de leve sem muita força... Apenas no inicio. E então envolvi os braços na cintura dele e fiz com que ele ficasse em meu colo e aumentei o ritmo e depois de alguns minutos fui aumentando mais e mais o ritmo que também se tornava mais audível pelo barulho do meu saco batendo em sua bunda e os sons abafados de nossas vozes.
-- Você é tão apertadinhooooo – cochichei em seu ouvido – o rabão gostoso amor...
Ele não falava nada só escutava e me beijava... Sempre com o rosto vermelho e fazendo caras de excitação, o que me dava ainda mais combustível pra eu socar toda vara naquele cuzinho delicioso... Tive de me controlar pra não liberar toda a pancadaria, depois ele ficou de frente pra mim onde eu tive ainda mais prazer em ver os seus olhos... Os beijos já eram esmagadores e de uma intensidade sem limites...
O suor da pele, era muito excitante, era como se a minha pele queimasse pelo contato de nossos corpos... Depois ele gozou em minha barriga tendo espasmos pelo corpo inteiro. Acelerei ainda mais o ritmo usando o restante da minha energia naquilo... Ele mordeu o meu ombro e a passou raspando devagarzinho deixando o meu senso de lado. Por fim gozei bastante indo para o auge do tesão. Ele segurava o meu rosto com as duas mãos e me beijou, com o meu pau ainda dentro dele.
--E-eu te amo – ele arfava com a voz embargada.
--Eu mais ainda – beijei o seus lábios bem devagar...
E tirei o meu pau dentro dele ainda meia-bomba e joguei a camisinha fora... Deitei ele fazendo o dormir com a cabeça no espaço do pescoço e ombro... Depois o sono vinha de forma lenta e gradual...
CONTINUA