A irmã dos meus sonhos

Um conto erótico de GábiFleming
Categoria: Homossexual
Contém 1193 palavras
Data: 19/04/2012 23:28:28

Após algumas horas tentando dormir decidi parar de lutar contra a insônia e pegar um livro para ler. Havia começado “Comer, Rezar, Amar”, e de qualquer forma estava mesmo ansiosa por saber o que aconteceria em seguida na história. Já estava entretida quando ouvi a porta se abrir, eram cerca de 2 da manhã e Mariana havia acabado de chegar do Rio. Ela avisou que chegaria tarde para passar o feriado, mas meus pais estavam tão felizes com a expectativa de sua vinda que não se importaram com o horário. Ouvi o barulho das malas sendo colocadas no chão do quarto de minha irmã, que era em frente ao meu. Não tinha vontade ser incomodada, mas já era tarde quando percebi que deveria ter desligado a luz do abajur, Mariana batia levemente na porta do quarto, abrindo-a quase que simultaneamente.

Sorri com pouca vontade; era tarde, e apesar de gostar de conversar com Mariana, nós havíamos combinado não falar sobre nossos relacionamentos e o que me incomodava no momento era a distância de Debby. Amaldiçoei quando ela sentou-se ao meu lado sorrindo e me abraçou.

“O que tá lendo?”

“Estou no Rezar, do Comer, Rezar, Amar.”

“Eu quero ler esse livro depois, me empresta?”

“Claro, assim que eu acabar.” – Mariana ficou por uns segundos me olhando com um sorriso no canto dos lábios.

“Que foi, Mari?” – disse sorrindo do jeito que ela me olhava. Ela se aproximou de mim, afastou meu cabelo e respondeu, sussurrando em meu ouvido.

“Antes do livro, quero que me empreste outra coisa.” – Não é possível, eu pensei, ela não vai fazer isso de novo, não comigo, não com nossos pais aqui. Mas eu não podia negar que meu corpo já a desejava.

“O que é?” – O sorriso dela continuava lá. Mas dessa vez tomou seus lábios por inteiro.

“haha’ Seu banheiro, né Gabi? Ainda é o melhor da casa, e eu não vou conseguir ir pra cama sem um banho!” – Respirei fundo, e ela fingiu não perceber.

“Vai lá ué! A casa é tua também!”

“Valeu Gabi! Vou ali pegar uma roupa.”

Enquanto minha irmã saía observei seu corpo. Como se fosse possível estava ainda mais bonito que da última vez, um short jeans colado deixava a mostra seus pelos da coxa descoloridos. Seu corte de cabelo estava diferente, mais repicado, como que externando a rebeldia que ela tinha em si. E suas curvas eram sedutoramente mostradas pela regata preta e cinza que trajava.

Afastei aqueles pensamentos, eu sabia que era só o meu corpo falando, a distância e o fato incontestável de que a carne é fraca unidos á beleza de Mariana estavam me levando a pecar internamente.

Quando minha irmã voltou a toalha estava jogada em seus ombros, e ela segurava as roupas em suas mãos. Piscou pra mim e entrou no banheiro jurando não demorar. Não sei se intencionalmente ou não, deixou a porta entre aberta.

Confesso que vez ou outra meus olhos não resistiram a mirar a pequena brecha e ver Mariana se despindo, mas tão logo quanto pensava em Debby, voltava minha atenção para o livro. Minha irmã ficou quase uma hora no banho, e Cristian e Ralph me diziam “Mas esses minutos parecem bem mais que uma hora, você não vem, você demora...” O fato de sertanejo estar tocando em minha mente já me dizia que as coisas não iam bem.

Decidi que seria melhor não estar acordada quando ela saísse. Fechei o livro, me cobri até a cabeça e virei para o canto fechando os olhos. Não sei quanto tempo dormi, mas fui acordada pela sensação de alguém me olhando fixamente. Quando me virei lá estava Mariana, em pé ao lado da cama, vestindo uma camiseta transparente que mostrava seus mamilos rígidos sem a proteção do sutiã. E uma calcinha branca com o coelhinho da Playboy em vermelho do tipo ‘cueca feminina’.

Antes que eu pudesse reagir de alguma forma, Mariana se inclinou e me beijou, já puxando o cobertor para o lado e colando seu corpo no meu. Todas as reações que eu havia tentado evitar quando estava perto dela desde nossa última vez voltaram instantaneamente. Meu corpo era como um animal que reconhece seu dono. Sabia que estava prestes a sentir muito prazer, e não se dispunha a resistir.

A língua quente de Mariana, seu hálito de hortelã, e seus lábios hábeis me enlouqueceram em segundos. Eu queria sentir seu gosto, mesmo que fosse a última vez. Decidi me colocar por cima dela, mas me surpreendi com sua resistência.

“Não, Gabi, essa noite você é minha.”

Essas palavras já me fizeram desistir da minha ideia. O tesão que seu jeito dominador me despertou afastou qualquer possibilidade de protesto. Estava entregue, e Mariana sabia disso.

Enquanto suas mãos acariciavam meu sexo sobre a calcinha, sua língua explorava minha nuca, e ela se continha as vezes para sussurrar em meu ouvido “eu morri de saudades”, “sempre soube que não resistiria muito tempo”.

Eu estava morrendo de excitação, minha irmã tirou minha camiseta, meu top, e passou sua língua desde meu pescoço até minha cintura arrepiando-me centímetro por centímetro. Eu sabia que nossos pais estavam em casa, num cômodo não muito distante. Mas quando a língua de Mariana tocou meu clitóris eu não resisti, passei a gemer sem medo e rebolar em sua boca. Ela começou a me penetrar devagar, indo fundo, e voltando, introduziu mais um dedo e continuou da mesma maneira; ficou um tempo assim, e quando percebeu que eu estava perto de gozar acelerou, seus dedos entravam e saíam de mim cada vez mais rápido, sua habilidade, sua noção de quando e como fazer as coisas na cama era incrível, porém dessa vez me pegou desprevenida, quando meu corpo anunciou o gozo iminente Mariana parou.

Retirou seus dedos e sua língua. Fiquei sem entender. Mas Mariana parecia saber o que estava fazendo. Passou mais uma vez seus dedos pelo líquido que escorria pelo meu sexo. E fez sinal para que eu me virasse de bruços. Imaginei o que ela pretendia fazer, e, ao contrário do que minha razão me aconselhava, me deixei levar. Minha irmã passou a língua em meu sexo lambuzando toda a extensão do meu ânus. Quando ela introduziu seu dedo, não houve dor, só prazer. Os movimentos de vai-e-vem me excitavam além do imaginável, e eu continuava a gemer, cravando minhas unhas no colchão e ignorando qualquer perigo que a presença de meus pais pudesse oferecer. Mariana colocou seu corpo sobre o meu, e ainda me penetrando passou a morder minha nuca e minhas costas.

Gozei como nunca havia gozado antes. Nunca imaginei que sexo anal pudesse dar tanto prazer. Mari me virou novamente de frente, e me beijou a boca. Antes que ela pudesse dizer qualquer coisa um despertador tocou. Olhei em volta e não o vi. Me levantei para procurar, estava nua no meio do meu quarto e não havia despertador. Quando me virei novamente para a cama Mariana não estava mais lá. Foi nesse momento que acordei. Suada, molhada, e cheia de tesão. Estava no meu quarto, sozinha. Mariana, mais uma vez, não viria para o feriado. Bem, talvez só nos meus sonhos.


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Comentários

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Uau, Gabii... Muito bom , parabéns!! Fiquei totalmente ligada no conto! Não pare de escrever, quero ler mais. Beijos.

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Seus contos são muito excitantes, Gabi. Continue escrevendo. Gosto muito de ler o que você tem a escrever.

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*o* Obrigada! Sarinha, não aguentei mesmo ficar muito tempo longe =X rs'

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Olá!Que que voltou com os seus contos amiga,senti saudades e como sempre eu digo:Adorei e que sonho maravilhoso hein!Bjks

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adorei todos os teus contos são muito bons e mto emocionantes,eu tbm gostaria mto de manter contato com vce,um

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menina vc continua a msm, gosto do q escreve, nos envolve de um jeito delicioso, parabéns... nota máxima.

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Delicia de conto!! Escreva mais! Gostei! Vale um 10!!! Leia os meus acessando meu perfil ou visite clube-de-casais.blogspot.com.br - bjs

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Ufa... é pura magia o que escreve... quem nunca teve um sonho assim?! Um dia publico o meu. lol

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