Prisioneiro da paixão IV

Um conto erótico de Will
Categoria: Homossexual
Contém 2323 palavras
Data: 24/04/2012 18:19:28

- levanta! – eu mais que depressa obedeci, fiquei de pé na sua frente e ele ficou me olhando. Ele colocou minhas mãos para frente e tentou me amarrar.

- o que você quer cara? Me deixa em paz, por favor.

Minha vida na penitenciária não estava fácil. Eu tinha virado saco de pancada de uma gang, humilhado, ofendido, mas estava suportando pela minha família, eu tinha que sair dali vivo, mas achei que esse sonho de voltar a conviver com meus familiares iria acabar ali, com ele tentando amarrar minhas mãos.

- cala a boca e me dá essa mão!

- não, claro que não, você pode me matar, mas eu não vou morrer sem lutar.

- Ah cala a boca herói! - Ele segurou na minhas mãos e mesmo eu me sacudindo ele conseguiu me amarrar e me jogar na sua cama.

Me desesperei pois imaginava o que ele queria. Ele poderia me queimar a ferro quente, mas me matar ali não. Eu tinha que ao menos ver minha filha antes de morrer.

- o que você vai fazer Digão? – eu não parava de me debater

- você gosta de apanhar mesmo né?

- quer ajuda Digão? – falou alguém da cama de cima.

- não, fica na sua! Vai ser do jeito difícil então! – ele começou a me socar, por fim eu estava tonto e sem forças.

Ele me deitou de bruços na cama e começou a alisar minha bunda. Ai que me desesperei mesmo. Não acreditei que ele estava fazendo aquilo. Eu sabia dessas histórias, mas sempre achei que eram exageros, tanto que nos dias que tinha passado ali, nunca tinha ouvido comentário sobre nada disso. Mas como todos no céu tinham virado as costas pra mim, aconteceu logo comigo...

- delícia! Você me deixou doido hoje, virando esse rabão pra mim.

- não! não! me solta desgraçado, me solta. - Ele pegou minha bermuda e puxou pra baixo e eu não parava de me mover.

- Vou te comer de qualquer jeito, então é melhor colaborar, posso te amansar mais, você quer?

- pelo amor de Deus cara, não faz isso comigo, eu sou casado, tenho uma filha... pelo amor de Deus.

- isso implora que eu fico com mais tesão.

Por fim ele conseguiu deixar minha bunda nua e começou a alisar ela falando que era deliciosa, depois cuspiu no meu rabo e meteu um dedo, depois outro. Eu implorava pra ele parar, pra não fazer aquilo comigo. Chamava meus colegas, mas ninguém se mexia, ninguém fez nada, abandonado por todos e por Deus, eu só pude chorar silenciosamente, ia manter minha dignidade.

Por fim ele pegou o pau e enfiou. Eu já chorava, mas não dizia nenhuma palavra, segurei o gemido, mas era quase impossível, a dor era terrível. Pensei que iria morrer, a cada centímetro que entrava a dor era insuportável, e acabei soltando um pequeno gemido, que foi seguido por uma tapa na minha bunda.

- putinha silenciosa! Tanto faz cara, vou comer você até gozar.

Não aguentei mais e soltei todo o ar, gemendo junto.

- ahhh que dor! Maldito! Você... ahh... vai queimar no inferno!

- você vai comigo, pra eu poder fuder você demais lá, que cu gostoso.

Ele meteu por mais poucos minutos e gozou. Ainda bem que ele estava com camisinha, ficaria desesperado se fosse sem. Ele gozou e caiu sobre mim. Eu estava destruído, não tinha forças nem pra levantar, na verdade se eu pudesse ficaria escondido ali, atrás das cortinas pra sempre, não queria encarar os outros desgraçados dali. Acabei dormindo ali, na cama dele e pelo parece ele também. No meio da noite ele acordou e socou de novo na minha bunda. Eu não acreditava que aquilo estava acontecendo, era o cúmulo da humilhação, o cúmulo da desgraça para um homem hétero. Depois que gozou novamente, ele me expulsou da sua cama, falando que poderia deitar em alguma outra. Levantei com dificuldade e fui caminhando, meio cambaleando até um beliche, cai na cama e desmaiei quase literalmente.

O sinal tocou... eu levantei arrasado, não só fisicamente, por outra surra que levei e meu rabo que doía demais, mas principalmente eu tinha uma ferida no orgulho, estava mais envergonhado que nunca. Levantei e não cumprimentei ninguém, fui andando para o refeitório, comi afastado de todos da minha cela, mesmo correndo risco. Depois fiquei na cama que o Digão me deu. Todos que passavam ali olhavam pra mim, uns com pena, outros debochando, o que me arrasava mais.

Eu não dei um pio com ninguém, nem o Betinho, ele veio falar comigo, perguntou se eu estava bem, mas não falei. Permaneci mudo. A minha mente repetia a cena dele me estuprando, e várias vezes eu me peguei chorando e o que mais me doía era que mais cedo ou mais tarde iria se repetir. No final da tarde veio outro banho e enfim pude limpar a sujeira dele do meu corpo. Enquanto tomávamos banho, notei que ele não tirava o olho de mim, ficou se alisando e logo seu pau ficou duro ao olhar pra mim. A rola era enorme, bem... pra mim era. Era maior que a minha e olha que eu tenho 19 cm, não acreditei que aguentei aquilo tudo, mas era isso ou morrer e nunca mais dizer pra minha esposa que eu a amo, nem a minha filha.

Sai e fui pra cela, deitei na cama que ele me deu e fiquei lá, olhando para o estrado da cama de cima. Quando ele me viu lá, fez um sinal pra eu ir pro chão, pro meu cantinho ao lado da cama dele. Já comecei a tremer novamente. Deitei no chão e ele ficou sentado me olhando.

- vem pra cama! – ordenou ele.

- não! – falei olhando fixamente pra ele.

- como é? Você gosta do jeito difícil né? Ah entendi, você gosta que te pegue com força rsrs. Para de graça e vem logo! – levantei e cuspi nele.

Como resposta levei um soco de cada lado da cara que fez o mundo girar e eu desmaiar. Acordei com as mãos e os pés amarrados na cama e ele se fartando do meu rabo. Uma dor enorme me invadiu e eu tentei segurar, mas uma rola grande como aquela era difícil de receber sem gemer, mas era gemido de pura dor.

Quando me viu acordado, ele parou com a rola lá dentro e começou a beijar minhas costas, mordeu minha nuca, chupou minha orelha, depois ele pegou no meu cabelo e me fez olhar pra ele. A dor estava diminuindo e olhar a cara dele me fez pensar em algo que não tinha vindo na minha cabeça ainda: “ ele é bonito”, mas não dei importância, ele começou a socar de novo e a dor voltou, mas muito menor, era uma dor diferente, uma dor que não tinha sentido ainda. Pensei: “se continuar sem doer, dá pra levar numa boa, não preciso fazer melhores amigos aqui dentro, só garantir minha sobrevivência.”. Ele colou a boca na minha nuca e disse:

- vai se comportar play boy? – só disse que sim com a cabeça. – foda! Então vou te soltar, quero olhar pra você enquanto estouro seu rabo gostoso.

Ele me colocou de frango assado e eu fechei os olhos pra não ver ele me comendo. Mas ele me deu um tapa na cara e me disse pra abrir os olhos. Eu tive que abrir e vi, seu rosto em pleno êxtase, seu sorriso branquinho, sua barbinha desenhada, daquele tipo onde se deixa apenas uma faixa de pelos que vai de uma orelha, contorna todo o maxilar e termina na outra orelha; seu nariz afinalado... eu tive que reconhecer, ele era bonito e acho que ele pensou o mesmo de mim porque ele falou:

- geme pra mim galã!

Eu não gemia, então ele cerrou os olhos e socou mais fundo. Eu abri a boca, mas o som não saia.

- Geme play boy!

Não deu outra, comecei a gemer baixinho e ele a gemer junto. “Que rabo gostoso”, “ Vou comer esse cu todo dia”, “você é gostoso pra caralho”. Isso tudo me causava mais vergonha ainda. Eu fechei o olho e inconscientemente eu me concentrei nos movimentos dele, a dorzinha gostosa tinha voltado com tudo quando ele acelerou. Quando ele gozou eu reparei que minha pica estava dura. Não acreditei em mim mesmo, era inadmissível eu sentir tesão com aquilo tudo. Estava em um lugar fétido, apertado, com bandidos e sendo dominado por um bandidinho metido a “Fernandinho Beira-Mar” e gostando... Sinceramente eu entrei em crise. Não dormi, só fiquei pensando no que poderia estar acontecendo comigo. Como na noite anterior ele acordou de madrugada e ele me comeu de novo, só assim fui liberado pra ir pra cama.

No outro dia eu só levantei, porque não tinha dormido. Tomei meu café da manhã e ao voltar pra cela, dois capangas me pararam. Eles estavam com um sorriso sacana no rosto e olhavam pra mim de cima a baixo.

- bom dia.

- bom dia. – respondi sério.

- deu gostoso ontem?kkk – meu rosto queimou e meu sangue subiu. – Quando vai ser nossa vez?

- vai se fuder!

- como é? Cê tá maluco viado!

- Essa porra mesmo vão a merda vocês! – eles ficaram doidos, voaram pra cima de mim e começaram a me bater, eu consegui lutar um pouco, deixei um com o nariz sangrando, mas o outro me segurou enquanto seu amigo me batia.

- Pode parar! – Disse Digão ao entrar na cela. Os dois me largaram e eu cai tossindo e tentando respirar. – Que porra é essa?

- eu.. eu... ele desrespeitou a gente Digão, tínhamos que dar uma lição nesse filho da puta, viado de merda!

- chega aqui Dudu – o outro foi e tomou um tapão na cara. – Quem manda dar as lições aqui, sou eu, valeu?

- valeu, foi mau Digão!

- bota ele na cama.

- na sua ou na dele – aquilo fez eu ferver mais ainda de ódio, mas não conseguia nem me mexer direito.

- bem... aproveita que ele tá amaciado, leva pra minha. – Não acreditei, ia levar no cu de dia, com geral acordado?

Eu, mesmo debilitado, sangrando pela sobrancelha e no lábio, comecei a me debater sem muito sucesso.

- ai patrão, num quer não.

- e desde quando ele tem querer? Ah, vocês todos aqui, se essa porra sair daqui, vocês estão fudidos, valeu?

Fui jogado na cama e amarrado novamente, na mesma posição. Ele entrou e fechou a cortina ligou um radinho. Abaixou minha bermuda, passou cuspe no pau, que já estava duro pra caralho e meteu bem devagar. Eu senti um pouco de dor, mas nem tanta, era algo bem suportável. Ele começou a mexer e a me beijar e lamber, aquilo, admito estava me excitando e quando ele me mordeu eu soltei o primeiro gemido de prazer. Minha rola subiu e começou a babar. Ele estava deitado sobre mim e seus movimentos faziam meu pênis esfregar no colchão sem nem esperar eu gozei na cama dele. Ele ficou parado enquanto eu gozava, mas depois continuou metendo até gozar.

Levantei muito envergonhado, e já começava a chorar, não pela violência que estava acontecendo comigo, mas por eu estar gostando, porque sim, eu estava gostando daquilo. Ele não comentou nada de nada, ele não conversava comigo, só chegava, metia e saia fora.

Dois dias se passaram e a mesma coisa acontecia, eu passava o dia no meu canto, calado e pensando no que estava me acontecendo e de noite... de noite ele me comia com gosto. Fui encontrando prazer naquilo, mas eu preferia não ter que me sujeitar a isso, era muita humilhação saber que todos sabem que você dá a bunda. Mas uma coisa ia me alegrar, o dia da visita.

Lá a visita era às terças-feiras e eu esperava ansiosamente pela minha esposa linda. Quando deu o horário, ela foi e já chegou chorando, porque a revista é mesmo uma coisa muito desagradável. Ao ver o amor da minha vida chorando eu não resisti. Cai de joelhos na frente dela, apoiei minha cabeça no seu colo e supliquei:

- me perdoa! Pelo amor de Deus, eu nunca gostaria que você passasse por isso, estivesse nesse lugar horrível.

- amor, levanta, não fica assim, é que isso tudo é muito triste. – eu levantei o rosto e olhei pra ela e isso a assustou – Meu Deus do Céu! Meu amor, o que fizeram com você?

- nada, só uma briguinha.

- amor, você está cheio de hematomas, cortes, tem certeza que está tudo bem mesmo?

- não se preocupa comigo... falando nisso amor, eu preciso de dinheiro.

- rsrs Will onde você vai usar dinheiro aqui dentro?

- pra tudo amor, poder tomar banho direito, comer direito, subornar as pessoas, pagar por proteção.

- entendi. De quanto você precisa?

- 100 tá bom pra essa semana, não quero muito também pra não ser roubado.

- eu trouxe algumas coisas pra você. Tem 5 livros, 3 camisas, 4 bermudas, meias, chinelo novo, sabonete, escova de dente, fio dental... bem, tá ai.

- posso te dar um beijo?

- verdade, cheguei e nem nos beijamos rsrs e desde quando você me pede beijo? Me beija logo!

Ficamos nos beijando um tempo e a coisa começou a esquentar. Ela beijava o meu pescoço, minha nuca, mordia minha orelha... incrivelmente o Digão veio na minha cabeça me fazendo tomar um susto.

- o que foi Will?

- nada...

- num tem visita íntima não? rsrs – minha rola subiu na hora, cheia de saudade.

- aim minha loira, bem que eu queria, mas não sei como funciona, tenho que averiguar por aqui. Mas semana que vem você não me escapa! Sou louco por você.

- eu também... poxa, você faz tanta falta...

- como vocês estão? Porque a pequena não veio?

- bem... queria ver como é o ambiente primeiro, semana que vem ela vem. Mas eu trouxe uma coisa pra você. – ela tirou um porta retrato com a foto das duas abraçadas.

Ver o rosto da minha filha me deu um alívio e mais força pra suportar tudo o que viesse pela frente... Mas talvez não eu não imaginasse que nem isso ajudaria pelo que estava por vir...


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Comentários

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que pena que nao da pra votar mais de uma vez

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kraca velho to gostando da historia por ta bem escrita mas to morrendo de pena de voce d tudo que vc passou e torcendo p fdp do henrique e desse digao pagarem caro por tudo que te fizeram

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Fiquei um pouco chocada com a história, mas esta incrivel, bem escrito e bem detalhado, espero que vc saia dessa roubada e que no fim tudo tenha sido experiência e muito prazer.. continua logo

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Confesso que nas primeiras parte gostei mais agressão e sexo infelizmente não combinam espero que no final voce tenha gostado mesmo e tenha feito um sexo bem gostoso com Digão rs... Nota 8 pois esta bem relatado...

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