Apaixonado por meu primo brutamontes (Parte 2)

Um conto erótico de Matheus
Categoria: Homossexual
Contém 1616 palavras
Data: 14/03/2012 09:09:38

Já passava das 20hs e o movimento no aeroporto de São Francisco era intenso. O que para mim foi estranho, não estávamos em alta estação, aliais, era uma péssima época para visitar São Francisco. Janeiro, inverno, estava em média 10 graus. Embora Seja uma cidade tipicamente quente, no inverno a temperatura cai muito. Falando em frio, eu tinha entrado numa furada na festa de reveillon alguns dias antes, o cara que me interessei de longe e paquerei por horas se mostrou um babaca quando resolvi investir, o que me passava pela cabeça era somente: “Que merda de ano, uma furada atras da outra, agora o roceiro, que fez um cursinho de inglês me inventa um curso de merda so pra conhecer os EUA as minhas custas.” Eu via no console do aeroporto que o voo dele havia chegado e estava em desembarque, mas ele não aparecia no portão, “Será que o caipira não acertou fazer a conexão em Nova York e ficou lá?”, ate que ouço uma voz grave e forte vindo por trás de mim:

- Matheus?

Não era o sotaque americano e sem bem brasileiro (a pronuncia de Matheus em inglês fica mais ou menos como Mafius), aliais de um sotaque bem baiano. Me viro rapidamente e simplesmente fico meio bobo com o que vejo. O moleque de pele morena clara, magro e ate meio feinho que a mais de 10 anos não via tinha se transformado em um homem de chamar atenção. Rosto com traços fortes, cabelo muito curto, tipo maquina 1 ou 2, embora não muito alto (1,78), tinha o corpo largo, em resumo, ele se transformou em um homem bonito a ponto de chamar a atenção. Estava empurrando o carrinho com as malas.

Eu: - Bruno?

Bruno: - E ae primo!?!?

Eu: - Não te reconheci.

Bruno: - Tô vendo! Da ca um abraço!

Ele me abraçou e eu meio que sem graça retribui, ja a muitos anos nos EUA eu meio que estava desacostumado com essas demonstrações brasileira de afeto como sair abraçando. Nessa hora senti a quantidade absurda de casacos e camisas que ele vestia. Bem típico de baiano, povo não acostumado com o frio, bem me lembro o que sofri logo que mudei para cá. Talvez por estar desconfortável com aquele abraço, achei que ele não acabava nunca, ate que finalmente ele me soltou.

Eu: - Então? Como foi a viagem?

Bruno: - Foi tudo bem, so foi demorada, tava doido para sair daquele avião.

Eu: - Mas gostou?

Bruno: - Claro! É a segunda vez que viajo de avião, e logo na segunda vim pros istaites!

Eu dei uma risada sem graça e continuei:

Eu: - Pois é, bem, vamos indo, to com muita fome e o transito a essa hora aqui é complicado

Bruno: - E eu q pensava que aqui não tinha esses problemas.

E seguimos para o carro e em seguida para meu apartamento. Durante todo o percurso conversamos. O cara não parava de falar. Senti uma agitação na voz dele, estava muito empolgado por estar em outro país. Falou da família, dos antigos conhecidos, uma verdadeira atualização sobre os últimos anos que estive fora. Eu mais ouvia do que falava, verdadeiramente não me interessava aquelas informações, porém deu para sentir o estilo dele. Decididamente um cara grosso. Falava gíria e palavrão demais, a forma dele gesticular, mexer a cabeça, realmente era um cara de modos bem, mas bem rústico, para não dizer coisa pior. Porém com um sorriso lindo e que somado ao seu rosto era uma combinação incrível.

Cerca de uma hora depois chegávamos ao meu apartamento, ao entrar pela porta o timer ja tinha se ativado e a calefação estava ligada, mantendo a temperatura de 24 graus. Ao entrar ele disse: “Cara que calor!”, eu pensei comigo, “Claro com esse exagero de roupas também”. Acabei não tecendo nenhum comentário sobre o que ele havia dito, somente dei um sorriso amarelo e comecei a mostrar o apartamento e segui para o quarto de hospedes onde ele ficaria, entramos no quarto e disse a ele que pediria uma pizza, ele respondeu que queria mesmo era tomar um banho. O quarto de hospedes não tem banheiro, porem o banheiro social fica em frente ao quarto, mostrei a ele e o disse que ficasse a vontade. Fui ate sala e peguei o telefone e pedi pela pizza. Não levou 20 minutos ate que meu interfone tocasse. Chamei o Bruno da sala mesmo:

- Bruno a pizza chegou.

Recebi a pizza, paguei o entregador e quando fui colocar em cima da mesa, Bruno me aparece na sala. A reação que tive foi ficar congelado. Ele estava sem camisa, usando apenas um short. Somente uma palavra descreve o corpo dele. Escultural. Em São Francisco é comum em determinadas praias se ver gays, principalmente aquelas barbies como também caras sarados, bonitos. Mas o que vi na minha sala naquela noite era algo que nunca tinha visto ao vivo, parecia uma imagem passada pelo photoshop. O corpo dele era totalmente desenhado. Trapézios, ombros, braços, mais o conjunto peito e abdômen dele eram tão perfeitos que chegava humilhante, os contornos do peitoral alto e com uma tatuagem de um símbolo tribal sobre parte do peito esquerdo q pegava parte do ombro, os gominhos perfeitamente delineados e alinhados, totalmente liso, sem pelos, tudo isso combinado era simplesmente incrível. A verdade era que nunca tinha visto um homem tão bonito ao vivo. Não sei quanto tempo fiquei parado olhando para aquela visão no meio da minha sala, lógico que não se passaram mais que alguns segundos, porém teria sido muito mais se ele não tivesse me chamado atenção:

- Primo, ta tudo bem?

Aquele chamado me trouxe de volta a realidade.

Eu: - Claro,..., claro.

Me virei para mesa e coloquei a caixa da pizza sobre ela puxei a cadeira e me sentei.

Eu: - Gosta de pizza?

Bruno: - Demais! (ele se virou e pegou uma fatia enquanto se sentava na mesa), pizza aqui se come na mão né?

Eu: - é, é, aqui o normal é comer com a mão.

Na verdade eu estava desconcertado. Eu não sabia como me portar diante daquele cara. Ele comia uma fatia atras da outra, parecia um bicho comendo e ainda falando de boca cheia, dizendo as diferenças entre a pizza brasileira e a americana. Eu n agüentei e perguntei:

Eu: - Quanto você pesa?

Ele deu uma risadinha de canto de boca e com uma feição meio sacana ele respondeu:

Bruno: - 90kg

Eu: - 90kg!? Onde?

Ele rindo um pouco mais contraiu o bíceps de forma a exibir o tamanho do volume contraído respondeu:

Bruno: - Pra cá

Eu: - Você mudou muito. Minha ultima lembrança era de vc franzino no aniversario de minha mãe, aliais o ultimo que passei com ela lá no interior. Como foi que aconteceu isso? hoje você com a altura que tem pesar mais que eu que sou quase 10 cm mais alto que vc?

Bruno: Porra foi na verdade uma mistura foda de coisas, tipo eu comecei a treinar submission e pra ficar mais forte comecei a malhar, tambem o trabalho na roça e genética né?

Eu: - O que é submission

Ele: - (Rindo um pouco) - é uma luta que você tem dominar e imobilizar o oponente.

Eu: - Seria como um vale-tudo?

Ele: - Sim, tipo, mas não vale socos e nem chutes.

Achei interessante e continuei perguntando a ele sobre o tal submission ate que a pizza acabou. Era o primeiro assunto desde sua chegada que me despertava algum interesse. A forma grosseira e cheia de xingamentos que ele usava para descrever me fazia se interessar ainda mais pelo assunto, nunca fui chegado em lutas, mas sempre gostei de esportes. Mas já passavam das 23hs e eu trabalharia no dia seguinte, sexta-feira. Disse a ele que precisava dormir, me despedi dele e fui para meu quarto. F

Foi uma noite que tardei a pegar no sono. Mil coisas passavam pela minha cabeça. "Como é possível que aquele capial tenha se transformado num exemplar de homem desses!", dormir nessa noite foi difícil, mas não impossível. Depois de tanto pensar acabei pegando no sono.

Acordei cedo na sexta-feira, precisava estar no trabalho as 08hs, passei pelo quarto de hospedes que estava com a porta aberta. Bruno dormia profundamente com as cortinas abertas, entrei para fechar a cortina. Ele dormia usando apenas o short da noite anterior e estava descoberto, deitado de bruços, ate as costas dele eram perfeitas. Os músculos aparentes mesmo com ele relaxado pelo sono. Notei outra tatuagem em suas costas que não tinha prestado atenção na noite anterior, alguns ideogramas japoneses no lado oposto a da tatuagem do peito, fiquei ali, encostado na janela vendo ele dormir por alguns minutos, totalmente impressionado pela homem q ele tinha se tornado, pensei uma besteira sem tamanho: “É compensou o dinheiro que investi para ele estar aqui, pelo menos algo bonito pra se ver”. Nesse momento eu ainda não pensava em nada sexual referente a ele, o impacto inicial, o fato dele n ser nada do que esperava que fosse de corpo e de personalidade também, não me tinha deixado espaço para esse tipo de pensamento, pelo menos não ainda. Bem por mais que eu quisesse ficar ali olhando para ele dormir, eu precisa trabalhar. Deixei uma mesa pronta pra ele tomar café da manhã e aproveitei e em uma folha de papel deixei um recado com o horário que chegaria do trabalho e se ele quisesse sair para passear instruções de transporte publico, nome da rua e como fazer uma ligação a cobrar para meu celular caso se perdesse ou precisasse de ajuda.

Foi desnecessário, ao voltar para casa soube que ele nem saiu de casa e a conversa que teríamos naquela noite iria pirar ainda minha cabeça.

CONTINUA...


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Comentários

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Nossa cara FANTASTICO seu conto..... Nota 10....sempre.....

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Nossa cara muito bom o conto to amando sensacional nota 10

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FANTÁSSSSSSSSSSSSSSSSTICO..........

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bacana, posta logo o próximo rs

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Caramba! Me espantei com a alta receptividade! Que bom que todos estão gostando! Eu so tinha pronto essas duas partes, sempre tive receio de publicar algo da minha vida pessoal e dai enrolei bastante tempo, tenho que acelerar na digitação então. Prometo tentar publicar uma parte no maximo a cada dois dias.

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