Diários de Uma Menina num Corpo de Menino 26

Um conto erótico de Roni_will
Categoria: Homossexual
Contém 5717 palavras
Data: 11/01/2012 22:23:08

O outro lado da moeda 8

Revelações Inesperadas 2 – O Surgimento de Valleska

Chegando à piscina logo me dirigi ao chuveirinho que ficava ao lado, para que pudesse tirar ao mesmo tempo o suor do meu corpo e a gala de Geovani, que escorria do meu cu. Valeska já se encontrava a beira da piscina pegando sol, deitada de barriga para cima, seu rosto que tanto me fazia lembrar o de Duda, sua irmã gêmea, estava moldurado por óculos de sol estilo abelhão, que fazia muito sucesso na época. Estendi a minha toalha ao lado dela e, quando ia me deitando, ouço ela me pedir, com aquela voz rouca e sexy:

- Darling pega o bronzeador na minha bolsa e passa nas minhas costas, please!

Sem fazer cerimônias, peguei o bronzeador e prontamente fui passar em suas costas, o corpo de Valeska era um espetáculo a parte, mulata tipo exportação, ela tinha um corpo violão, com formas ainda mais cheias que a da sua irmã, principalmente devido as próteses de silicone que ela tinha aplicado, sua cintura era bem fina, seus quadris grandes, com uma bunda enorme e lisinha sem máculas, que deixava os homens enlouquecidos de tesão.

Apoiei-me sobre esse enorme travesseiro de carne negra, e fui passando o bronzeador sobre a sua pele macia, aproveitando o prazer que esse contato me dava. Valeska não era indiferente ao meu toque, ela gemia baixinho e pude perceber que mordia os seus lábios, como que se contendo para não gemer mais alto. Minhas mãos percorreram o seu corpo de baixo ao alto, passando pelas suas coxas, que por incrível que pareça não eram mais grossas que a minha, sua bunda dura de pele macia, suas costas chegando ao ombro, a qual apliquei uma massagem ensinada por Washington, o meu primeiro amor.

- Darling chega! Se não você vai me fazer gozar! Que mãos gostosas você tem.

Peguei o resto do bronzeador que ficou em minhas mãos e esfreguei na frente do meu corpo para que eu pudesse me bronzear também. Pude sentir que o meu pintinho tinha reagido à sessão de massagem no corpo exuberante de Valeska, mesmo que ele não ficasse mais duro, ele tinha expelido o liquido seminal que antecede ao gozo.

Espantada com essa reação, que também acontecia com a Duda, sua irmã, e me deixava confusa, sem saber se o caminho que eu tinha escolhido era o certo. Estiquei a mão até a minha bolsa no intuito de pegar o meu maço de cigarros para fumar e me acalmar, mas quando abro:

- Ah! Caralho! Acabou o meu cigarro! Xinguei nervosa, amassando a caixa de Mallboro Box vazia e tiçando-a de volta a bolsa.

- Só trouxe um maço?

- Não é que eu não queria subir de novo.

- Então calma darling! Pode pegar uma das minhas.

Com as mãos tremendo peguei um pacote de cigarrilhas aberto, desembrulhei uma e acendi com o meu isqueiro, nervosamente traguei a fumaça com muita força, me fazendo tossir como se fosse uma colegial fumando o seu primeiro cigarro. Valeska riu e fez pilheria sobre a situação:

- Vai devagar bicha! Isso não é rola para sugar com força. Falou ela rindo de se gargalhar devido à cara de brava que fiz no primeiro momento, mas depois fui rindo da situação e passamos a ser duas bonecas rindo que nem loucas, por motivo nenhum aparente, esse episódio serviu para acalmar o clima tenso entre nós.

- Sério Aninha. Falou ela entre as risadas. Cigarrilhas são mais fortes que o cigarro comum e não tem filtro, sugue devagar.

Usando a técnica ensinada pela Valeska, pude sentir, na segunda tragada, o sabor do fumo da cigarrilha, realmente era mais forte que o cigarro, mas ao mesmo tempo era mais adocicado, adorei e a partir daquele momento virei freguesa das cigarrilhas Sant James. Observando o prazer estampado em meu rosto ao degustar a cigarrilha, Valeska riu de novo e comentou:

- Agora eu sei porque o Paulo não para de falar em você. E isso me deixava louca. Como era um assunto que me deixava triste, eu dei uma tragada levemente mais forte, tragando a fumaça para mais fundo da minha garganta e soltando-a pelo nariz e amargamente complementei a frase da Valeska.

- E foi por isso que você proibiu ele de me ver?

Não sei se foi o meu tom de voz amargurado ou o meu rostinho triste que comoveu a Valeska, que pegou na minha mão, mas rindo mesmo assim ela disse, parecendo desconversar:

- Tão maliciosa e ao mesmo tempo tão inocente, um anjo com a libido de um demônio, pela descrição de Paulo, e ele tá mais do que certo. Antes que eu pudesse esboçar qualquer reação ela completou:

- Você realmente acha que algum homem, mulher, ou travesti conseguiria impedir o seu padrinho de fazer o que quisesse?

- É mesmo. Tive que concordar á contragosto.

- Vou te contar uma historinha, um pequeno drama em três atos.

- Era uma vez uma linda bonequinha ...

- Ah porra! Para de me sacanear! Falei zangada, interrompendo Valeska, que rindo continuou:

- Não tô te sacaneando, Darling, a linda bonequinha sou eu. Falou entre as gargalhadas, depois de um momento rindo da minha cara ela continuou mais séria:

- Há 6 meses atrás voltei de São Paulo para morar com um coroa, um alemão aqui em Copacabana. Estava tranqüila cuidando da minha vida domestica, sem nenhuma preocupação a não ser dar prazer ao meu homem e cuidar dele. Falava ela como se estivesse contando uma história de fadas.

- Até que a mais ou menos um mês atrás, pelas mãos do destino, esbarrei com o Paulo na Rua do Riachuelo quando procurava um apartamento para alugar. Foi como se um raio tivesse caído sobre a minha cabeça. Toda a paixão que sentia por ele, aflorou como se não tivesse passado 3 anos.

- E ... Falei cobrando objetividade, mais por ciúmes do que por falta de interesse história, que na verdade me prendia. Ela me fulminou com um olhar ferino, mas adiantou a história sem detalhes da paixão dela pelo meu padrinho.

- Para acelerar a história depois do encontro, fui correndo atrás do Paulo, que me recebeu no mesmo ins ..., ela se interrompendo com pena do meu olhar triste, na verdade relutantemente, somente depois de uma bem aplicada chave de cuceta em sua pica - que infelizmente eu presenciei (ver Diários 18) – e também vários lamentos de que eu não tinha mais para onde ir, que ele era o amor da minha vida e etc ..., ele me deixou ficar.

- Depois destes lamentos ele me deixou ficar por algum tempo, mas não vai começar a chorar né? Ele tem um grande tesão por mim e acabou que combinamos de morar juntos.

Engoli meu choro e com um soluço sentido perguntei:

- E o que isso tem haver comigo e o meu padrinho?

- Bem! Continuou Valeska, tem que, quando ele me perguntou sobre a minha vida depois que eu fui expulsa de casa pelo meu pai.

- O que na verdade eu não gosto muito de falar, mas foi um tempo de extremos: extremas felicidades e extremas tristezas.

Fiquei pasma! Valeska estaria prestes a me confidenciar um período de sua vida que nem para sua família ela tinha revelado?

- Quando fui expulsa de casa pelo meu pai, minha mãe me mandou para casa da minha tia em Sampa. Durante a viagem fiquei sonhando sobre a minha nova vida, com uma esperança de liberdade que me fazia ficar rindo sozinha.

- Eu sabia que a tia não era realmente minha tia, na verdade ela era melhor amiga da minha mãe, uma amiga de gandaia e putaria e eu, na minha extrema inocência, achava que essa amizade pela minha mãe se transferiria para mim. Eu acompanhava fascinada cada palavra da Valeska.

- De inicio ela me ajudou. Me instalou em sua casa, um apartamento pequeno: quarto, cozinha e banheiro na zona sul de São Paulo. Nos primeiros dias cuidou de mim, me emprestou roupas dela, tínhamos o mesmo tamanho, me alimentava e eu me sentia tão bem com ela que ela se tornou a minha confidente e melhor amiga.

- Isso durou até a segunda semana. Eu já estava a ponto de subir pelas paredes por causa do tesão recolhido, queria sair, ficar com alguém, trepar com alguém. Mas Kelly, o nome da tia, não deixava, dizia que era perigoso e dava inúmeras desculpas para eu não poder sair. Ela trabalhava a noite e disse para eu ter calma que no fim de semana iria trazer uns amigos para jantar e me conhecer.

- Eu passei o resto da semana numa ansiedade só e na sexta-feira, que foi o dia que Kelly marcou, fiz as unhas e ajeitei meu cabelo, ansiosa como uma adolescente esperando a sua primeira festa. Minha tia e dois homens chegaram as 22 hs, eu já tinha preparado a janta. Os homens eram baixos, deviam ter no máximo 1,60 m, eram morenos e obviamente nordestinos, eram magros, mas bem fortes, do tipo que fazia trabalhos braçais, um deles, o de bigode estava na casa dos 50 anos, o outro devia ter no máximo uns 35 anos.

- O jantar decorreu em um silêncio meio que nervoso o de bigode, que a tia me apresentou como Mário, sentou ao seu lado, estava obvio que eles tinham um caso, já que Kelly ficou o jantar todo acariciando seu corpo, a perna e chegando por a mão por dentro de sua calça, ele somente ria. Já Tuninho, o mais novo, me fitava nervoso, eu timidamente tentava puxar conversa, mas ele só respondia por monossílabos.

- Acabando a janta Kelly no chamou para ir ver TV. O quarto fazia às vezes de sala, nele havia o sofá cama da tia, que tinha lugar para três pessoas e uma cadeira, meu colchonete ficava guardado no armário. Minha tia e o namorado sentaram no sofá, ela me mandou pegar um filme na pilha de fitas que ficava em baixo da mesa da TV e colocar no vídeo. Coloquei e dei play e fui me sentar ao lado da tia. Vendo hesitação de Tuninho resolvi tomar a iniciativa: “ – Vem amorzinho vem sentar do meu ladinho.” Pedi dando palmadinhas no braço da poltrona. Kelly rindo de Tuninho e já se sentando e acomodando no colo de Mário falou:

“- Vem Tuninho, não precisa ter medo não, minha sobrinha não morde, só se você quiser.”

Tuninho pareceu vencer a timidez depois que a TV passou a emitir os sons inconfundíveis de sexo, a safada da Kelly me mandou por um filme pornô. Ele se sentou ao meu lado. Já eu, incentivada pela putaria que parecia na tela e a pegação da tia com o Mário ao meu lado, passei a tomar todas as iniciativas, já que se eu esperasse pelo Tuninho só teria sexo depois que o inferno congelasse.

Cheguei mais próximo dele e dei-lhe um beijo, que ele correspondeu timidamente a princípio, mas depois de sentir a minha língua explorando a sua boca ele passou a responder com mais voracidade. Peguei uma de suas mãos e coloquei em uma das minhas coxas, que estavam expostas devido à mini-saia que eu vestia. Logo sua mão passou a acariciar a minha perna, logo a outra mão também já encontrava o caminho das minhas pernas sem necessidade de guia.

Parei de beijá-lo e fui livrá-lo de sua camisa, queria ver o seu peitoral, que já adivinhava ser bem definido em baixo da camiseta. Passei a cariciar o seu tórax peludo enquanto olhava para a tia que rebolava no colo de Mário, que gemia suavemente e fumando assistia ao filme na qual uma loira era sanduichada por dois homens que iam tirando peça a peça sua roupa.

Como a tia e seu namorado, apesar da esfregação entre eles, ainda estavam de roupa, achei melhor não me precipitar, afinal a noite era uma criança (RS RS RS), e passei a imitar a minha tia, me sentei de costas para o Tuninho e passei a rebolar em seu colo, sentia sua rola dura, em baixo de sua calça, já cutucando o meu rabinho. Tuninho pôs a timidez de lado e passou a ser mais ativo, sentia uma das suas mãos invadir a minha saia e atingir a minha calcinha, alcançando o meu pinto que pareceu não o incomodar, obviamente ele já sabia o que eu era. Ele libertou o meu pinto e começou a punhetá-lo me dando um enorme prazer, me fazendo até parar de rebolar.

Na tela a loura já recebia um pau na buceta e outro na boca, aquilo pareceu ser a deixa para começar a putaria entre nós. Kelly saiu do colo de Mário e se ajoelhou entre suas pernas, libertou a rola de seu namorado, tirando as suas calças e caiu de boca no pinto que me pareceu ser de bom tamanho. Quando pensei em fazer o mesmo que a minha tia, Tuninho me surpreendeu de novo, me tirando do seu colo logo se pôs de joelhos entre as minhas pernas, levantou a minha saia tirou a minha calcinha e, a exemplo de minha tia, caiu de boca no meu pau.

Eu devo ter feito uma cara embasbacada devido ao espanto de Tuninho estar entre as minhas pernas pagando um delicioso boquete, que Mário riu, ele que não era de falar muito perguntou se eu estava gostando e eu respondi somente com a cabeça enquanto mordia os lábios de tesão no momento em que os dedos de Tuninho alcançavam o meu cuzinho, Mário pegou outro cigarro de seu maço e vendo o meu interesse me ofereceu um. Aceitei de bom grado, eu já fumava escondido em casa, mas aquela era a primeira vez que fumava enquanto me aplicavam um boquete, aliás era a primeira vez que alguém me chupava e que delicia é ter alguém te chupando enquanto você fuma então resolvi relaxar e deixar o Tuninho se fartar em minha rola.

Já estava preste a atingir um enorme orgasmo na boca quente e macia de Tuninho, quando ele se levantou e foi tirando a sua roupa, revelando um corpo bem feito, um peitoral forte, quase sem barriga, braços musculosos e coxas grossas. Sua pica não era muito grande, devia ter uns 16 cm, mas serviria para matar a minha fome. Quando ele tirou a cueca, simplesmente me ordenou: Chupa! E nem precisou mandar outra vez, me ajoelhei e cai de boca naquele pedaço de carne que me era ofertado.

Enquanto lambia a rola de Tuninho, Kelly já quicava na pica de Mário, que a propósito era um pau de respeito, de uns 22 para 24 cms e bastante grosso, ela gemia e sussurrava, baixinho, que a rola dele estava partindo ela no meio, Mario gemia gostoso e ficava dando tapas na bunda da minha tia emprestada. Tuninho ficava tirando e botando sua rola na minha boca, tentando em cada estocada enfiá-la mais fundo na minha garganta, até que eu começava a me engasgar aí ele tirava de novo e ficava esfregando o pau no meu rosto.

Após alguns minutos nesta operação, Tuninho, ainda mantendo sua rola na minha boca, puxou as minhas mãos em direção a sua bunda eu, a principio, fiquei sem saber como agir, até que ele mandou apertá-la. Nisso eu me toquei do que aquele homem queria, passei a: apertar, massagear e fincar as minhas unhas nas bandas do seu rabo, ele passou a gemer mais intensamente, então eu, com instinto de uma puta em formação, dirigi uma das mãos para o seu cuzinho e passei a circular um dedo na entradinha do seu túnel.

Como Tuninho não opôs resistência a esse meu ato, muito pelo contrário ele gemia cada vez mais alto, comecei a ousar mais e pus para dentro dele um dedo, logo eram dois invadindo o seu cu e passei a fazer movimentos circulares em seu túnel anal, me lembrando de como o Paulo fazia em mim. Aquilo pareceu que tinha soltado uma faísca elétrica em Tuninho, o seu pau passou a pulsar mais forte em minha boca e em pouco tempo soltou fortes jatos de leite quente em minha garganta.

Tuninho tentou se desvencilhar de minha boca, mas eu não deixei, o segurei firme em suas ancas, e continuei a chupá-lo, intensifiquei as dedadas em seu reto. Isso apareceu acalmá-lo e Tuninho passou aceitar, docilmente, o meu boquete, chupava aquela rola bem devagar e com carinho, lambia da cabeça ao saco, o meu objetivo agora era deixá-la a ponto de bala para que ele me fudesse.

Logo que a rola de Tuninho voltou a ficar dura, eu parei a mamada e o empurrei para o sofá. Kelly e Mário já tinham liberado o sofá, ela estava de quatro sobre o meu colchonete em que eu dormia e Mário metia no cu dela sem dó, forte, rápido e intensamente, arrancando urros – numa mescla de dor e prazer - abafados pelo travesseiro, para não incomodar os vizinhos, já que as paredes eram muito finas.

Com Tuninho sentado no sofá, fui me agachando de costas para ele, para que pudesse ter uma bela visão de meu rabo engolindo a sua rola. Com uma mão encaixei a cabecinha de seu pau na entrada do meu cu e fui descendo rebolando em sua rola, arrancando um gemido de prazer e satisfação dele. Quando a minha bunda alcançou o fim de seu pau e assentando em seu colo, fiquei algum tempo mastigando a sua rola com o meu túnel anal, como o Paulo tinha me ensinado a fazer, alternando com vigorosas reboladas, em resposta, Tuninho gemia cada vez mais alto.

Passado esse momento, passei a cavalgar em sua rola, mal intensifiquei os meus movimentos, quando estava sentindo aquele prazer do pré-gozo, senti um liquido quente inundar o meu reto, Tuninho tinha gozado de novo, não agüentou mais que quatro quicadas minhas em seu colo. Mesmo com um sentimento de frustração, de coito interrompido, de novo não deixei ele se desvencilhar de mim, mantendo a rola dele dentro do meu rabo, passei a rebolar e me masturbar para que, ao menos, obtivesse um mínimo de prazer com aquele homem que, em toda a foda, se preocupou muito pouco com isso.

Após o meu gozo liberei a pica de Tuninho que, apressadamente, se dirigiu para o banheiro. Mario ainda carcava forte no cu de Kelly, após algumas outras socadas fortes no cuzinho da titia, Mário anunciava que iria gozar. Kelly saiu da posição de quatro, e se pôs de joelhos em frente à rola do namorado, que nem precisou se masturbar para jorrar leite no rosto dela, usando a rola como se fosse um pincel, ela espalhava ainda mais a porra em seu rosto e, me fitando, disse que não existia nada melhor que leite de macho para pele de uma mulher. Mário, a exemplo de Tuninho, logo que gozou foi direto para o banheiro.

Ficamos quietas apreciando o resto do filme, agora uma morena transava com um homem e a loura da outra cena, enquanto esperávamos os nossos amantes desocuparem o banheiro. Kelly parecia exausta, mas o seu rosto transparecia o semblante de uma mulher que foi bem fodida, já eu não podia dizer o mesmo, apesar de ter gozado, o meu rosto, provavelmente, resplandecia um Q de frustração, ainda mais por estar mal acostumada com a pegada de Paulo. Mas, Tuninho, pelo menos mitigou um pouco a minha sede de rola.

Escutei a porta do banheiro se abrir e fui direto para lá, a porra do Tuninho no meu cuzinho já começava a me incomodar, quando alcancei a porta do banheiro, vislumbrei rapidamente uma cena que me deixaria encafifada. Na cozinha, Tuninho, já vestido, parecia que contava dinheiro e entregava para Mário ainda pelado, com aquela linda rola, bem grande - mesmo flácida – e grossa, não deu para ver nada mais, por que Mário percebendo passos foi com Tuninho mais para dentro da cozinha e eu, não querendo parecer intrometida, entrei logo no banheiro, mas aquela cena não sairia da minha cabeça.

O ritual passaria a se repetir no dia seguinte e em vários dias desta semana, Mário sempre vinha no finzinho da tarde, com um amigo, que depois de comer o jantar, ele e o amigo, comia Kelly e eu respectivamente. Tuninho voltou com Mário, dois dias depois da nossa primeira foda, só que dessa vez ele resolveu liberar os seus instintos e pediu para eu comer a sua bunda. Foi a primeira vez que comi um homem, de inicio foi meio estranho, mas depois foi muito prazeroso – o rabinho de Tuninho era bem apertado, parecia que era a primeira vez dele – tanto que fiquei viciada, se o macho der mole eu vou logo esquentar o seu rabo.

Mas este movimento todo de homens no apartamento me deixou desconfiada e descobrir que aquela cena passada entre Mário e Tuninho na cozinha não foi acaso, Mário e Kelly estavam me prostituindo sem eu saber. Passada uma semana de intensa repetição do ritual sacana no kitinete de Kelly, puta e cheia de raiva fui confrontar Kelly e Mário, quando eles recebiam o dinheiro de um cliente.

- Seus filhos da puta! Estão pensando que eu sou babaca! Vão tomar ...

Antes de eu completar a frase, uma mão, saída não sei de onde, me fez calar com um violento tapa, que me levou ao chão. Surpreendida com a violência do ato, vislumbrei, já com os olhos começando a lacrimejar, um Mário calmo, contando o dinheiro recebido e se despedindo do cliente, enquanto a puta da Kelly o acompanhava até a porta. Mário se voltou para mim, seu semblante parecia calmo, mas seus olhos radiavam uma violência fria que me fez estremecer de medo.

- Agora vamos cuidar de você!

Dizendo isso ele se dirigiu na minha direção e abruptamente agarrou os meus cabelos e me arrastou da cozinha em direção ao quarto, indiferente ao meu choro e os gritos de dor que eu bradia, enquanto tentava ficar de 4 para andar de gatinhas para evitar a dor. Mário me jogou violentamente contra o sofá e desferiu outro tapa em meu rosto.

- Fica quieta puta! Mário falava baixo e calmamente me deixando ainda mais com medo. Parei de gemer e gritar, mas continuava a chorar e soluçava, devido às tentativas de engolir o choro. Ele segurou forte o meu rosto me fazendo fita-lo diretamente em seus olhos.

- Não tem nenhum filho da puta aqui! Você vai aprender a se comportar e a respeitar a mim e a sua tia. Tá ouvindo piranha? Eu só conseguia balançar a cabeça, então Mário me deu outro tapa na cara.

- Foi assim que sua a mãe te deu educação piranha?

- Não senhor! Respondi com medo de apanhar de novo.

- Assim tá bem melhor! Agora você vai respeitar a mim e a sua tia?

- Sim senhor. Respondi de novo, em voz baixa e respeitosa, com toda a minha prepotência quebrada por aquele homem sádico, pela ereção de seu pau, Mário estava pelado enquanto me espancava, pude perceber que a minha humilhação e a violência lhe davam prazer.

- Como eu dizia aqui não tem filha da puta nenhum! Ele ia falando e apertando as minhas bochechas com uma mão, me fazendo sentir mais dor e dessa vez não esperando resposta minha continuava o seu discurso:

- Ou você esperava morar aqui na minha casa, – ele deu maior ênfase a essa frase – ou comer da comida que sua tia faz de graça? Sem saber o que responder fiquei calada, mesmo se eu quisesse responder não daria, pois ele continuava apertar com força as minhas bochechas, eu sentia seu dedo quase rasgando elas.

- Não tem nenhum idiota aqui, sua putinha do caralho. Tá me ouvindo?

- Sim senhor! Respondi engasgando as palavras.

- É bom mesmo! Você vai trabalhar para gente. E se comportar, ser boazinha, uma boa menina, quem sabe você não ganhe algo também?! E então mocinha, vai se comportar direitinho? Perguntou Mário libertando as minhas bochechas.

- Vou sim senhor! Por favor, não me bata mais! Supliquei ainda choramingando.

- Vai depender de você menina. Dizia ele dando tapinhas de leve no meu rosto ainda ardendo por causa dos tapas fortes que tinha me dado.

- Vai depender de você querida. Ele falava quase que carinhosamente agora, passava a mão nos meus cabelos como que querendo me acalmar, até que ele foi guiando meu rosto, aproximando-o de seu pau e repetiu a sentença:

- Vai depender de você querida, se você trabalhar direitinho.

Entendi então o que ele estava querendo então me estiquei, vencendo a pequena distância que havia entre os meus lábios e sua pica. Envolvi a cabecinha – que de pequena não tinha nada – com os meus lábios e passei a engolir aquela vara com volúpia, provocando nele gemidos e frases de incentivo:

- Isso putinha, mama direito a minha mala! Quero ver se é verdade o que os seus clientes falam! Não sei por que isso me deu mais vontade de dar a ele a melhor chupada da minha vida, não sei se foi o medo ou a vontade crescente de satisfazer aquele macho que me fazia fazer aquilo.

Mamei muito naquele pau, queria fazer ele gozar na minha boca mas, como eu já tinha observado ele nas transas com a Kelly, ele demorava a gozar, ainda mais agora que ele tinha acabado de gozar na minha tia postiça e ele tinha outros planos para foda. Ele tirou o pau da minha boca me pôs de quatro no chão do sala/quarto e mandou ver no meu rabo me provocando um grito de dor:

- Agüenta piranha! Só falou isso e continuou metendo com força no meu cuzinho. Ele agarrava com força e apertava os meus peitinhos de moça e qualquer outro pedaço de carne que encontrava, no seu frenesi de tesão. A mim só me restava abafar os meus ais de dor e prazer que aquele macho me provocava, com a almofada, para que os vizinhos não reclamassem do escândalo que eu estava fazendo.

Mário me cavalgava como um animal me batia nas ancas, arranhava as minhas costas e estocava com tanta força que parecia querer me descadeirar, já estava imaginando que sairia daquela curra numa cadeira de rodas. Mário parecia um touro e eu a vaca submissa, agüentando todo ímpeto do macho reprodutor. Ele ainda me fudeu naquele ritmo por quase 20 minutos, sem mudar de posição e sem tirar de dentro. Até que tirou a pica do meu rabo me puxou pelos cabelos me fazendo ficar de joelhos e acabou esporrando em minha cara. Mário soltou o meu cabelo e eu desabei no chão como uma marionete largada pelo seu dono.

Suada, toda melada de porra, eu me enrosquei na posição fetal. Meu corpo todo estava dolorido, meu cu ardido, meus joelhos ralados, meus peitos doendo, minhas costas ardendo e meu rosto queimando eram as minhas dores físicas. No meu intimo sentimentos confusos se digladiavam, o medo e a raiva por aquele homem e o desejo nascente, bem devagar mais crescendo de tal forma que passei a desejar que ele voltasse a fazer tudo àquilo de novo.

Esses sentimentos poderiam até ser conflitantes, mas tinham certa lógica, nenhum dos homens, agora clientes tinham conseguido apagar o meu fogo, eu estava mal acostumada com o Paulo, eu precisava de garanhões como ele e o Mário tinham conseguido isso e, subconscientemente, eu já desejava Mário, principalmente nas vezes que ele fudia a Kelly do meu lado. E é claro que Mário usou esse meu desejo para me domesticar.

Eu tinha caído de pára-quedas num projeto de criação de uma rede de prostituição em que Mário e Kelly, uma ex-prostituta e agora uma cafetina estavam criando. Eles tinham alugado um antigo albergue em Moema e alugavam os quartos para as prostitutas do bairro. Mas eles estavam querendo mais, Kelly passou aliciar as meninas pobres da zona zul e meninas que fugiam ou eram expulsas de casa no Nordeste e passavam a viver num regime de quase escravidão na pousada da Lola como ficou conhecido o antigo albergue.

E eu, passei também trabalhar ali, com o nome de guerra de Valleska dado pela Kelly, junto com essas meninas e até alguns meninos, efeminados, que foram seduzidos por Mário ou aliciados por Kelly, depois que viram que esse nicho de prostituição também tinha grande procura.

Submissa, devido ao meu amor próprio quebrado pelo medo e desejo por aquele macho poderoso e violento que era o Mário, trabalhava direitinho, tanto pelo medo de uma nova surra - que ele dava, sobre qualquer falha, em mim ou em quaisquer outros “funcionários”, nome dado as prostitutas/prostitutos que trabalhavam para ele. – quanto pelo desejo, não tinha uma noite que eu não sonhava com a curra que ele tinha me aplicado.

Mário de certa forma cumpriu o que tinha prometido no dia da minha surra, como eu estava me comportando, ele me comprava produtos de beleza, roupas bonitas, femininas, sexy e de marca, pagou os implantes de silicone no meu corpo. É claro que isso tudo ele descontava dos meus pagamentos e, também, era uma forma de investimento, quanto mais bonita e gostosa eu ficava, mais clientes eu atraia.

Mas eu, bobinha como era, achava que eram provas de atenção e até de carinho que Mário tinha por mim, mas mesmo nessa inocência toda eu sabia que ele não me amava, ele me fez de amante, mas não era a única, quase toda a semana ele panhava uma das meninas, principalmente se fosse nova no pedaço, o que me provocava crise de ciúmes, prontamente tratadas por ele a base da porrada.

Vivi por mais de dois anos nesse inferno. Quando a minha paixão por ele passou a arrefecer, tentei fugir da pensão, mas logo fui achada por ele trazida a base de cintada assim que passei de novo pelas portas da pensão. Até que apareceu Hans, um alemão de 60 e muitos anos que era tarado por bonecas, ele se apaixonou por mim. Eu de inicio não dava atenção a essa paixonite e o tratava como um cliente comum, até que ele se declarou para mim prometendo me tirar dessa vida, eu retrucava que era uma mulher muito cara e de temperamento difícil. Mas quando ele disse que tinha muito dinheiro, faria tudo que eu quisesse e realizaria todos os meus caprichos vi ali uma oportunidade de fugir de Mário e Kelly.

Fugi de novo da pensão só que dessa vez me abriguei na casa de Hans no Morumbi, pensando que Mário não teria a coragem de ir lá nos perturbar. Mas Mário era carne de pescoço e invadiu a casa de madrugada, com dois sócios dele que eram Pms, nos ameaçou de morte e por fim depois de me bater na frente de Hans e dos sócios, me arrastou de volta para pensão, me trancando no quarto.

Por dias fiquei presa naquele quarto, me debulhando em lágrimas de tristeza e raiva, por achar que estava condenada aquele inferno eles só abriam para me dar comida e água, fiquei aqueles dias sem tomar banho e fazendo as minhas necessidades num cantinho do quarto, até que na manhã do que seria, eu acho, o oitavo dia, a porta se abriu e escutei a voz de um homem mandando eu sair, no meu torpor eu vislumbrei um Pm na porta e achei que iria ser morta naquele momento, mas mesmo assim eu fiz o que ele mandou, até a morte era melhor do que aquele inferno.

Agora imagina o meu espanto de descer as escadas e encontrar o Hans lá embaixo me esperando ele veio correndo me abraçar, eu tentei me desvencilhar dele, murmurando que eu estava fétida e feia ele mandava deixar de ser boba que para ele eu continuava tão maravilhosa como era antes. Ao ouvir isso ai que eu comecei a chorar mais forte ainda encharcando a camisa de Hans com lágrimas.

Mais tarde é que eu recebi a explicação de tudo. Hans acionou o seu advogado que denunciou a pensão da Lola por explorar prostituição, abuso de menores e manter pessoa em cárcere privado, demorou mais de uma semana para a policia agir e, a pesar dos contatos de Mário nas policias civis e militar de SP a justiça emitiu um mandado de busca e Mário e Kelly conseguiram fugir mas, depois de um tempo, foram presos.

Hans temendo uma represália de Mário ou dos amigos dele resolveu que deveríamos ir morar no Rio de Janeiro. Ele comprou um apartamento em Copacabana que colocou no meu nome e fomos viver juntos lá. Por seis meses vivemos juntos, foi a fase mais feliz de minha vida, Hans era apaixonado por mim fazia todas as minhas vontades e não se importava de eu matar a minha fome por homens vigorosos, desde que fossem aventuras passageiras. Por isso eu não vinha muito para casa, para que a minha paixão por Paulo não voltasse.

Mas Hans tinha câncer e morreu depois desses seis meses vivendo juntos, eu fiquei ao seu lado até o fim, cuidando dele e dando consolo. Quando ele morreu seus filhos acionaram a justiça e tiraram tudo que o Hans tinha me dado, o apartamento e a poupança que tinha aberto no meu nome.

Aquilo me entristeceu muito, não tanto pelo dinheiro e os bens materiais perdidos, mas sim por Hans, pois depois que a mulher morreu, ele assumiu a sua homossexualidade e a família, os filhos e vários amigos viraram a cara para ele o trataram com um pária e ele só encontrou consolo em meus braços. Ele dizia que se pudesse teria deixado tudo para mim que sua família só tinha cobras traiçoeiras. Eu dizia que não ligava para o dinheiro e era a pura verdade, ele tinha me salvo do inferno eu viveria com ele num barraco de favela e de certa forma eu amava ele, acho que era amor mais filial do que carnal.

- Em suma. Continuou dizendo Valleska, engolindo um soluço e tentando esconder os olhos lacrimejantes de mim. Depois de ser despejada do apartamento, sem ter para onde ir o destino me colocou de frente ao seu padrinho que me chamou para morar com ele.

- O resto da história você já sabe, mas o que você não sabe, é que Paulo, ao ouvir essa minha história triste, bateu nele um grande arrependimento de me ter feito e também de te ter comido ainda mais por causa de uma história do passado de seu padrinho, que envolvia ele, Marinho e seu pai.

CONTINUA ...


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Comentários

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Muito boa, não via a hora do novo conto sair, aumenta a frequência *-* perfeito

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