DUAS MALUQUINHAS NA FAZENDA SANTA MÔNICA
(Aquele final de ano ficou sempre gravada em nossas memórias e não poderia ser diferente depois de tanta loucura que aconteceu...)
Era uma quinta-feira, minha mulher estava participando de um congresso de pediatria e somente retornaria na quarta-feira.
— Aqui faz um calor dos diabos amor... – falávamos ao telefone - E tudo é muito caro...
— E o congresso, como está? – perguntei, sabia que Cuiabá naquele período era um forno.
— Passei o dia lá, algumas palestras interessantes... – ouvi sua respiração – Mas daria tudo para estar aí, tu conseguiste folga?
Havia conversado com Solange na noite anterior, falei que talvez fosse para a fazenda. Marina tinha adorado a sugestão, e realmente havia conseguido desmarcar uma cirurgia e relocado as consultas para a segunda-feira a tarde.
— A moleca ligou... – ouvi conversas paralelas, era a colega de quarto, Solange respondeu e riram – Claudia está doidinha pra te conhecer... Sim! Marina perguntou se podferia levar Sofia, que tu achas?
— Goreth me ligou perguntando se eu sabia que ela iria conosco...
— Vai ser bom para Marina ter uma amiguinha, e aí?
— Sei não amor, lembra que...
— Deixa de besteira – cortou – É só você por rédeas curtas.
Sofia é colega de Marina no Educandário Santa Efigênia onde estudam desde o jardim de infância, em outras ocasiões a menina andou fazendo umas coisas que me deixouam preocupado.
— Já falei com Marina sobre aquilo – riu divertida com meu espando naquele dia – Ela prometeu conversas com Sofia...
Ainda ficamos quase uma hora ao telefone e aceitei levar a garota, mesmo sabendo que não iria ser nada fácil aquele final de semana. Na verdade havia planejado ficar somente eu e Marina, precisava conversar com minha filha e fazê-la ver que aquilo não poderia continuar acontecendo. Afinal ela era muito nova e, mesmo não desaprovando de todo, nem mesmo minha mulher entenderia.
Liguei para Goreth falando que levaria Sofia.
— Se não tivesse compromisso na Universidade também iria contigo... – a voz macia que mais parecia um sopro de brisa – Cuida bem de minha garota...
— Tu sabes que gosto dela como se fosse minha filha...
— E poderia ser...
— Deixa de besteira Goreth...
Ela riu.
— Ora besteira? E tu não gostava?
— Tu sabes que sim, mas...
— Tu não eras casado com a So e... Lembra das loucuras que fazíamos?
Claro que lembrava, erámos um quarteto endiabrado e dentre as três Goreth sempre foi a mais afoita e destemida. Nos conhecemos desde a infância e vivíamos soltos nos campos de Viana.
— Sabe Marquinhos, aqueles anos foram os melhores de minha vida... A gente não tinha compromisso com nada, só brincar... E por onde anda a maluca da Marlene?
— Ainda em João Pessoa, outro dia conversamos horas ao telefone – suspirei lembrando de algumas passagens – Ela perguntou por ti...
— E o Joaquim?
Era meu con-cunhado e, na época em que conheceu Marlene, meu colega de faculdade. Especializou-se em Oncologia e possui uma clínica renomada em João Pessoa onde também moram seus pais.
— Deixa eu ir meu querido, tenho ainda que preparar material para amanhã... Tu vens buscar Sofia... Não... Deixa que ela de taxi, que horas vais sair?
Falei que estava planejando sair bem cedinho, acertamos que a pegaria entre cinco e cinco e meia da manhã.
— Não seria melhor ela dormir logo aí?
— Já está tarde – era quase meia-noite – Deixa, eu passo aí...
Goreth ainda sugeria que ela mesma viesse deixar a filha, mas podenderei que seria melhor que eu a apanhasse, afinal era quase caminho. Chegamos na Santa Mônica antes das nove horas da manhã.
— Tô afim de um banho na cachoeira pai! – Marina entrou correndo aos gritos puxando Sofia.
Respirei, tinha de respirar e fazer preces aos céus pedindo para que minha menina se comportasse. Já haviamos conversado antes de sairmos de casa, mas conhecendo como a conheço, sabia que pouco adiantaria.
— Bom dia Doutor! – Susana, a caseira que tambem fazia vezes de cozinheira, sorriu ao me ver – A doutora não veio?
Pegou as mochilas e pacotes me ajudando.
— Está em Cuiabá participando de um encontro – olhei para a mulata que caminhava faceira – E o Francisco?
— Foi pro Pindaré ontem... – entrou colocando os pacotes na imensda mesa da cozinha – Vão ficar quanto tempo?
— Só o final de semana – coloquei minha mochila no quarto sempre bem arrumado – E Xico volta quando?
— Deve passar uns seis dias por lá, D. Branca está adoentada – passou opor mim e começou arrumar minhas roupas no gaveteiro – É melhor assim... – me olhou e sorriu.
Foi Solange quem conseguiu que Susana tomasse conta da Santa Mônica, na época ainda não era casada com Francisco e, em dadas ocasiões, andamos dando uns amassos. Mas eu sabia que não teríamos oportunidade, não com as duas maluquinhas enfurnadas no quarto ao lado.
— Pai... – Marina parou, não sabia que a caseira estava no quarto – Ôi Su!
— Que é isso filha? – me espantei ao vê-la vestida somente em uma calcinha – Vai te vestir!
— Deixa doutor... – Susana sorriu – Conheço essa pestinha desde que nasceu... Já tá uma moçona...
Realmente estava, o corpo despontava a todo vapor, os seios já não era de menininha, as ancas avolumadas fazendo-a parecer mais madura que realmente era.
— A gente vai pra cachoeira agora pai? – Marina parecia não ter pudor algum diante de Susana.
— Vamos... Mas vestida...
— Tem nada não banhar pelada doutor! – Susana sempre foi muito aquiescente com Marina – E hoje ninguém aparece...
Não iria jamais permitir que Marina banhasse nua, não com Sofia conosco. Em outras ocasiões já banhamos sem roupas, Solange sempre gostou.
— Tu vai com a gente Su? – se aproximou da caseira – E Florzinha?
— Ainda não voltou da escola... – olhou para mim e sorriu – Flor não pode ficar faltando aulas...
— Tô faltando não, é feriado... – abraçou a mulata – E aí, tu vai com a gente?
— Hoje não... Tenho que alimentar meu patrãozinho e a filha mulherzona... – afastou Marina e olhou seu corpo – Peitinho bonito, né doutror? – apertou o biquinho do peito de Marina que sorriu e se afastou – Vai ver que esses cabelos brancos já são por tua causa, molequinha!
Marina sorriu, piscou para mim e saiu do quarto.
— Não fica mimando ela assim Susana – não estava chateado de verdade, sabia que Susana sempre teve um carinho especiasl por minha filha – Depois ela cisma de andar nua...
— E o que é que tem isso doutor... – ia saindo e parou – Ela está na casa dela e nunca vi nada demasis nisso...
— Lembre que tem a Sofia... – segurei em seu ombro – Não quero desassocego...
Susana parou e virou para mim, ficamos há um palmo. Susana é uma mulata bonita de vinte e seis anos, mas parecia ser uns dez anos mais nova, quando foi tomar conta da Santa Mônica não tinha nem dezesseis anos completos e já tinha uma filha, fruto de um romance sem arreios com um primo e foi esse o principal motivo de ter aceito o convite de minha mulher para morar e tomar conta da fazendola.
— Você está cada ano mais bonita – segurei seu queixo – O tempo parece não ter efeito em você...
— Tudo graças ao senhor... – ela sorriu – Tenho os melhores patrões do mundo...
— E eu a melhor, e mais gostosa, caseira que poderia ter... – aproximei o rosto e dei um pequeno beijo em seus lábios – Tem se cuidado?
Susana suspirou sorrindo.
— Claro... Dona Solange cuida bem da gente...
— Só Solange?
— Claro que não... – apoiou a mão em meu peito – Meu patrãozinho cuida de mim...
Não fosse Marina chamar do quarto com certeza não pararia naquele pequeno beijo, mas tive ainda tempo de segurar os seios rijos e Susana gemeu antes de sair do quarto.
O riacho que caia em queda livre de cfima de uma pedra enorme não é muito distante da casa, em noites quietas chega-se a ouvir o barulho das águas. Sofia já conhecia a fazanda, desde muito novinha nos acompanhava em período de férias ou em feriados prolongados.
— Obrigado por ter me trazido... – apertou minha mão enquanto Marina andava depressa em nossa frente – Gosto muito daqui e... – aquele saorriso moleque iluminando o rosto – E de meu titio querido.
— Também gosto de você, minha maluquinha... – segurava sua mão pequena e macia – Mas nada de traquinagem, viu?
— Ah! Tio... Tu não gosta de brincar?
— Gosto, mas tudo tem limites...
— Daquele jeito? – apontou para minha filha que tinha tirado a roupa e mergulhou nua.
— Essa minha filha parece ter minhoca na cabeça... – respirei, Marina não tinha atendido aos meus apelos – Mas você...
Parei, calei ao ver a loirinha já sem a calcinha do biquini. No riacho Marina estava debaixo da queda d’água sem paecer notar a colega nua da cintura para baixo.
— Abre aqui tio... – Sofia ficou de costas esperando que eu abrisse o feixo do corpinho minúsculo do biquini.
Aquela loirinha estava cada vez mais parecida com a doida de sua mãe, não fosse os cabelos loiros herdados do falecido pai, juraria ser Goreth menina nos campos de Viana quando brincávamos, sem pudor algum, nos banhados do lugar. Respirei fundo, todos os meus temores estavam se ralizando.
— Assim vocês duas me matam – sussurrei enquanto desabotoava o feixo – Ainda bem que tua mãe não veio...
Sofia riu divertida e correu para o riancho. Fiquei parado sem saber como agir, não ia adiantar brigar com as duas e me arrependi de não ter insistido para que Susana viesse conosco, mas sabia que de pouca valia seria sua presença. Talvez Sofia não tivesse tirado a roupa, mas Marina com certeza sim.
Não entrei logo na água, ainda fiquei sentado fumando olhando as duas brincarem como se fossem duas criancinhas maravilhadas com o frescor da água fria, quase gelada.
— Tu não vai entrar amor? – Marina chamou ainda debaixo da queda d’água – Vem pai, está uma gostosura...
Mas não fui, continuei sentado com medo de que minha filha não tivesse limites, mesmo com a colega junto. As duas notaram que eu não iria entrar e vieram para a beirada do riacho, ficaram deitadas e vi as duas bundinhas alvas, a de Sofia quase transparende demais em contraste com a tez um pouco mais escura de minha filha.
— Pai, Sofia perguntou se tu olha muito xiri no consultório? – Marina perguntou rindo.
— São minhas pacientes... – respondi depois de pensar um bom tempo – E não são xiris, são vaginas como a sua e a de Sofia...
— Mas tio, elas não ficam com vergonha?
— Talvez algumas sim... Mas estão alí para serem examinadas...
— Ele mete o dedo nelas... – Marina sorriu – E elas não sentem nada pai?
— Deve ser ruim à beça... – Sofia olhava direto para mim – O senhor tem um dedão grande...
— Nem todas são tocadas... – já havia conservado com Marina sobre os procedimentos.
— E tu não sente nada... – Sofia atalhou – Vendo elas de pernas abertas e... E...
— Já tá acostumado Fia... – Marina sentou de pernas cruzadas – Vive olhando xoxota...
— Tio, tu já comeu alguma?
Olhei para minha filha que sorriu, sabia, eu havia contado, que tivera alguns casos com pacientes. Sofia também sentou sem cruzar as pernas, ficou de pernas abertas sem sentir vergonhas de que eu visse sua vagina.
— Não! – fuzilei minha filha com um olhar de reprovação – É antiético um médico se relacionar com suas pacientes...
— Qual’é tio... – um riso maroto – Nem uma vezinha?
— Isso não é coisa pra se conversar... Vocês são duas safadinhas, isso sim...
Aquele assunto não interessava às duas, nem a Marina a quem havia feitos inconfidências e esperava, de verdade, que tivesse cumprido a palavras de nunca contar a ninguém o que lhe havia revelado. Levantei abruptamente e corri para o riacho. As duas também mergulharam atras de mim, nadei para debaixo da queda d’água sentido o corpo arrepiar pelo frio da água. Naquele lugar era um pouco mais fundo que o geral, duas pedras imensas que serviam de apoio foi onde fiquei e sentei, a água quase tocando em meu peito.
— Desculpa tio... – Sofia notou que eu não tinha gostado do assunto, não daquela maneira como ela colocava – Não devia ter falado aquilo...
Marina mergulhou e meteu a mão dentro de meu calção, fiquei com medo de que a loirinha tivesse visto e empurrei minha filha que emergiu sorrindo.
— Tio, tu era amigo do papai, não era? – Sofia estava nadando parada em minha frente – Mamãe falou que vocês estudaram na mesma sala...
— Não era amigo de verdade, erámos conhecidos – era verdade, nunca fomos amigos do peito – Porque?
— Nada não... É que não me lembro como ele era e... E queria que ele fosse como o senhor...
O pai de Sofia havia morrido quando ela tinha quatros anos, teve um infarto fulminante enquanto dirigia e causou um acidente inevitável que quase matou a mulher. Fomos eu e Solange quem as amparou naquele momento difícil.
— Ele gostava muito de você... – ela estava triste, não sei porque da tristeza tantos anos passados – Mas Goreth sempre gostou mais... – dei um sorriso e puxei seu braço.
— Sei disso, mas... – se deixou puxar e sentou em meu colo – Vendo o senhor e a Ina... – olhou para minha filha ao lado – Fico com vontade de ser sua filha também...
No primeiro instante nem me dei conta que Sofia estava nua sentada em meu colo, a água cobria seus pequenos seios e lhe chegava ao pescosso. Marina olhou para mim e senti sua mão macia me tocando o peito.
— Meu papai é muito gostoso, não é Fia?
Sofia se mexeu e coloocou a mão dentro de meu biquini, não me espantei, lá no fundo já sabia que aquilo poderia acontecer.
— Vocês são duas safadas – puxei a cabeça de Marina e, sdem que ela esperasse, beijei sua boa.
Sofia olhou, não estava espantada, parecia até que já sabia que meu relacionamento com minha filha tinha extrapolado os limites paternos. A mão segurou meu pau que já estava duro.
— Tira o calção tio, tira... – olhou para mim – A gente quer, não quer Ina?
Respirei forte, não iria mesmo conseguir conter o desejo das duas e, já que tinha feito a besteira de trepar com minha filha, uma a mais não faria diferença. Tirei o calção e joguei para a margem, Marina sorriu e tomou o lugar de Sofia em meu colo, mas não esperava que fizesse o que fez. Antes de sentar segurou meu pau e sentou em cima, entrou todo.
— Sua doida! – murmurei em seu ouvido – Olha Sofia filha...
Ela suspirou e deu uma reboladinha.
— Tio, tu gosta mesmo de mim? – Sofia não sabia o que minha maluquinha estava fazendo, não tinha como saber.
— Gosto sim Sofia... – demorei um pouco a responder.
— Posso te perguntar uma coisa? – parecia uma iara nadando.
As águas escuras do riacho das pedras, coloração devido o tipo de vegetação acima, fazia seu corpo alvo parecer avermelhado, via os pequenos seios até o meio da barriga de maneira difusa.
— Tu namorou com a mamãe, não namorou?
— Não foi namoro de verdade filha... – Marina dava pulinhos e eu sentia a pequena xoxota entrar e sair – Eramos... Somos amigos desde a infância...
— Ele comeu a tia, não comeu pai? – era o jeito desbocado de minha filha cada dia mais sacaninha.
Sofia sorriu.
— Mas tu casou com a tia Solange...
— Mamãe era mais... Mais gostosa... – minha maluquinha falou como se estivesse soluçando.
Tentava não transparecer o que estávamos fazendo, mas sabia que não conseguiria disfarçar por mais tempo. Marina acelerou a cavalgada, soube que ela estava quase gosando.
— E tu comia as duas... – Sofia estava mais interessada na conversar que nos movimentos da colega – E elas deixavam?
— Porra Fia... Péra... Péra um... Ai! Paizinho.. Fia... Eu... Pai...
— Que tu tá fazendo Ina? – Sofia se deu conta do que estava acontecendo.
— Nada Fia... Nada... Vai... Conversa mais... Hum!... Paizinho... Ai!... Me... Me segura...
E gozou!