Tinha ficado em casa pela manhã para receber o irmão do meu marido que ia passar alguns dias com a gente. Ele chega e eu noto a semelhança entre os irmãos. Cabelos do mesmo tamanho, nariz igual, olhos grandes também, aquele sorrisinho sacana e insinuador. Será que tem mais coisa igual?
Mostro-lhe o quarto e convido-o para uma xícara de café. Na cozinha ele me conta sobre a viagem e besteiras dele com o irmão. Levanto-me para colocar a xícara na pia e Fernando me segue e segura meu braço olhando em meus olhos com desejo. Pergunto o que foi e ele diz que sempre quis estar assim sozinho comigo e tentar me dar um beijo bem gostoso. Eu me afasto e derrubo a xícara no chão. O som dos cacos no piso me acorda e traz em mim a imagem de Érico meu marido. Digo a Fernando para esquecer o que disse e o que pensa de mim e saio para o trabalho.
O dia parece ter sido invadido por uma tragédia que só eu tenho conhecimento, onde as coisas triviais ganham terrível presença de nuvens cinza e o tempo para.
Chego em casa tarde para evitar olhares e desconfortos. Érico sentado no sofá lê alguns documentos. Olha para mim e sorri e me joga um beijo. Meu dia de dor parece finalmente ter acabado. O seu sorriso me resgatou de sombrias ruas incertas e me leva ao caminho suave de jardins floridos. Fernado já havia se recolhido quando cheguei. Tão melhor para mim dessa forma.
Agora no quarto, em cima da cama, eu em cima de Érico e seu pênis dentro de mim. Sinto seu tamanho me prenchendo e me provocando sensações prazerosas. Mas minha mente foge e fico imaginado o Fernando e o que poderia ter acontecido se ele tivesse me beijado. Me desconcentro e meu marido me pergunta o que foi. Digo que não foi nada, preocupações do trabalho, vem me comer. Fico de quatro. Ele me fode com a maestria de um bom comedor.
-Me fode amor como você gosta.
-Se é como eu gosto então vou querer algo que você sabe o que é!
-Ah! Amor hoje não.
-Hoje sim.
Diz ele tirando o pau da minha buceta e se ajeitando para usar a língua em meu cu. Meus gemidos se tornam curtos e fortes. Ele se levanta e vai buscar os complementos indispensánveis à continuação do ato. Fico lá esperando ter meu cuzinho penetrado por aquela pica gostosa. Ele me penetra e geme mais alto e eu toco em meu clitóris para aumentar o prazer. Ele enfia dois dedos em minha xota e continua ali por alguns minutos até anunciar o gozo. Retira o pau do meu cu me vira tira a camisinha e ejacula e nos meus peitos.
No dia seguinte tudo parece normal. Nem vi o Fernando antes de sair para o trabalho. A tarde sou forçada a voltar em casa para procurar uns papéis que possivelmente estariam comigo. Chego e encontro o Fernando lendo um livro perto do jardim. Olho rapidamente para ele e sigo meu caminho, ele me para diz:
-Desculpa por ontem eu sou um idiota não tinham direito de fazer aquilo, desculpa. Ás vezes eu faço de canalha nem sei pra quê. Desculpa.
-Eu aceito suas desculpas mas agora tenho que ir.
Só que não consigo. Não sei o que é talvez o cheiro dele seja tão parecido com o do Érico que me deixa confusamente atraída. São tão parecidos. O beijo se torna inevitável. Nos agarramos e seguimos em direção ao quarto. Quando chegamos lá, eu já toda descomposta, olho para cama e me desperto de novo.
-NÃO!
Eu digo. Me afasto e peço para ele me deixar em paz. Encontro os papéis e saio.
No dia seguinte pela manhã antes sair Fernando me aborda e diz que vai embora. Vou para o trabalho e penso que aquele pesadelo acabou. A noite chego em casa e encontro Érico e Fernando jogando futebol de botão na mesa da sala. Supresa é pouco para definir o que eu senti. Fiquei sem nenhuma esplicação naquele momento. Mais tarde na privacidade do nosso quarto Érico me conta que seu irmão o procurou e disse que ia embora e meu marido buscando explicação para a repentina partida recebeu a resposta de que na noite anterior Fernando ouvira nossa transa e teria ficado excitado com a situação e que se sentia constrangido de ficar ali depois disto pois poderia ficar imaginado eu de uma forma diferente e desrespeitosa. Ao que meu marido respondeu dizendo que achava aquilo normal e desde que ele não tentasse me comer estaria tudo bem.
Conclusão: jamais vou entender as pessoas.
