a mansão de cristal - final

Um conto erótico de k.
Categoria: Homossexual
Contém 1615 palavras
Data: 21/02/2011 22:12:59

aqui termina essa saga. apesar de não ter havido nenhum retorno dos leitores, publico essa última parte. talvez alguém possa ter gostado.

by Lara

Obviamente, eu não poderia me sentir a vontade assim, tão facilmente. Patrícia era maravilhosa, um rosto lindo, um corpo estonteante, entretanto, Angelina era uma deusa, nenhuma mulher, por mais linda que fosse, poderia ser comparada a ela. Minha decisão de vir a esta festa maluca foi baseada em um desejo animalesco que vê-la duas ou três vezes despertou dentro de mim. Apesar de ser uma mulher experiente, tudo aquilo, numa única noite, tinha sido demais. Agora me expor, daquela maneira que ela me propunha, diante de seus olhos negros, fazendo amor com outra mulher enquanto salivava de desejo por ela, pareceu-me demais, muito além de meus limites. Pensei em tudo isso olhando-a nos olhos. Calculando um plano de fuga, pois se não pudesse tê-la, não queria mais nada. Patrícia, aparentemente, percebeu meu desconforto, e perguntou a ela sobre os convidados, ela respondeu que elas haviam partido, pelo portão dos fundos, juntamente com os empregados e todo o mundo, afirmando estarmos a sós na casa. Angelina, sua gueixa, Patrícia e eu. Quanto tempo se passara? Como pude perder a noção do mundo daquela maneira? Voltei-me para Patrícia, confusa, tentando articular alguma coisa mentalmente. Quando encontrei-me com seus olhos, uma revolução tomou conta de meu espírito. Estava diante da única mulher autêntica daquela festa, a única que me desejou antes mesmo que eu pisasse na Mansão de Cristal, aquela que me convidou, por intermédio de Angelina, me recebeu e que me amou, e agora estava nitidamente entristecida diante de minha indisfarçável confusão. Me senti mal, pois ainda tinha minhas mãos em seus cabelos escuros e encaracolados, ainda estava nua, presa ao seu corpo, depois de um gozo alucinante, e agora cogitava em deixá-la assim, após um simples chamado de Angelina que, não vou negar, apesar do remorso, eu aguardava ansiosamente. Contudo, tive o ímpeto de fazê-la feliz, antes de ser chamada, se é que eu seria. E tão carinhosa quanto ela foi, segurei seu rosto com ambas as mãos e o trouxe para mim, beijando-lhe os lábios adocicados pelo sabor de meu mel. Beijei-a com verdadeira paixão, um beijo quente e molhado, intenso, minha língua se abraçava com a dela, tocavam-se num bailado lascivo. Meus lábios provavam dos dela, segurando-os lambendo-os, chupando-os. Um desejo ardente surgiu dentro de mim e, naquele momento, para mim, Angelina já não estava mais naquela sala, e nós não éramos mais parte de seu joguinho erótico, de sua excentricidade maliciosa. Eu ainda a queria, claro. Mas não agora, mesmo julgando que poderia ser uma chance única. Agora eu queria Patrícia, devia isso a ela. Ignorando qualquer presença, subi sobre Patrícia, sentando-me sobre suas pernas, de frente para ela e de costa para as outras, a única forma que encontrei para me concentrar. Continuei com meus beijos, encontrando um prazer inigualável em sua boca, abri sua camisa xadrez, botão por botão, sem deixar de beijá-la, deixando-a aberta, mas sem tirá-la. Apertei seus seios, pequenos e redondos, sobre o topzinho branco que ela usava, senti eles se enrijecendo, tornando-se cada vez mais firmes e altivos em minhas mãos, os bicos salientando-se sobre o tecido. Puxei-o para cima, apenas o suficiente para revelar os peitinhos gostosos, pedindo para serem chupados, passei a mamar em um e outro, faminta que estava deles. Segurava os biquinhos entre meus lábios, puxando-os suavemente, arrancando gemidos de tesão de Patrícia, que acariciava minha bunda. De um para outro mamei muito e por um bom tempo, até que me deixei escorregar por entre suas pernas, beijando sua barriguinha, chegando ao botão do jeans justíssimo que ela usava, o qual abri habilmente com minha boca. Segurei o zíper com meus dentes e o fiz deslizar, coloquei minhas mãos por dentro da calça, puxando-a e afastando-a. Patrícia teve que balançar os quadris para se livrar dela, sempre gemendo e com seus olhos doces fixos nos meus. A deixei assim, com a camisa aberta, o topzinho suspenso, e uma calcinha branca minúscula, que entrava por sua bundinha gostosa, muito durinha e empinada. Ela completou o visual recolocando seu chapéu texano, numa pose pra lá de sexy. Não quis perder muito tempo em preliminares, temendo não resistir a uma olhadela par trás e pôr tudo a perder. Imediatamente pus-me a beijar Patrícia, sobre sua calcinha, dando mordidinhas leves sobre ela e ao mesmo tempo a tirando com cuidado. Os pêlinhos morenos foram se revelando, muito bem aparados e eu fui beijando-os e sentindo seu cheiro, acompanhando a lenta descida da calcinha por seus quadris, quando a xaninha se revelou, a puxei, numa agressividade calculada, forçando um gritinho por parte de Patrícia. Passei a beijar-lhe os grandes lábios, esfregando o nariz e todo meu rosto sobre e entre eles, afastando-os comecei a chupar seu grelinho, a penetrar sua bucetinha com minha língua e seu mel já se fazia sentir em minha boca. Acelerei o ritmo das chupadas e Patrícia se contorcia pedindo mais. Incontrolável, um dedo a penetrou e passou a fodê-la com determinação, e eu não deixava de lamber e sugar aquele grelinho gostoso e avantajado. E ela gemia e dava gritinhos agudos. Eu a fodia com força, meu dedo abria caminho com facilidade por entre sua bucetinha molhada. Deixava-o alojado no fundo da rachinha e o girava para os lados e ela balançava os quadris, jogando a buceta sobre meu rosto. Me fode bem gostosinho, gosto do seu dedo na minha bucetinha. Gosta? Vou te foder todinha, vou comer bem gostoso essa bucetinha apertada, vou te fazer gozar como nunca. E abocanhava seu clitóris e o prendia em meus lábios, o soltava e lambia frenéticamente. Hmmm, que tesão, que bucetinha gostosa você tem, é docinha como você, vou comer ela todinha. Quer mais um dedinho dentro dela? Quero, ela pedia entre gemidos, põe mais um dedinho nela. Deixei mais um deslizar para dentro de Patrícia, sua xoxotinha apertada parecia querer esmagá-lo, sentia espasmos sobre eles, enquanto ela gozava seguidamente. Rapidamente ela girou o corpo e ficou de quatro, apoiada no encosto do sofá e com a bundinha deliciosamente arrebitada voltada para mim. Encaixei novamente meus dedos em sua buceta e comecei a morder e lamber aquela bunda sarada. Agora eu fodia ela bem forte e ela rebolava na minha cara, e eu adorava aquilo. Quer que eu coma sua bundinha também? Quero, faz o que você quiser. Lambi a entrada de seu cuzinho, lubrificando-o, seu corpo se eriçou ao meu toque, parecia uma gata, assustada e excitada ao mesmo tempo, continuei lambendo-o levemente, cobrindo-o com minha saliva, até que seus músculos relaxassem. Coloquei a ponta de um dedinho e senti grande resistência, era uma rabinho bem apertado o dela. Lentamente a fui penetrando, e ela rebolando. Aai, hmmm, bem devagarzinho, amor, põe bem devagar. E ele foi entrando, até se acomodar no fundo de seu cuzinho, comecei a movimentá-lo com muita lentidão, sempre fodendo sua bucetinha, que já pingava graças a seus orgasmos intermináveis. Sentindo o relaxamento constante de seu cuzinho, passei a fodê-lo cada vez mais rápido, entrando e saindo dele. Aaaai, fode assim, hmmm, que delícia, come meu rabinho amor, me fode todinha, aaaaaai. Sim, eu vou te comer todinha, você é muito gostosa, uma gatinha gostosa. E continuei, mais e mais intensamente, até ela ser visivelmente arrasada por um gozo forte, que irrompeu de dentro dela, apertando meus dedos em sua xotota em espasmos violentos e prendendo meu dedo em seu cuzinho que se retraiu ao máximo. Patrícia, gemia e chorava, rebolando libidinosamente durante o gozo, até seu corpo relaxar e praticamente se desmontar sobre o sofá. Missão cumprida, conclui. Voltei-me decidida para Angelina, afinal, vou ser sincera, as palavras, o empenho, tudo era, inconscientemente, dirigido a ela. Um show particular. O máximo que eu poderia fazer depois daquela noite extenuante. Esperava encontrá-la nua, se esbaldando com ou sem sua gueixa. Já imaginava os contornos de seu sexo, de seu corpo, de seu olhar, cheio de prazer. Nada! Lá estava ela, impassível, sentada confortavelmente em seu sofá italiano, com seu traje de Branca de Neve. A gueixa parada em pé, atrás dela, a massagear-lhe os ombros, e só. Um sorriso, que seria de adeus. Ela se levantou, desejou-nos boa noite e saiu, acompanhada de sua gueixa. Isso me irritou, já ia dirigir-me a ela, com a intenção de agarrá-la e dizer-lhe alguma coisa, fazer alguma coisa. Beijar, desnudar, fazer amor com ela, ou ao menos trepar de um modo selvagem, qualquer coisa serviria. Patrícia me deteve, com as mãos e com o olhar, e logo, Angelina Moran desapareceu. Fiquei consternada, mas disfarcei o melhor que pude. Meu objeto de desejo escapou de mim, sendo que eu mesma fui um objeto durante toda a noite para muitas pessoas. Irônico. Patrícia se vestiu, eu também, ela me acompanhou até a porta e nos despedimos com um beijo no rosto e sorrisos envergonhados. Prometeu me ligar em breve, disse a ela que estaria esperando, já estava virando-me quando ela me deteve, com um olhar e sorriso diferentes daqueles que manifestou durante a noite. - Tenho certeza de que Angelina gostou muito de você e, em breve, vai querer vê-la novamente. Se prepare para isso. Deu-me as costas fechando os pesados portões da Mansão de Cristal. O dia já amanhecia, chegava carregado de um ar fresco e revigorante. Parti, cheia de dúvidas e sentimentos contraditórios, mas com a sensação de que essa noite se estenderia por muitas outras. Mas continuaria sendo eu apenas mais um peão num jogo de xadrez? Apenas mais uma súdita que se sacrifica por sua poderosa rainha, controlada por um rei que manifesta apenas desejo e luxúria? – FIM (?)


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Comentários

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Que conto bem escrito! Estrutura narrativa, curva dramática, poesia... Infelizmente, sei que não vou encontrar outro assim tão cedo.

Obrigado por compartilhar.

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Que conto bem escrito! Estrutura narrativa, curva dramática, poesia... Infelizmente tenho certeza de que não vou encontrar outro assim tão cedo. Muito obrigado por compartilhar.

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Realmente perfeito.. Sensualidade crescente e desejo dominando corpos e mentes. Isto deveria ser sempre a expressao da sexualidade. Entrega incondicional, onde os parceiros simplesmente se deixam levar, sem freios nem racionalismos.

Parabéns por trazer de volta esta publicaçao que muito bem definiste como excepcional (sim, gera gozos ao ler) e com certeza fico ansioso esperando para ver o que foi feito em sua "continuação" por suas maos.

Muito bom!

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UAU. Perfeito, cara. Tinha que ter continuação com essa Angelina aê pow. Parabéns, Lara.

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