Havia subido a serra, no pequeno distrito do interior do Estado do Rio, para uma faxina na casa em que costumamos passar os fins de semana, pois no dia seguinte já começariam a chegar as primeiras pessoas, á tarde.
Ao procurar por uma diarista para a limpeza, o dono do barzinho que costumo frequentar, me indicou um rapazinho, afirmando ser muito eficiente neste tipo de serviço; Thiago, o seu nome.
Não foi difícil localizar o jovem, solícito, de boas maneiras, mas um tanto reservado, demonstrando timidez. Acertamos o serviço e rumamos diretamente para a casa, após comprar o material solicitado, tendo Thiago iniciado prontamente as atividades, com desembaraço e determinação, confirmando as recomendações.
Enquanto eu colocava a correspondência em dia, separando as contas a pagar, não pude deixar de notar as delicadas formas, principalmente quando estava de costas, aparentando ser uma mocinha, dentro da calça justa e camisa aberta no peito, mas amarrada na cintura, realçando os quadrís e o "cofrinho" a cada vez que se abaixava na sua atividade.
Já estava escurecendo quando eu disse que poderia continuar no dia seguinte, devido ás nuvens escuras que prenunciavam um temporal, recebendo como resposta que preferiria terminar, pois teria outro compromisso logo pela manhã.
Propuz-me então buscar um lanche para nós, o que foi acolhido com um sorriso de aprovação que me fez acordar para o fato de que estávamos ha horas sem comer nada, não por mim, já acostumado, mas por ele, como todo jovem , sempre se alimentando, ainda mais despreendendo energia no trabalho.
Demorei um pouco, enquanto preparavam os sanduíches e providenciavam os refrigerantes, fiquei conversando com os amigos do lugarejo, tomando umas cervejas. Aos primeiros pingos , grossos, da chuva que se aproximava, juntei o lanche e corrí para o carro, saltando, ao chegar á casa, sob intenso temporal, ficando encharcado, entregando o material ao Thiago e correndo para o banheiro, para um banho rápido e me enxugar.
Ao voltar á sala, Thiago já tinha arrumado a mesa , cuidadosamente, e me aguardava, paciente, uma vez que já havia terminado toda a faxina.
Neste momento foi que tivemos oportunidade de conversar melhor, observando , surpreso, o gráu de conhecimentos e segurança nas afirmativas daquele interiorano que , além de responder estendendo os assuntos, o fazia fitando meus olhos, com uma voz ao mesmo tempo firme e suave, termos inteligentes coroando a delicadeza de suas afirmações, me incentivando a estender os assuntos para as mais diversas áreas, sempre correspondidas com inteira convicção.
A chuva não parava e eu sugerí que ficasse á vontade, pois assim que estiasse, eu o levaria em casa.
Enquanto Thiago pediu para tomar um banho, preparei um uísque e sentei na poltrona, para relaxar e ouvir uma música, enquanto ele se dirigia para o chuveiro, levando sua mochila.
Minha surpresa maior, então aconteceu : Quem surgiu na sala, iluminada apenas pela luz indireta no teto, não foi o Thiago... Aos meus olhos, vestindo apenas uma blusinha curta e calcinha branca, ví, deslumbrado, caminhar ao meu encontro uma verdadeira MOCINHA, gestos insinuantes, afirmando com incrível segurança : "- NÃO ERA ISTO O QUE QUERIA AVERIGUAR NAS SUAS PERGUNTAS ?"
Mais pelo meu embaraço, declaradamente notado, do que pelas minhas convicções, não tive qualquer reação quando sentou ao meu lado, no braço da poltrona, sugerindo que continuássemos a conversa , dirigida agora ás preferências sexuais, aos tabús e preconceitos, porém com uma naturalidade tamanha que também fiquei á vontade, á medida que a conversa evoluia e eu sentia suas mãos, nada cerimoniosas, desamarrar meu roupão e se espalmar no meu peito, descendo com suavidade enquanto se ajoelhava á minha frente, levando junto minha sunga, revelando um cacete que já mostrava sinais de despertar, junto ao seu rosto, seu olhar para o alto, fixando nos meus, sua boca úmida envolvendo uma cabeça avermelhada de um pau já desperto, lentamente sugado, com suavidade dos lábios macios deslizando na fina pele, até a base, para depois voltar, com a mesma lentidão, á cabeça, desaparecendo novamente, inúmeras vezes, tudo isto sem tirar o olhar dos meus que, extasiado, contemplava a maravilhosa e inovadora experiência... Quando tentei me liberar, ante a proximidade do gozo, Thiago me segurou com firmeza puxando-me contra seu rosto, mergulhado nos meus pêlos, cadenciando os movimentos de vai e vem, até que eu explodisse na sua boca, minhas mãos segurando seus cabelos compridos, meu corpo num gratificante estremecimento de puro prazer, nunca antes provado , derrubando quaisquer requícios de um provável preconceito que ainda restasse, pela continuidade que veio a seguir, ao levantarmos para nos dirigirmos ao banheiro, eu atrás, contemplando a minúscula e insinuante calcinha branca, envolvendo aquela bundinha que, em muito poucas mulheres, ´presenciei, em uma forma tão perfeita...
No banheiro, antes de entrarmos no box, a calcinha foi descida , sensualmente, pela MINHA MOCINHA, confirmando minha afirmativa : UMA BUNDINHA QUE JAMAIS VÍ EM MUITAS MULHERES !!!
Já sob a ducha, mais surpresas, mais emoções, mais palpitações no coração deste corôa que descobriria ,naquele momento, a existência de prazeres nunca provados...
Mas isto ficará para outro relato, agora que me animei a fazer parte deste espaço, juntamente com outros acontecidos no meu mundo, exclusivamente hetero.