Meu Amigo me Amava – Capítulo 86
Fortes Emoções – Reta Final
Tem momentos em nossas vidas em que tudo parece dar errado, em que nada acontece da maneira que você deseja, espera, muito pelo contrário, as coisas parecem que desmoronam em sua cabeça, e só vem bomba, e você tem que se manter de pé, firme, não se deixar abater, e isso todos nós somos capazes de conseguir, basta estarmos com nosso lado espiritual forte, firme, ele sim nos ampara, nos equilibra, nos mantém firmes, mesmo que nosso estado físico esteja abalado, cansado.
Porém havia chegado ao meu limite, não o físico por que esse já estava abalado há muito tempo, mas precisamente há três anos quando decidi entrar na faculdade, decidi entrar numa maratona louca de trabalhar e estudar, por um futuro melhor sim, mas não apenas por isso, hoje em dia sabemos muito bem que um diploma não significa muita coisa, seria mais um no meio de vários, porém, cada um é responsável de fazer a diferença e isso que sempre quis fazer, a diferença. A notícia do noivado do Jhonny, a sua decisão louca de querer se casar com a Alessandra foi um baque, bambeei, mas me mantive firme, depois veio o encontro explosivo entre o Jhonny e o Pedro, ambos discutiram, falaram coisas pesadas um para o outro, tentaram me colocar contra a parede, foi um baque forte, meus dois amigos, as duas pessoas que mais gosto tirando minha mãe e meu mano estavam ali se estapeando feito animais e por minha causa. Saio dali, não tomo partido, ou na verdade agi feito um covarde novamente, confesso que não consegui entender minha atitude. No outro dia estava ainda abalado emocionalmente, espiritualmente, não consegui pregar o olho, encontro o Pedro de óculos, sem sobra de duvidas estava com o olho roxo por conta da briga, aí vem o Mauricio me enchendo, gritando comigo, foi o limite para que eu também explodisse com ele, falasse poucas e boas, todos no escritório ficaram atônicos, porém ninguém moveu uma só palavra, o que mais me abalou foi olhar pro Pedro e ver sua covardia, não ter falado nada, mas depois vi que também fui covarde, não o defendi na noite anterior, e quem era ele pra me defender, quem sou eu pra exigir alguma coisa dele, logo eu. Saio do trabalho depois de levar uma advertência por desacato ao superior, quando levamos três advertência somos mandados embora sem direito a nada, mas não estava nem ligando, estava me sentindo bem, leve, por ter falado tudo aquilo que estava aqui, engasgado em minha garganta, “é melhor nos arrependemos das coisas que fazemos, do que aquelas que nem coragem de fazermos temos, essas sim são as que mais dói.
Encontro o Robertinho, isso umas nove e vinte, nove e meia da manha andando naquele carrão preto, ele me reconhece, estaciona o carro e vem falar comigo, todo feliz, totalmente diferente daquele cara todo ruim, com uma cara péssima, que encontrei no hospital quando estive com dengue. O Robertinho tinha uma ideia completamente idealizada sobre mim, me achava um cara perfeito, só por fazer faculdade, por não gastar 300 reais numa noitada, nem condições pra isso eu tenho, por não usar drogas, não beber, uma pessoa completamente diferente daquilo que ele é, dos amigos que ele está acostumado a conviver, por isso acho que ele de certa forma se encantou, mas tinha algo no Robertinho que me intrigava aqueles olhos castanhos, aquele sorriso, aquele jeito dele sempre atencioso não escondia uma tristeza muito grande e que ainda não sabia o motivo, já sabia e nisso desde o primeiro dia, no hospital que a relação dele com o pai era péssima, mas existia algo há mais. Mas nesse dia, em que ele me encontra no quiosque, tomando um suco de laranja e falo novamente, desabafo algo que estava engasgado na minha garganta há muito tempo, porém não tinha coragem, e jogo uma notícia bombástica no seu colo, sem não ter nada haver com isso, mas era algo que estava me incomodando, e disparo.
Robertinho - Está tudo bem leke?
Breno - Não cara, eu não estou bem, eu não agüento mais estar bem entende.
Robertinho - Cara o que está havendo, eu posso te ajudar.
Breno - Não, ninguém pode me ajudar, ninguém cara.
Robertinho - Show que foi leke, calma aí. Qual o problema?
Breno - O problema é que eu sou gay cara, eu não sou o leke perfeitinho que você pensa que eu sou, eu sou gay, gay você entende, e ninguém pode me ajudar, a minha vida não é perfeita é um inferno, um inferno. Agora você sabe, pode meter o pé e vazar daqui, por que eu não sou normal, não sou.
Eu falo essas duras palavras pro Robertinho tremendo, ele que estava sentado não entende nada, fica ali na mesa com aquela cara de perdido, sem entender minha reação, sem entender nada do que estava dizendo, não tendo mais coragem de encará-lo saio do quiosque aos prantos, não chorava de tristeza, chorava por mim, pela minha vida, mas confesso que me senti leve, quando digo para o Robertinho que sou gay, algo que nem ao certo sei ainda sinto-me mais leve, como se um peso saísse das minhas costas, mesmo não sabendo sua reação, estava me sentindo em paz pelo menos comigo mesmo naquele momento.
Vou pra casa, chegando vejo o Jhonny saindo em sua moto, me dá uma vontade de voltar, ou de entrar correndo que vocês não tem noção, ele me vendo para a moto na minha frente, quando ele tira o capacete vejo seu olho roxo e inchado.
Jhonny - Oi
Penso duas vezes antes de respondê-lo.
Jhonny - Tudo bem cara, fala ae?
Breno - Eu que pergunto se está tudo bem, que cena foi aquela ontem cara na casa do Pedro, pra que aquilo, pra isso, pra você hoje está com a cara desse jeito, me diz Jhonny você está satisfeito por tudo isso.
Jhonny - Não quero falar sobre isso.
Breno - Nossa tão simples assim não é, não quero falar mais sobre isso. Engraçado você faz as merdas, arma maior cena, faz maior papelão e depois diz que não quer falar sobre isso. Jhonny chega, na boa acabou, falo isso sempre que quero cuidar da minha vida, que quero dar um rumo nela e sempre estou atrelado a você, parece um carma, sei lá, mas é mais forte do que eu. Mas ontem foi meu limite cara. Aqui você pode casar com a Alessandra, pode ir pro quinto dos infernos com ela, seja feliz, mas me deixa em paz por favor, eu não quero mais ser cobrado, não quero mais passar por isso, você tomou sua decisão agora eu que tomo a minha.
Jhonny - Que isso cara?
Breno - Que isso é o caralho cara, que isso é o caralho, é isso mesmo. A cena na praia, tudo o que passei, a dor que estou sentindo aqui, tudo isso cara, chega. Chega e não quero mais. Olha cara eu gosto demais de você, demais mesmo, tu foi um leke que me conquistou, aos poucos mas me conquistou, me entreguei a você cara, até hoje eu não sei ao certo que sentimento é esse, se é amor, se é amizade, não sei, sinto tesão, gosto de conversar com você, estar ao seu lado, tudo cara, mas na boa chega, quero um tempo pra mim, quero viver minha vida sem estar atrelado a sua.
Jhonny - Isso quer dizer que você já fez sua escolha.
Breno - Sim já fiz.
Jhonny - E sua escolha é o Pedro certo.
Breno - Não cara, minha escolha sou eu. E cara olha para de falar do Pedro, ele não tem nada haver com essa conversa, para de sempre inserir o Pedro. As merdas quem faz é você.
Jhonny - Defendendo ele agora é isso. Caiu nas garras dele não é, acorda cara.
Breno - Jhonny me esquece.
Jhonny - O que cara?
Breno - Sério, cansei, olha amadurece cara. A vida quando nos dá os problemas, quando aparece as dificuldades elas têm que ser pra gente um aprendizado. Você está regredindo cara, está virando um muleke infantil, mimado, fazendo merdas atrás de merdas, e eu não vou ficar feito um babá consertando suas cagadas certo.
Jhonny - É isso que você acha de mim?
Breno - É isso que você está fazendo ultimamente.
Jhonny - Valeu então.
Breno - Valeu.
Jhonny coloca o capacete e arranca com a moto, nem pra trás olha, e eu caminho em direção a minha casa, ali de certa forma nos separamos, aquele dia, aquela conversa, aquela atitude de cada um seguir em uma direção, eu para um lado e ele para outro deu um novo rumo a nossas vidas, não que tenha sido uma conversa definitiva, uma última conversa, mas foi uma conversa em que os dois já estavam no limite e estava na hora de cada um dar os rumos próprios a sua vida, mesmo com meu coração esmagado já. Entro em casa, não havia ninguém, o Rick na escola só chegava as uma da tarde e minha mãe as cinco a hora em que sai do trabalho.
Entro em casa, tiro minha mochila, a roupa tiro a cueca e vou para o banheiro, ligo o chuveiro e tomo uma ducha fria, não choro, permaneço firme. Depois me seco, me visto, vou a cozinha faço um misto quente, e vou pra cama, acabo por dormir felizmente. Acordo no susto uma da tarde.
Rick - Breno você aqui cara a essas horas, o que foi?
Breno - Nossa Rick que susto muleke.
Rick - Que susto digo eu cara, o que foi agora?
Breno -Nada pow, não estava me sentindo bem e decidi vir pra casa dormir.
Rick - A tah. Olha vu pra casa do Paulinho, vou almoçar lah e depois ir pro Jiu Jitsu beleza?
Breno - Tudo bem. Mas e eu vou comer o que?
Rick - tem comida na geladeira, tira todas as vasilhas da geladeira e esquenta, agora você vai sentir na pele o que eu passo todo o dia.
Breno - Esquenta pra mim mano.
Rick - Nunca, sofra neném, mastiga essa massa beleza. Fui.
O Rick sai sorrindo da minha cara me jogo na cama e deito novamente, acordo duas e meia com um sono danado, ouço varias batidas na porta. Me levanto ainda meio sonâmbulo, quando abro a porta entra igual uma metralhadora o Pedro.
Pedro - O que deu em você hoje leke, tu bebeu o que, cheirou o que diz?
Breno - Pow cara deve ter sido aquela erva que você me fornece.
Pedro - Babaquinha mesmo não é. Ótimo dia pra conhecer o seu lado irônico. Cara o Mauricio pode te fuder, te colocar na rua, que deu em você cara?
Breno - Nada cara, só não agüento mais aturar as idiotices do Mauricio, meu limite cara, não me arrependo de uma só palavra que disse a ele, não me arrependo de nada na verdade.
Pedro - Quero saber se esse seu alivio de ter descarregado poucas e boas para o Mauricio ele vai pagar os 450 reais mensais da sua faculdade, se ele vai pagar a internet, as passagens de ônibus pra facul, os livros, os cartuchos para impressora, as faturas do cartão, o IPTU dessa cara que vocês estão devendo, quero só ver cara.
Breno - Senta Pedro, você está parecendo minha mãe cara.
Pedro - É que hoje você surtou literalmente. Assim que você saiu o Mauricio ligou pra seu Nestor.
Breno - Foi fazer fofoca pro tiozinho, bem típico dele. Ah cara que me mande embora, na boa tenho três anos de casa, cinco meses de seguro, tem o tempo de casa, vai dar pra eu ir me segurando, pelo menos a facul vai dar pra pagar.
Pedro - E depois cara. Você acha que só por que vai estar com um diploma de bacharel em administração, você acha que isso vai abrir as portas pra você, como num simples passe de mágica, e que você vai conseguir aquele bom emprego, aquele salário dos sonhos.
Breno - Cara eu sei que não, mas também não ligo. Pedro obrigado pro ter vindo aqui, mas na boa eu estou me sentindo bem e não me arrependo de nada do que eu disse.
Pedro - Beleza então leke, sua cabeça seu guia certo.
Breno - Quer uma água, um suco.
Pedro - Não já almocei.
Breno - O que veio fazer aqui então?
Pedro - Vim saber de você.
Breno - Brigado cara.
Pedro - Breno o que está acontecendo com você leke, ta diferente, o que foi?
Breno - Cara resolvi deixar a vida me levar, se não vou pirar cara, sério. Olha se eu perder o emprego, se eu sair da faculdade, sei lah, se for ao caso de eu morrer amanha, não vou nem ligar. Hoje fiz uma coisa que nem acreditei que tive coragem e estou me sentindo bem.
Pedro - Ter brigado com o Mauricio te fez bem?
Breno - Não isso, mas ter falado pra um amigo que sou gay.
Pedro - Você o que?
Breno - Isso, disse que sou gay cara. Sério estou bem comigo, estou aliviado. Talvez ele nunca mais venha falar comigo, talvez suma de vez mas na boa pensei que fosse doer, que fosse me sentir a última pessoa da face da terra e não cara. Antes me sentia pior, me sentia sujo, sei lá, talvez você nem me entenda.
Pedro - E que amigo é esse?
Breno - Aquele do hospital acho que você não vai lembrar.
Pedro - Não, não lembro.
Breno - Você com esses óculos escuros ficou sexy cara, está parecendo o Willl Smith albino claro em MIB – Homens de Preto.
Pedro - Babaca.
Vou pra cima do Pedro, na verdade me jogo em cima dele no sofá, ele se assusta com minha reação.
Breno - O que foi, está assustado?
Pedro - Não pow.
Breno - Vai me beija, estou com saudades dessa sua boca gostosa.
Vou beijando a boca do Pedro, ainda com aqueles olhos arregalados de assustado, meto a mão no meio das suas pernas e pego no seu pau meia bomba.
Pedro - Leke o que deu em você hoje, o que você anda comendo cara.
Breno - O que quero comer isso sim.
Pedro - E o que você quer comer leke.
Breno - Quero comer você todinho.
Me levanto de cima do Pedro e tranco a porta, me virando pra ele tiro toda minha roupa e fico apenas de cueca branca, meu pau já estava tão duro que parecia que iria rasgar a cueca de tanto tesão, o Pedro no sofá todo jogado tira os óculos e fica embasbacado olhando meu corpo.
Breno - O que foi cara, nunca me viu de cueca.
Pedro - Não com essa cueca branca.
Breno - Essa é nova, comprei faz poucos dias.
Dou uma voltinha.
Breno - Por que, gostou?
Pedro - Nossa adorei.
Bate uma fúria no Pedro, ele começa a tirar sapatos, camisa, roupa até cueca, fica de pé e vejo aquela pica grossa, 21 centímetros e reta, me pega firme pela cintura e começa a beijar todo meu corpo.
Breno - Que isso cara, que fogo é esse?
Pedro - Tu provoca e agora se faz de inocente. Tu me deixa louco muleke.
Breno - Deixo é.
Pedro - Sim, você me deixa muito louco e é por isso que eu te amo sabia.
Breno - Então prova que me ama.
O Pedro me joga no sofá, aqueles 1,84 de altura domina todo meu corpo, beija minha boca, aqueles sábios macios, logo começa a enfiar a língua na minha boca, começamos a nos beijar de língua, vou perdendo a linha, ficando cheio de tesão, ele desce, vai beijando meu pescoço, minha barriga, mete a língua no meu um umbigo, meu pau já vai ficando babado de tanto tesão e eu ali sentindo aquele corpo moreno, todo lisinho em contato com o meu. Logo ele inverte a posição, cai de boca no meu pau e eu no dele, iniciamos um 69 gostoso, o Pedro me chupava com vontade, enfiava meu pau até sua garganta.
Pedro - Que rola gostosa você tem leke.
Breno - E você também.
Depois de quase uns 20 minutos um mamando o outro eu tento me ajeitar no sofá, me posicionar e começo a lamber o cuzinho do Pedro, seu ponto fraco, ele logo começa a soltar gemidos com minha rola dentro de sua boca. Abro bem sua bunda e enfio minha cara, chupo muito, passo bastante a lingüinha naquele cuzinho gostoso, todo lisinho, cheiroso que me deixava louco. Logo ele vai se abrindo mais, aproveito para enfiar um dedo, ele contrai o anus apertando meus dedos me dando mais tesão ainda, enfio e tiro, enfio e tiro e ele soltando gemidos, os gemidos do Pedro são graves, ele não é aquele tipo de cara que tira onda de macho e que na cama vira uma putinha que dá gemidos afeminados, gritos histéricos, nada disso, são gemidos graves de macho, ahhh, ahhhh, aquilo me enlouquecia. Depois começo a enfiar dois dedos, depois três, o Pedro não era apertado, e isso é muito bom. O Pedro muda de posição, vem até a minha boca de novo.
Pedro - Me beija vai.
O Pedro cala minha boca com um beijo tão demorado que chego a perder o ar.
Breno - Que me matar cara.
Ele vai pega uma camisinha em sua carteira e coloca no meu pau, depois cai de boca e começa a me chupar com a camisinha mesmo, tinha sabor de menta.
Ele vai coloca uma perna no sofá e a outra ele põe na parte em que apoiamos as costas no sofá, fica uma pena no local onde sentamos e outra onde apoiamos as costas, todo aberto pra mim.
Pedro - Enfia esses 20 cm no meu cú vai, me fode meu macho.
Não perco tempo, me posiciono e meto a cabeça, ele geme, enfio mais e mais, e começo a bombar, o Pedro começa a gemer alto.
Pedro - Me fode vai Breninho, arregaça meu cuzinho vai leke, me fode feito macho porra.
Aquelas palavras, o Pedro falando palavrões nossa me deixa super excitado, e isso nunca aconteceu antes, geralmente nossas fodas eram caladas, quem mais falava era o Pedro e eu nunca havia transado com o Pedro com tanto tesão, ele estava com muito tesão muito mesmo. Ele começou a me dar bundadas com minha rola totalmente dentro dele. E gemia muito. Meu corpo estava todo suado, o dele então, estávamos os dois pingando de tanto suor e fudendo. O Pedro começou a comandar a foda batendo sua bunda com força no meu pau, que estava tão duro e eu não gozava, comecei a sentir dor de tanto tesão e meu pau inchado, era muito tesão. Até que o Pedro começa a gemer e gemer até que ele goza muito, solta jatos de porra que eu nunca vi antes e suja todo o sofá, eu continuo bombando, já até sem forças na perna até que gozo, gozo tanto que minhas pernas ficam bambas, o Pedro vai segura a camisinha no meu pau e tira sua bunda, quando olho a camisinha vejo o quanto havia gozado, o Pedro todo suado, chega estava vermelho tira a camisinha.
Pedro - Nossa muleke, olha como você gozou.
Breno - Caralho.
Pedro - Assim vale apena agüentar 20 cm no rabo.
Breno - Nossa estou sem forças.
Pedro - Me beija aqui muleke.
O Pedro segurando a camisinha, nos dois suados, nos beijamos, o Pedro vai pelado até o banheiro e joga a camisinha no vaso e dá descarga ele volta e me encontra no tapete do chão, estava totalmente arreado. O Pedro deita por cima de mim e me abraça.
Pedro - Seria tão bom se sempre fosse assim leke. Sem brigas, sem confusão, eu te amo, gosto tanto de você, mas a gente só se entende aqui, na cama.
Breno - Já é um bom começo.
Pedro - Nem tanto.
Breno - Eu acho.
Pedro - Uma relação não sobrevive só de sexo cara.
Breno - Eu não quero me relacionar com você.
Pedro - Quer o que?
Breno - Sua amizade, sexo. Não ta bom isso.
Pedro - Pratico você.
Breno - Complicar a vida pra que?
Pedro - Beleza então.
Ficamos abraçados no chão da sala por um tempo, até que o Pedro se levanta e vai tomar um banho, eu junto suas roupas que estavam espalhadas pela sala, as minhas também, tomamos um banho juntos, esfrego o corpo do Pedro ele esfrega o meu, nos enxugamos, o Pedro vai pra sala e começa a se arrumar.
Pedro - Vai na faculdade hoje?
Breno - Sim hoje tenho os dois tempos.
Pedro - Quer que eu vá te buscar?
Breno - Não cara, não precisa.
Pedro - Beleza então.
Breno - Tu está faltando ao serviço cara?
Pedro - Não cara, entrei de férias hoje.
Breno - Porra e a minha eles não dão.
Pedro - O Mauricio que decidiu, entrou eu a Kátia de férias. Ahh e entrou um estagiário lá.
Breno - No meu lugar será?
Pedro - Não cara, ninguém vai entrar no seu lugar, eu ouvi a conversa do Mauricio com seu Nestor, ele fez sua caveira mas seu Nestor não quer que você saia do escritório. E o estagiário é para você ensinar.
Breno - De novo cara?
Pedro - Ordens do seu Nestor cara, ensinar tudo.
Breno - Nossa que merda.
Pedro - Que isso agora?
Breno - Não pelo estagiário nem conheço o leke, mas por tudo. Nem vou te ver mais no trabalho também.
Pedro - Já está com saudades?
Breno - Mesmo com nossas brigas e tal a gente acostuma né cara todo dia aquele convívio. E você vai viajar, vai pro Espírito Santo ver sua família.
Pedro - Não cara, vou ficar em casa mesmo. Vou descansar um pouco. Aí vai lá em casa me visitar. Vou aproveitar e curtir mais minha filha também.
Breno - Cara e como estão você e a Luciana?
Pedro - Bem na medida do possível, nos falamos normalmente, até pela Luana, seria pior se tivesse brigas.
Breno - Por que a separação cara, tu não estava gostando mais dela foi isso, o que houve, até hoje você não me disse nada, não comenta.
Pedro - Nada leke, deixa isso pra lá.
Breno - Fala Pedro, deixa de ser fechado leke.
Pedro - Não cara. Aí vou nessa, não quero brigar, não depois de termos tido uma foda maravilhosa.
Breno - Tudo bem, não está mais aqui quem falou.
Pedro - Pow leke não faz essa cara. Não foi nada demais, não estou a fim de comentar, só isso.
O Pedro vai me da um beijo e sai, me irritava essa mania do Pedro de sempre querer fugir quando as conversas se viravam pra ele, mas eu sabia que iria descobrir, mais cedo ou mais tarde.
Vou na varanda pego uma flanela e limpo a gozada do Pedro no sofá, arrumo a casa, limpo o banheiro e tomo novamente um banho, lancho e vou dormir, uma cinco e meia da tarde saio de casa e pego o buzão e vou pra faculdade. Ao entrar na sala vejo o Guilherme, um aluno em dependência que ficou em algumas disciplinas e fazia alguma aulas comigo, sento lá no fundão, lugar de sempre com meus amigos e ele estava do lado oposto, quando chego ele me olha de uma maneira estranha de canto de olho mas não fala comigo, não ligo novamente e vou agindo normalmente. Foram duas aulas chatas, na hora do intervalo como de praxe começamos a malhar o professor, até que entra a professora do t2, uma aula super chata no laboratório de informática, logo dá dez e vinte e saio correndo para pegar o buzão. Chego em casa e vejo a moto do Jhonny na rua, estavam ele e o Rick conversando, vou direto pra casa e nem falo com os dois.
Rick - Boa noite mal educado.
Nem respondo o Rick e entro. Chego em casa tiro a roupa, minha mãe ainda meio diferente comigo por conta da briga daquele dia bate na porta, algo que nunca fez antes e pergunta se eu quero jantar, eu digo que não que havia um trabalho para fazer, o que era mentira, ela vai e sai. Entro no meu MSN e leio alguns e-mails, comentários dos contos, respondo a alguns e-mails e saio. Tomo um banho e vou pra sala até que o Rick entra em casa correndo.
Rick - Breno tem um amigo seu lá fora querendo falar com você.
Breno - Amigo meu.
Penso ser o Pedro e saio, nisso quando chego ao portão me surpreendo, é o carro do Robertinho, e ele encostado nele me esperando. Fico sem ação, não acreditando no que meus olhos estavam vendo, o cara que tinha assumido, que tinha dito com todas as letras que era gay ali na minha frente, e eu pensando que ele iria vazar, que ele iria sumir da minha vida pra sempre.
Robertinho - e Aí leke tudo bem, será que podemos trocar uma ideia, agora? Está mais calmo show?
Na minha cara de espanto e na reação forte do Jhonny na calçada da sua casa me olhando,
Continua...
Galera mais um conto escrito no sábado publicado aqui, espero sinceramente que gostem, olha estou feliz, três contos da série de contos “Meu Amigo me amava” entre os mais comentados no site, sem sombra de duvidas é algo maravilhoso para qualquer autor, saber que tem leitores tão queridos, que curtem ler o que você escreve isso é muito bom, o Anjin parece ser um cara tímido ou parou de ler meus e-mails pois nunca mais li um comentário seu, mesmo assim cara obrigado por tudo eu não esqueci de você. Gente estamos entrando na reta final, isso não é novidade para ninguém, mas vocês sabem, toda história tem um fim, até uma história real, mas ainda não sei ao certo côo farei isso. O que posso adiantar é que fortes emoções virão a frente, aguardo ansioso os comentários de vocês, e-mails, gostaria de conhecer um pouco sobre as pessoas que lêem esses contos, aqueles que nunca me escreveram por favor me escrevam, eu gosto disso, de ter um contato com vcs, mesmo muitos me chamando de egoísta, de chantagista, não é nda disso, apenas quero conhecer vcs, me envie um e-mail um comentário, prometo responder, e Mamba Negra recebi seu e-mail e nda haver você deixar de ler os contos, não vou falar aqui o final por que perderia a graça mas vc não sabe o final, ninguém sabe. Volte a acompanhar, forte abço a todos vcs e até amanha.
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Não podia deixar de dividir esse momento de felicidade com vcs, são vcs o responsáveis pelo sucesso dessa séria de contos que hoje chega a sua 86ª publicação, um marco na história desse site sem sobra de duvidas em que o verdadeiro sucesso são vcs.
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