Existem muitas coisas que são capazes de mexer com imaginário feminino. Claro que umas muito mais que outras, no meu caso, por exemplo, um policial forte, se possível com arma na cintura, faz minha mente viajar. Ao encontrar diante de mim, aquela criatura de sobrancelhas grossas, e olhar de homem mal, me veio logo a mente o desejo de realizar a pratica da selvageria. Sexo selvagem pra ser mais precisa. O policial de olhar sombrio, daqueles homens grandes que de braços abertos daria pra rolar uma noite inteira por cima e ainda assim sobraria espaço.
Embora esse fosse meu desejo, fui pega de surpresa. Aquelas mãos grandes e fortes me tocaram, e com tamanha violência rasgou minha blusa, que em um segundo, partiu-se em duas, mal tive tempo de reagir ou gritar, minha boca, e minha voz foram caladas por um beijo dado com violência, mesmo tentando resistir, aquilo me deixou subindo pelas paredes. Por mais que eu lutasse contra, diante de um homem másculo, toda mulher fica vulnerável. Eu estava ali fraca, sendo segura pelos cabelos, o que de certo modo aumentou muito mais o desejo de ser dominada, coisa que poucos homens conseguiram fazer. Enquanto segurava meus braços com uma de suas mãos, a outra percorria meu corpo, te chegar a minha calça que foi arrancada de mim. Nossa! Meu corpo era pura excitação, eu já não queria mais gritar, apenas suspirava, e com aquela boca de lábios grossos, o policial descia pelo meu pescoço, percorrendo um caminho que fizeram minha ancia de grito fosse substituída por sussurros, eu já tinha minhas mãos livres, podia usá-las pra me defender, mas eu não fazia, estava dominada, apenas as minhas mãos desciam pela parede, quase que como querendo arrancá-la com minhas unhas.
Estando ali entregue, imaginei que as surpresas parariam por ali, no entanto quando a boca do policial que vinha percorrendo um caminho vertical descendente parou diante do meu umbigo, e numa velocidade mágica rasga minha calcinha, que ficou destruída, e eu completamente exposta, a mercê daquele policial. A partir daquele instante eu já não sabia, mas o que esperar, tinha a cada instante um elemento surpresa, por mais que eu tentasse prever as suas ações, eu era pega desprevenida.
Hum, o domínio masculino, tudo com o que eu sempre sonhei. Depois de ter me deixado completamente nua, não tirado minha roupa, mas rasgado, destruído toda ela, ele pos-se diante de mim, ali em pé, me olhava da cabeça aos pés, me consumindo, percorrendo cada curva, seu olhar observador, visualizava, cada detalhe do meu corpo nú. Aproximou-se, imaginei que iria me beijar, ledo engano! Um tapa na face esquerda me fez de súbito acordar, e quando me preparava para revidar, fui contida, e impedida de pagar na mesma moeda. Segurou minha mão, e com a outra,segurou meus cabelos arrastando-me pelo espaço ali existente.
Por mais que esses atos sejam violentos, todos eles estavam me deixando completamente exitada, eu estava ali com a libido à flor da pele. De súbito, me jogou em cima da cama com violência e eu cai ali sem forças ficando deitada de bruços. Aproveitando-se minha fragilidade, tive por ele as minhas mãos imobilizadas, segurou com uma de suas mãos grandes, de modo que eu parecia ate mesmo estar algemadas. E ali usou todos os recursos para me manter dominada.
Não era, mas preciso o uso da força para me conter. Mas a situação tava me deixando muito instigada. E então eu tendia a resistir, e quanto maior a resistência mais a força ele usava, o que me deixava louca. Deitada, sendo segura pelos cabelos, sentia como se estivesse sendo cavalgada, uma égua selvagem que precisava ser domada. Em questão de minutos, ali já não havia, mas caça e caçador, dominador e dominado, apenas dois corpos suados, que se entregavam as loucuras da selvageria.
Dois animais que se entranhavam um no outro, o suor descendo pelo dorso, gemidos, sussurros, gritos. Beijos que eram usados para açoitar a fêmea enfurecida. Tamanha era a voracidade existente, parecia que o ambiente havia se transformado, nada existia em torno de nós, cama, lençóis, luzes, o selvagem ali era aflorado, excitação, suor, gritos dados sem medo, nada era mais contido, tudo permitido. O êxtase, a plenitude, grito voraz, quase que animal, os dois selvagens, ali já entregues banhados em suor, eram vencidos e levados plenitude. Já sem forças, os corpos antes animalescos, colados um no outro, agora apenas respiravam, buscando o reencontro com o mundo. Ali já não mais precisava de força, nem de domínio, apenas da paz, do silencio, e da união dos corpos despidos.
Bella Morena