Fui casada e tenho filhos adultos. Nunca pensei, nem mesmo na minha adolescência carregada de fantasias sexuais que fosse gostar de submissão ou qualquer coisa do gênero. Sexo para mim não era tabú, pois sempre fui muito safadinha, mas nunca passei dos limites que uma garota criada em familia católica e que estudou em escola de freiras, pudesse ter. Cresci e como toda mulher sexualmente saudável eu sempre me masturbei imaginando mil situações, mas nunca uma onde estivesse sendo usada e humilhada de todas as formas. A masturbação foi e é uma prática que me persegue há muitos anos e a faço sem remorsos e sentimentos de culpa de nenhuma espécie. Por outro lado, minha vida em família quando solteira e depois já casada, sempre seguiu à parte de tudo isso.
Quando casada, nunca contei para o meu marido sobre minhas fantasias que nem chegavam aos pés do que hoje penso e gosto, tinha medo que ele me achasse uma anormal por querer variar posições, de gostar de fazer boquetes e engolir porra, falar que sexo anal era gostos então......nossa, nem pensar...... Meu medo maior era de enfrentar a sociedade, caso eu viesse a escolhesse viver uma vida fora dos padrões que a própria sociedade nos impõe. De certa forma, esta situação me frustrava um pouco, mas por outro lado, esse meu segredo me dava ainda mais prazer, pois gostava de ter esse momento ( o da masturbação) só meu, sem dividir com ninguém. Era como se no escondidinho de meus pensamentos eu fosse totalmente livre e pudesse viver o que eu desejava e com quem eu desejasse.
Sempre tive uma vida sexual absolutamente normal e satisfatória com meu marido, mas continuava me masturbando com minhas fantasias. Não me negava o direito de gozar só com elas e por vezes os orgasmos aconteciam de ser mais intensos do que fazendo o sexo com meu marido, pois ele era muito certinho, muito papai e mamãe, muito comedido e previsível na hora de fazer amor.
Muito tempo depois, já separada de meu marido, conheci uma pessoa na internet numa sala de bate papos. Vimos que tínhamos muita afinidades e nossas conversas eram super - agradáveis. Conversávamos sobre tudo, família, religião, filhos, trabalhos, política, novela e naturalmente sexo....rssrs...Quando o assunto era sexo, falávamos de nossos desejos e de nossas frustrações. Mais as minhas do que ele as dele. No começo o assunto era quase que trivial, com o passar do tempo, fui notando que ele tinha uma certa preferência por sexo não convencional, o que me deixava ainda mais acesa.
Ele queria me conhecer pessoalmente, mas eu tinha ouvido falar em tanta coisa sobre encontros as escuras na internet, que eu tinha um certo receio, um pouco de medo. Embora eu seja uma mulher madura, confesso que me assustei comigo mesmo, pois mesmo com este medo todo, eu estava afim de me encontrar com ele. E, mais, quando eu não teclava com ele, sentia sua falta e quando teclava, ficava estranhamente molhada.
Certo dia, confiando em meus instintos e desejos, confessei isto a ele. Ele me disse que sentia a mesma coisa por mim e isto era mais do que uma razão para finalmente nos conhecermos.
Vencida esta etapa me preparei para encontrá-lo. Teria que ser durante um final de semana, quando geralmente minha filha sai para viajar com o namorado. Além da caçula que mora comigo, tenho outros dois filhos, uma moça já casada e o filho do meio que trabalha e mora em outro estado.
Por orientação dele, descobri que existem muito mais pessoas adeptas de um certo tipo de sexo diferente do que eu imaginava. Descobri sites eróticos, sites especializados em acessórios e m todas as minhas fantasias foram multiplicadas por mil.
Já não me contentava mais em fantasias comuns. Minhas fantasias sexuais agora já eram mais “hard” e povoavam minha mente fantasiosa a todo instante.
Quanto mais eu pesquisava nos sites e blogs, mais eu me certificava de que tudo o que ele me falava era visto como até bem "normal". Isto diminuiu minhas preocupações em me encontrar com ele. Fiquei deslumbrada e eufórica, com a possibilidade de ver se tornar realidade todas as minhas fantasias. Ao mesmo tempo, ria de mim mesma porque se eu ainda estivesse casada, certamente seria uma mulher irritada, pois estaria dividida entre querer viver tudo isto e continuar presa a um casamento visto socialmente como estável e duradouro, mas talvez sexualmente desgastado pelo tempo, pela rotina, pela falta de novidades. O que era comum eu ouvir de minhas cunhadas e amigas de academia, todas elas casadas há bastante tempo e a maioria insatisfeitas em seus relacionamentos.
No meu íntimo eu me sentia com liberdade para ir em frente. Passei a ler muito sobre SM na internet, aproveitando quando ficava sozinha em casa, pois minha família saía para trabalhar. Minha excitação e deslumbramento cresciam cada dia mais.
Até que, finalmente, conheci meu DONO e ele significou para mim como um abrir de portas para viver um pouco de tudo que eu sempre desejei em minhas fantasias. Por isso tenho aprendido muito e vejo que não basta querer ser escrava, é preciso ter muita resignação, confiança, respeito e vontade de aprender sempre. Para mim o primordial é a capacidade de compreender cada momento e me dar por inteira em cada encontro. Minha vida mudou muito desde então. As pessoas com as quais convivo, me dizem estou mais bonita, mais jovial. Os homens me olham de forma mais ousada, o que enche minha auto-estima, passei a me vestir de forma mais sensual e minhas filhas me dizem que pareço uma adolecente e chegam a ficar horrorizadas quando digo algo mais picante. No fundo elas veem a mãezinha delas como uma santa, nem de longe imaginam no que a mãe dela se transformou, rsrsrsrs.
Qualquer ser humano tem uma vida pessoal com emprego, família, amigos e exigências da sociedade e não podemos nos alienar a ponto de abandonar tudo para nos entregar de cabeça a uma fantasia. A distância entre eu e meu Dono existe e é um fato, ela limita meu tempo físico para me dedicar à minha submissão, a minha subserviência, a minha obediência a ele, mas não limita os meus sentimentos e desejos de escrava, de cadela que sinto e tenho por ele.
Viver as minhas fantasias ( as de meu DONO), sob o domínio dele, hoje vejo como essencial para minha vida, como pessoa, ser humano e como mulher fêmea. Me sinto muito mais segura de mim e das minhas possibilidades. Me sinto mais do que nunca uma mulher sedutora e poderosa. E digo isto porque ninguém tem posse da minha intimidade de forma tão intensa como meu DONO. Só Ele me conhece plenamente, pois com Ele eu compartilho os mais íntimos desejos que nem eu mesma nunca ousei externar. Nem com todos esses anos de casada, tive com meu marido tanta cumplicidade e sintonia.
Errado ou não, decente ou não, sinto que o fato de eu ser mulher, não me impede de servir meu DONO em todos os seus desejos e fantasias. Penso que devemos saber separar as coisas e os momentos que estamos vivendo. O amor que sinto pelos meus filhos e o amor que sinto pelo meu Dono são muito diferentes sim, mas não menos intensos. Este tipo de relação, pautada no sexo não convencional, não impede a vivência da uma fantasia, desde a relação seja construída com muita transparência e o que foi combinado seja aceito e cumprido por ambas as partes.
O que faz de mim uma boa escrava é a qualidade do tempo que me dedico à minha submissão. Sou submissa, sou escrava, sou cadela dele, meu dono. Não significa que fora desta relação com meu DONO eu seja assim com outras pessoas da minha convivência e círculo social. Se gosto de dar a bunda, é problema meu. Meu DONO me viciou nesta prática. Se gosto de apanhar na cara é problema meu. Meu DONO me ensinou a sentir prazer assim. Se gosto de ser violentada, de ser usada é problema meu. Meu DONO me ensinou que posso gozar assim. Se gosto de ser amarrada, amordaçada e humilhada é problema meu, Meu DONO me faz sentir superbem assim.
Mas o que isto importa? Meu DONO me conhece, sabe da minha integridade moral, me respeita como ser humano que sou e me valoriza como mulher e me faz gozar intensamente como sua fêmea. Sou feliz como nunca fui ou imaginei que pudesse ser. Isto para mim isto basta.