Tabu anal

Um conto erótico de Gualdino
Categoria: Heterossexual
Contém 1029 palavras
Data: 09/03/2010 17:44:35

Em termos de comportamento sexual do sexo masculino, acho que se confunde a tendência homosexual com o prazer anal isto é: O senso comum correlaciona o prazer anal (com correspondente erecção e até ejauculação) com tendência homosexual. Em minha opinião a eventual relação pode não ter fundamento.

Ao assumir-se esta relação está-se a descurar vários aspectos, dos quais destaco as teorias freudianas, que apontam a região anal como zona erógenea numa etapa do desenvolvimento infantil, ou seja, temos de admitir que em determinada fase do nosso desenvolvimento todos, experimentámos agradáveis sensações na zona anal, antecedida pela fase oral, com as sensações de prazer a ter lugar na região oral. Por outro lado, não é licito pensar que, a titulo de exemplo, o facto de determinado individuo masturbar-se com recurso a introdução de dedos ou objectos no rabo, esse comportamento revele propensão homosexual. Tal auto estimulação não significa que o mesmo individuo aceite a penetração anal, por parte de outro homem, seja com os dedos, objectos ou até mesmo com o pénis.

Claro que o preconceito masculino não permite ao vulgar macho admitir que tem prazer no rabo, rejeitando uma caricia ou penetração com os dedos por parte de uma namorada, com receio de ser conotado como “paneleiro” ainda que interiormente admita que experimenta inegável prazer.

Ainda que devido a sensações diferentes penso que homens e mulheres sentem prazer nas estimulações anais.

Esta dificuldade em assumir o prazer não é só apanágio dos homens. Já encontrei mulheres com “tesão no rabo” mas com pudor face a essa situação, mas que após uma estimulação mais delicada, como por exemplo a passagem da lingua do parceiro no rego das nádegas acabam por render-se às evidências, não obstante encararem a manipulação anal com alguma vergonha.

A respeito destas constatações vou contar um episódio com uma jovem namorada, que teve lugar há uns anos.

Antes de começarmos a nossa relação sexual ela contou-me que o anterior namorado a forçou a ter relações no rabo, facto que não era do seu agrado, dizendo-me que não gostaria de ter essa prática comigo.

Demos corpo às relações que decorreram satisfatoriamente. Eu notava no entanto que ela não perdia a oportunidade de roçar com as nádegas no meu caralho, arrebitando o rabo. Quando lhe penetrava na vagina com ele sentada de frente no meu colo, dava conta de que não se importava que eu passase com a mão no anus. Numa noite quando tinhamos relações com ela por cima de mim, enfiei-lhe o dedo todo no rabo e ela suspirou de prazer, tendo-me apercebido que o dedo penetrou com bastante facilidade, facto possivelmente devido a anteriores penetrações penianas, ao que eu lhe disse:

- Faz de conta que é o meu caralho.

Imediatamente ela levantou-se deu-me um safanão na altura em que eu estava de tal maneira excitado, que no momento do abanão esporrei-me todo, procurando que ela não se apercebesse. Ela levantou-se numa atitude agressiva, tendo-me apercebido que ela estava envergonhada.

O episódio passou, até que numa ocasião em que estamos de férias encontrava-me deitado a descansar e ela entra no quarto toda nua. Fiquei admirado pois ela estava com o periodo menstrual e dificilmente aceitaria ter relações. Fiquei naturalmente excitado e ela começou a chupar-me o caralho teso, com preocupação de o humedecer. De seguida colocou-se de quatro e disse-me:

- Vamos fazer de conta que é um comboio, eu sou a locomotiva e tu a carruagem. Dizendo isto, afastou as nádegas deixando à vista um maravilhoso anús. Com esta abordagem comecei por enfiar-lhe o dedo, sendo a penetração facilitada pela mucosa húmida. Era a primeira vez que penetrava num rabo e por isso enfiei o caralho devagarinho, tendo chegado a mão na direcção da vagina que estava com a pintelheira encharcada de excitação. Ainda não tinha enfiado tudo quando ela retraiu-se dizendo-me:

- Tenho vergonha não quero cotinuar! E saiu na direcção da casa de banho. Fiquei compreensivelmente frustrado e acabei de me vir depois de esgalhar uma punheta.

Certo dia propus-lhe fazermos o 69, por forma a satisfazemo-nos mutuamente, já anteriormente ela tinha-me mamado, do mesmo modo que eu já lhe minetava a cona, mas nunca em posição de 69. Ela aceitou, embora com vergonha, pois tinha de deitar-se por cima, deixando o rabo todo à mostra. No entanto quando se colocou na posição e meteu o meu caralho na boca abriu-se toda, afastando as pernas e ficando eu com o rego dela todo aberto em cima do meu nariz. Pude então observar a anilha do rabo que estava toda retesada e saida. Apercebi-me que ela fervia de tesão no rabo. Foi bom esporrei-me todo, até ela estremecer em cima de mim gemendo de prazer. Motivado por essa experiência, da vez seguinte propuz-lhe ficar eu por cima ao que ela aceitou. Quando me coloquei na posição, naturalmente abri as pernas dela na direcção dos meus ombros, podendo assim atingir com a lingua a vagina e o rabo. Após algumas lambidelas na cona que estava maravilhosa, desci com a lingua até ao rabo, tendo começado a rodar o buraquinho com a lingua. Ouvi-a suspirar ao mesmo tempo que abria mais as nádegas. Continuei a humedecer-lhe o anus, para depois enfiar um dedo previamente lubrificado com vaselina. Foi então que senti o meu rabo ser invadido pelo dedo dela e foi tal a minha surpresa que parei o que estava a fazer. De imediato ela parou de mamar e perguntou-me:

-Queres que tire o dedo do teu rabinho? Não estás a gostar?

-Estou, não pares! Exclamei.

De imediato ela enfiou-me dois dedos enquanto eu lambia-lhe o rabo, alternando com a penetração do dedo todo. Estivemos assim até que acabámos por nos vir em unissono, tal foi o gozo mútuo. Depois dessa vez foram muitas as relações anais de parte a parte, ora enfiando-lhe eu o dedo e até o caralho, ora enfiando-me ela o dedo no meu rabo, facto que lhe dava muito gozo, quando sentia as contracções do meu esfincter anal durante a esporradela.

Em conclusão posso dizer que por motivos diferentes, homens e mulheres perdem muito do que o corpo tem para dar, devido a pudores, preconceitos e receios que só impedem a total obtenção de prazer.


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Comentários

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Muito bom, a situação já aconteceu comigo e até já fomos mais longe à procura do prazer nota 10

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Na relação entre homem e mulher vale tudo desde que seja de comum acordo e que também haja prazer. Tabu é sempre tabu.

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Galdino. O teu conto, enquanto conto, não achei grande coisa porque ele mais parece um relatório, muito bem escrito (qual o português que não escreve bem?) mas relatório. Mas o que eu quero dizer é outra coisa. Um cara é gay porque gosta de ter relações com homem. Não é somente o cu do homem, é ele inteiro, assim como não é somente o pau do homem. No resto concordo que muita gente, por puro preconceito, deixa de aproveitar o cu e tudo de prazeiroso que ele pode oferecer.

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