BARATAS
I
À noite mal dormida
De maneira cambaleante o Sr. P. levanta de sua larga cama de casal e ruma na direção do telefone. O mesmo encontra-se na sala de estar e toca de forma incessante e perturbadora.
Eram onze horas de uma manha chuvosa. Chovia acerca de cinco anos sem parar. O Sr. P. que não costuma dormir antes das quatro horas da madrugada, na noite anterior havia ido dormir mais cedo, tentando descansar para a viagem que programara fazer com a Sra. B., sua namorada. Foi uma tentativa frustrada. Estava ansioso e temeroso.
O Sr. P. não passava de um frouxo fracassado que ainda às vezes – mesmo que em muitas poucas ocasiões –, a vida lhe dava uma chance e presenteava-lhe com algo interessante. Mas o mesmo não sabia portar-se em relação ao fato e desperdiçava ou estragava tudo.
II
O romance
Sua namoradinha, era uma bela menina alienígena, 56 anos. Ainda jovem para um ser que tem a expectativa de vida média de 400 a 450 anos. 180kg e 1,60m de altura. Grandes tetas em fase, ainda, de desenvolvimento. Até os 60 anos seu zubre deve crescer. Ficando maiores e mais suculentas. Muito leite deverá passar por ali, e muitas línguas, espera ela. Ninfomaníaca. Adora igualmente fuder com animais.
O Sr. P. e a Sra. B. estavam namorando acerca de 5 meses. Conheceram-se em uma lista de relacionamentos. Estes arranjos pagos em agencias romanceiras. Como sempre a parte interessada paga. O homem paga e a mulher não.
O Sr. P. era um velhote de 320 anos, destes velhos alienígenas com grana, enxutos e cuidados. Principalmente sua genitália estava enxuta. Provavelmente já quase atrofiada.
A Sra. B., doutora em sado-masoquismo formada pela Sexoborne, era a sua primeira namorada. Sua primeira transa. Seu primeiro contato com uma alien-mulher. Ela estava apenas na malandragem...
Ele apaixonado pela primeira boceta alien que lambera.
III
A viagem
Os dois estavam indo para a cidade de Nelvragia, esta localizada no Vale do Prazer Permitem.
O Sr. P. havia comprado as passagens a mais de duas semanas, na contagem de tempo terráqueo, pois ansiava pela viagem. Na noite anterior, deitara mais cedo, custara a pegar no sono e durante horas suava bicas. Seu suor é gelatinoso e tem um suave odor similar a patê de galinha vencido.
As passagens marcavam poltronas setenta e sete e setenta e oito, ambas para a primeira classe do navio alado, da companhia Trans-Mar-Aereo.
Para os passageiros da primeira classe eram servidos picos de merda de lagosta diluída em placenta de sereia e fetos de cachorros cancerosos cremados com vodka napolitana.
IV
O Senhor C.
Em uma das ordinárias poltronas da terceira e ultima classe, no subsolo do veiculo alado, sem janelas, viajada o Sr. C., procurando não ser notado. Estava sentado ao lado de uma senhorita pertencente à seita sagrada do Gisgilianos. Ela rezava fervorosamente, sem prestar atenção em nada mais a não ser o seu terço.
O Sr. C fumava seu cigarro de algodão bíblico vagabundo, enquanto o mistério pairava ao seu redor, como a fumaça de seu fumo. Tudo o que queria era acabar a viagem sem complicações. Não possuía nenhum gênio intenso nem melancólico. Ficara temeroso pelo simples fato de estar transportando algo ilegal, para as leis de logística da terra. Não fazia por mal, apenas necessitava fazer o mesmo, por ordem do oficio.
V
Uma carga incomum
Na parte de trás do barco voador encontrava-se o setor de cargas. Um caixote fechado com uma plaqueta advertindo: CUIDADO! Logo abaixo desta, outra com a inscrição: FRÁGIL. O caixote de madeira sem tintura, destes construídos de forma desleixada e de ultima hora, possuía pequeninos furos distribuídos pelos seus mais diversos pontos, para que o ar penetrasse nele sem nenhuma dificuldade.
Estava ali sendo transportado uma criação de baratas carnívoras. Era uma condução clandestina e irregular perante as normas da vigilância sanitária. Este é um dos motivos da grande preocupação do Sr. C: estava traficando estas baratas carnívoras – que possuem o tamanho similar ao de camundongos – a mando de seu patrão.
VI
A foda no cu de seu amorzinho
O Sr. P e a Sr. B. rumam ao quarto que possuem por direito para passar a noite. Resolveram não esperar o dia findar para usarem o mesmo. Adentraram no aposento, vislumbraram-se com a enorme cama triangular. Não demorou e já estavam a fuder de tudo que é maneira possível. O Sr. P. é extremamente ingênuo. A Sra. B. uma safada, devassa e puta. Uma gorda ninfomaníaca. Ele continuava ali meio zonzo e sem reação, ela lhe chupava, lhe mordia, lhe batia... a Sra. B. pedira ao Sr. P. que comesse o seu cuzinho, ele achou meio estranho, ficara foi com medo do cu ser muito lar, já arrombado, sinal de que teria fudido por hora em demasia. Mas meteu, meio desajeitado isso é verdade, mas currara a sua putinha gorda por mais de vinte minutos a fio.
O seu pau ficara esfolado de tanta foda. E ela ainda queria mais. Tinha o estranho habito de pedir ao seu parceiro para gozar no meio do braço, bem no seu sovaco. Como não haveria de ser diferente o macho da transa atendeu o desejo de sua namorada e despejou timidamente sua porra, lambuzando a axila da Sra. B.
V
O ataque
No que acabara de sair à última gota de esperma do pau do Sr. P. ouve-se um estranho barulho. Parecia que as paredes do quarto estavam sendo devoradas, os dois miram o olhar atento ao redor do mesmo e aparentemente não vêem nada. APARENTEMENTE!
O barulho persiste, o que deixa o casal intrigado.
Não demora muito, e a gorda solta um berro, automaticamente leva as mãos ao seu pé já todo ensangüentado, ao fitar o mesmo fica extremamente apavorada. O que vê é uma barata extremamente avantajada mastigando um chumaço de carne que havia arrancado de seu pé. O Sr. P assiste a tudo atônito como um paspalho. Boquiaberto. Como sempre não ousa fazer nada, não tem coragem o suficiente nem mesmo para afastar-se.
As baratas continuam a quebrar a parede do quarto, atrás da cama, onde ficara imperceptível para os dois. Mais algumas baratas sobem a cama e começam literalmente a comer os dois. No que ousam gritar mais forte já não é de nada útil. Pois agora mais de vinte baratas já estão a mastiga-los vivos.
Os bichanos carnívoros grudam no pênis do Sr. P., começam por devorar a pele do mesmo, o machão sente um misto de dor e prazer. Não tarda muito e o seu pau é devorado pelas dóceis baratinhas. Da gorda já não resta muita coisa. Uma barata penetra pela sua buceta e outra pelo seu cu. Estas já estavam no interior da Sra. B. que sofria terrivelmente enquanto as duas baratinhas comiam o que havia por dentro do corpo da gorducha. Passado nem meio hora ainda, a cama encontrava-se repleta de sangue, merda e porra. A merda sairá dos intestinos dos dois que viram a luz ao rasgarem suas barrigas com dentadas de baratas desesperadas. O casal jazia moribundamente desmembrados sobre a cama que outrora já fora ninho de prazer e perversão.
VI
Antecedentes e conseqüências
O compartimento de carga do veiculo de turismo localizava-se na parte de traz do mesmo. Ao lado encontravam-se os quartos destinados aos passageiros da primeira classe. O quarto destinado ao casal dos assentos de número setenta e sete e setenta e oito era o último do corredor na direção ao deposito de cargas e bagagens. A parede do quarto dividia justamente o espaço com o compartimento das malas.
As baratas carnívoras ficaram extremamente estressadas com a longa viagem, onde estavam desprovidas de água e carne fresca. Como conseqüência começaram a roer desesperadamente a madeira de seu caixote, o qual estava encostado na fina parede do quarto do par romântico. Depois de alguns minutos as mais de vinte baratas roendo as duas camadas de madeiras, o resultado foi à abertura de um acesso ao aposento.
Logo ao entrarem percebem o calor dos corpos vivos e ofegantes. Escalam a cama e sem trabalho devoram os dois.
Do lado de fora do quarto ainda não se sabe de nada.
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