*Estela é aquele tipo de mulherão que onde passa arranca suspiros. Ela sabe o poder de influencia exerce sobre os homens, inclusive sobre mim.
Ela é simplesmente uma garota linda, sensacional.
Tenho vontade de pega-la desde o meu tempo de solteiro, mas ela sempre sai fora no momento que estou quase estourando.
Além de ser esse tesão de mulher, ela é minha cunhada.
Sou casado com a sua irmã, *Eduarda, a caçula.
Nosso caso de esfrega já vem há muito tempo, mas, ela sempre tira o corpo fora com a mesma fala de cinco anos atrás:
- Você é muito atraente, só que é marido de minha irmã... Só dela garanhão.
- Não é justo Estelinha (quase implorando), você vem aqui me dá esse arrocho danado e sai fora assim como se nada tivesse acontecido?-Pergunto.
- É exatamente isso, nada aconteceu entre a gente. responde friamente.
- Você não sente nada? Insisto.
- Claro que sinto não sou de ferro. responde com sorriso malicioso.
Vocês devem perguntar:
Por que não a agarra duma vez?
Até tentei uma vez, ela me ameaçou de chamar a irmã, que não estava tão longe. É sempre dessa forma, ela sabe me deixar maluco, mas nunca me concede uma chance real.
- E o que você faz?- perguntei de novo.
- Dou pra qualquer um homem que não seja meu cunhado e me sacio com eles pensando em você.
DESGRAÇADA!- ela não tinha que dizer isso.
Bom, acho que já deu pra vocês perceberem o clima no qual eu vivo.
Eu amo muito minha esposa, mas se esse fato não se consumar logo acabarei perdido e sem nenhuma delas comigo. Ou paro duma vez, ou eu COMO logo essa mulher, assim não dá mais.
No dia que Estelinha me disse isso fiquei louco, lucrou minha dedicada esposinha. A deixei mole na cama. Fiz com ela tudo o que não podia fazer com a irmã dela.
Por uma decisão dolorida, procurei não chegar perto de Estela enquanto tivesse sozinha, afinal de contas se fosse pego nesses amassos seria condenado da mesma forma do que se de fato a tivesse comido e se tem uma coisa que repudio é injustiça. Não aceitaria me acusarem sem ter nem ao menos ter metido uma vez com ela. Pronto, estou decidido.
Sou casado, bem casado. Minha mulher me basta.
Consegui me afastar por um bom tempo. Mas nunca deixei de pensar no que nunca tive.
Ela também não se importou, aparentemente, sempre estávamos juntos em família, ela parece que nem ligou.
Certo dia, estava em casa de folga o telefone toca, era ela. Atendi:
- Alo.
- Oi *Cesinha (é assim que ela me chama), a Dudinha está aí?
- Não, ela foi com sua mãe no supermercado. respondi
- Por que você não foi?
- Não fui convidado.
- Ah bom... É impressão minha ou você está me evitando?
- É melhor assim. disse eu.
- Só se for pra você, pois sinto muita falta sabia?
- Não me pareceu. respondi com uma ponta de mágoa.
- Eu te quero. Agora sei que te quero. disse com a voz séria. mas tem que ser uma coisa perfeita. Não assim como a gente vinha fazendo, correndo o risco de sermos pegos. Senti muito sua falta. Não deveria, mas senti.
Confesso que fiquei sem saber o que responder. Afinal, aquilo era coisa séria. Por mais que me sentia atraído, jamais deveria me deixar levar assim pelo desejo. Só que eu a desejava muito para dizer não. Foi muito mais forte que eu.
Pensei bastante e disse a ela:
- Me deixa pensar, mais tarde te dou um retorno. Eu também tenho pensado muito em você. disse a ela. Mas em breve te retorno pode ser?
- Retorna logo Cesinha. Quero muito ser sua.
Puxa vida!
Era agora ou nunca mais.
Fui à lista telefônica e do meu celular liguei pra vários motéis da cidade, me informei sobre os serviços e preços.
Bingo! Achei um perfeito. Ficava na beiro do rio, era afastado da cidade e tinha tudo o que eu precisava. Meu coração bateu acelerado. Seria hoje o grande dia.
Liguei pro meu chefe, o *Vander Negrão, que também é meu amigo de rocha mesmo:
- Fala Vandão. Beleza?
Ele respondeu que sim. Eu continuei.
- Nego, eu to precisando de um favorzão seu velho.
- Diga cara, não me enrola. O que você quer?
- To precisando sair de casa hoje, mas sabe como né? Sem a patroa na cola. Não tem um serviço urgente pra lá na empresa pra mim não?
Ele riu muito.
- O que você quer aprontar seu peste?
- Tenho que ver uma parada aí que está me perturbando, depois eu te conto. respondi.
- Isso vai te custar caro meu brother. disse ele.
Combinei tudo com ele depois de marcar direitinho com Estelinha.
Quando foi lá pelas dezoito horas chega o meu amigo no carro da empresa dizendo que precisava de mim urgente, que era pra fazer a mala, pois eu precisava ir até Cuiabá resolver um problema na filial de lá e que ele só confiava em mim pra ir no lugar dele. Conversei rapidamente com minha esposa fizemos uma mochila, dei um beijo nela e me fui com o Vander. Ele me deixou em frente a uma praça da cidade, chamei um táxi combinei o preço com ele e me mandei pro tal motel.
Cheguei trinta minutos adiantados do que houvera combinado com minha deusinha gostosa. Acertei tudo com o pessoal do motel todo meu plano e eles me conduziram até minha suíte.
Na suíte já estava tudo preparado. O vinho, os incensos, a banheira, tudo pronto.
Tomei um banho me perfumei com perfumes afrodisíacos, vesti uma camisa branca, de uma seda bem gostosa, coloquei um terno preto bem apresentável.
Minha ansiedade era grande, mas consegui me manter calmo.
Pouco tempo depois ela chegou, fui informado pela portaria.
Seguiu-se com o que havia falado ao pessoal do motel. Ela foi recebida na portaria, colocada em um carro de luxo que pertence ao estabelecimento e foi levada para um camarim, onde teve um tratamento muito especial. Foi conduzida como muita pompa por um tapete vermelho até a nossa suíte.
A porta se abriu e eu a esperava com um buquê de rosas vermelhas e brancas.
Os funcionários que a auxiliavam saíram e fecharam as portas sobre nós.
Ela estava linda. Radiante. Num lindo vestido tomara que caia vermelho com brilhantes na mesma cor pouco abaixo do joelho com um corte transversal. Um penteado bem produzido e uma maquiagem impecável.
Olhamos-nos por alguns segundos sem nada dizer.
- Você está linda Estela. - ofereci o buquê.
Ela recebeu com um super beijo. Abraçamos-nos calorosamente.
Continua...
*OS NOMES SÃO FICTÍCIOS PARA PRESERVAR A IDENTIDADES DOS PERSONAGENS.