Elisabeth: Celina vai à sauna

Um conto erótico de AribJr
Categoria: Heterossexual
Contém 1529 palavras
Data: 12/03/2009 21:13:57

Elisabeth – 04 - Celina vai à sauna

Domingo, 7 de junho de 2003

— A sauna está no ponto... – ele falou segredando ao ouvido de Celina – Topas uma sauna?

Eram quase seis horas da tarde, o sol começava a ir embora e as meninas estavam deitadas dormitando cansadas de tanto brincarem e um tanto encharcadas de vinho.

Também os dois tinha tirado um cochilo para reparar o corpo. Cláudio foi quem primeiro se levantou e foi acender a cremalheira da sauna e colocar essência de eucalipto no fervedor.

Celina abriu os olhos ainda sonolenta pela bebida ingerida e esforço físico pelas brincadeiras do dia.

— Claro... – se levantou e foram para a sauna – Cadê as pequenas? – perguntou quando tomava a ducha fria.

Ele falou que as duas ainda dormiam.

Tiraram as roupas e entraram no pequeno cubículo cercado de bancadas de madeira. Celina se deitou enquanto Cláudio fechava a pesada porta. Ficaram deitados sentindo o corpo absorver a essência do eucalipto exalado em forma de bruma.

— Que tu achou da Magda... – Celina perguntou de olhos fechados.

Cláudio não respondeu de imediato, ficou pensando também de olhos fechados relembrando as curvas bem feitas, os seios firmes, as aréolas perfeitas encimadas por bicos intumescidos e reviu, gravado na mente, as ancas arredondadas, as nádegas acentuadas e, vez por outra, a vagina depilada encoberta pela minúscula peça branca que lhe deixava ver a abertura imberbe que se abria para dentro do corpo de deusa.

— É muito bonita... – a voz saiu baixinha, Celina quase não ouviu – E muito gostosa também?

Ela virou o rosto para ele e viu que ele olhava fixo para o teto em madeira de lei.

— E minha gatinha?... – respirou o ar quente e sentiu a garganta refrescar com a lufada de névoa – É muito bonita, não é?

Claro que era. Tão bonita e perfeita como a mãe só que com alguns traços, que depois soube serem do pai.

— Já te falei que ela é tua cópia...

— Mas nunca a tinha visto assim... – desviou a vista e passou também a fixar no teto esfumaçado – Lembra que te falei sobre uma coisa que aconteceu entre nos e o Antonio Carlos?

Cláudio virou para ela, o corpo virado e a cabeça repousada na mão espalmada.

— O Antonio... Ela e Antonio... – respirou fundo – Ele comeu ela...

Os olhos se encheram de lágrimas, piscou apressada tentando impedir que as lágrimas tomassem corpo e se transformassem em choro, do mesmo jeito que Elisabeth tinha feito quando conversaram.

— Sei...

Ela olhou para ele, fez um movimento brusco ao ouvir que ele dizia que sabia.

— Beth te contou?

— Contou... Sei de tudo...

Celina sentiu o sangue fugir e um frio estranho tomou conta do corpo. Desconfiava que aquela amizade repentina da filha com Cláudio tinha que ser algo muito forte, mas não imaginava que Elisabeth tivesse tido coragem de contar aquilo para ele.

— Quando foi que ela te contou?

Falou que tinha sido naquela segunda-feira e que, a partir daquele dia, Beth tinha mudado completamente. Celina olhava para ele sem entender porque ele não tinha comentado nada com ela.

— Porque você não me disse que ela tinha conversado contigo...

— Nunca eu iria trair a confiança que ela teve em mim – se sentou e apoiou as mãos na bancada quente – Não é assim que se ganha uma amiga que confia na gente... Também não falei nada do que aconteceu entre nos dois naquele primeiro dia, era e é só nosso... Não interessa a mais ninguém.

Era estranho aquele homem, Celina pensou. Parecia que não poderia haver alguém assim nesse mundo e ela voltou a olhar para o teto agradecendo a Deus por tê-lo colocado em sua vida e por ela ter aceito, desde o primeiro cumprimento, que entre eles poderia ser construída uma vida comum.

— Ela falou que a gente... – calou sem saber se a filha tinha realmente contado tudo.

— Falou... Falou que vocês três ficaram juntos...

Celina respirou agoniada.

— Foi um momento de doideira... A gente tinha bebido muito... Foi ele quem sugeriu e eu quis experimentar... – parou e sentiu o corpo estremecer em um soluço dolorido lhe partindo as entranhas – Foi estranho estar com ela e com ele na mesma cama...

Relembrou de como tinha se sentido quando a filha se deitou em cima do pai e ela, sedenta de desejos e tesão, guiou o cacete de Antonio para a boceta de Beth. De como sentiu a vagina latejar olhando o pai penetrar a filha, de como lambia o cuzinho de Beth e metia a língua sentindo o sabor amargo, mas que lhe encheu de prazer. Lembrou as duas se revezando chupando o pênis duro, de como a filha olhava para ela quando tentava engolir o mastro do pai, dos beijos trocados e do que sentira ao ficarem de quatro na cama e ele enterrar o pau em suas vaginas sedentas. Dos risos gostosos ao disputarem a gala jorrando do cacete, cada uma querendo beber o maior naco possível.

Cláudio se levantou e ficou em pé ao lado de Celina, a mão passeava no corpo lambregado de suor, tocou os seios rijos, lambeu o biquinho e dedilhou a boceta encharcada. Celina se contorceu cheia de tesão e volúpia, abriu as pernas e escancarou a vagina, sentiu o gosto gostoso da língua de Cláudio brincado com o bico do peito, uma faísca de raios vívidos riscou a coluna retesada e ela gemeu baixinho quando ele desceu o rosto, sempre lambendo o corpo, até chegar à virilha.

— Vem... – pediu baixinho, a mão segurou o pênis ereto – Vem...

Mas ele queria algo mais, queria sentir o sabor gostoso e lambeu, bem devagar, os grandes lábios reluzes e ela deixou escapar um gemido mais alto que reverberou nas paredes em um som carregado de desejos e o corpo aceso parecia invadido. E ele sentia o sabor se alastrando pela boca, um sabor há muito não sentido e que lhe dava alegria pela fêmea acesa na ponta da língua. Ela gozou e gozava a cada novo toque, o corpo fremeu quando sentiu-se mordiscada no pequeno ápice do prazer, e gemia baixinho.

— Vem... Mete... Mete...

Não lhe bastava apenas sentir o que sentia. Queria mais, queria voltar a ter o membro atolado na vagina sedenta e ele lhe atendeu, segurou a cintura, posicionou o cacete e deu uma única estocada que o fez entratar e explodir as pélvis. Celina mordeu o lábio inferior, sentiu-se tocada na base do útero como ainda não tinha sentido e parecia que o cacete era maior que o envelope.

— Hum... Hum.. – gemeu baixinho e arqueou o corpo dizendo ter aceito de vez a intromissão – Hum... Hum... – gemeu lambendo os lábios ressequidos pelo vapor úmido que enchia o ambiente.

Cláudio parecia ensandecido, estocava, metia e tirava com força, quase com raiva. Os corpos se chocavam, a cabeça de Celina batucava na parede de madeira em um bailar seguido pelo corpo. Ela gozou e gozou, os sentidos pareciam querer fugir, a vista não distinguia nada além da massa bailando para frente e para trás entre suas pernas. Ele não pensava em nada, não tinha o que pensar, apenas na mulher sedenta que estremecia a cada explosão dos corpos, e os movimentos ficaram mais fortes, mais violentos enchendo o pequeno cubículo por sons mofos de um batucar intenso.

● ● ● ● ●

— Te amo amor... Te amo... Me fode... Isso... Meu... Deus... Meu...

Parecia que tinham caído num limbo sem luz e sem sons, ele meteu até sentir forçando entre as pernas, e continuou empurrando como querendo entrar para dentro do sexo quente e totalmente alagado por jatos sem fim de gozo entrando, buscando os rincões e dobras escondidas dentro dela.

Acabou! Ele se deixou cair curvado sobre o corpo escalado e amolecido da mulher extasiada pela foda sem arreios. E ficaram ali parados, unidos pelos sexos, respirando agoniados.

— Meu Deus... Como é gostoso trepar contigo... – Celina segurou tufos de cabelo dele e tentou aproximar os rostos, mas só sentiu ele espremido em seu sexo – Tu é muito gostoso amor... Tu és muito gostoso...

Ficaram calados e colados respirando agoniados até ouvirem batidas frenéticas na porta fechada.

Se entreolharam e sorriram, eram as garotas também querendo tomar sauna. Ele saiu de dentro dela e uma golfada de porra branca saltou de dentro da vagina dilatada.

— Abre a porta... – Celina falou baixinho.

Mas ele não queria que as garotas a vissem assim. Pegou a toalha e passou na boceta de Celina tirando o excesso de gala, ela ficou olhando ele limpá-la admirada com o cuidado e carinho como ele a tratava. Estava ali o homem que deveria ter sido seu desde o início.

— Tu não existe amor... Tu não existe...

Foi ela quem se levantou para abrir a porta enquanto ele escondia a toalha melecada numa reentrância entre as bancadas.

Este relato é contado em 11 episódios e você leu o 4º

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