Elisabeth: Celina, mãe de Elisabeth

Um conto erótico de AribJr
Categoria: Heterossexual
Contém 1934 palavras
Data: 12/03/2009 21:02:28

ElisabethCelina, mãe de Elisabeth

Sexta-feira, 25 de maio de 2003

Já lecionava no Colégio Dom Carlo há exatos dois meses, período que bastou para conquistar a confiança da diretoria da escola e admiração tanto dos alunos quanto de alguns pais que conhecera.

— É o senhor o professor maluquinho da 105? – ele já tinha se acostumado ser tratado assim, levantou a vista e quase parou de respirar – Prazer, sou mãe de uma aluna sua...

Se levantou da cadeira e segurou a mão da mulher que achou engraçado a atrapalhação dele.

— Olá... O prazer é meu... – ficou segurando a mão macia e delicada – Sou Cláudio.. o tal professor maluquinho...

A maioria dos pais já tinham saído às pressas, como sempre faziam, depois da maçante reunião de pais e mestres que acontecia duas vezes por semestre.

— Não precisa nem dizer que é sua filha – continuava segurando a mão – A senhora é mãe de Elisabeth... – pescou uma ficha dentre muitas e leu rápido – Celina, dona Celina Almeida Castro...

O sorriso bonito estampado no rosto mais bonito ainda que não negava traços idênticos à aluna um tanto abusada que lhe vinha aporrinhando com um joguinho pra lá de perigoso.

— Dá pra perceber a semelhança... – puxou a mão e se encostou na parede tal uma deusa de es-plendor.

— Ó! Fotocópia... – riu e voltou a sentar – Só que a mãe é mais bontita...

— Obrigado... Mas queria conversar com o senhor sobre ela... – havia algo de diferente das demais mães que o procurava para falar dos filhos.

Ia começar o papo sobre a loira abusada quando outras mães se acercaram e, como ela, queriam saber os porquês disso e daquilo, de quando foi a falta, porque a nota não foi melhor e ele, dono de uma paciência de dar inveja, voltou a debruçar-se sobre a pilha de anotações e tentou dar vias a ex-plicações a cada uma. Celina continuou parada encostada na parede olhando embevecida a maneira carinhosa como ele tratava a todos.

Esperou que todas as mãe se dessem por satisfeitas antes de retornar à loira mão de Elisabeth.

— Bom! Agora é sobre Elisabeth... – olhou para Celina e estranhou que ainda estivesse em pé – Sente aqui minha senhora, por favor... – voltou a procurar a filha da aluna.

— Pois é professor... O senhor já deve ter percebido que minha filha está um tanto rebelde esse tem-po...

— Vamos fazer o seguinte... – segurou a mão dela – Esquece esse negócio de senhor e fique com Cláudio ou... – deu um sorriso – Professor maluquinho...

Celina estava cada vez mais admirada com ele, bem diferente do professar carrancudo e cheio de lorotas como a filha o havia descrito.

— Está bem Cláudio, mas exijo tratamento idêntico, só Celina, ta bom?

— Ok! Agora vamos à Beth...

— Pois é Cláudio, não sei se você sabe, mas estou separada de meu marido há pouco mais que seis meses e Elisabeth está me preocupando bastante...

— Ele é meio difícil, mas não é tão assim que meta medo... Um pouquinho de paciência, um puxão de orelha aqui, uma cutucada acolá e, no fim da aula tudo termina bem... – voltou a olhar os dados na ficha – Mas...

Ela se empertigou.

— Mas?...

— Ela foi chamada à secretaria duas vezes esse bimestre... – olhou para ela – Uma vez foi pega fu-mando no banheiro e a outra refere-se a conduta não condizente com as normas da escola...

— Não soube do cigarro... – ficou séria – E qual conduta ela desrespeitou?

Ele olhou para ela, não se sentia muito a vontade ter que ser o arauto dessas notícias desagradá-veis. Mas era política da escola que cada professor assumisse a supervisão de um certo grupo de alunos seus e, dentre esses, estava Elisabeth.

— Não sei bem o que se trata, não sou eu quem faz as anotações de secretaria... – respirou fundo – Mas parece que é sobre uma roupa um tanto devassa que ela usou em uma sexta-feira...

Olhou para ela e ela baixou a vista.

— Também sou professora, ensino em cinco colégios diferentes e não tenho tido muito tempo para acompanhar Elisabeth...

— Mas em se tratando de estudo até que ela se sai muito bem, em minha meteria, por exemplo, está entre as melhores...

Continuaram conversando sobre Beth até o final do período.

— O senhor... Quer dizer, você vai para onde depois daqui? – restavam apenas os dois no auditório da escola – Se você quiser posso lhe dar uma carona.

Não se fez de rogado e aceitou de bom grado o oferecimento. Ainda não tinha providenciado a com-pra do carro.

— Claro que aceito... Vou só arrumar essa papelada e deixar na secretaria...

Celina falou que estaria esperando no estacionamento.

Terminaram parando em um barzinho para se refrescarem, o calor escaldante do final do dia sufoca-va.

Celina contou toda história de seu casamento e que o ex-marido a tinha trocado por uma garota mais nova e que ainda morava em São Luís, no bairro do Renascença.

— Moro na Praia do Meio – Cláudio falou – Não é uma casa no estilo das que se vê por lá, mas tem tudo o que acho necessário, o único inconveniente é a distância, mas até o final do mês vou ter que dar um jeito em um transporte.

— E você vai como? – ela perguntou.

— Táxi e, na maioria das vezes, filo uma carona com um amigo que mora por lá.

Depois do barzinho deram uma esticada pela litorânea onde ficaram até quase meia noite.

— Vamos lá professor maluquinho... – Celina olhou o relógio – Te deixo em casa...

Eles estavam cansados de tanto dançarem, mas ficariam sem problema não fosse Elisabeth que, à-quela hora, deveria estar preocupada com a demora da mãe.

Chegaram na casa de Cláudio já depois da meia noite e ela aceitou o convite para entrar e conhecer onde vivia o professor maluquinho, uma casa despojada construída em madeira: uma sala atulhada de almofadas – não tinha sofá – Uma copa ampla com cozinha bem areada, dois quartos – um sendo suíte – e uma pequena biblioteca repleta de livros, ao lado uma churrasqueira e uma pequena piscina de fibra com duas mesas de madeira, cadeiras e duas cadeiras de sol.

— Puxa? – Celina estava maravilhada – É essa a casinha pequena que você falou?

Sentaram numa mesa ao lado da piscina e ele serviu vinho tinto seco.

— Não é lá essas coisas, mas dá pra viver... – riu e segurou a mão dela – Bem que você poderia vir passar um final de semana com a revoltada...

O papo gostoso entrou madrugada adentro, o som baixinho de cavaquinhos e bandolins emprestava ao momento um que de especial.

— Vou dar um mergulho... Você topa? – Cláudio convidou.

Ela falou que seria uma boa pedida, mas não tinha roupa de banho.

— E precisa? – ele segurou sua mão e deu um pequeno beijo nas pontas dos dedos.

Celina olhou para ele sem saber o que responder. Queria realmente acompanhá-lo, mas não achava de bom modo abrir-se tanto. Mas ele voltou a insistir e ela acabou cedendo.

Esperou que ele mergulhasse na piscina para tirar o vestido branco e, só de calcinha, também mergulhar nas águas frias.

— Puxa! – ela cruzou os braços tremendo de frio – A água ta gelada...

Ele nadou até ela e lhe abraçou.

— Você quer sair?

Ela sentiu a pele arder ao toque, o corpo estremeceu e a respiração ficou forte.

— Não... Ta gostoso aqui...

Cláudio segurou o seu queixo, ela não fez resistência.

— Foi uma noite maravilhosa Celina... Está sendo maravilhosa...

Aproximou o rosto e deu um pequeno beijo em seus lábios frios, ela fechou os olhos e entreabriu os lábios. Cláudio colou sua boa à dela e se beijaram, um beijo lânguido e cheio de intenções outras, ela se deixou beijar sentindo a carne tremer, o pensamento ficar vazio como nunca tinha ficado.

— Fica comigo... – ele falou baixinho.

Ela sabia que aquilo tudo era uma loucura, que estavam indo depressa demais, que atropelavam as etapas do conhecimento e do envolvimento gradativo. Mas sentia na carne o desejo de se dar, de voltar a se sentir amada, desejada depois daqueles seis meses de solidão e quase desespero.

— Isso é loucura Cláudio... É loucura...

Foi a vez de ela tomar iniciativa e se dependurou no pescoço dele e entregou a boca, entregou o corpo e ofereceu a alma.

Ficaram se beijando no meio da piscina, experimentando os gostos, os sabores das línguas entrela-çadas, das respirações trocadas em uma entrega que ambos não conheciam, como se o mundo os ti-vesse feito esperar aquele momento para serem um do outro.

— Meu Deus... O que está acontecendo comigo – Celina pensava enquanto sugava a língua de Cláudio.

Ele não pensava em nada, nem nas dores da separação. Só lhe importava aquele momento e, de-pois de estarem grudados há bastante tempo, ele segurou as pernas bem feitas e a suspendeu. Ela se deixou levar e gelou quando sentiu que ele afastava a calcinha molhada de água fria e do líquido que lhe empapava a vagina. Fechou os olhos e esperou sabendo do que vinha a seguir e respirou fundo quando a mão lhe tomou de assalto o sexo, gemeu baixinho quando o dedo pincelou os grandes lábios e se sentiu arqueada ao paraíso quando a cabeça dura do cacete colou bem no centro de seu ser. Deixou escapar uma lufada de ar quente quando ele deu uma estocada firme e entrou, sem que nada impedisse.

— Hum! É gostoso... – sussurrou baixinho – Isso... Mete todo... Mete....

Ele não iria mesmo esperar, nada o faria retroceder e ela fremia de desejos. Desejos que não imagi-nava ser capaz de ter e de sentir depois da separação.

— Te quero... Te quero muito...

Era estranho esse querer a tendo conhecido há poucas horas, mas parecia que era um desejo de muitos anos como se fossem partes de um só querer.

Celina sentia a vagina se contrair a cada novo gozo, e gozou desde a primeira estocada. Amou ser fodida por ele, queria mais, queria muito mais como se a entrega fosse apenas o prelúdio do amanhã.

Cláudio dava estocadas cada vez mais forte, ela tremia, o corpo estremecia como se tivesse ganho vida, como se o pênis enterrado dentro dela tivesse religado a eletricidade da vida que imaginava ter perdido para sempre. Ela gemia baixinho, ele bufafa e ouviram um berro gutural como se vindo de um animal desconhecido, mas ela soube e sempre soube que era dele, e era dela e para ela a imensidão de gala que entrava vagina adentro alagando-a.

— Ai Meu Deus... Como é gostoso... – ela gemeu e também deixou escapar sua cota de grito que e-coou na noite escura se rivalizando ao som das ondas quebrando na areia fria e solitária.

Ficaram abraçados sentindo os sexos vivos deliciados pelo gozo intenso. Cláudio sentia as pernas bambas, tremiam e ele sabia que não resistiria muito tempo naquela posição e, sem outro aviso senão a surpresa, deixou-se afundar e afundaram sentindo o frio do água interagir com as peles sedentas e extasiadas.

Saíram da piscina e sentaram nas cadeiras de sol salpicadas pelo orvalho da madrugada.

— Estou morta... Morta de sono... – ela falou baixinho.

Cláudio respirava ainda agoniado, mas se levantou e a pegou nos braços e a levou para dentro de casa e a colocou, com carinho como se carregasse a mais preciosa e frágil jóia, na cama macia.

Celina abriu os braços e o chamou e se abraçaram e se beijaram. Não tardaram cair em um sono profundo repleto de boas imagens e sentimentos de vitórias...

Este relato é contado em 11 episódios e você leu o 1º

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