Ana Maria, 08

Um conto erótico de AribJr
Categoria: Heterossexual
Contém 2054 palavras
Data: 05/02/2009 11:14:06

<center><tt>Ana Maria –</tt></center>

<center><strong><b>ANA MARIA, ENFIM...</b></strong></Center>

<Center><tt>TERÇA-FEIRA, 30 DE JUNHO DE 1998 – 00H23M</tt></center>

<blockquote><b>Desde o jogo havia notado que Marta demonstrava outras coisas além de uma amizade recente. Não poucas vezes sentia sua mão acariciando minha coxa por baixo da mesa e quando se levantava aproveitava para roçar os seios em meu braço e em minha costa, Olga olhava e sorria.

Mas não conseguiria, jamais, ir em frente naquele instante. Não Com Ana ali do lado...</b></blockquote>

– Pronto tia... – Ana tirou o saco de gelo.

Marta me olhos reprovando minha falta de coragem. Não sabia e não tinha como saber que nunca, em toda minha vida, tinha tido tanta coragem como naquele instante que me pediu para ir em frente.

– Depois a gente termina... – olhou para mim e colocou as pedras de gelo dentro dos copos – Quero terminar, viu?

Sorri para ela e farfalhei seu cabelos.

– Também quero...

Ana Maria continuou arrumando a caixa térmica como se não estivesse prestando atenção para nossa conversa.

– Vê se não demora muito... – ficou em minha frente, segurou meu pau e me deu um beijinho no canto da boca – Lá na água tu não me escapa...

Saiu apressada e deu gritinhos de espanto ao sentir os pingos frios da chuva tocando seu corpo quente. Fiquei na porta olhando ela correr em direção ao grupo que banhava e brincava.

– Por que tu não comeu ela?

Me virei, Ana Maria estava encostada na caixa térmica ainda aberta. A garota não tinha perdido um lance sequer.

– E tu achas que ia fazer alguma coisa contigo aqui? – sorri para ela – Das duas prefiro você!

E não era de todo inverdade, mesmo sem ter pensado em trepar com minha sobrinha.

– A tia Olga também ti dá... – ela estava séria – Se tu quiser eu também te dou...

Não era de todo fora do esperado ela querer, já tinha entrado nos caminhos retilíneos dos desejos e de certa forma, tinha também sentido ser penetrada.

– Deixa de doidice garotinha... – fui virar os espetos, uma fumaça carregada de aroma de churrasco enchia o ambiente.

Ana Maria voltou a se debruçar na caixa térmica para terminar o que tinha iniciado. Olhei para ela e vi a bucetinha imprensada entre as pernas, o buraquinho do cu apertadinho e fiquei excitado. Recordei do que havia falado há pouco, meu pau continuava duro.

– Ainda ta doendo? – falei olhando fixo para as nádegas – O buraquinho?

Ela riu e fez uns movimentos, as pernas entreabriram e os lábios da vagina de menina criança se separaram.

– Me ajuda aqui tio...

Me aproximei olhando direto para aquela visão divina e meus pensamentos voltaram para umas certas férias...

<Center><tt><i>Quarta-feira, 18 de fevereiro de 1976.</i></tt></center>

<i>– Me ajuda aqui João!

Mariazinha estava debruçada no caixote de milho, a bundinha arrebitada e a saia levantada deixava ver as beiradas da xoxota como fossem duas bochechas inchadas.

– Vem logo mano...

Me aproximei, andava devagar sem conseguir desviar atenção daquele ponto, a calcinha enfiada era uma visão demoníaca. Meu pau quase apontava para cima dentro do calção folgado.

– Que é isso João?

Ela sentiu a pressão quando colei detrás dela, mas ela não saiu do lugar. Continuou segurando as orelhas do saco de estopa cheio de milho e olhou para trás.

– Tu ta durinho...

Fiz pressão, estava doido pra meter, mas tinha medo de Marcão chegar a qualquer momento.

– O Marcão pode...

Não terminou, eu não agüentei e coloquei o pau pra fora. Afastei a beirada da calcinha e meti de uma só vez.

– Ai! João...

Ela não estava preparada, o pau entrou como se rasgando tudo e continuei forçando sem aliviar a pressão...

– Tira João... Tira... Ta doendo...</i>

Me encostei nela, pousei a mão esquerda em sua cintura, com a direita segurei o pau e apontei.

– Tu vai meter? – Ana sentiu as pinceladas – Mete tio... Mete...

Abriu as pernas, as beiradas da vagina ficaram abertas, pude ver que estava melada.

Não falava nada, apenas segurei pela cintura e coloquei na entrada, na pequena abertura avermelhada onde um pequeno orifício como fosse uma réstia de uma boca perpendicular parecia esperar. E ela esperou, o corpo retesado em uma posição incomoda.

– Mete tio... Mete em mim...

Estava no lugar, a cabeça era bem mais grande que o orifício melecado e ela sentiu, percebeu como eu percebi, que não poderia jamais ser um ato indolor e retesou o corpo, encolheu os sentidos antevendo o que estava por vir.

Não sabia, não tinha nada em minha mente a não ser a vontade de entrar, de possuir aquela mulher que tinha sido o princípio de tudo.

– Vai tio... Mete...

Fiz pressão, seu corpo encolheu, mas as pernas continuaram abertas e a cabeça ficou alojada entre os grandes lábios, duas bochechas se formaram estufadas por meu pau forçando entrar naquela buceta pequena e macia, quase sem pelo algum a não ser uma penugem negra pintando a pélvis.

– Ai tio... Ai... Mete... Ai...

Aliviei a pressão, retrocedi sentindo que ela respirava aliviada. Meu pau, como não poderia ser diferente, era muito grosso e grande para aquela vagina de mulher criança. Esperei um pouquinho antes de voltar a pressionar e sentir que tinha passado pelo primeiro obstáculo, os pequenos lábios se abriram deixando a glande entrar, ela gemeu, senti sua respiração acelerada e novamente parei. Esperei que a pressão da agonia ficasse menor, as pernas tremiam – as minhas bambeavam – como se acometidas por sentimentos que se aliaram aos desejos e as verdades daquele instante. Eu estava metendo em minha sobrinha, estava deflorando uma flor preciosa, estava atropelando os anos, pulando os momentos e antecipando um viver que só deveria acontecer dali a alguns anos.

– Ai tio... Ui! Ui!

Ela gemia baixinho, sentia uma pontada ardente de dor que aos anos lhe foram roubados.

Ouvi sons de risos, pilhérias e gozações dentro da noite. Era o grupo se divertindo na noite de chuva e, mesmo sem ter entrado de todo, comecei estocas bem devagar. Metia e tirei e novamente meti sem ir em frente, sentindo o anel elástico dos pequenos lábios roçarem meu pau.Ana respirava acelerado e a cada nova entrada um gemido talvez de dor ou de prazer sem ter prazer. Senti aquele fisgo de prazer me enchendo os sentidos, fechei os olhos e continuei entrando e saindo sem ter coragem de estocar com mais força como se, inconsciente, preservasse a pureza impura daquela pequena mulher sedenta de desejos carnais de gente grande.

– Vai tio... Isso tio... Mete tio...

Além dos sons da algazarra carregados pelo vento os outros únicos eram seus pedidos, seus gemidos, seus arfares. Eu estava em silêncio, apenas o roncar dos pensamentos e das recordações zoavam como trovões dentro de uma tempestade sem fim.

<Center><tt><b><i>Domingo, 25 de janeiro de 1976.</i></b></tt></center>

<i>– Tu não quer deitar comigo?

Mariazinha estava parada do lado de minha rede, lá fora raios alumiavam a escuridão, trovões ribombavam na imensidão e o som da chuva martelando o telhado parecia um conto de terror. Desde cedo o céu tinha se aberto e derramava água como nunca havia visto.

– Tu tá com medo? – perguntei olhando pra ela.

– Tô! – ela respondeu abraçada na manta de lã.

Desci da rede e ficamos abraçados. Meus tios deviam estar dormindo há muito tempo – deita-se muito cedo no interior – e a casa, vez por outra iluminada pelos reflexos dos relâmpagos singrando a madrugada, fazia parecer tenebrosa.

– Dorme comigo... – Mariazinha olhou para mim.

Um relâmpago iluminou o quarto e depois o zumbar de um trovão pareceu quebrar o mundo em dois. Ela se estreitou em meu braços e ficamos abraçados esperando parar o zunir dos sons estranhos que infestavam a noite.

– Vem... Dorme comigo...

Puxou minha mão e me levou para sua cama encostada na parede, perto da janela por onde brilhos entravam pelas frestas. Ela esperou que eu deitasse primeiro e ficamos parados, deitados de papo pro ar olhando as frestas das telhas e ouvindo o batucar na chuva. Outro relâmpago e outro trovão, ela deu um gritinho e rolou para meu lado passando um braço por baixo de minha cabeça, me estreitando em seu corpo.

– Tem medo não... – abracei minha prima e fiquei sentindo o aroma de sabonete phebo exalando de sua pele – Tem medo não... Estou aqui...

Parecia estarmos abraçados por uma eternidade, senti seus dedos acariciando meu pescoço e uma sensação de prazer correu veloz por minha espinha. Fechei os olhos e também passei a fazer caricias em suas costas nuas – ela dormia só de calcinha e eu com um calção folgado – e senti sua respiração ficar desigual.

– Ai!

Outro raio forte zuniu a escuridão e uma série, que nos parecia sem fim, de trovões encheram a noite de sons. Abracei minha prima e a trouxe para mim, minhas pernas afastadas a fez cair encaixada. Sua cabeça repousava em meu peito e senti sua respiração, o martelar de seu coração parecia a batucada de um “tambor de crioula” avivando sentimentos e impressões que teimávamos em deixar escondido em algum lugar dentro de nos mesmos.

– Mariazinha... – falei baixinho.

Ela levantou a cabeça e nos olhamos, ficamos nos olhando enquanto uma infinidade de relâmpagos e trovões davam vida à noite, mas não mais nos importávamos com os sons e com os medos. Éramos apenas nos dois perdidos naquela noite e deitados, abraçados, naquela cama.

– Tu quer? – ela falou baixinho.

Não foi preciso responder, senti seus lábios roçarem os meus e sua língua entrar em minha boca. Foi nosso primeiro e verdadeiro beijo de homem e mulher...</i>

E lá estava eu novamente dentro de uma noite escura, ouvindo o batucar das gotas da chuva e com minha sobrinha que gemia baixinho enquanto sentia a buceta ficar alargada e alagada.

– Ai! Tio... Ai! Tio... Ai!

Aos poucos minhas pernas bambearam mais que já bambeava, fechei os olhos e segurei com ambas mãos a cintura, notei o estrebuchar do corpo de mulher criança e o arfar que lhe estremecia por completo. E continuei estocando sem entrar por completo, apenas a cabeça entrava e saia sem ir em frente. Apesar de tudo ainda era virgem, continuava com a película embaçada intacta e assim quis que fosse mesmo sabendo que, depois daquela noite, jamais voltaria a ser a menina pura.

– Ai! Tio... Ai Tio...

Meus movimentos eram mais incertos, meu tesão parecia não ter limites e meus desejos crescidos. Senti aquele espinhamento característico do gozo, minhas narinas dilatadas, um fio de saliva escorria no canto de minha boca e o medo de não ter controle e meter de uma vez por todas. Estava sendo difícil, muito difícil não me deixar esquecer o propósito de fazê-la permanecer virgem, deixar o cabacinho intacto para que ainda, pelo menos na aparência externa, continuasse pura.

– Ô tio... Ai tio... Mete tio... Mete...

Pedia gemendo enquanto os movimentos eram cada vez mais fortes e mais frenéticos. Minha mente anuvada pela sensação, pelo desejo, não tinha lugar nem mais para as recordações de uma noite de tempestade quando Mariazinha pediu para ser mulher.

– Tio... Tio... Eu... Eu...

Ela estrebuchou, tinha gozado de verdade pela primeira vez na vida e, como querendo ser totalmente minha mulher, se jogou para traz no exato momento que eu morria de gozo.

– Aiiiii!

Um grito gemido aliado ao prazer que estava sentido foi o aviso que meus cuidados tinham sido perdidos, estava todo dentro dela e gozei como um animal puxando seu corpo ao encontro do meu.

– Pai?!

<blockquote><i>Me assustei com o som da exclamação, olhei para a porta e Silvana estava parada olhando com os olhos esbugalhados, um pouco mais atrás Inês também parecia espantada...</i></blockquote>

<center>♥ ● ♥</Center>

<center><b>PARA MELHOR ENTENDER ESSE RELATO LEIA OS EPISÓDIOS ANTERIORES</b></center>

<center><tt>Ana Maria –Recordar é ter certeza de ter vivido</tt></center>

<center><tt>Ana Maria –Festa caipira)</tt></center>

<center><tt>Ana Maria –A casa de praia)</tt></center>

<center><tt>Ana Maria –Essa difícil arte de viver)</tt></center>

<center><tt>Ana Maria –Descobrindo certezas)</tt></center>

<center><tt>Ana Maria –Ana Maria)</tt></center>

<center><tt>Ana Maria –Doces recordações)</tt></center>


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