Consultório de Meninas - Caso 02-02

Um conto erótico de AribJr
Categoria: Heterossexual
Contém 1302 palavras
Data: 23/01/2009 08:16:57

<center><tt>Consultório de meninas - Caso 2 - Episódio 2</tt>

<b>CRISTINA, UMA GAROTA</b></center>

<blockquote><i><b>Passava das quatro quando meu celular tocou, minha “amiga” da tarde tinha saído há pouco, era Rosângela perguntando se Cristina poderia vir para aquela conversa. Falei que sim e que gostaria que viesse sozinha</b></i></blockquote>

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— Olá, o senhor é o doutor Ângelo?

Estava lendo um compendio médico, chato pra cacete, sentado na saleta de espera. Olhei para a mocinha parada à porta.

— Oi! – levantei e estendi a mão – Você deve ser Cristina...

Ela continuou parada olhando minha mão estendida; é uma mocinha bonita, um pouco gordinha para sua compleição física, mas nem por isso menos bonita. Cabelos cortados rente à nuca, coxas grossas, seios juvenis emoldurando o peito um pouco largo – pratica natação desde criancinha – e curvas de mulher já a mostra na cintura e a barriguinha, devido a alteração de peso, um tanto fora do conjunto que deveria ser.

— Mamãe me mandou conversar com o senhor – segurou minha mão, estava fria, quase gelada.

— Olá Cristinha, vamos entrar?

Soltou minha mão e olhou pelo ambiente espiando os detalhes e imaginando do que eu iria querer que falasse. Esperei que terminasse a visualização antes de abrir a porta e convidá-la. Novamente olhou os detalhes um tanto espantada – todos que entram, pela primeira vez, em meu consultório se espantam.

— Que tal? – fui à janela e fechei a persiana, o sol da tarde ainda entrava – É aqui que recebo meus amigos para bater papo.

— Não parece consultório... – olhou para mim com um sorriso moleque no rosto – Pensei que ia ser tudo branco...

Não é, é marrom claro com detalhes em tonalidades mais escuras. No parede algumas reproduções de grandes pintores, uma pequena geladeira, estante de som, uma cafeteira em um dos cantos e três grandes jarros com folhagens e iluminação indireto que ajuda as criar o clima de cumplicidade necessária.

— Mas eu não tenho consultório... – uma vontade dana de de fumar, um vício que teimava em não querer parar – Aqui é um lugar pra bater papo.

<blockquote><i>Rosângela me havia falado que, na primeira vista, todos imaginam que Cristina é tímida, mas aos poucos se descobre que na verdade é bastante expansiva.</i></blockquote>

Depois de feitos os reconhecimentos, a garota sentou no sofá macio e cruzou as pernas.

— Mamãe falou que o senhor vai me fazer umas perguntas... – não parecia acabrunhada como quase todas – É sobre o que?

Sentei defronte dela e abri a anaminésia de seu caso.

— Você tem quantos anos? – perguntei por perguntar, já sabia sua idade.

— Treze... Fiz em junho...

— Rosângela falou que você gosta de estudar, de ler... – olhava direto para ela – Lê com freqüência?

— Gosto sim, não consigo ficar sem ler... – se acomodou melhor no sofá – To lendo “Os Maia”, o senhor já leu?

— Já, é muito bom e... Vamos esquecer esse negócio de senhor... Você é Cristina e eusou Ângelo... – estendi a mão novamente – Prazer...

Ela me olhou e riu antes de tornar segurar minha mão e apertar com delicadeza. Não estava mais fria, estava morna e normal.

— Prazer Ângelo... Você é legal...

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<i>A gente morava com o tio Joaquim, mamãe tinha sido transferida e tivemos que ficar uns tempos enquanto ela procurava uma casa ou um apartamento.

Tio Joaquim tem um filho chamado Arnaldo, dois anos mais velho que eu.

— Vai ser por um período pequeno filha... – Ângela sabia que a filha não se dava muito bem com o primo – Dois meses, máximo, tá bom?

Não tinha mesmo o que fazer e morar em um quarto de hotel não era mesmo lá muito cristão.

Chegamos em Cândido Meireles num domingo, titio estava nos esperando no aeroporto e quando nos viu correu para abraçar mamãe.

— Angel! – se abraçaram apertado – Puxa maninha, faz tempo que a gente não se vê... – olhou para mim e também me deu um abraço forte – Ta uma mocinha Cris!

Estranhei não ver a tia Dolores e nem o primo Arnaldo.

— Ta naqueles dias... – olhou para mamãe – Naldinho está passando uns dias na casa de Vera, minha cunhada.

Mas não liguei muito pra isso não, estava mais interessada no lugar onde passaria morar, estava chateada também por perder a companhia de meus amigos.

Tio Joaquim moravas, e ainda mora, em uma casa ampla de dois pavimentos com quatro quartos, três na parte superior e um no térreo além da biblioteca, sala de som e vídeo, sala ampla, copa enorme e cozinha sempre cheirando eucalipto onde Mercedes, a empregada, construía pratos cada dia mais saborosos.

Fiquei no quarto inferior e mamãe no superior onde tinha banheiro interno. Era janeiro, período de férias. Tia Dolores é uma mulher agradável que sempre inventava o que fazer, brincalhona e expansiva adorava ficar torrando no sol à beira da piscina – um luxo que só conhecia nos clubes.

O Arnaldo é meio besta, não se cansa de dizer que tem isso e aquilo e que a mãe lhe faz todos os gostos – o que é verdade.</i>

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— E os amigos? – interrompi – Conseguiu fazer amizades novas com facilidade?

Ela me olhou, parecia totalmente absorta com as recordações.

— Fiz... A primeira foi a Concita, uma garota que mora na mesma rua – se mexeu no sofá – Foi ela quem me botou na turma da praça.

— O que é a turma da praça?

— É como a gente se chama... – arrumou a barra da saia que teimava em subir pela perna, talvez essa uma preocupação e quase um tique nervoso – Tem uma pracinha onde a gente se reúne todos dias pra conversar e combinar nossas armações – riu.

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<i>— Rosângela, tu vais ter de assumir a casa... – tia Dolores conversou com mamãe – Vou ter que levar o Naldinho no oculista em Teresina...

Arnaldo tinha uma inflamação no nervo ótico que lhe fazia sofrer dores terríveis e os oculistas e médicos da cidade não conseguiam encontrar cura.

— Se você quiser eu vou com ele... – mamãe tinha que ir resolver uns assuntos.

— Não! Vou eu mesma...

Isso foi uns dez dias depois que chegamos, tia Dolores viajou no carro da família numa terça-feira – o nosso carro só chegou na quinta-feira.

Nos dois primeiros dias mamãe fez de tudo para agradar o tio e uma pulga mordia atrás de minha orelha, mas nada mostrava de incomum até aquela noite quando acordei de madrugada para beber água. Saí do quarto e, ao chegar perto da sala, escutei sussurros, levei susto, pensei que era ladrão, ainda quis voltar e me trancar no quarto, mas a curiosidade foi maior e quase desmaiei quando espiei a sala.

— Não aquentava mais... – tio Joaquim estava sentado no sofá e mamãe no seu colo – Fiquei maluco quando soube que tu ias morar aqui.

Mamãe ria e alisava o rosto do tio, ela estava só de calcinha e o tio nu.

— Ficava melada toda vez que tu passava a mão em mim... </i>

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— Porra Ângelo... – ela me olhou, no rosto uma espécie de dor – Foi uma porrada sabe?

— O que foi uma porrada?

Cristina me encarou estranhando que perguntasse, era obvio a resposta, mas era necessário fazer com que falasse.

— Qual’é cara? – estava nervosa – Tu pensa que é normal a gente olhar a mãe da gente trepando?

— Não foi isso que perguntei...

— Então pergunta de novo! – estava irritada.

— O que foi uma porrada? Ver sua mãe fazendo sexo oral ou estar fazendo com seu tio, irmão de sua mãe?

<blockquote><i>Me encarou, estranhou mais ainda aquela que a pergunta anterior...</i></blockquote>

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gosto de contos com histórias e isso é incrivel de ler

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