Minha mulher me traiu e eu gostaria de falar com alguém a respeito disso. Será que posso confiar em você?
Era apenas este o texto do primeiro e-mail que recebi do Kleber, que vive em uma cidade razoavelmente pequena (cerca de 300mil habitantes), no interior do Paraná. Ele e a esposa têm nível superior e são extremamente ativos na vida social local.
Com filhos já adultos (ambos têm 45 anos), sobrou tempo para a esposa do meu novo amigo (considerada uma das mulheres mais bonitas da alta sociedade local) dedicar a projetos sociais e atividades políticas, na prefeitura da cidade. Ela já tem, até, convite para concorrer a uma vaga na Câmara dos Vereadores da cidade, nas próximas eleições, em 2012.
Ele, por outro lado, pouco tempo tem para acompanhar a esposa em suas atividades. Dono de uma empresa que emprega quase 40 pessoas, ele também é considerado uma pessoa muito importante, na cidade.
Nas últimas eleições, sua esposa entrou de cabeça no processo político e envolveu-se na busca de votos para o candidato a prefeito que resolveram apoiar, que é marido de uma das melhores amigas dela. É um homem competente e sério, além de muito honesto e honrado.
Como ela passava o tempo todo com o casal, meu amigo não se preocupava com os horários em que ela chegava em casa, durante a campanha política. Ela vivia em festas e eventos que a retinham até de madrugada. E depois das atividades, o grupo ainda se reunia para fazer um balanço do resultado do esforço que haviam feito, naquela oportunidade, visando à eleição do candidato.
Nas primeiras mensagens que trocamos, meu amigo descreveu este cenário, mas pouco falava da traição, em si. Dando tempo ao tempo, e esperando que ele entrasse no assunto que o havia feito procurar por mim, eu apenas perguntava alguns detalhes sobre a mulher e o seu comportamento, tentando - sem muito esforço, é verdade, deixá-lo à vontade para abordar o seu problema.
Depois do quinto e-mail, resolvi abreviar as coisas: Vamos falar sobre o que sua mulher fez, e que o levou a me procurar?, sugeri, sem me alongar mais sobre os outros pontos que ele havia explicado na última mensagem.
Minha mulher está me traindo. Ele respondeu, simplesmente. Descobri sem querer, ao sair com um dos nossos carros, que eu pretendia levar para a revisão, em uma concessionária na cidade vizinha. Encontrei as provas da traição escondidas debaixo do tapete do porta-malas, junto com o estepe do carro.
Ao perguntar a que provas ele se referia, ele descreveu uma série de mensagens trocadas entre ela e um consultor que fora contratado pelo candidato que ela apoiou, com o intuito de facilitar a sua eleição. Era um profissional de marketing político.
Perguntei se ele tinha certeza de que o material era dela; se havia alguma possibilidade de pertencer a alguma outra pessoa.
Não estou enganado. Conheço a letra da mulher com quem vivo há mais de vinte e cinco anos! Ela chegou a dizer que o ama!
Foi, talvez o e-mail mais grave que recebi em todos estes anos trocando experiências e relatos com homens que dividem suas esposas com outros, voluntária, ou involuntariamente. Senti que o homem precisava de um apoio mais efetivo.
Ofereci-lhe o número do meu celular e me coloquei a sua disposição para conversarmos de forma mais direta. Ele demorou três dias para ligar para mim. Neste tempo, ele sequer enviou-me alguma mensagem de e-mail.
Quando atendi o seu telefonema, logo imaginei tratar-se dele. O número, no identificador de chamadas, mostrava um DDD que eu não sabia de onde era, embora tenha na memória, praticamente todos os códigos das capitais brasileiras. Ficou fácil perceber que o número era do Paraná.
- Você pode conversar comigo, agora? - Perguntou com voz urgente.
- Claro! - Respondi levantando e deixando minha mulher sozinha, na sala, enquanto ia para meu escritório, procurando por privacidade. - Pode falar.
- Ela deve estar com ele, agora. Ainda não chegou em casa!
- Fique calmo, meu amigo! - Respondi enquanto constatava, no relógio, que eram quase 23 horas. - Talvez ela esteja trabalhando com o candidato que foi eleito. Você mesmo disse que ela continua envolvida, mesmo tendo terminado a eleição! Contou-me que ela visita comunidades e atende pessoas com pedidos, para quando o candidato tomar posse.
- Mas hoje ela não está fazendo nada disso. Está dando. Tenho certeza!
- Por que esta certeza? - Perguntei.
- Porque o consultor de marketing político voltou à cidade esta tarde. Fiquei sabendo acidentalmente, quando o vi entrando no hotel com a bagagem. Fazia quase quinze dias que ele havia viajado, e durante este período ela chegava em casa, todas as noites, por volta das oito nove da noite. Você acha que é coincidência, ele voltar à cidade e ela estar fora, até a esta hora?
- Não. - Fui obrigado a ceder. - Não acho. - Dei uma fração de segundo, para captar, de meu amigo, a devida atenção para o que eu ia dizer: - Acho que ela está trepando com ele, neste momento.
- Eu também acho.
- E o que você pretende fazer? - Perguntei, pois ainda não tinha conseguido entender o que ele pretendia, com tal conhecimento.
- Não sei. Eu a amo. Não vou querer, jamais, viver sem ela! - Uma pequena pausa, que eu respeitei, antes que ele continuasse: - E a estou amando ainda mais, depois que descobri tudo isso.
- E ela? - Deixei que minha pergunta lhe tocasse fundo, antes de completar: - Parece que o está amando menos?
- Não. Descobri o contrário.
- Como assim?
- Ontem eu fiquei sozinho, em casa, por umas quatro horas, antes que ela chegasse, lá pelas nove e meia da noite. Vi que ela havia deixado o notebook pessoal, dela, em cima da cama. Como eu sei que ela mantém um diário, liguei a máquina e não demorei nem 5 minutos para encontrar o arquivo e abri-lo. Li uma boa parte dos últimos meses. Não achei muito ruim, o que ela escreveu ali.
- O que foi que ela escreveu?
- Ela me ama. Não tem um único dia que ela não escreva isso, naquele diário. Mas está apaixonada pelo outro. - A voz dele deixava transparecer alguma excitação, quando ele explicou: - Minha mulher é muito boa com as palavras. Escreve muito bem. Tenho certeza de que não foi acidentalmente que ela escreveu, diversas vezes, naquele diário, que me ama, e está apaixonada pelo outro. Você percebeu a diferença entre as palavras? Amor para se referir a mim. Paixão para falar do outro.
- Eu entendi. Sou jornalista, esqueceu? As palavras são a minha profissão!
- Eu sei. Eu sei. Desculpe-me. Não quis dizer que você não conhece o significado das palavras. Só queria - Ele parecia procurar o termo certo. - enfatizar, para você, que eu conheço a diferença entre as expressões.
- Você está correto, meu amigo. Sua mulher parece ser uma pessoa muito especial. Ela merece o amor que você tem por ela.
- Só amor? Não! Eu também sou apaixonado, por ela. - Ele ria excitado, enquanto dizia aquilo. - Na verdade descobrir que ela tem uma paixão, não prejudicou o que sinto por ela. Muito pelo contrário: aumentou muito. Percebi como ela está mais bonita e viçosa, depois de todos estes anos. Entendi porque um homem como aquele (que vive na maior cidade do Brasil e está sempre cercado por mulheres maravilhosas) se interessou por ela. Ela é mais maravilhosa que qualquer outra que ele possa conhecer!
Fiquei feliz, em ouvir aquilo. Resolvi incentivar aquele raciocínio.
- Você chegou ao ponto, meu amigo. As mulheres sabem distinguir com muito mais facilidade que nós, homens, o amor e o sexo. Elas conseguem separar as duas coisas, com muita facilidade. Conseguem se esbaldar de tesão com um, e depois voltar para os braços do homem que amam para dormirem saciadas e aninhadas em um carinho ainda mais maravilhoso, por terem agido como um animal sexual com o outro. É fácil se apaixonarem por alguém, mas não o amarem, jamais.
- É isso! Isso mesmo! Legal, você ter entendido!
- É fácil para mim, meu amigo. Descobri isso há anos!
- Eu sei. É por isso que gosto de ler seus relatos. Foi por isso que o procurei.
- E agora sente muito mais tesão por sua mulher. - Completei.
- Como nunca senti antes.
- E ela o satisfaz como nunca, na cama.
- De uma maneira maravilhosa! Entro nela e parece que está mais quente Mais gostosa Não sei explicar. Acho que está mais úmida e aconchegante, lá dentro.
- E o cheiro
- Ah! Que coisa maravilhosa! Cheiro de mulher tesuda. Sempre tesuda! Sempre molhada. Sempre pronta.
- E o desempenho dela, na cama?
- Caralho, meu amigo! Que coisa fantástica! É bem verdade que nunca a traí, nestes 25 anos. Há muito que não sei o que é outra mulher. Mas posso garantir que nem a mais profissional de todas as putas é capaz de trepar como ela. Que coisa gostosa!
- Estou falando com um homem apaixonado
- E cheio de amor!
Rimos juntos.
- Ela está chegando. - Ele interrompeu. - Preciso desligar.
- Boa trepada!
- Vai ser. Ela sempre volta muito melhor, destes encontros.
- Eu sei.
- Manteremos contato.
Ele desligou e saí do escritório. Já encontrei minha mulher no quarto, usando apenas uma camiseta minha, bem maior que ela (tenho 1,91m e ela apenas 1,50m). Levantei a peça para descobrir que ela não usava calcinha.
Enfiei-me no meio das pernas dela para sugar sua bocetinha. Ontem mesmo era eu quem a esperava voltar para casa, até de madrugada, enquanto ela se fartava com o seu amante, que é um importante médico, aqui de São Paulo.
- Sobrou um pouquiinho para mim, ou o doutor comeu tudo, ontem à noite? - Perguntei.
- Claro que sobrou, meu amor. - Ela riu. - O dono de tudo, ainda é você. Ele apenas usa por empréstimo.
- Putinha! - Eu ri enquanto me despia.
- Sou. Mas toda mulher é. Só precisa encontrar o marido certo.
- Ou trair. - Completei rindo.
- Quem encontra o marido certo, não precisa trair. Quem não encontra
- Trai. - Sentenciei.
- A mulher é o único animal sexual que não se satisfaz nunca! - Ela falou entre pequenos gemidos.
E entre beijos e carícias nós paramos de falar enquanto ela pegava meu pau e o conduzia para dentro da sua deliciosa e safada boceta. Mergulhei deliciado, sabendo que a encontraria, mais úmida, mais quente, mais gostosa
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