Criada para todo o serviço (1)

Um conto erótico de xicuembo
Categoria: Heterossexual
Contém 1329 palavras
Data: 17/12/2008 20:58:21

Criada para todo o serviço (1)

Já aqui falei da Alzira. Era criada dos meus vizinhos, em Moçambique. Dizia ter 18 anos mas não aparentava mais de quinze. Era franzina, de ancas estreitas, nádegas rijas e maminhas empinadas, com a pele muito macia, cor de chocolate. Tinha um rosto bonito, de olhos vivos e lábios carnudos, com um sorriso espontâneo e quase infantil que explodia em francas gargalhadas. Era muito alegre e maliciosa, mas ainda tinha a timidez de uma menina.

Fodi-a muitas vezes no seu quartinho ao fundo do quintal. Depois de me vir, gostava de ficar a conversar com ela, curioso de conhecer a sua vida de menina-puta. De início envergonhava-se com as minhas perguntas, mas quando lhe desatei a língua não se inibiu de me narrar toda a sua actividade sexual na vizinhança, entrando mesmo em pormenores, se eu insistia. Se lhe faltavam os termos em português para descrever as cenas, simulava-as com gestos obscenos e meneios sugestivos. Essas narrativas davam-ma tuza, e muitas vezes eram seguidas de segunda foda, que a Alzira, compreensiva, cobrava a meio preço.

A negrinha contou-me que nascera no mato numa família camponesa, e que ali crescera ajudando a mãe nas tarefas caseiras. Mas a comida escasseava, e, aos treze anos, o pai resolveu mandá-la para a cidade. Através de parentes, arranjou-lhe emprego a cuidar das crianças do engenheiro Boavida, um empresário português endinheirado.

Quando chegou à casa onde ia servir, a patroa, explicou-lhe as tarefas, com o cozinheiro a servir de intérprete, já que Alzira não falava português. Depois indicaram-lhe os seus aposentos, num minúsculo anexo ao fundo do quintal.

A partir de aí, de bata cor-de-rosa e lenço da mesma cor, empurrava o carrinho do bebé e entretinha a criança mais velha, no quintal da casa ou no parque do bairro. Comparada com as dificuldades da vida em casa do pai, a nova existência não era má. Comia duas vezes ao dia, tinha um quarto só seu, o trabalho era leve e a patroa não lhe batia. O patrão, sempre ocupado nos negócios, parecia nem dar pela sua existência.

Certa noite, ao voltar a casa, o engenheiro avistou luz na dependência da criada e admirou-se, por já ser tarde. Aproximou-se da pequena janela e, espreitando para dentro do quarto, avistou o corpo franzino da moça deitada na esteira, com as maminhas arrepiadas pelo fresco da noite, e a rachinha quase pelada ao fundo do ventre liso.

Num sobressalto o português afastou-se da janela e dirigiu-se a casa, mas a visão da negrinha toda nua nunca mais deixou de o tentar. Começou por tocar-lhe e a apalpá-la sempre que a mulher não estava por perto. Primeiro nos ombros e no pescoço, depois pelas costas abaixo até às nádegas, passando às maminhas e, por fim, à rata. Eram carícias apressadas, cima da roupa, e a miúda ia deixando, tanto por receio de ser despedida como por gosto pelas gorjetas que o patrão lhe dava, às escondidas.

Dias depois Alzira acordou com alguém a bater-lhe à porta. Levantou-se como estava, toda nua, e foi ver quem era, entreabrindo a porta. Era o patrão. Sem uma palavra, o português entrou, fechou a porta, apagou a luz e começou a despir-se, apressadamente. Era um homem alto e magro, de barriga saliente e de pernas finas, muito brancas e peludas. Usava bigode e uns óculos espessos que lhe ocultavam os olhinhos piscos.

Quando ficou nu, só de peúgas, agarrou na moça e arrastou-a para a esteira. A moça debateu-se um pouco, mas receando desagradar ao patrão, foi cedendo.

O português deitou-a na esteira, forçou-a a abrir as penas, e ajoelhou-se entre as coxas esbeltas. Às cegas, procurou a abertura da xana empunhando o caralho. Na penumbra, a miúda achou-o roxo e mirrado, comparado com os dos homens da sua aldeia que se banhavam no rio, e que ela espreitava em alvoroço, com as amigas.

Porém, apesar de fino, o pau do engenheiro estava bem teso, e rompeu por ela adentro, enterrando-se até meio à primeira estocada. Alzira não conteve um grito de dor, mas o patrão ignorou-a e continuou a empurrar, até encostar os tomates ao cu da miúda. A moça sentia-lhe o peso no peito, o bafo quente e avinhado no pescoço, e a piroca a devassar-lhe a passarinha, num rasgão repetido. Não durou muito. Instantes depois e engenheiro veio-se, soltando um ronco, e misturou a esporra ao sangue virginal. Logo a seguir levantou-se, vestiu-se e saiu sem dizer uma palavra, deixando alguns trocados em cima da mesa.

A cena repetiu-se muitas vezes. Uma noite por semana, mais ou menos, o patrão batia-lhe à porta, fodia-a no escuro e ia-se embora. A Alzira adaptou-se bem. Mal ele entrava, deitava-se na esteira, abria as pernas, passava um pouco de cuspe na ratinha, e recebia o pau. Enquanto o português se esfalfava todo na apressada cavalgada, ela permanecia fria e indiferente, e ia pensando no que poderia comprar com o presentinho que ele nunca deixava de lhe dar. Mal o português se vinha e se punha a andar, ela limpava a esporra com as calcinhas de nylon amarelo, ajeitava-se na esteira, e adormecia.

Uma noite, mal o patrão saiu, Alzira ouviu bater à porta. Pensou que fosse ele outra vez, e foi abrir, ainda toda nua. Afinal era o Tomás, o moleque que fazia o serviço de limpeza lá na casa. Tinha visto o engenheiro a entrar ali, e fora pôr-se à espreita. Sem rodeios, foi direito ao assunto:

- Aquilo que dás ao patrão, tens que me dar a mim. Senão, conto à senhora

E já fechava a porta atrás de si, atirando-se à miúda com sofreguidão, aos beijos e apalpões. Ela ainda resistiu, tentando afastar-lhe os lábios e as mãos, mas foi deixando, com medo das ameaças. Quando o Tomás tentou levá-la para a esteira, fez-se rogada, mas o rapaz perdeu a paciência. Encostou-a à parede, baixou as calças, empunhou a pau já duríssimo, e, flectindo os joelhos, enfiou-lho de baixo para cima.

A Alzira ainda tinha a rata alagada, a escorrer leite do patrão, e o caralho do moleque, apesar de grosso, entrou por ela dentro até aos colhões. Sem preliminares, o Tomás fodeu-a com valentes bombadas que lhe levantavam os pés do chão e a escanchavam toda.

A cada investida os lábios da cona largavam golfadas de esporra, que deslizavam pelos tomates do moço e escorriam, junto com o suor, pelas coxas sólidas. O rapaz foi desferindo bombadas, cada vez mais fortes e mais rápidas, projectando as costas ossudas da pequena contra a parede suja, a cada golpe de rins que lhe dava.

- Toma lá, sua puta! Isto não é a minhoca do patrão. Isto é caralho mesmo!

A princípio a Alzira ficou indiferente, e fugia-lhe com a boca aos beijos, fazendo votos que se viesse rápido. Porém, aos poucos foi gostando daquele rolo de carne dentro dela, daquela posse bruta, daquela tuza juvenil. Naquela posição, o pau roçava no grelo, e o prazer foi-se apossando dela. Em breve, mesmo sem querer, sentiu a rata humedecer e abrir-se, e pôs-se a jeito para levar melhor. O Tomás acelerou ainda mais a cadência. Soltou um grito abafado, retesou-se, e depois desferiu uma série de bombadas curtas, e quedou de vez, despejando na miúda toda a esporra que tinha nos colhões. Agarrou-se muito a ela e colou-lhe a boca ao ombro macio, num misto de dentada e beijo.

A Alzira ainda ficou um momento suspensa entre o rapaz e a parede, mas o membro foi vergando, e ela voltou a pousar os pés no chão, com a cona a escorrer. O Tomás puxou as calças para cima e saiu, com uma breve despedida.

A Alzira não respondeu. Acendeu a luz, sentou-se na esteira de pernas abertas, e inclinou-se para a frente a observar a rata toda arrombada, alagada dos leites misturados do patrão e do criado. Devagar, passou os dedos sobre as bordas inchadas de foder, espalhando a esporra, e pôs-se a bater uma sirica.


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Comentários

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Gosto muito de ler contos escrito por portugueses pois expressam-se de uma forma diferente e gostosa. Além disso, acabo aprendendo palavras não comumente usadas no Brasil. Parabéns.

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Vocês me deixam curioso. Aqui em Portugal nunca encontrei esse título nem esse autor. Mas vou procurar.

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Acredito que "O Cortiço" foi escrito por Aluísio de Azevedo, brasileiro do Maranhão, e mesmo tratando-se do mesmo tema o conto é bem interessante e gostoso de ler.

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Não, não li mas gostava de ler. Quem é o autor?

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Lestes "O Cortiço"? Não sei porque, mas esta Alzira lembra muito a Bertoleza.... (/>

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