Linguagem dos corpos numa casa de swing
Moro em uma cidade do interior, tenho 35 anos, descendência japonesa, porém puxei mais para o lado da minha mãe, brasileira, e, como resultado, considero-me um mestiço boa-pinta :) O que passo a narrar aconteceu em 2006, e foi muito interessante, uma experiência ímpar que guardo com muito carinho, dentre algumas outras por que passei nesta boa jornada de minha vida.
Eu estava trabalhando, quando recebi uma ligação e, para minha surpresa, tratava-se de uma ex-namorada, da época em que eu tinha 19 anos e ela, 24. Lembro-me que namoramos por poucos meses e, apesar da idade, ela era virgem ainda. Eu, com minha pouca vivência na época, e muito tímido, terminei o namoro sem tê-la deflorado :( Mas foi um namoro marcante, motivo pelo qual ela tinha me procurado, conseguindo meu telefone após achar minha mãe, que mora na capital. Bom, combinamos de nos encontrar em uma próxima oportunidade em que eu estivesse na capital, o que aconteceu alguns dias depois.
Conversamos muito em um shopping, não vou entrar em detalhes, pois o objetivo do conto será detalhar a experiência vivida na Casa de Swing. Indo embora, e dentro do carro dela, após alguns poucos quarteirões, pedi a ela para parar o carro. Eu nunca tinha ido a uma casa de swing, e estava com uma vontade imensa de conhecer uma, e a oportunidade poderia ser aquela, pois somente casais entram nessas casas. Tomei coragem para, do nada, expor o assunto pra ela, de forma calma e precisa, conforme informações que eu tinha colhido na internet. Ela nunca tinha ouvido falar nessas casas, entendeu a minha curiosidade, que acabou se tornando a dela também. Surpreendentemente, aceitou o meu convite para conhecermos a casa, era um sábado, e marcamos de tornarmos a nos encontrar às 23h. Após um happy-hour, e tendo combinado de entrarmos como um casal normal, fomos à casa e uma funcionária nos deu boas-vindas, apresentando-nos os três andares da luxuosa mansão.
Uma noite mágica começava a se apresentar! Ficamos passeando nos vários ambientes da casa, assim como outros casais. Paramos no balcão do barzinho e ficamos conversando e tomando caipivodka. Uma música alta começou a tocar no salão da boate e todos foram convidados a se dirigirem para o ambiente onde aconteceriam alguns showzinhos. Mulheres fizeram striptease. Homens também, ficando somente de sunga. Aconteceram brincadeiras com os clientes, e uma delas teve de fazer uma performance de strip, como prenda. Mas nada forçado. Muito legal! Depois os casais ficaram dançando ao som das batidas musicais.
Nisso, pouco a pouco a boate foi esvaziando, e percebendo isso, convidei meu par para iniciarmos um passeio pelos andares da casa. Vimos salas com casais se pegando. Vimos outros ambientes separados por divisórias, em que era possível, para quem estava do lado de fora, poder apreciar as transas que aconteciam lá dentro. Vimos casais namorando fogosamente nos sofás. Tudo isso, mais o fato de estarmos com a bebida subindo em nossas cabeças, foi começando a deixar-nos mais à vontade, e literalmente com uma certa vontade aflorando em nossa pele.
Quando vi, eu já estava começando a beijar Gabriela (nome fictício), tendo-a encostado em uma janela, e já estávamos aos beijos e amassos. Minhas mãos, nervosas e ágeis, já estavam percorrendo todo o seu corpo.
Nisso, percebemos que tinham outros casais nos observando. Estávamos de pé nos pegando, encostados em uma grande janela. Fomos pegos com minhas mãos alisando sua bunda, suspendendo sua saia. Ficamos sem jeito, nos recompusemos e fomos passear novamente. Idéias começaram a me torpedear: "É hoje, finalmente, que irei pegá-la, coisa que deveria ter feito a vários anos atrás!"
Conseguimos encontrar um cantinho legal, um cômodo pequeno que não tinha ninguém, com estantes de grandes prateleiras de madeira nas duas laterais, cheias de almofadas. A porta era treliçada, de madeira. Encostei-me em uma dessas prateleiras e trouxe Gabriela para junto de mim, e voltamos a nos beijar fogosamente.
Foi assim que tudo começou...
Sem percebermos, entrou um outro casal. Fui perceber isso quando vi uma outra mulher se posicionar bem atrás de Gabriela, e abraçado atrás daquela o seu marido/namorado, sei lá!
A mulher começou a acariciar a cintura de Gabriela, bem levemente, com extremo cuidado (notei) para não nos assustar. Eu... estava atordoado, perplexo, ao deparar com essa situação inusitada. Fomos pegos de surpresa, literalmente. O incrível foi que não manifestamos nenhuma intenção de interromper o que estava acontecendo. Nisso, a mulher já estava acariciando os cabelos e beijando o pescoço de Gabriela.
Incrivelmente, pela primeira vez na vida, me estranhei, ao ver-me tocando e acariciando aquela outra mulher, e só depois, fui pensar em como fiz isso, na frente do seu marido/namorado! Só sei que, logo após essa minha investida, a mulher se separou do seu marido (vamos tratá-lo assim) e veio até mim. Surpresas se seguiram após surpresas. Olhei pro lado e vi seu marido beijando e amassando a minha garota! Claro! Pensei! Ter pego sua mulher deu a ele a permissão para pegar a minha! Incrível como tudo estava acontecendo, sem termos trocado ainda nenhuma palavra! Eu estava aprendendo uma nova linguagem naquele lugar: a linguagem dos corpos...
Notei que seu marido nos abandonou um pouco para ir até a porta para fechá-la! Pensei: "Como fomos inocentes! O fato de termos deixado a porta aberta era um convite que estávamos fazendo para algum casal entrar! Como não pensei nisso antes?!" E o fato de ele ir fechá-la mostrava a experiência deles e a decisão de não sermos interrompidos por outro casal. Notei que durante todo o momento que se seguiu, um movimento enorme acontecia lá fora, de casais nos observando através da porta treliçada.
Estávamos tomados pelo tesão. Beijei e chupei-a todinha. A mulher era maior e tinha mais corpo do que eu, tenho 1,73m. Muito deliciosa. Um rabo grande e arredondado, bem maior que o de Gabriela. Posicionei-a de costas pra mim, apoiando-a na grande prateleira de madeira e nisso, seu marido veio até mim, para me entregar um pacote de camisinha, após ter pego na bolsa dela. Encapei logo o bicho e iniciei uma gostosa penetração. Lembrei de olhar para o lado, e me deparei com a visão de Gabriela, no chão, de quatro, olhinhos fechados, sendo penetrada pelo marido da mulher que eu tava "comendo".
Sensações incríveis, novas, inimagináveis tomaram conta de mim. Pensei quão incrível estava sendo, eu me atracando com outra mulher, sem ter ao menos pego ainda a minha!
Joguei algumas almofadas no chão e praticamos algumas outras posições. Ao mesmo tempo, era louco demais ver Gabriela nua, nas mãos de um outro homem. Toda nua, da forma como eu estava doido para vê-la! Mas outro homem estava saboreando as suas curvas bem antes de mim.
Notei, num dado momento, que eles decidiram descansar e passaram a nos observar. Tratei de terminar o que estava fazendo, gozando loucamente naquela fêmea deliciosa.
Após alguns carinhos que se seguiram, pedi licença e fui ao encontro de Gabriela. Nos abraçamos e nos beijamos loucamente. O outro casal também! A vontade de pegar Gabriela ainda estava à flor da pele e não demorou muito para começarmos a nos pegar. Finalmente! Teria Gabriela!
Vimos que o marido tinha se deitado de costas no chão, e sua mulher já estava cavalgando-o.
Após uma longa preliminar, empinei a bundinha de Gabriela, fazendo-a apoiar-se com as mãos no chão, e de pé, penetrei-a devagar, segurando firmemente sua cintura, dando a ela equilíbrio para continuarmos. Que delícia! Tudo se somava! O fato de, após anos, estar fazendo amor com ela. O fato de estarmos transando ao lado de um outro casal, que também fazia o mesmo. O fato de eu ter acabado de pegar a mulher de um outro cara, que assistiu a tudo, ao mesmo tempo em que ele saboreava a minha! Nunca imaginava que isso poderia acontecer, e agora estava acontecendo...
Muito diferente das situações em que pegamos uma garota e levamos, por exemplo, a um motel, tendo anteriormente programado algo e sabendo mais ou menos o que iria acontecer.
Numa casa de swing, tudo acontece de surpresa, como pude comprovar em outras duas vezes que voltei, com uma outra garota, desta vez, da mesma cidade onde moro (foram novamente outras experiências maravilhosas!)
Voltando ao cômodo onde estávamos, seguiram-se gozos e sussuros de ambos os casais juntos. Depois nos recompusemos, e novamente, partiu de mim a decisão de nos despedirmos do outro casal, e voltarmos a passear pelos corredores da casa. Claro, antes, trocamos olhares, cumprimentos (!!!) (somente depois de tudo!), trocamos frases do tipo "Foi um prazer conhecê-los!", abri a porta e nos despedimos.
Um tempo depois, estávamos no 3º andar, num sofá, conversando, e esse casal passou por nós. Notei que ficaram olhando bastante pra gente. Passou um tempo, vieram novamente até nós, e nos falaram: "A gente tá meio sem jeito de falar com vocês, desculpem, mas queríamos falar que gostamos de vocês. Estamos passando nosso telefone nesse papel, e vamos ficar esperando contato. A gente precisa ir, tudo de bom pra vocês!" E me entregaram o papel, com o nome deles e o número do telefone. Perdi depois o papel. Mas estávamos muito precoces ainda no assunto para ter a ousadia de pretender entrar em contato com eles um dia.
O ambiente em toda a casa é de puro tesão, sexo, desejos. Ainda nos enfiamos num quarto com divisórias, onde é possível outros casais verem a gente e nos amamos loucamente.
Às 4:00h fomos embora, direto pra um motel, e lá Gabriela realizou um outro sonho meu...!
Momentos assim, únicos, perfeitos, guardados pra sempre em nossos corações...
PS: Gosto de trocar experiências e contatos. Meu msn e e-mail é