Minha amiga, minha amante (2)

Um conto erótico de CertoAlghem
Categoria: Heterossexual
Contém 1041 palavras
Data: 28/08/2008 16:56:48
Assuntos: Heterossexual

Não me descrevi ainda, né? Percebi que é de praxe nos contos aqui publicados. Tenho 28 anos, mas na época em que aconteceu essa noite com a Lia eu tinha 24. Tenho 1,83 de altura, 80kgs bem distribuídos, felizmente, tom de pele entre branco e dourado, cabelos pretos. Sou um cara com bunda, belas pernas e costas largas, apesar de não praticar esportes, e de bom porte físico. Não sou musculoso, mas sei que agrado bastante. Naquela época ainda mais, se bem que pouco mudei. Meu pau é grosso e razoavelmente grande, 16,9 cms medidos ainda agora.

No momento em que Lia tentou parar de me beijar, meu físico foi importante para fazê-la desistir, pois joguei de leve meu peso sobre ela e segurei seus braços tempo suficiente para que ela não resistisse e continuasse a fazer o que fazia. Logo seus braços voltaram a me abraçar.

Meu coração estava disparado, batendo em ritmo frenético no meu peito. A respiração ofegante e a sensação gelada no estômago talvez tenham sido amenizadas pelo álcool que consumi durante a festa. Apesar de tudo eu conseguia pensar no que fazia e tinha algum controle da situação.

Lia era o contrário. Depois de voltar a me beijar ela virou puro instinto. A garota racional que sempre fora parecia ter se desligado e cedido lugar a um ser puramente instintivo. Suas mãos percorriam ávidas as minhas costas, minha nuca, puxavam meus cabelos, me arranhavam. Seus beijos beijavam mais do que minha boca. Nossas almas faziam amor enquanto nos ainda estávamos nas preliminares, sem certeza de como tudo aquilo culminaria.

De sua boca desci para o pescoço, que percorri todo com a língua. Mordiscava de leve sua pele que, friccionada contra minha barba rala, ia mudando de cor para tons fortes de vermelho. Lia respirava fundo a cada dentada. Tremia em meus braços, na ponta da minha língua. Seu tremor fazia com que meu pau pulsasse vigorosamente. A essa altura minha cueca já estava toda melada de tesão.

Guiei minha língua para seu colo. Que perfume! Que calidez! Com o rosto afastei seu sutiã do seio esquerdo enquanto, ao mesmo tempo, minha mão despia e acariciava o direito. Beliscava um mamilo enquanto sugava com muita vontade o outro. Lia conduziu minha mão agarrada ao seu peito para que eu fizesse movimentos circulatórios que a deixavam louca. Agarrei com as mãos os dois seios e passeei a língua por seu corpo, por sua barriguinha, até encontrar o umbigo, onde me detive por instantes enquanto baixava as calças de Lia.

Sua calcinha, de um lilás tão claro que lembrava o branco, era de um algodão sedoso, gostoso ao toque. Enquanto a tirava tramei jogá-la para cima da minha calça e a cobri com meu lençol usando os pés. O cheiro que emanava de sua boceta não me sai da memória até hoje. Que coisa gostosa... A encarei e constatei, assombrado, sua virgindade. Afundei o nariz em seus pelos, abri suas pernas delicada e vagarosamente e mergulhei a cabeça no meio. Duvido que alguma boceta já tenha sido mais bem chupada na história da humanidade. Ela se contorcia, empurrava minha cabeça como que não mais agüentando de prazer, mas ao mesmo tempo me prendia com as coxas roliças tão fortemente que não sei como não desloquei o maxilar. Seu gozo inundou minha boca e seu corpo, amolecendo, parecia desfalecer.

Levantei a olhei. Que imagem! Aquela mulher linda, objeto do meu desejo por anos, sempre tão inalcançável, estava deitada nua diante de mim, cabeça virada para o lado, olhos fechados, meio sorriso, expressão de inegável prazer em seu rosto.

Levantei seu corpo num movimento firme e veloz, conduzindo-a ao meio da cama. Afastei uma vez mais suas pernas e esfreguei na entrada de sua xaninha a cabeça inchada de minha pica. Ela se tremia, gemia baixinho... Ergui-me sobre ela e falei devagarzinho em seu ouvido: você vai ser minha!

Em questão de milésimos eu já estava quase todo dentro dela. Estávamos os dois muito lubrificados. Ela impulsionou o corpo em direção a cabeceira da cama e arranhou com força o meu tórax. Ela era muito apertadinha. Demais. Os centímetros que faltavam entrar eu coloquei vagarosamente, apreciando ao máximo aquele momento... Sentia como se anéis apertados envolvessem meu pau. Estava no céu. O tesão era tamanho que pouco mais de um minuto depois eu gozei. MUITO! Ela me disse depois que sentiu vários dos jatos do meu suco dentro dela.

Tombei ao seu lado tal qual um guerreiro após uma grande batalha bem sucedida. Suado. Cansado. Vitorioso. Lia deitou sua cabeça em meu peito e apagamos os dois. Acordamos eram mais de 14 horas. Ela acordou primeiro. Tive a impressão de ouvi-la chorar no banheiro quando despertei, mas nunca tive plena certeza.

A amiga de Lia soube por Vanessa que eu tinha ido embora para resolver problemas familiares. Vanessa foi a única testemunha do que rolou naquele dia e nos que se seguiram naquele fim de semana abençoado.

A volta pra casa reservou uma surpresa linda e triste. Enfim Lia havia conseguido a tão sonhada vaga para estudar no exterior. Ela soube uma semana antes e nada havia me contado. Disse em prantos quando chegamos, ainda no carro, à porta de sua casa, que não teria tido coragem de me contar por telefone e eu estive fora por algumas semanas a trabalho. Ela iria me dizer durante a estada no interior, que havia sido previamente acertada, mas os fatos nos atropelaram e ela não conseguiu encontrar forças para me dizer.

Lia quis desistir, mas era o grande sonho dela. Não deixei. Aproveitamos ao máximo o tempo que tivemos juntos antes da viagem: pouco mais de dois meses.

Hoje, quatro anos depois. ela ainda está lá fora. Vida firmada, noiva de um canadense gente fina que conheci no réveillon passado, primeira vez em que ela voltou ao Brasil. Eu continuo aqui. Casado há um ano e muito feliz, pois tenha uma esposa excepcional, que amo muito, e serei pai em breve.

“Nós” ainda estamos lá, naquela primeira cama, no interior. Aquele refúgio que só existe na minha memória e na dela, de forma tão marcante que não esqueço. E vi nos olhos de Lia no réveillon passado, que ela também não.


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