Mudanças II parte
Conforme relatei no conto anterior, minha vida mudou radicalmente, os dias foram passando, meu casamento existia somente da porta para fora, internamente não vivíamos como casal, dormíamos em quarto separados, não saíamos juntos, Jorge implorava perdão, eu nem respondia a ele, comecei a cuidar-me mais, mudei meu guarda roupa, minhas roupas mais sensuais, minhas calcinhas diminuíram de tamanho, os olhares e cantadas aumentaram, e continuava saindo com o André, era somente sexo, me realizava com ele, sabia que ele era noivo, mas isso nem me preocupava, afinal, não queria me relacionar com ele, ele era um ótimo amante. Até que numa das vezes que fomos no apartamento dele, abrimos a porta nos beijando, e deparamos com a noiva dele sentada no sofá assistindo TV, foi uma baixaria total, ela xingava ele de safado, cachorro, etc. e me xingava de galinha, vagabunda, e até tentou me agredir fisicamente, foi ai que percebi que realmente eu estava mudada, pois, agi naturalmente, não fiquei nervosa, simplesmente olhei para ela, e disse que iria ser a primeira vez que iria para cama com ele, que era somente sexo que queria, mas como não deu certo, ela poderia ficar com ele, que não teria próxima vez, virei as costas e sai, ainda a ouvi me chamando de biscate. No outro dia no trabalho pedi desculpas a ele, que não era minha intenção, atrapalhar o relacionamento dele, ele disse que tudo bem que iria contornar a situação, que não era primeira vez que ela descobrira algum caso dele, e perguntou se eu estava bem, disse que sim, e agimos naturalmente.
Na academia, vários homens me cantavam discaradamente, alguns até bem mais novos, lembro de uma vez, que chegava na academia, com um short de cotton branco e uma calcinha fio dental, quando passei perto de alguns homens, pelo espelho os vi perfeitamente parando e me olhando de costas, como ser humano e principalmente como mulher gostei de ser observada, notada, desejada, nuca tive tanta ajuda para fazer os exercícios como aquele dia, e acabei aceitando convite do professor para um suco, ele era muito lindo, corpo definido, e namorava, a aliança no dedo evidenciava, obviamente durante o suco, ele me elogiava, dizia que era uma mulher linda, atraente, sexy, etc. Marcamos para a próxima sexta feira tomarmos um chopp, acabamos no motel, ele era gostoso, mas não tão bom amante como André, saímos mais algumas vezes, e toda academia ficou sabendo, uma amiga minha da academia que me contou, que fulano, disse para ciclano, que disse para beltrano que eu estava saindo com o professor, que comentava também dos shorts que estava indo na academia, etc. Olhei para ela, sorri e disse, que não me preocupava com que diziam, que eu não tinha que dar explicações a ninguém.
Todas as sexta feira eu saia a noite, muitas vezes com amigas, as vezes só, algumas dessas vezes deixava meu filho com minha mãe, ou na casa dos avós paternos dele, ou até mesmo o Jorge ficava com ele, e o curioso, o Jorge tinha mudado, somente umas duas vezes ele perguntou onde eu estava indo, disse que iria sair e não sabia que horas voltava, ele não reclamava, muitas das vezes, como mini saias, com decotes avantajados, coisa que não fazia anteriormente, e nessas baladas, quando tinha algum homem interessante, mesmo após acabar de conhece-lo, transava com ele, com o André ainda saia também, mas não tanto com muita freqüência, uma noite de quarta feira, estava em casa a noite, lavando louça, quando o Jorge chegou atrás de mim e me agarrou, dizendo que não agüentava mais, que já fazia 4 meses que não transava, que estava subindo pelas paredes, eu tentando me livrar dele, pedindo para ele soltar-me, ele com segurando nos meus seios, me enconchando, esfregando em mim, o tesão falou mais alto, transamos, até por que, eu internamente sabia que ainda o amava, não queria, mas ainda gostava dele, foi transa animal, na cozinha, realmente ele estava excitado como nunca, até ficarmos os dois caídos no chão, exaustos, ele dizendo que foi bom reconciliarmos, que ele tinha errado mesmo, que era um idiota de ter feito que fez comigo, que agora seria diferente, eu o interrompi, dizendo que seria diferente mesmo, por que houve ali foi somente uma transa, que não voltamos a ser marido e mulher, que eu não queria, que se ele quisesse seria assim ou ele pegar as coisas e ir embora, ele tentou argumentar mais alguma coisa, mas levantei-me fui tomar banho, deixando-o falando sozinho.
Apesar de ter transado com Jorge, não mudei minha vida, continuava a sair de casa, continuava transando com o André, e foi numa dessas transas que conversando com ele, ele perguntou minha se eu tinha fantasia sexual, eu disse que tinha vontade de transar com dois homens, ele disse quer experimentar? Eu disse que tinha a fantasia, mas não sabia se tinha coragem, ele sugeriu de tentarmos, se na hora eu desistisse, eles entenderiam, não respondi nada. Uns vinte dias depois, estávamos tomando um chopp, quando ele disse para irmos para o apartamento, como de hábito, chegamos lá, normalmente já íamos transar, mas dessa vez, ele pegou uma dose de uísque para nós, já estava bem solta, beijávamos, ele disse, quer tentar? Eu nem lembrava o que ele estava falando, e perguntei, tentar o que? Uma transa a três, ele respondeu. Eu- agora? Com quem? Ele chamou um tal de Fábio, lindo, gostoso, muito gostoso, fiquei com vergonha, sem resposta, mas ele me beijando, me acariciando, como não respondi, senti o Fábio me tocando também, ter quatro mãos percorrendo cada centímetro de seu corpo, sendo beijada, duas línguas, duas bocas chupando meus seios, tive um orgasmo deslumbrante, eu chupava um lindo e saboroso pinto, enquanto era chupada, depois invertia, tentava chupar os dois, era penetrada por um enquanto chupava outro, eles se revezavam, eu tendo orgasmo, recebia palmadas na bundinha, era chamada de putinha, de vadia, até que gozaram, acompanhado de um urro, que acho que o condomínio inteiro ouviu.
Descansamos um pouco, e logo estávamos como três loucos novamente, e pela primeira vez na minha vida, tinha dois pintos dentro de mim, me sentia preenchida, parecia que tinha um turbilhão dentro de mim, é indescritível, é prazeroso, outro orgasmo e minhas pernas já estava moles, cansada, até que gozaram novamente, descansamos e fui embora.
No domingo à tarde, Jorge veio novamente, e transamos outra vez, mas um detalhe, depois que tínhamos transado, quando estávamos deitados, que percebi completamente que tinha esquecido, eu estava com duas marcas de chupadas (manchas roxas ) nos seios e outra nas costas, só me lembrei quando o Jorge ficou olhando para elas que estavam nos seios, mas o curioso, que ele não disse nada, se ele desconfiava que eu estava saindo com alguém, ele tinha acabado de ter certeza e não disse nada.
Realmente tinha mudado, eu e ele, eu estava adorando aquela nova vida que eu estava tendo, e o Jorge estava caseiro, era do trabalho para casa, nossas transas estavam mais freqüentes, já dormíamos no mesmo quarto novamente, mas mesmo assim, eu continuava a ter meus casos, as vezes eu saia de casa com roupa bem provocante, sensual, exageradamente curta, ele nunca comentava, percebia que olhava, mas não dizia nada, e raramente perguntava onde eu iria, e tenho a certeza que sabia que eu saia com outros homens, mas não se manifestava, e essa passividade dele, me deixava excitada e fazia com que minhas fantasias mais secretas e ocultas, viessem a flor da pele, eu estava obcecada pela idéia de transar com outro homem na frente dele, mas isso, deixarei para outra oportunidade.
Kátia