Feriadão em Búzios

Um conto erótico de A. B.
Categoria: Heterossexual
Contém 1379 palavras
Data: 14/02/2008 22:01:26
Assuntos: Heterossexual

Há cerca de oito anos eu e um grupo de amigos aqui de Belo Horizonte resolvemos passar a semana santa em Búzios, RJ.

Recém-separado, depois de um casamento de 12 anos, eu estava naquela fase de cair em tudo quanto é tipo de gandaia, tentando recuperar o tempo perdido. A perspectiva de quatro dias de muito sol em Búzios excitava minha imaginação, mas nem de longe eu imaginava o que iria me acontecer.

Éramos quatro amigos e reservamos dois quartos numa pousada na Rua das Pedras, conhecida aqui em BH como “rua do vaivém, onde ninguém come ninguém”: o agito começava lá pelas onze da noite e seguia até cinco ou seis da manhã, mas acabava sendo tanta gente que realmente a maioria acabava indo dormir sem companhia. Chegamos na quinta-feira, por volta do meio-dia, nos instalamos na pousada, realmente muito simpática, e fomos almoçar num restaurante na Rua de Trás. Andamos por lugares badalados, ruas, praias, e o fato é que até sábado eu começava a achar que a fama da Rua das Pedras era mais que justificada. Não havia conhecido ninguém interessante ou “comível”. Já estava meio deprimido, quando alguém da pousada sugeriu que fôssemos conhecer a praia da Tartaruga. Como já estávamos desesperados, lá fomos os quatro, por volta do meio-dia, para a tal praia. Tivemos que deixar o carro numa ruazinha de terra meio distante, descemos por uma pequena trilha e finalmente chegamos.

A praia é pequena, mas muito bonita, cheia de gente idem, e um barzinho servia bebidas, peixes etc., tudo ao som de reggae. Sentamos numa mesa e, papo vai, papo vem, engrenamos um assunto com quatro meninas da mesa ao lado. Sabe quando o santo combina? Pois é, com uma delas, assim que bati o olho nela e ela em mim, parecíamos amigos de longa data. Bonita, inteligente, simpática, Luciana, este é o nome dela, seria o sonho de consumo de qualquer recém-descasado. Tinha cerca de 1,70m, cabelos louros originais, olhos verdes, corpo todo proporcional, uma voz grossa, parecia uma sueca. Ela tinha 24 anos, estava separada havia dois anos. Ainda por cima, culta: formada em Direito, falando inglês e francês e ainda arranhando o italiano. Dá pra imaginar? Um dos meus amigos chegou a comentar que ela era muita areia pro meu caminhãozinho. Lá pelas tantas, deixamos os outros na mesa e fomos dar um mergulho. No caminho da água pude avaliar melhor a encrenca em que estava me metendo. Num biquininho rosa, ela era simplesmente perfeita: ombros, braços, seios turbinados com silicone (cá entre nós, nunca vi serviço tão bem-feito), barriga, quadris, bumbum, coxas grossas, até os pés eram bonitos.

Na praia, apesar de cheia, entre uma onda e outra aconteceu o primeiro beijo, com fundo musical de Caetano Veloso, que saía das caixas de som do bar. Ficamos ainda um bom tempo dentro da água nos abraçando, beijando, conversando... Até porque eu tive que dar uma esfriada antes de sair da água, pra não atentar contra a moral e os bons costumes. Mas ela percebeu e ainda ficou me sacaneando e me puxando para votarmos ao bar com o circo armado. Confesso que quando voltamos para a mesa eu só tinha olhos para Luciana, e, aparentemente, ela também só estava me vendo pela frente. Ficamos num papo animado e cheio de tesão até umas oito da noite. Ficou combinado então que nós, homens, iríamos para a pousada e elas para a casa onde estavam, e por volta das dez da noite nos encontraríamos no Chez Michou, para voltarmos à praia da Tartaruga, onde rolava uma espécie de boate ao ar livre até de madrugada. Pegamos a trilha, os quatro casais, para voltarmos ao carro. Meus amigos e suas acompanhantes foram na frente e eu e Luciana ficamos mais para trás, conversando e trocando beijos. Quando chegamos a tal ruazinha onde estava o carro, era um grande breu. Só dava pra ver que havia carros estacionados dos dois lados. Quando vimos, estávamos abraçados no meio de uma rua de terra, às escuras, cercados de carros e sem conseguir achar nossos amigos e nem nossos automóveis. Ficamos parados, nos abraçando e beijando. Ela num biquíni mínimo, com uma bolsa a tiracolo, e eu só de sunga. Não prestou! Minhas mãos alisavam as costas de Luciana, que chegava o quadril pra frente de modo a esfregar a periquitinha (assim ela chamava sua xaninha) no meu pau, que já estava quase saindo da sunga. Com um leve puxão, soltei o sutiã e aqueles peitos perfeitos com os bicos rosinhas se ofereceram para mim. “Aqui, não”, pediu ela com um jeito de “aqui, sim”. Olhei em volta e vi na penumbra um fusquinha azul estacionado. “Então, vem cá”, respondi, puxando-a pela mão em direção à frente do carro. Rapidamente ela largou a bolsa no chão e se desvencilhou do sutiã pendurado no pescoço. Havíamos saído do meio da rua e estávamos entre o fusca e outro carro, que não lembro qual era. Voltamos a nos abraçar e beijar: agora parecia que um ia engolir o outro. Minhas mãos percorriam as costas de Luciana e desciam pela bunda, apertando-a contra mim. Ela repetia quase que os mesmos movimentos comigo.

Mais um puxãozinho nos lacinhos laterais e lá foi parar no chão de terra o biquíni rosa. Como “represália”, Luciana se agachou na minha frente e num único puxão desceu minha sunga até as canelas. Ajoelhada, ela começou a lamber pára-choques daquele fusquinha azul. Para nós, a platéia passageira só servia para nos dar mais tesão ainda (pena que ninguém parou para admirar), tanto que Luciana chegou a vários orgasmos. A certa altura ela me pediu para parar e me fez sentar no lugar dela. Aquela loura espetacular vir por cima de mim e engolir meu pau, lentamente, com sua periquita, na penumbra daquela estradinha, é uma imagem que nunca mais esqueci. As pessoas continuavam passando. Algumas fingiam que não viam, outras assobiavam, algumas gritavam coisas como: “É isso aí”, “manda ver”, “vai pra casa” etc. A sonoplastia parecia excitar ainda mais Luciana, que a essa altura rebolava e, inclinando-se sobre mim, pedia: “Me xinga de vagabunda!” Aí o bicho pegou. Eu lambia e mordiscava-lhe os seios ao mesmo tempo em que a xingava. “Mexe, minha putinha”, “rebola, vagabunda”, “vou te foder até você não aguentar mais” foram algumas das “delicadezas” que falei pra ela. Mais uma vez minha parceira gozou, e eu tive que parar pra não seguir o mesmo caminho. Mandei-a levantar-se e, de pé, encostei-me por trás. Quando comecei a beijar e lamber sua nuca, ela suspirou e reanimou-se, com muito mais disposição.

Mandei-a apoiar as mãos sobre o porta-malas do fusca. Ela, já adivinhando minhas intenções, obedeceu, arrebitando bem aquela bundinha com marca de um biquíni mínimo. Me ajoelhei e passei a lamber o cuzinho róseo e o clitóris, alternadamente, ao mesmo tempo em que enfiava com certa violência três dedos na periquitinha encharcada. Mais uma vez Luciana gozou, e eu, já de pé, tentava encaixar meu pinto naquela bundinha. Na escuridão e na excitação custei um pouco a encontrar, mas quando encontrei, ela virou-se para mim e quase gritou: “Mete de uma vez só, me rasga toda.” Imediatamente obedeci, encantado com a visão: uma loura perfeita de corpo pedindo para que eu comesse sua bunda. Achei que estivesse sonhando. Me inclinei sobre aquele corpão e, ao mesmo tempo em que a xingava, mordia e lambia a nuca de Luciana, exatamente no ponto em que ela ficava mais excitada. Quando gozei dentro do cuzinho apertado, com aquele mulherão rebolando pra mim, minhas pernas chegaram a ficar bambas.

Nos beijamos novamente e começamos a procurar nossas roupas. As pessoas continuavam a passar pela estradinha, mas estávamos num mundo só nosso. Nos vestimos e encontramos nossos amigos e amigas meio putos pela nossa demora. Ficamos combinados de nos encontrar mais tarde para voltarmos à praia da Tartaruga. Fomos, eu e meus amigos, para a pousada tomar banho.

Às dez horas estávamos no Chez Michou, conforme o combinado. Uma da manhã, como ninguém apareceu, meus amigos foram embora. Eu ainda fiquei até as quatro da madrugada esperando... Nunca mais vi Luciana.

Hoje já me casei novamente e vivo muito feliz com minha nova esposa, mas quando me lembro de Luciana, parece que foi ontem...


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