Tudo o que já escrevi até aqui aconteceu, acreditem ou não. Agora, eu vou começar a contar minha saga rumo à perda da virgindade... dividi em 3 partes para nao ficar chato... e para prender o leitor, claro... eis então a primeira:
"Finalmente: A Primeira Vez"
Para quem vivia pensando em sexo, a minha primeira vez, além de demorar a chegar, não foi de uma forma tão óbvia, mas me marcou pela sucessão de fatos na mesma época.
A última vez que alguma coisa mais próxima de sexo me havia acontecido, foi quando um ajudante de pintor (totalmente clichê) acabou criando amizade comigo, pois morava próximo e, um dia, ele apareceu na minha casa e no meio de uma Sessão da Tarde na TV, me disse claramente: "Vamos foder?". Eu não acreditava no que havia ouvido e perguntei o que ele tinha dito, ele tentou mudar de assunto, e conseguiu, mas eu tinha certeza: ele me chamou para transar.
Bom, depois disso, as fantasias continuaram e eu continuei virgem. Mas não por muito tempo.
Eu tinha um amigo que, havia menos de seis meses, frequentava a minha casa. Ficávamos de conversa manhãs inteiras, e tardes a fio. Estudávamos no mesmo lugar, apesar de não sermos colegas de sala e ele sempre me pedia ajuda com alguns trabalhos e tudo mais. Ficamos muito íntimos, compartilhávamos segredos e histórias. Sempre que nos víamos, nos abraçávamos para cumprimentar.
Ele não era lindo, nenhum galã de cinema nem nada. Era baixinho, rosto normal, peso mediano, branco queimado de sol, cabelo curtinho na máquina. (Ao contrário dos amigos da maioria, que são sempre fortes, gostosões e malhados...)
Uma certa tarde, ele estava empolgado com uma história para me contar. Ele havia ido à casa de uma garota que estava a fim dele e, segundo me disse, ela o havia beijado. O que ele queria me dizer era a forma como ela o beijou. E, dentro do meu quarto, me pediu pra encostar na parede. Eu fiz e ele se aproximou, demonstrando como ela havia colocado a perna em volta dele na hora do beijo e esfregado a xoxota em seu pau.
- Ela fazia assim - disse ele enquanto rebolava - e eu pude sentir o desenho da bucetinha dela passando no meu pau.
Eu não sabia o que dizer. Eu havia sido surpreendido por aquela situação. Eu sentia a mala dele tocando na minha e ele se esfregava. Eu não sabia o que pensar, mas resolvi acreditar que ele estivesse apenas (realmente) demosntrando o que acontecera.
Depois daquilo o papo evoluiu para outros assuntos. Retomamos uma conversa que estávamos tendo há alguns meses sobre preconceitos, machismo e outras coisas. Nós havíamos conversado sobre o quanto achávamos boba a atitude de homens que se mantinham longe dos amigos: nem um toque de mão, nenhuma demonstração de carinho, nada, ao passo que as mulheres nesse sentido estavam completamente mais avançadas. Naturalmente naquele mesmo dia, enquanto líamos uns textos em silêncio, ele depositou a cabeça em meu colo. Eu estava sentado no tapete do meu quarto, onde ele estava deitado. E naturalmente, eu acariciava a cabeça dele enquanto lia. Atitude normal, depois de tudo o que havíamos conversado. A certa altura, ele disse:
- Que delicia esse carinho na cabeça. Dá até vontade de dormir.
Eu deixei os livros de lado e, confesso que sem nenhuma terceira intenção, passei a acariciar sua cabeça, sentindo os cabelos curtinhos, à máquina, sob meus dedos. Ele fechou os olhos e curtiu o momento. Estava gostoso, aquilo era novo e era bom ao mesmo tempo. A certa altura, depositei um beijo em sua testa. Um carinho sincero de amigo. ele sorriu e eu sorri. Ele continou de olhos fechados e o que se seguiu foi a loucura.
Dei outro beijo em sua testa. E mais outro. E comecei a acariciar sua pele com meus lábios, bem devagar, calmo e sereno. Subia e descia sua testa, com ele deitado em meu colo, de forma que o rosto dos dois ficavam opostos, de cabeça para baixo. Meus lábios iam descendo e já estavam chegando na altura da ponta do nariz. E votava para a testa. Quando voltou a descer na direção do nariz, ultrapassou a fronteira e tocou os lábios dele, que estavam entreabertos. Eu pude sentir o hálito quente e puro que ele tinha. Mas não fiz nada, apenas senti a maciez dos lábios dele nos meus e voltei para a testa. Mas quando desci novamente e cheguei à boca, ele segurou de leve a minha cabeça e nós nos beijamos loucamente.
Era meu primeiro beijo de verdade, e com um homem. Mesmo de ponta-cabeça, nós nos beijamos loucamente durante incontáveis minutos. Várias vezes senti a ereção em minha calça quase estourando. Era loucura, eu estava beijando um outro cara!! Estava realizando a fantasia maior de minha vida: beijar outro macho!
Eu sentia aquela saliva suave, aquele lábios macios e aquela barba já despontando e me arranhando, e aquilo era delicioso demais!
Mudamos de posição. Ficamos de frente um para o outro, sem nenhuma palavras e ele se sentou em meu colo. O encaixe era perfeito: ele parecia ter sido feito para sentar em meu colo, com a bunda tocando o meu pau, que agora estava intensamente mais duro. E nos beijamos por muto, mas muito tempo mesmo.
Não tentei nada, e ele também não. Até a hora em que ele foi embora, não comentamos nada sobre o ocorrido, e no dia seguinte agimos como se nada de mais houvesse acontecido. Até o momento em que ele foi à minha casa...
Continua...