O pernil do meu porco

Um conto erótico de Luleka
Categoria: Zoofilia
Contém 1048 palavras
Data: 25/04/2007 18:15:47
Assuntos: Zoofilia

NY Times

Quarta, 25 de abril de 2007, 15h59

Filme mergulha no mundo sombrio da zoofilia

Manohla Dargis

O diretor Robinson Devor aparentemente gostaria que os espectadores que assistirem ao seu pesadamente reconstruído documentário Zoo o vissem como uma história de inelutável desejo e dignidade humana. Filmado em padrão super-16, com muitas cenas registradas em uma tonalidade de azul que causaria inveja a Yves Klein, Zoo trata, em larga medida, dos usos retóricos da beleza e da metáfora, e de certas técnicas cinematográficas como a câmera lenta. Mas também, de uma maneira insidiosa, trata de um homem que morreu depois de ter o cólon perfurado ao fazer sexo com um garanhão.

» Homem morre sodomizado por cavalo

Felizmente a morte dele não foi registrada pelas câmeras, ainda que, se o espectador estiver sentado perto o bastante da tela, possa ver trechos breves de um evento sexual, acompanhado de sons explícitos. Não é bonito, e é por isso que as imagens só aparecem em um pequeno monitor de TV. Os freqüentadores de cinemas de arte podem ser pessoas tolerantes, mas é duvidoso que eles desejem observar o pênis de um garanhão se estendendo pela tela como o mastro de um barco a vela, pelo menos em público. Uma imagem como essa certamente trabalharia contra a poesia deliberada do filme de Devor, sua narrativa cuidadosamente confeitada de um amor de estábulo incompreendido. Afinal, é difícil cantar o corpo elétrico e o corpo eqüino ao som de um coro de "ecas".

No entanto, é muito fácil esconder as coisas por trás de imagens esteticamente apuradas, como Zoo não demora a provar. O visual do filme foi muito elogiado, e não é difícil perceber o motivo. O diretor de fotografia, Sean Kirby, que também trabalhou com Devor em Police Beat, um filme de ficção sobre um policial de Seattle que patrulha a cidade em sua bicicleta e se preocupa com o amor perdido, realizou um trabalho notável.

A câmera móvel e as cores crepusculares dão a boa parte de Zoo, que se inicia com uma imagem portentosa do que parecem ser mineiros emergindo de um túnel, um tom e aparência aveludados, suntuosos, efeito que o uso repetido das imagens em câmera lenta só acentua. Os personagens não andam, neste filme: flutuam pela tela, escorrendo como líquidos em direção aos seus destinos inexoráveis.

Com roteiro de Devor e Charles Mudede, Zoo é claramente um trabalho de arte. Mesmo antes da estréia, no festival Sundance, em janeiro, o trabalho já havia atraído bastante atenção, que logo gerou rumores de interesse. Documentários, especialmente o tipo exibido em festivais como o Sundance, tendem a reafirmar a visão de mundo dos espectadores, em parte ao apelar à sua suposta tolerância, e em parte sublinhando o aspecto artístico da empreitada (a tal "visão").

Como muitos documentários desse tipo, Zoo envolve seu cerne sensacionalista em um manto sedutor, abordagem que atrai espectadores já predispostos à arte e ao iluminismo, Vila Sésamo e qualquer coisa que não envolva jornalistas de direita no rádio e TV. Estamos falando de filmes como documentos da razão (a sua, a minha, a dos criadores), de um cinema de vozes interiores.

Em Zoo, três dessas vozes pertencem a homens que, em companhia de um grupo de amigos que não são identificados, se reuniam regularmente em uma fazenda perto da pequena cidade de Enumclaw, cerca de 45 minutos a sudeste de Seattle, para festas que envolviam sexo com os companheiros de festejos e com animais, e ocasional registro em vídeo dessas atividades. Alguns dos homens são identificados apenas pelos codinomes que usavam na Internet (eles se conheceram online), a exemplo do homem que morreu, Mr. Hands.

O que Devor deixa para explicar logo antes do final do filme é que quase todas as pessoas que são vistas no filme, entre os quais a maioria dos homens que se definem como "zôos", zoófilos, ou amantes de animais- são interpretados por atores. Reconstituições não são novidades em documentários, mas a decisão de Devor de manter anônimo o personagem principal, identificado em reportagens e até em materiais de divulgação do filme como Kenneth Pinyan, parece ser a de manter nas sombras o personagem e a comunidade que o diretor parece, por outro lado, tão ávido por exibir.

É difícil compreender o objetivo de Devor, ainda que uma pista seja oferecida durante a única entrevista que o documentário inclui. No final de Zoo, o ator Michael Minard subitamente surge em um estúdio atordoantemente branco, e testemunha sobre como interpretar o policial no filme o deixa fatigado. Em um nível banal, suas lembranças sobre a maneira pela qual foi contratado sublinham o fato de que todos nós ¿atores, zoófilos e sem dúvida cineasta- desempenhamos um papel.

Mas o desempenho dele na entrevista parece servir como uma espécie de declaração de propósitos velada. "Um homem sangrou até a morte", Minard nos relembra, em meio a platitudes e lembranças de um jovem amigo que morreu em, seus braços, afogado. O ator diz que, olhando nos olhos do amigo, ele viu seu reflexo.

Devor se recusa a considerar o mundo que existe além da pequena comunidade de zoófilos de que se filme trata, e a tratar das sérias objeções políticas e morais que existem com relação à bestialidade, e, por isso, paradoxalmente, ele faz de seus protagonistas criaturas de uma noite ainda mais escura. E isso é o pior do filme.

Afinal, apesar das crenças dos religiosos que se opõem à zoofilia, se nós comemos animais e nos vestimos com suas peles, e se concordamos que é aceitável torturá-los em nome da ciência, qual é o grande problema da zoofilia? Os seres humanos sujeitam os animais que passam por processamento industrial a tratamento muito mais cruel do que qualquer coisa feita aos cavalos em Zoo, e os seres humanos mesmos se sujeitam a riscos ainda maiores a cada dia.

As memórias cálidas de um dos zoófilos sobre o pernil que ele cozinhou para seus colegas indicam que o amor aos animais que o grupo propunha não era do tipo que a Peta aprovaria, é fato. Mas, como Devor deixa claro repetidamente, o filme trata de homens que realmente amavam seus animais na doença e na saúde e, pelo menos no caso de uma alma infortunada, até que a morte enfim os separasse.

Jornal do Terra


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