Carpe Diem

Um conto erótico de me-nin0
Categoria: Grupal
Contém 2735 palavras
Data: 12/04/2007 18:40:19
Assuntos: Grupal

Carpe Diem

Tenho o pensamento voltado para a porta à minha frente. Hesito em bater, sinto um frio esquisito na espinha, um tremor se apodera de meus membros, como temendo o que virá no momento em que for atendido por quem estiver por detrás dela.

Vencendo meu medo bato e fico aguardando. Sou atendido por uma jovem de uns vinte e poucos anos, aproximadamente e pergunto-lhe pelo Pedro. Percebo um sorriso se formar em seus lábios e logo me convida a entrar e aguardar, que irá chamá-lo.

Adentro a sala iluminada e, entre duas poltronas e dois sofás, escolho pelo sofá de três lugares para sentar-me. Não se passam nem cinco minutos e logo o aposento se ilumina ainda mais com a chegada de meu colega, com quem preciso realizar uma tarefa da escola.

Apresenta-me a jovem como sendo sua prima, Ivone, que está de férias do trabalho e veio passar um tempo em sua casa, preparando-se para um concurso público que se realizará em breve. Cumprimentei-a com um aceno e tratei de conduzir a conversa para aquilo que me levara até ali. Ivone se despede de nós e nos dirigimos para o seu quarto, onde poderíamos trabalhar sem outras preocupações.

Na verdade, a presença de Ivone me incomodava porque Pedro e eu tínhamos um ‘rolo’ há quase seis meses e o trabalho escolar era somente uma desculpa encontrada para que pudéssemos nos encontrar naquela tarde de sábado, quente como todas as de março.

Tínhamos quase a mesma idade, sendo eu mais velho que Pedro apenas três meses; estávamos no tempo das descobertas de nossos treze anos e, tendo eu uma experiência anterior, não me foi difícil seduzir o colega e atrai-lo para aquela que era a minha preferência. Com ele me descobri também ativo, pois Pedro não se conformou em só ser ele a comer, queria igualmente experimentar aquilo que me proporcionava, o que me levou a ser para ele o que meu iniciador foi para mim. Dessa forma, em nossos encontros nos revezávamos, um chupando o outro, um enrabando o outro e a festa era sempre grande e excitante.

Quase sempre usávamos a sua casa, bem maior que a minha e, como Pedro dispunha de um quarto só seu, uma suite, era bem mais fácil para nós driblar a vigilância dos familiares, que, se descobrissem, certamente não entenderiam o que vivíamos.

Da mesma forma que eu, Pedro não se entregava por carência ou uma outra razão psicológica, fazíamos sexo porque gostávamos, a nossa união era puramente carnal, tanto que não trocávamos beijos nem outros carinhos típicos de casais enamorados, era sempre puro tesão.

Naquela tarde de sábado aconteceu de sermos descobertos pela Ivone. No afã do momento, Pedro se esqueceu de passar a chave e, depois que espalhamos os livros e cadernos sobre a mesa fomos para o tapete. Em segundos estávamos os dois nus, um chupando a pica do outro num 69 alucinante. Ele então me colocou de bruços e veio me beijando as costas, da nuca até a bundinha, deixando sobre meu corpo um rastro de saliva. Separando as nádegas com as mãos, afundou seu rosto em mim e sua língua me acariciava o anel, lubrificando bastante a entrada do prazer.

Montou em mim e logo seu cacete me invadia, enquanto suas mãos percorriam meu dorso, seus dedos ágeis procuravam meus mamilos para apertá-los e sua língua me lambia a nuca. Por meu lado eu contraía e dilatava os músculos do esfíncter e, com isso, massageava o membro que ia e vinha no canal do reto.

Pedro não agüentou mais e gozou lá no fundo do meu buraquinho, deixando que seu leite quente fosse depositado nas minhas entranhas em golfadas ritmadas, marcadas por um abraço mais forte que parecia querer entrar todo ele para dentro de mim. Ficamos deitados por alguns minutos, eu de bruços e ele ainda dentro de mim, até que seu pau amolecesse e deixasse o meu cuzinho com uma sensação de vazio.

Depois nos levantamos e fomos juntos para o banheiro. Enquanto me ensaboava Pedro se abaixou e passou a me chupar, pois queria que eu o comesse em seguida. De volta para o quarto, sobre o tapete, retribuí ao colega as mesmas preliminares que havia antes recebido. Quando ele já não agüentava mais de tesão e me pediu que o penetrasse logo, afastei-lhe as pernas e ajeitei meu corpo, começando a invadir o seu apertado anel, não sem antes gastar mais algum tempo pincelando seu buraquinho com a cabeça da rola.

Ele empinou a bunda em minha direção e então cravei o pau já lubrificado, sentindo suas pregas irem se abrindo à medida que a pica ia ganhando espaço dentro dele. Foram alguns minutos fudendo aquele cuzinho até que me deitei sobre ele e arranhava suas costas com minhas unhas e lambia-lhe a nuca e o pescoço. Pedro não agüentou e gozou; a cada ejaculada seu cuzinho apertava mais o meu pau e isso acabou me levando a gozar também, banhando-o por dentro com meu leite.

Ocorre que, menos discreto do que eu, Pedro gemeu alto ao gozar e sua prima veio ver se havia algo de errado. Ao abrir a porta do quarto ela nos pegou em flagrante, eu atolado no seu cu e agarrado ao seu corpo, nos últimos instantes do gozo.

A surpresa estampada no rosto da jovem prima de meu colega e amante não era maior do que a nossa, agarrados que estávamos, ambos suados, meu pau ainda encravado em seu ânus. Rapidamente procuramos nos colocar em uma posição que nos expusesse menos, embora no fundo soubéssemos que o pior acontecera: fôramos flagrados em pleno cometimento de um ato inaceitável para nossos pais e parentes.

Ivone não disse uma palavra, era como se tentasse processar tudo o que vira e antes ouvira (nossos gemidos e o grito de Pedro ao gozar) na sua cabecinha de menina-mulher. Pedro juntou suas roupas e correu para o banheiro, fechando desta vez a porta, deixando-me sozinho diante da sua prima.

Com o olhar voltado para baixo, esperava pela reprimenda, que acabou não vindo. Em vez disso, bastante tempo depois ela conseguiu falar e só o que me disse foi: “Falo com você lá fora. Vista já as suas roupas e me espere lá na sala”.

Imaginando que iria primeiro dar bronca no primo, tratei de recolher minhas roupas e fui para onde ela me disse, e ia me vestindo enquanto caminhava. Sentei-me no sofá e fiquei de frente para o aparelho de TV que permanecia desligado; olhava no vazio, querendo entender o que acontecera e o que seria de nós, de mim e de Pedro, a partir de agora, com nosso segredo descoberto.

Não sei quanto tempo esperei, mas me pareceram horas intermináveis quando Ivone chegou onde eu estava. Escutei o barulho da porta da frente sendo aberta e depois fechada; imaginei que alguém mais da família havia chegado, ou seja: mais gente para tomar conhecimento do que rolava entre nós dois, quando estávamos sozinhos. No entanto, apenas Ivone chegou à sala e sentou-se perto de mim. Eu tremia demais e não conseguia erguer os olhos para encará-la.

Quando enfim ela quebrou o silêncio, eu realmente não aguardava aquele desfecho...

– Com o Pedro eu me acerto mais tarde! Você volta para sua casa e vem aqui na segunda-feira, depois da aula, no fim da tarde, sem falta. Por enquanto isso vai ficar entre nós, mas... Se você falhar na segunda, meus tios e seus pais ficarão sabendo de tudo.

Penso que eu deveria estar sem cor alguma no rosto após ouvir isso tudo. Depois que terminou de falar, Ivone me conduziu até à porta e, quando eu já estava chegando ao portão ela fez questão de avisar:

– Não vá faltar na segunda-feira, viu??

Foi o pior fim de semana que já passei, como custou a chegar a segunda-feira...

Durante as aulas, Pedro me evitou e imaginei o que eu iria enfrentar quando fosse à sua casa para falar com Ivone. Fiquei desconcentrado por toda a manhã e, mesmo em casa, minha mãe precisou me advertir várias vezes tanta que era a minha preocupação com o que viria a acontecer.

Finalmente chegou o momento. Por volta de quatro horas tomei um banho demorado, aprontei-me — uma bermuda larga, comprida até os joelhos e uma camiseta de meia — e fui em direção à casa de meu colega, esperando pelo pior. Além do ‘sabão’ que Ivone me daria, ainda havia o risco de que os pais de Pedro e também os meus viessem a saber do que ocorria entre nós quando ficávamos sozinhos, sob a desculpa de estudar ou fazer trabalhos para a escola.

Foi a própria Ivone quem me atendeu, séria mas atenciosa. Encaminhou-me ao escritório de seu Antonio, seu tio e pai do meu colega, que chamávamos de ‘biblioteca’, não só pelos muitos livros, mas também porque parecia com as bibliotecas que víamos em filmes e na TV. Entrou depois de mim e fechou com a chave a porta. Indicou-me o sofá e sentou-se num banquinho à minha frente, cruzando as pernas e colocando a saia entre elas. Balançou a cabeça, sacudindo os longos e negros cabelos e, colocando as mãos unidas sobre os joelhos, iniciou a conversa:

— Quer dizer, então, que você e o meu primo andam de sem-vergonhice na casa de meus tios, né?

Eu mantinha o rosto abaixado, olhos fixos no chão, apertando as mãos uma contra a outra. Não respondi.

— Há quanto tempo vocês vêm se... Vêm fazendo isso que eu vi no sábado?

Tentei falar alguma coisa, mas as palavras não saíam. Ela esticou uma das mãos e tocou-me o queixo. Pareceu-me que havia uma ternura em seu gesto.

— Vai, conta pra mim! Há quanto tempo vocês estão nesse ‘troca-troca’?

Fazendo um grande esforço murmurei quase de modo inaudível que já transávamos há cerca de seis meses. Ela perguntou se já havíamos transado com alguma menina. Respondi que eu não, mas que não podia garantir nada a respeito de Pedro.

Quis então saber de quem havia partido a iniciativa e eu disse que não sabia, que tinha acontecido. Perguntou se eu não sentia atração por nenhuma das minhas colegas, ao que lhe respondi que não. Então ela me perguntou se eu já havia visto alguma delas nua. Minha surpresa ficou estampada no rosto, que senti arder enquanto meus olhos permaneciam arregalados. Ela então prosseguiu:

— Como você pode dizer que não tem atração pelas meninas se não conhece elas?

E ficou de joelhos sobre o tapete, bem em frente a mim. Tomou de minha mão direita e, usando de um pouco de força, colocou-a sobre o seio esquerdo, por sobre a blusa que usava. Com a mão livre tocou meu queixo e me fez encará-la. Minha mão parecia que estava em chamas.

— Sinta como é macio... Quer sentir melhor?

E, sem esperar resposta, abriu os botões da blusa, revelando um par de seios médios, morenos e com os mamilos num tom mais escuro. Segurou minha mão e levou-a novamente ao peito, agora num contato pele a pele. Eu sentia o seio palpitar sob meus dedos, mas não conseguia distinguir se era o seu coração ou se era o meu que estava a ponto de explodir dentro do meu peito.

Tomou minha outra mão e a pousou sobre o seio direito e ia fazendo movimentos circulares, como se ela mesma se acariciasse. Experimentei um calor tomando conta do meu corpo, era a primeira vez que me achava em contato íntimo com alguém do sexo feminino. Até então, todo meu contato sexual se dera somente com pessoas do meu próprio sexo.

Sua pele era macia e quente, não sabia dizer em quê, mas era diferente de quando eu tocava os corpos masculinos, era como se fosse acetinada, sedosa... Eu não estava entendendo nada do que se passava, mas não podia negar que estava gostando.

O que aconteceu a seguir eu jamais poderia sequer imaginar, mesmo em meus sonhos mais desvairados, sobretudo pela experiência que havia adquirido nas transas desde que fora iniciado por meu avô. A jovem me enlaçou com seus braços, mantendo minhas mãos em seus seios e me beijou a boca, introduzindo a língua por entre meus lábios, me deixando quase sem respiração. Quando nossas bocas se desprenderam suas mãos envolveram minha cabeça e me conduziram para os seios, me induzindo a beijá-los, o que fiz sem ser mandado. Por serem maiores que os mamilos masculinos que eu já desfrutara, pareciam ser mais apetitosos, o que me levou a chupá-los e, em certas ocasiões, a mordê-los com avidez.

Nem me dei conta de quando Ivone tirou a saia longa que usava e revelou-se em toda sua nudez — não usava calcinha naquela tarde — e, inclinando-se de costas sobre o tapete do escritório, empurrava minha cabeça para baixo, em direção ao ventre moreno. Como eu costumava fazer assim com Pedro, não ofereci resistência e segui o caminho que suas mãos me indicavam, beijando, mordendo e arranhando com os dentes toda a pele que tremia sob meus lábios, deixando um rastro de saliva por todo o caminho percorrido.

Chegando até entre suas pernas me dei conta da grande diferença, pois ali não estava um membro proeminente e pronto para que eu o engolisse, como estava acostumado. Minha língua tateava em meio aos pelos escuros, até que encontrou uma fenda úmida e quente que tratei de acariciar e também chupar delicadamente, uma vez que não sabia como proceder.

As mãos de Ivone, que afagavam meus cabelos, passaram a pressionar minha cabeça de encontro à sua caverna e, assim estimulado, eu aumentava a intensidade de beijos e chupadas naquela região, até que senti seu corpo todo estremecer e minha boca ficou cheia de um líquido morno e de sabor levemente adocicado, o que me deu a certeza de que ela havia gozado.

A pressão sobre minha cabeça diminuiu e percebi que todo o seu corpo amoleceu, debaixo do meu. Senti também uma sensação esquisita de ter uma mulher em meus braços, toda lânguida, nua e entregue. Ergui-me o suficiente, para poder contemplá-la e não pude evitar uma expressão de assombro ao fitá-la me encarando com um sorriso diferente no rosto.

— Acho que nunca tive um gozo tão bom quanto esse...

De joelhos diante dela, a contemplação daquele corpo feminino completamente desnudo e exposto mexeu com alguma coisa dentro de mim e me veio uma ereção que penso que se tornou evidente, apesar da bermuda larga que eu usava. Senti-me envergonhado e acho que Ivone percebeu, pois ela se levantou e, sentando sobre o tapete, me fez também sentar e começou a me despir.

Suas mãos ágeis percorriam rápidas o meu corpo, livrando-me das roupas e, quando já estava inteiramente nu senti seus dedos se concentrarem em meu pinto, duro como uma pedra. Com suavidade me fez deitar e logo me causou um estremecimento sentir o contato de seus lábios envolvendo a glande e a língua, elétrica, passear por toda a cabeça, me deixando alucinado.

Ato contínuo ela se colocou sobre mim e, pela primeira vez, meu pau conheceu uma buceta. Ivone comandava nossas ações e, atendendo suas ordens, logo eu acariciava os seus seios, manipulando os mamilos entumecidos, enquanto aquela morena fogosa me cavalgava num ritmo que crescia sempre, o meu pinto entrando e saindo dela.

Seu corpo estremeceu e ela gozou num gemido surdo e prolongado. Então arriou seu corpo sobre o meu, os seios morenos arfantes sobre o meu peito. Nesse instante eu a abracei com força e, cruzando minhas pernas por sobre as dela arremeti num gozo que jamais havia experimentado antes.

Ficamos inertes por alguns minutos, até que nossa respiração retornou à normalidade e, amolecido, meu pinto abandonou o seu corpo. Ivone se levantou, ficando sentada à minha frente. Sacudiu a cabeleira com um dos braços e apoiou o outro sobre o meu peito. Olhando firme em meus olhos, me falou com voz terna:

— O que rola entre você e o Pedro pode continuar, viu? Mas eu quero você, também. Se a gente se entender assim, o segredo de vocês está seguro. OK?

Concordei com um aceno, mesmo porque não havia outro jeito. Ela se pôs de pé, vestiu-se e foi em direção à porta. Um pouco antes de abri-la mandou que eu me vestisse. Esperou mais um pouco e, à saída, jogou-me um beijo com os dedos e concluiu com uma risada sacana:

— Legal! Tudo isso porque vocês esqueceram de fechar a porta! Tchau!


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Comentários

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Excelente a sua estória; Muito clara e bem detalhada!!!

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então foi assim que vc virou bi, né, garoto?

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