Cedi, experimentei e gostei.

Um conto erótico de Sophia
Categoria: Heterossexual
Contém 2019 palavras
Data: 01/12/2006 11:15:57
Assuntos: Heterossexual

Fred sempre foi um homem fascinante. Bonito, bem de vida, um humor fantástico, dono de uma inteligência incomum e, claro, um amante capaz de esgotar a libido de qualquer mulher, e incapaz de reconhecer a palavra fidelidade. Com ele, tive que apagar a palavra ciúme do meu vocabulário. Valeu a pena.

O fascínio por ele me fez tão submissa que eu topava suas maluquices. Assim, provei pela primeira vez o gosto de uma mulher. Foi uma experiência devastadora, paradoxal, antecedida de uma negociação tão intensa quanto excitante. Não que eu fizesse jogo duro. Tinha um certo medo, mas queria experimentar. No fundo, sabia que ia ceder, embora, último minuto, quase tenha desistido.

A garota era linda, assustadoramente linda. Bastou um beijo, e foi ela quem me segurou o rosto e colou os lábios nos meus, para que aquela beleza se transformasse numa fonte de desejos incontroláveis e de prazeres especiais que ainda não conhecia.

Como por encantamento, sai do estado da indecisão, do medo, da vergonha e, obviamente, de certa repulsa, para outro, infinitamente mais agradável, que fez minha alma formigar de tesão. Não sei quantas vezes gozei naquela tarde inesquecível. Sei que nunca mais fui a mesma. Nem tanto por ter gostado de experimentar os sabores de outra mulher. Mas porque senti o doce e perigoso gostinho da transgressão de um jeito tão bom que me pareceu irreversível.

Não posso afirmar que os prazeres provocados pela transgressão são melhores ou piores que os chamados prazeres havidos pelo sexo “comum”. Nem quero fazer apologia da promiscuidade. Cada um sabe do seu cada um. Só posso afirmar que, pelo menos em mim, eles surtiram o efeito de uma tsunami, enfraquecendo e eliminando meus “antigos” valores ligados à moral sexual.

Quando Fred sugeriu – e isto é a pura verdade, porque jamais me obrigou a fazer nada – irmos para a cama com outro homem, fraquejei.

A garota, Fabi, passou a fazer parte da nossa rotina sexual. Trepávamos até mesmo quando ele estava ausente e foi ela que, de certo modo, que me conduziu a alma para não apenas aceitar a idéia, mas desejar realizá-la.

O problema é que eu amava Fred e, por algum mecanismo seletivo da razão, transar com outra mulher não era tão agressivo quanto fazê-lo com outro homem. Ele me bastava e meus desejos lésbicos eram apenas um delicioso plus que eu satisfazia com a nossa amiga.

Mas Fabi, como eu já disse, convenceu-me. Se fosse uma amiga comum, “careta”, talvez eu não acreditasse e encarasse a coisa como fruto de uma fantasia. Mas ela não tinha porque mentir. Estávamos na cama e já tínhamos gozado simultaneamente num sessenta-e-nove que me fez gritar de tesão. Começamos a conversar sobre suas experiências com dois homens. O entusiasmo dela, a franqueza com que detalhou a sua entrega incendiou-me tão violentamente que pulei sobre ela e só paramos de nos beijar e nos roçar quando o gozo explodiu. Ao gozar, tive a certeza de que já desejava, como uma doida, transar com dois homens.

A idéia não mais me saiu da cabeça e só de imaginá-la como algo que ia acontecer, minha calcinha inundava. Fred, porém, ficou um bom tempo sem tocar no assunto. Com vergonha, não tive coragem , eu mesma de dizer que queria. Mas ela, a coragem veio, em meio à uma trepada.

No desvario do tesão, confessei que aceitava a loucura dele. Fred, com sua experiência de devasso, começou a me perguntar coisas, a me inquirir e provocar, enterrando o dedo na minha bunda, simulando o pênis de outro homem, e foi concordando, confessando, admitindo fazer loucuras que meu orgasmo veio tão intenso que perdi os sentidos.

Meu amor por Fred, hoje fraterno, não foi em vão. Ele, como ninguém entendia a minha alma e os mecanismos que faziam aflorar meu desejo.

Desconhecidos, serão dois desconhecidos, ele disse. Quem? Perguntei. Você não quer foder com outros homens? Como assim? Serão dois. Dois? Sim, dois, comigo três. Isso é loucura. Acredita em mim, você vai gostar. Você me acha tão vagabunda assim? Acho, a mais vagabunda das vagabundas, a mais gostosa, a mais insaciável. E se tem uma coisa que me dá prazer é saciar você. Nunca me sentia ofendida com Fred. Ser chamada de vagabunda por ele, além de um elogio, me excitava.

A mente de Fred não tinha limites. Quando ele me falou como seria, minhas carnes tremeram de tesão. Fred convenceu-me que uma das coisas que, em determinadas situações, atrapalham a sexualidade é o excesso de sentidos. Propôs que eu abrisse mão do olhar, pois ficaria livre do constrangimento dos olhares e de interpretações equivocadas, capazes de esfriar a libido. Tinha sentido. Eu usaria o tato, o olfato, o paladar e, muito pouco, a audição. Quis saber se “depois” eu poderia vê-los. Fred sorriu, e disse que achava que não sabia. Decidiria na hora, embora achasse que iria perder a graça.

Eu estava no quarto, apenas de calcinha e já vendada, esperando-os chegar. Segundo Fred, a venda, minutos antes, era necessária para eu acostumar-me à escuridão e aguçar minha imaginação. O filho da puta tinha razão. Meu tesão era tanto que quase me masturbei para acalmar.

Fred entrou no quarto e me pegou pela mão, levando-me á sala. Não ouvi vozes, apenas a música, um jazz antigo e provocante.

Por lógica, senti-me no centro da sala, onde, em tese, haveria de estar três homens que, pela mesma lógica, iriam me comer. Sou do tipo que se excita com alguma facilidade, graças aos Deuses, mas preciso me tocar ou ser tocada para meu sangue ebulir e o tesão me tomar. Acho que se tudo tivesse terminado ali, só aqueles minutos ou segundos no meio da sala, seminua e vendada já teria valido a pena: jamais sentira um tesão tão intenso e estava prestes a gozar.

E gozei quando alguém tocou nos meus bicos, que doíam, latejantes, e na minha buceta. Ampararam-me. Eram os dois, um de cada lado. Esforcei-me para permanecer de pé. Não me deram trégua. Aceitei o beijo, diferente do de Fred e abri as pernas para facilitar o acesso à mão nervosa que me vasculhava a buceta. Outra, sem pudor, alcançou minha bunda e meu buraquinho. Não saber como eram, quem eram, seus rostos foi assustadoramente excitante.

Não fiquei parada, claro. No tato, peguei no membro de um deles. Grosso, muito grosso e duro como pedra. A outra mão, não menos curiosa, acabou a chando o do outro. Também grosso, talvez menos que o primeiro, um pouquinho menos. Um friozinho gostoso desceu-me pela medula. Outro beijo, outra boca. Gostosa também de beijar. Dedos me fuçando, mãos nos meus seios, nas minhas coxas, dois paus duríssimos prontos para me devorarem, sem que eu pudesse vê-los.

Pressionaram minha nuca para baixo. Minha boca, cheia de saliva, era expectativa pura. Nunca tinha chupado pau sem vê-lo. Gosto mesmo é de ver a pica dura bem perto. Mas não vê-las (ainda mais duas!), aumentava meu tesão Quando a primeira tocou-me a face, num ato reflexo virei o rosto e abri a boca para que entrasse. Tomando por guia a perna do outro, alcancei-lhe o membro, puxando-o para perto da minha boca. Que outra vagabunda não faria o mesmo, senão o de oferecer sua boca aos dois? Tentei chupá-los ao mesmo tempo. Impossível, mas delicioso de tentar, de forçar, de me esforçar.

Se não estivesse com as duas mãos ocupadas, fatalmente estaria me masturbando e já teria tido mais um orgasmo. E Fred quase me fez gozar quando se plantou atrás de mim e passou a alisar meu buraquinho, enterrando o dedo aos poucos.

Quem seria o mais velho e quem seria o mais novo? Impossível saber e uma dúvida deliciosa. Eu sugava, lambia, tentava extrair informações que me levassem à conclusão qual o pau mais velho e mais novo. Loucura, eu sei. Uma doce loucura. Eram quase iguais, no tamanho e na grossura. Só a cabeça os diferenciava. Uma era mais proeminente, o que a fazia mais gostosa, sei lá.

Alguém besuntou meu buraquinho com lubrificante. Só podia ser Fred. Senti o geladinho gostoso. Senti um dedo e, logo depois, dois. Era Fred, ele sempre fazia isso. Gosto de foder por trás. Doa o que doer, eu gosto.

Puseram-me de quatro. Um dos homens sumiu do meu alcance e o outro se acomodou em frente a mim, metendo o pau na minha boca. Alguém colocou almofadas sob meus joelhos e outro alguém encostou o membro no meu ânus. Quem seria? Como ele seria? Branco, moreno, negro? Bonito? Ó dúvidas deliciosas!

A dor me trouxe para a realidade. Beirou o insuportável, das lágrimas saltarem. Mas é bom. Não sei por que, mas é muito, muito bom. Cheguei a babar, ofegante, com o pau do outro forçando minha garganta. Acho que, nestes momentos, sinto-me meio cadela, uma puta, vagabunda e isto me excita. E deixo. E quero mais. E peço mais. Arrepiada de dor, senti-me entupida. Fred sempre parava depois que enterrava tudo. Este, talvez menos experiente ou mais perverso, não parou, prolongando meu doce suplício por mais algum tempo.

Deliciosamente perdida entre o limite da dor e o do prazer, quase não me dei conta que minha boca enchera-se de leite. Engoli o que pude, mas boa parte perdeu-se, caindo no chão. Uma pena. É impressionante como a gente fica sem saber como administrar tantas fontes de prazer. Ainda que pouco, esperma que engoli pareceu produzir um efeito sedativo na minha bunda, diluindo a dor no ponto exato, e delicioso, em que fica gostosa. Mexi e pedi mais.

Outra vez um problema doido, quase insolúvel e deliciosamente perturbador: eu nunca tinha sido penetrada simultaneamente na frente e atrás. Foder gostoso, para mim, significa certa sincronia de movimentos, um vai-e-vem cúmplice, na mesma cadência. O ritmo do que me fodia a buceta era diferente do que me penetrava atrás. E durante vários momentos desta foda louca, fui tomada pela fantástica dúvida sobre qual eu acompanhava. Nunca me senti tão afortunada pelo tesão. Ora me concentrava no da frente ora no detrás. É algo absolutamente maluco. Prazeres diferentes, ao mesmo tempo. Em alguns momentos, quando a sincronia era perfeita, Deus do Céu, eu levitava.

Meu gozo veio, literalmente como o de uma égua, pois se não relinchei, pouco faltou, até cair num semi-desmaio desses que raramente acontece. O que me comia pela frente gozou. O outro, nem quis saber do meu estado e continuou me fodendo.

Voltei a mim com as estocadas e, agora, com uma boca na minha buceta e a dúvida sobre quem estava me chupando. Pensei em Fred. Cada homem chupa de um jeito. Não era ele. Este chupava quase igual, mas a voracidade com que sugava meu clitóris não era típica de Fred, que também gostava de linguar meu ânus. Este nem chegava perto. Certamente porque o outro ainda me enrabava. Alguém meteu a pica na minha boca. Era Fred. Reconheci pelo seu cheiro e o prepúcio áspero e volumoso, diferente dos outros dois. Rindo de mim mesma, descobri que começava a conhecer paus de olhos vendados. Um delicioso concurso que poderiam inventar, porque eu seria a primeira a se inscrever.

Gozei, claro, como uma louca, engolindo o leite abundante de Fred.

Levaram-me para o quarto. Fred me mandou subir na cama e me acocorar. Ainda estava zonza, mas não exausta. Queria mais. Um dos homens meteu-se por baixo de mim. Minha buceta, pingando, recebeu seu pau de um golpe só, profundo e quase doloroso. Gostoso. Acomodei as mãos no colchão. O instinto não falhou. O outro veio e enterrou-se no meu rabo, também num golpe só, porém mais lento.

Gozei sufocando meus gritos com pau do meu homem, desabando sem sentidos. Acordei horas depois, apenas com Fred ao meu lado.

Dos dois, que já tinham partido, nem nomes ou rostos. Talvez, numa hipótese remota, eu pudesse vir a reconhecê-los se tornasse a chupá-los, de olhos vendados.

A última trepada daquele dia, apenas com Fred, foi uma das mais memoráveis da nossa curta e deliciosa história.

Quem começa e gosta, não pára. Enquanto ficamos juntos, tivemos várias outras experiências. Nem todas foram boas. Mas a maioria foi inesquecível.


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Comentários

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Nossa! Você escreve muito, muito bem! Você pode fingir ser outra pessoa ao fornecer nome fictício. Porém uma coisa é óbvia: você é jornalista.

Um 10 pra você.

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affffff.. menina.. vai contar bem assim la em casa... ta louco.. maravilha de conto.. to todo babado de tesao aqui.. sorte dos dois convidados e do fred por ter voce heim.. bjusx

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Linda muito bom..... olha eu não sou o fred mas tenhoumas ideias parecidas. tenho msn

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Belo Conto. Fiquei de pau duro ´desde o início. Adoro sexo assim, aliás, de qualquer jeiro. Caso queira me adicionar em sua próxima trepada... Parabéns. Muito bom mesmo!

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Excelente conto! Tesão do princípio ao fim. Continue escrevendo.

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Muito bom o conto, conte outros porque na cama todos têm que ser putos, independente do sexo.

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Uma devassa com um grau de instruçõ muito boa....

Mas não deixa de ser uma cadela puta e piranha,que não me liga nem deixa telefone....

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Como disse a SU: queria ser eu. Muito bom

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