Pela primeira vez, Lúcia silenciou com a pergunta picante de mamãe. Deitado em minha cama no escuro, quase podia sentir seu rosto corar de constrangimento.
- Não precisa ficar nervosa. Foi uma pergunta simples que fiz por uma desconfiança que tive. E pelo visto acertei em cheio. Que bobagens você anda fazendo com aquele cão ?
- Me perdoa , mãe. Isto era algo que ninguém deveria saber. Eu sempre esperava vocês sairem para não te assustar …
Lúcia começou a chorar baixinho, e logo foi acolhida pelos braços de minha mãe. Deduzi isto pois seus soluções ficaram anafados, provavelmente sufocados no colo de quem a abraçava.
- Mãe… você acha que eu sou uma pervertida? Isso é um pecado grave..- as palavras quase não saiam da boca de Lúcia, tamanho sua agonia.
- Calma, meu amor. Preciso entender melhor isto tudo. Não chora e me conta o que exatamente você estava fazendo.
Segundos depois de se acalmar, ela suspirou e disse de forma quase inaudível: - - Ele estava lambendo minha buceta no capô do carro.
Novo silêncio. Ouvir estas palavras fizeram algo como um choque de alta voltagem correr por minha espinha. Imaginar aquele animal apoiado somente nas patas traseiras de frente para minha irmã deitada no carro com as pernas abertas para seu focinho , fez com que meu pau endurecesse no ato. Eu não queria sentir tesao , ainda mais pensando naquela cena toda errada, mas foi incontrolável.
Parece que ao se recuperar do susto daquela declaração tão explícita (acho que mamãe esperava que ela negasse ate o fim), perguntou a Lúcia:
- Quando isto começou?
- Um dia estava só em casa tomando suco naquele copo da Barbie que vc me deu. Caiu um pouco na minha roupa. Eu ia trocar o short, mas estava começando a chover e sai correndo para recolher a roupa. Enquanto tirava os pregadores , ele veio por baixo e começou a passar a língua onde estava molhado. Eu ia espantá-lo, mas como o short era largo , em uma das lambidas, ele acabou alcançando minha coxa por debaixo do tecido. Aquilo me arrepiou ate o último fio de cabelo . Eu voltei para casa, joguei o cesto no chão e fui para o banho correndo para não me gripar. Quando tirei minha calcinha, vi que estava toda molhada, e não era da chuva ou da lambida…
Lúcia parou o relato. Acho que o alívio de contar isto para alguém a fez esquecer que falava com sua mãe. Ela parou quando lembrou disto.
- Continua - pediu mamãe - quero saber de tudo.
- Naquele banho, me toquei pensando no que havia acontecido, e gozei tão forte que dei aleluia por vocês não terem chegado. Eu gritei na hora de tanto prazer.
Comecei a perceber mamãe acelerar a respiração, ficando mais ofegante a cada frase que ouvia.
- Então, no dia seguinte, eu abri o portão para ele entrar. Pus o mesmo short, só que desta vez sem calcinha. E escorri um pouco de suco perto.. do meu grelo. Quer mesmo que eu continue..
- Sim, por favor- agora com uma puxada de ar forte entre as palavras.
- Ele veio. Eu fiquei na mesma posição , com os braços erguidos. E ele lambeu do mesmo jeito, porém com a ponta da língua roçando áspero meu clítoris . Minhas pernas amoleceram na hora. Fiquei tão úmida , que juro parecer que estava fazendo xixi. Com medo de alguém ver do prédio vizinho, vim para debaixo da cobertura da garagem, baixei o short e me apoiei na frente do carro. Ele trepou nos meus joelhos e me lambeu com vontade, me fazendo gozar de um jeito que só tinha acontecido naquele banho.
Pude ouvir o som de mamãe puxando o ar forte novamente, agora mais alto, ao mesmo tempo em que passei a esfregar meu pinto no colchão .
- Acha que sou doente, mamãe …
- Não meu amor. Você é jovem… tem libido dos hormônios.. e somente encontrou uma forma de extravasar.
- Obrigado mãe. Só de pensar já fico muito excitada de novo. E eu me culpo muito por isso.
- Nao precisa , querida. É normal ter desejo. Eu mesma ouvindo você falar me senti excitada.. vc contou com tanto detalhe, que confesso, me deixou bem curiosa. E molhada.
- Mamãe… você quer me acompanhar da próxima vez?
(Continua)
