Por Amor e Vingança — Capítulo Três.

Um conto erótico de Ana do Diário
Categoria: Heterossexual
Contém 3139 palavras
Data: 10/03/2025 13:27:20

No dia seguinte, Tânia, a empregada, dos Ferreiras, saiu pela porta dos fundos carregando um saco de lixo. Caminhou até a lixeira externa e o depositou. Antes de voltar e encontrar Marcelo apressado, colocando a mochila nos ombros.

“Tânia, vê se fala para a minha mãe que eu saí!” — ele disse, ajustando a alça da mochila com uma mão e segurando o celular na outra.

“Menino, você não quer nem tomar um café direito?” — Tânia retrucou, o observando pelo jardim.

“Sem tempo! Fabrício e o Sandro já tão me esperando no carro. Valeu!” — Ele saiu correndo pelo jardim, abrindo o portão e entrando pela porta traseira do carro de Fabrício, que o aguardava com as janelas abertas e o som alto. O automóvel disparou, acelerando velozmente.

A poucos metros dali, do outro lado da rua, um carro escuro estava estacionado, posicionado sob a sombra de uma árvore frondosa.

No interior do veículo, Antônia observava atentamente a movimentação da casa dos Ferreiras. Seu rosto mantinha uma expressão serena, porém, sua mente era tomada pelo desejo de vingança. Humberto e sua família não faziam ideia do que estava por vir.

A viúva apanhou o documento sobre o banco do passageiro, conferindo novamente o texto digitado.

Durante a madrugada, Antônia usou um site especializado em falsificações para criar um documento oficial do colégio de Marcelo.

Um papel timbrado, selos idênticos aos originais, assinatura digital do diretor. Tudo perfeito. No documento, estava escrito que:

“Marcelo apresentava um fraco desempenho em matemática e que, caso não melhorasse, poderia ser reprovado no final do ano letivo.”

Para “ajudá-lo”, havia uma lista com cinco nomes de professores para aulas de reforço, mas só o dela era verdadeiro dentre os nomes.

Antônia o colocou documento em um envelope, e se dirigiu até os Correios. Caminhou até o guichê. A funcionária: “Deseja envio expresso?” — Ela: “Sim, quero. Mas quero que chegue quanto antes,” respondeu Antônia.

A atendente carimbou a carta e guardou o documento para a entrega. Agora era somente uma questão de tempo até que os, ferreiras, caíssem na sua armadilha.

Na manhã do dia seguinte…

O carteiro deixou a correspondência na caixa de correio da casa dos Ferreiras. Tânia buscou a carta e entregou para Humberto, que já de pé, tomava seu café na varanda.

Ao abrir e ler o conteúdo, sentiu o sangue ferver. O aviso falso da escola era claro: ‘Marcelo estava com notas baixíssimas em matemática e corria sério risco de reprovação.’

Furioso, Humberto dobrou o papel e foi direto para casa. Na cozinha. Tânia organiza a louça no balcão.

— “Onde está o Marcelo, Tânia?” — sua voz saiu alta e ríspida.

A empregada piscou algumas vezes, surpresa com a braveza do patrão.

— “Ele já foi para a escola, seu Humberto” — respondeu ela.

Humberto passou a mão pelos cabelos e subiu para o andar de cima.

No quarto, encontrou Lilia, ainda de robe de seda, ajeitando o cabelo encaracolado em frente ao espelho.

— “Veja isso?” — ele jogou o papel sobre a penteadeira.

Lilia pegou a carta e leu com atenção, franzindo a testa.

— “Meu Deus, amor… Como ele deixou as notas caírem tanto? Ele nunca nos disse nada!” — comentou, virando-se para o marido.

Humberto, impaciente, olhou para Lilia.

— “O que importa agora é resolver isso. Tem uma lista de professores para reforço aqui. Veja se algum está disponível.”

Lilia pegou o telefone e se dirigiu ao escritório. Sentou-se à mesa e começou a discar o primeiro número da lista. O celular chamou algumas vezes antes de ser atendido.

— “Alô?” — a voz feminina do outro lado soou.

— “Bom dia. Gostaria de falar com Amélia dos Santos.” — Lilia tentou ser formal, todavia, estava apreensiva com a situação do filho.

— “Sim, sou eu. Quem gostaria?” — a voz do outro lado permaneceu calma.

— “Oi, aqui é Lilia Ferreira. Seu nome está na lista de professores para reforço escolar. Gostaria de saber se estaria disposta a ajudar meu filho Marcelo? Ele não vai nada bem em matemática.” — explicou Lilia.

Amélia dos Santos, era Antônia, que havia comprado outro chip de telefone, pulou de felicidade ao saber que seu plano tinha dado certo. A viúva também falsificou seu nome, e o certificado de conclusão de curso, caso precisasse.

Ela sabia que havia conseguido o primeiro passo para sua vingança.

— “Claro, estou disponível e posso ajudá-lo” — Antônia respondeu, mantendo um tom de voz educado.

— “Pode passar aqui na minha residência esta tarde, às quatro? — perguntou Lilia, esperançosa do outro lado da ligação.

— “Sim, posso. Me passe o endereço”, disse Antônia.

Lilia lhe forneceu o endereço da sua casa. Após uma troca breve de agradecimentos, a ligação foi finalizada.

Antônia recostou-se no sofá, segurando o celular contra o peito, um sorriso dissimulado brincando nos lábios.

— “Agora o jogo começa de verdade…” — rumorou ela, sorrindo e pensando com qual roupa iria.

Mais tarde… os raios solares iluminavam a sala dos Ferreiras com um dourado que entrava pelas janelas. Lilia se encontrava sentada, trajando um vestido azul-claro. Do seu lado, “Amélia dos Santos”, que mantinha modos comportados, pernas cruzadas e mão no joelho. E ao lado de Lilia, Tânia, que recolhia algumas revistas.

Logo após — o barulho da porta da sala se abriu. Marcelo entrou apressado, a camisa colada ao corpo pelo suor da partida de futebol que acabara de disputar. Seu cabelo castanho, um pouco desgrenhado, caía sobre a testa. Trazia uma mochila jogada de qualquer jeito sobre um ombro e chutou as chuteiras para fora assim que cruzou a entrada.

Lilia ergueu o olhar e, ao vê-lo naquele estado, resmungou.

— “Marcelo, meu filho, vem aqui! Quero que conheça a Amélia dos Santos” — chamou, levantando-se sorrindo.

Antônia, até então de costas, girou lentamente no sofá. Ela usava um vestido longo e florido, que se moldava ao seu corpo. O tecido fino deixava entrever o contorno de suas curvas conforme ela se movia.

Marcelo, ao ver aquela beldade de mulher diante de si, ficou interessadíssimo, pensou: “Meu Deus… que gostosa”.

Os olhos azuis de Antônia, eram como um oceano caribenho. Ela cravou os olhos nele, avaliando-o, esboçando um sorriso, seus lábios encontravam-se pintados em um nude modesto.

O jovem limpou as mãos suadas no calção e se aproximou.

— “Filho, você está todo sujo! Onde estava?” — questionou Lilia, envergonhada, corrugando o cenho.

— “Ah, mãe. Estava jogando bola” — respondeu ele, sem tirar os olhos de Antônia.

— “Marcelo, esta é Amélia, sua nova professora de reforço de matemática” — anunciou a mãe ao filho.

Ela estendeu a mão para cumprimentá-lo.

— “Prazer, Marcelo. Pelo jeito, temos muito o que estudar” — disse, olhando nos olhos do rapaz.

O jovem apertou levemente a mão dela, sentindo a maciez de sua pele. O toque foi breve, todavia, algo na maneira como seus dedos roçaram os dele fez um leve arrepio subir por sua espinha.

Marcelo a analisou brandamente, de cima a baixo. O vestido longo, os olhos azuis, os cabelos loiros soltos, os lábios bem desenhados… Antônia diferia das professoras que já teve antes.

Lilia e Antônia se sentaram novamente. Marcelo permaneceu de pé, perplexo com a beleza da nova professora.

— “Meu filho tem muito potencial, Amélia, mas, quando o assunto é números, ele se distrai facilmente” — comentou Lilia, olhando para o filho, passando a mão nos próprios cabelos.

Antes que Antônia pudesse responder, a porta da sala se abriu novamente. Humberto Ferreira adentrou a sala, tirando o paletó e afrouxando a gravata.

“Amor, essa é Amélia, a professora de reforço do Marcelo” — anunciou Lilia.

Humberto se aproximou, os olhos analisando a mulher diante dele. Estendeu a mão para cumprimentá-la.

— “Seja bem-vinda” — disse ele, num meio sorriso, apertando a mão dela.

— “Obrigada, senhor Ferreira. Espero poder ajudar o Marcelo a alcançar melhores notas” — respondeu Antônia, sorrindo sutilmente.

— “Estávamos discutindo onde as aulas aconteceriam. Amélia mencionou que a casa dela está em reforma, então pensei que poderíamos oferecer a casa de hóspedes.” — sugeriu Lilia.

Humberto concordou, coçando o queixo.

— “A casa de hóspedes, passou por uma reforma recente no telhado, mas estruturalmente está em perfeito estado. Só precisa de uma boa limpeza.” — explicou Humberto.

— “Se não for um incômodo, eu aceito” — disse Antônia.

— “Ótimo!” — exclamou Lilia, satisfeita. — “Tânia, pode chamar mais duas pessoas para auxiliar na limpeza da casa de hóspedes?”

A empregada, que havia acabado de entrar na sala com uma bandeja, respondeu prontamente: “Sim, dona Lilia. Vou providenciar isso.”

Tânia serviu o suco de laranja em quatro copos, distribuindo-os entre os presentes. Antônia pegou o seu copo e levou à boca, bebendo lentamente. Seus olhos percorriam suavemente o rosto de Humberto. A viúva esboçou um sorriso. Seu plano situava-se perfeito. Depois de mais alguns minutos de conversa, Antônia se levantou, ajustando o vestido na cintura.

— “Então, vejo vocês amanhã para a primeira aula” — exclamou a loira, pegando a bolsa e a colocando no ombro direito.

Ela se despediu de todos e saiu da casa dos Ferreiras. No carro, ao girar a chave na ignição, seu olhar refletia vitória.

Ao chegar em casa, pegou uma mala e separou algumas mudas de roupa, para que sua estadia na casa dos Ferreiras começasse.

O grande erro de Humberto e Lilia, pais de Marcelo. Foi o de não conferir os dados de “Amélia dos Santos”. Confiaram na mulher.

Primeiro dia…

No fim da manhã, Antônia chegou à propriedade dos Ferreiras.

Chegou arrastando três malas pela entrada lateral. A loira observava a vasta residência. O jardim era impecavelmente bem-cuidado, com lindas roseiras coloridas e um caminho de pedras que levava até a casa de hóspedes.

Tânia, a empregada, foi quem a recebeu.

— “A senhora chegou bem?” — perguntou Tânia, limpando as mãos no avental.

— “Sim, obrigada, Tânia. E pode me chamar só de Amélia” — respondeu, com um sorriso amigável.

A doméstica a guiou até a pequena casa nos fundos. Apesar de menor do que a residência principal. A casa de hóspedes era confortável. A pequena sala de estar tinha uma decoração clean, com móveis antigos e janelas amplas que deixavam o lugar iluminado. O quarto possuía uma cama de casal, um armário embutido e um pequeno banheiro privativo.

— “Arrumamos tudo para você. Se precisar de algo, é só me chamar” — disse Tânia.

— “Está perfeito, Tânia. Obrigada” — a agradeceu, percorrendo o olhar pela casa.

Quando ficou sozinha, passou um tempo olhando o ambiente, familiarizando-se com a casa e fora dela.

Algumas horas depois…

Marcelo chegou do colégio e entrou em casa, largando a mochila sobre o sofá. O cheiro da comida fresquinha tomava conta da cozinha quando Tânia apareceu.

— “Marcelo. A Amélia já está instalada na casa de hóspedes.”

Ele encurvou o sobrolho e sorriu.

— “Ah, é?”

— “Mas primeiro, vai tomar banho e almoçar antes da aula, anda logo, garoto.” — disse Tânia.

Marcelo bufou e ofegou, revirando os olhos.

— “Tá, tá…”

Depois do banho e do almoço, ele pegou os cadernos e canetas, caminhando pelo quintal até a casa de hóspedes.

Ele parou em frente à porta, ofegou fundo e bateu duas vezes.

— “Pode entrar” — a voz de Antônia, ressoou do lado de dentro.

Marcelo girou a maçaneta e, assim que entrou, precisou reforçar a calmaria para manter o olhar no rosto dela.

Antônia estava sentada à mesa, trajando uma blusa branca decotada que arrochava suas curvas, e um short jeans curto que deixava suas pernas torneadas à mostra. Os cabelos loiros estavam soltos, caindo sobre os ombros, e o perfume doce que usava preencheu o ar.

A viúva cruzou as pernas intensamente, o atentando por meio de uma simpatia convidativa.

— “Pronto para a aula?” — Antônia perguntando, fitando-o nos olhos.

— “Acho que sim” — Marcelo bebeu a saliva em seco, puxando uma cadeira e sentando-se do outro lado da mesa, de frente para ela.

O jovem colocou os cadernos sobre a mesa, mas sua atenção estava longe dos números rabiscados nas páginas.

— “O que você está estudando na escola?” — perguntou Antônia, pegando um dos cadernos dele.

— “Geometria e aritmética” — respondeu Marcelo, olhando para o decote de Antônia, tentando não ficar de pau duro.

Ela passou os olhos pelo conteúdo no caderno e logo começou a explicar sobre a matéria, escrevendo alguns exercícios extras no caderno. Mas Marcelo não conseguia se concentrar. O decote dela era… hipnotizante.

Toda vez que a loira se curvava para apontar algo no caderno, os seios volumosos ficavam ainda mais perceptíveis. A pele fina, os contornos perfeitamente moldados sob o tecido… Ele tentava resistir, seu cacete já estava duro, seus olhos desobedeciam.

Antônia, é claro, percebeu. Sabia que Marcelo não a resistiria. Fazia de propósito. Vergou-se um pouco mais, fingindo estar apenas focada na explicação da matéria, reparando cada minúcia da respiração descontinuada do rapaz.

— “Matemática não é tão complicada, Marcelo. Se você se esforçar, vai recuperar as notas em pouco tempo” — disse Antônia, enquanto o olhava.

— “Hmm… espero, professora” — respondeu ele, desviando o olhar quando percebeu que ela o flagrava admirando-a.

Ela sorriu no íntimo. Para provocá-lo mais, ajeitou-se na cadeira, cruzando as pernas devagar, deixando o short subir um pouco mais pelas coxas roliças. Pegou o copo d’água ao lado e tomou um gole, lambendo os lábios sutilmente.

— “Gostei daqui. Apesar de não ser a residência principal, a casa de hóspedes é tão boa quanto” — comentou, olhando ao redor.

Marcelo pigarreou, forçando-se a manter a conversa normal.

— “A Tânia morava aqui. Depois que comprou uma casa, se mudou, e a casa de hóspedes ficou abandonada.”

— “Ah, entendi” — disse Antônia, passando um dedo sobre a borda do copo.

Marcelo sentia o rosto esquentar. Tentava se concentrar nos números, todavia, sua mente traía sua vontade. Imaginava aqueles seios perfeitos em sua boca.

A aula seguiu por duas longas horas. Foi difícil para Marcelo tentar manter o foco. Era impossível ignorar o perfume dela, os olhares tênues, os movimentos provocantes.

Antônia estava brincando com ele. E Marcelo? Ele estava caindo na armadilha sem nem perceber. O jovem saiu da casa de hóspedes carregando o caderno e foi diretamente para o banheiro do seu quarto se masturbar, pensando na ‘Amélia’.

No final da tarde…

O sol descia no horizonte, quando Lilia estacionou o carro na garagem. Antônia estava sentada no banco de madeira do jardim, verificando sua rede social. Assim que viu Lilia chegar, levantou-se e caminhou em sua direção.

— “Precisa de ajuda, dona Lilia?” — perguntou, lançando um olhar amigável para a dondoca.

Lilia deu um meio riso, ajeitando a alça da bolsa no ombro.

— “Obrigada, querida. Fiz algumas compras para a casa.”

As duas pegaram as sacolas e entraram pela cozinha, onde Tânia aguardava para guardar os mantimentos. A empregada organizou os produtos nos armários e geladeira.

Lilia recostou-se no balcão e perguntou a Antônia:

— “E então? Como foi a primeira aula com o Marcelo?”

Antônia pegou um copo d’água antes de responder.

— “Foi boa, produtiva. Ele tem potencial, só precisa de um pouco mais de disciplina. Se mantivermos assim, logo ele recupera as notas ruins.”

Lilia concordou, respondeu: “Que bom ouvir isso. Ele precisava dessa ajuda. Venha comigo. Quero te mostrar o andar de cima. Você já foi aqui em cima?

Antônia sorriu, ajeitando os cabelos atrás da orelha.

— “Ainda não.”

— “Então venha” — disse Lilia, guiando-a pela ampla escadaria.

No andar superior. O assoalho brilhava sob a iluminação dos lustres, e cada detalhe da decoração continha sofisticação. — Os móveis eram refinados, e o aroma espalhava-se pelos corredores, tornando a casa, um lugar encantador.

Lilia levou Antônia até seu quarto, um cômodo amplo com uma cama king size de cabeceira estofada, cortinas de linho que flutuavam com o vento que entrava pela sacada.

— “É lindo aqui” — comentou Antônia, resvalando os dedos sobre o tampo de madeira de uma das cômodas.

Lilia, encostando-se na porta do closet, soltou um sorriso.

— “Obrigada. E obrigada por aceitar ficar na casa de hóspedes. Sei que poderia ter escolhido outra solução para dar as aulas, mas isso ajudou bastante.”

Antônia ergueu o olhar, fixando-o em Lilia.

— “Não foi um problema. Na verdade, eu gostei da ideia.”

— “Você tem filhos, Amélia?” — perguntou Lilia, casualmente.

O sorriso da viúva diminuiu um pouco, e seus olhos azuis, ganharam uma cintilação opaca.

— “Não…” — Ela respirou fundo antes de completar. — “Não pude ter filhos. Meu útero não desenvolveu completamente.”

Lilia arregalou os olhos, sentindo um aperto no peito.

— “Aí… me desculpe… eu não deveria ter perguntado.”

— “Está tudo bem. Faz parte da minha história.” — Antônia respondeu, olhando para os vestidos de Lilia nos cabides.

Lilia esbambeou, mas decidiu perguntar:

— “Você é casada, Amélia?”

Antônia jogou o cabelo loiro para o lado e respondeu:

— “Não. Separada há seis anos. Moro sozinha.”

Os olhos de Lilia passaram pelo rosto da loira e desceram pouco a pouco pelo decote da blusa branca. Havia algo nela. Algo intrigante, sedutor. E Antônia captou isso.

A loira se aproximou de Lilia, deixando pouco espaço entre elas.

— “Você é uma mulher incrível, dona Lilia” — disse, a voz mais baixa. — “Linda, sofisticada… Seu marido tem sorte.”

Lilia piscou, riu de nervoso, surpresa com o elogio inesperado.

— O... Obrigada…

Ela não sabia que Antônia estava jogando, testando os limites, todavia, sentia o calor subir pela nuca.

— “Preciso escolher um vestido para esta noite. Vou jantar com Humberto” — disse Lilia, mudando o rumo da conversa.

— “Então deixe que eu te ajudo” — sugeriu Antônia.

Ela entrou no closet com Lilia, retirando algumas peças luxuosas dos vestidos pendurados. Escolheu um modelo preto, justo na medida certa, com um decote e uma abertura na lateral.

— “Esse. Você vai ficar fascinante.” — sugeriu a viúva.

Lilia pegou o vestido e concordou, sem conseguir esconder o enrubescimento que começava a surgir em seu rosto.

— “Tudo bem. Você me convenceu. Vou tomar banho. Já volto.”

A madame entrou no banheiro, deixando a porta entreaberta.

O som da água reverberava no dormitório, e Antônia, do lado de fora, se olhava no espelho, como se medisse a próxima jogada.

Quando Lilia saiu, envolta apenas na toalha, os cabelos úmidos escorrendo pelos ombros. Antônia se aproximou com o vestido na mão.

— “Deixe-me ajudá-la a se vestir.”

Lilia deixou. Antônia deslizou o tecido pelo corpo da outra mulher, os dedos tocando a pele macia e cheirosa, provocando nela arrepios involuntários. Em seguida, ajudou-a a fechar o zíper lentamente, as mãos roçando pela curva das costas.

Em seguida, o barulho do motor do carro do marido, a fez acelerar no processo de vestir-se.

— “Minha nossa, o Humberto chegou” — Lilia, colocando os brincos.

Antônia afastou-se para pegar o par de sapatos. Quando Humberto entrou no quarto e viu a esposa pronta, seus olhos se iluminaram.

— “Uau… Você está incrível, amor.”

Lilia abriu um sorriso largo, ajeitando o cabelo, sentindo a presença de Antônia atrás de si.

— “Tudo graças à Amélia” — disse, sem tirar os olhos do espelho.

Humberto olhou para a loira e lhe dirigiu um sorriso educado.

— “Obrigado pela ajuda.”

— “Foi um prazer” — respondeu Antônia, deixando o quarto.

Logo após… o casal saiu para o jantar. Tânia, ao finalizar seu expediente, foi embora, voltou para sua casa. Antônia encontrava-se na casa de hóspedes, e Marcelo no quarto dele, jogando no PC.

— Seguimos para o quarto capítulo —


Este conto recebeu 54 estrelas.
Incentive Ana do Diário a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.
Foto de perfil de Ana do DiárioAna do DiárioContos: 64Seguidores: 111Seguindo: 1Mensagem Meu nome é Ana do Diário, e aos meus 32 anos de idade, carrego uma vida repleta de experiências que moldaram quem sou hoje. Ser mãe de um filho é uma das bênçãos mais preciosas que já recebi, e encontro nele uma fonte inesgotável de amor e inspiração. Desde muito jovem, descobri minha paixão pela escrita. Sou uma escritora amadora, mas minhas palavras têm o poder de transportar os leitores para outros mundos e despertar emoções profundas. Minha mente é um caldeirão de ideias e minha imaginação corre livremente em cada página que escrevo. No entanto, nem sempre foi fácil trilhar esse caminho. Antes de seguir minha vocação literária, enfrentei obstáculos como ex-garota de programa. Essa fase da minha vida me proporcionou uma visão única sobre o mundo e me ensinou a valorizar cada oportunidade de transformação e crescimento pessoal. Acredito que é fundamental abraçar nossa história e aprender com ela. Minhas experiências passadas me deram coragem para desafiar estereótipos e quebrar tabus. Por meio da minha escrita, busco empoderar outras mulheres e combater o estigma social, compartilhando histórias de superação e força interior. Ser mãe é uma dádiva que me impulsiona a ser a melhor versão de mim mesma. Meu filho me ensina diariamente sobre a importância do amor incondicional e da dedicação. É por ele que enfrento os desafios da vida com coragem e determinação, lutando para criar um mundo melhor para ele e para as futuras gerações. Hoje, sou uma mulher resiliente e destemida. Uso minhas palavras como uma arma poderosa para inspirar e motivar os outros. Cada linha que escrevo é uma expressão autêntica do meu ser, uma voz que desafia limites e derruba barreiras. Acredito que, mesmo nas adversidades, podemos encontrar beleza e crescimento. Minha jornada é um testemunho vivo disso. Sigo em frente, compartilhando minha história de superação, mostrando que é possível transformar as dificuldades em triunfos e escrever cada capítulo da vida com coragem, esperança e amor.

Comentários

Foto de perfil genérica

Até nos episódios sem sexo, vc consegue deixar o conto envolvente. Tô curiosa para saber o motivo que levou da mulher se vingar do Humberto, no aguardo.

0 0
Foto de perfil de Zana

Estou gostando da série, pq possui dinamismo. Merece 3 estrelas.

0 0
Foto de perfil genérica

Gostei muito do capítulo...

Vamos ver na sequência o porque da vingança contra a família de Humberto...

Até o momento não apareceu o que aconteceu para Humberto ter tido a preferência na compra da Imobiliária... "Deve ter caroço nesse angu" para justificar a vingança...

Achei demasiado o fato da Lilia oferecer local de moradia a Uma professora que conheceu naquele momento, sendo que ela é tão somente a professora de reforço que vai dar aulas uma, duas horas por dia no máximo... Achei forçado... mas conto é conto!!!

0 0
Foto de perfil de Zana

As aulas era para ser na casa da Antônia, tem o trecho, ela dando desculpas que a casa estavam em reforma. O contexto da história são a de pais ausentes, vamos para o quarto capítulo e eles nunca jantaram juntos ou tomaram café da manhã na mesma mesa. Pense por esse lado. 🧠

0 0
Foto de perfil genérica

Poxa a viúva safada vai traçar o novinho na primeira noite? 😈😈😈😈 Já gostei. 🤷‍♀️

0 0


contos eiroticos leilaporncontei pro meu marido que ele não dava no couro por isso que é corno contos eroticosimagens pra zap tipi eu mkkkporno mae gotosa madura sedente de amor ai pirocaoconto enteadinha de 9 anininhos sapecaconto erotico tia tarada nosobrinhopornodoido jumentao esfolou cu/texto/20091176contos eróticos o rezadorconto erotico viadinho vestiu calcinha e shortinhosexo na sala fria comendo ela depois de tirar o fio dental boa fodawww.relato mulher deu cu pro cachorro e ficou emgatada.com.br/texto/2015021189Aliviando os funcionarios contos eróticossou amante d minha cunhda contocrente fudendo e narrando pro maridoconto meu corno só arruma negros para me foderincêsto veridico minha esposa tem a boca de veludocontos eroticos eu e meu amigo no internatoprivat porno encochada no bus coroa poe a mao pra tras passa na pica e cheiraum pau grande enorme grosso me fodeu na festa contocasos amad tira calcin pra irm gosa ponh casa favela cariocacontos eroticos meu marido quer ser corninho de filhoxxx carariu grandimulecasexoconto erótico Dulce safadaconto erotico cachorracontos eroticos feminino ajudei o porteiro negro a fuder eu e minha irma juntoxvporno de novinha de dezeseis anosde vestido trazandomulher da bunda grande d xorti curtoxvidio mulhe casada. dexa marido dentro priquito brasilerocomeráo minha mulher e eu fingi que não tava vendo contos eróticos/tema/arrombado%20o%20cuXVídeos cara tapeando coroa na rua de saiaorgasmo chupando seios contosXVídeos chifrudo um negao na minho portacontos eiroticos leilapornnovos contos eroticos com meninas de crecheOs garotos me comeram contocontos eroticos escolaadoro coroasA cazal tranzando em pé vídeo guloza pede pra goza nabucertaesposas chorando de prazer na rola de negros hiperdotados e chingsndo o corno/texto/202009366pai do pau cabesudo atlando na buceta da filhaconto erótico nossa amigaminha mae so' andava de roupao contos eroticoscontos eroticos comi o cu do amigo da faculdadecontos eiroticos leilapornler contos eroticos menage/texto/202105714de calcinha virei meninairma gostosonaxvpeguei minha mulher com outra muler meti o piru naquela cachprraXVídeos galeguinha gorduroso/texto/201806421/texto/201607300peao era muito pirocudo/texto/201504436vídeo de menina perdendo a virgindade Nininha novinhao DIU forçando a sobrinha chupar o pau deledei meu pro.meu primo contoCaguei na picacontoxtubinho zofilia com cadela no cioxvideo eu deitado na minha cama la vem uma mulher pelada botando a buceta na miha cara ai eu nao aguenteifudeno japonesa honibosmarido praia conto eroticoxisvido sobria tia tiuconto gay meu amigo me amava -parte 106 casas dos encontro o jhonny viu o conto porno de viado novinho tavinho seno xupado xvideminha primeira gozadabem novinha gozou nos seios dela lavou de porra contos eroticos/texto/201506207conto erotico gay negao dominador gosta de maltratar viado brancoprofessora da a bucertar na sala de aulacontos eiroticos leilapornconto eroticos transformando a santinha em depravadapeguei meu marido fudendo minha filhinha contospulomuitoem.cima.de.mim.porno