Quando retornamos para a capital, fomos direto para o meu apartamento. À noite, iríamos para a casa do meu pai jantar. A viagem foi tranquila e, assim que chegamos, nos jogamos na cama. Lucas me puxou para perto e me beijou.
— Eu tenho o namorado mais lindo deste mundo!
— Eu também — respondi, devolvendo o beijo. Então, acrescentei: — Lucas, precisamos acertar alguns detalhes desse namoro.
Ele franziu a testa.
— Como assim? Que detalhes?
— Vai ser diferente da primeira vez. No carnaval, ficamos com outras pessoas. Quero saber se vamos fechar, se seremos exclusivos ou se vai ser algo aberto ou semiaberto.
— Ah… não sei. O que você prefere?
— Lucas, não é questão do que eu prefiro. A gente precisa decidir juntos. Você não pode simplesmente seguir os meus gostos, e eu não posso seguir os seus. Temos que entrar em um consenso, algo que funcione para os dois, porque eu não quero ser trocado novamente porque você quer curtir uma vida de solteiro.
Ele suspirou.
— Rafa, eu já aproveitei o que tinha para aproveitar. Como eu te disse, uma das maiores cagadas da minha vida foi ter me separado de você. Eu te amo. Mas, para ser sincero, não gosto da ideia de te dividir com outras pessoas. No carnaval foi legal, porque era festa, um momento diferente, mas no dia a dia eu gosto da ideia de ter você só para mim.
— Eu também não queria te dividir com ninguém. No carnaval, supor funcionou — fiz aspas com os dedos e continuei: — Mas eu acho que a gente poderia manter algo "semiaberto". Tipo, podemos escolher algumas festas, viagens… e, se der vontade, podemos beijar ou fazer algo com outras pessoas, desde que os dois estejam confortáveis.
Ele assentiu.
— Certo, por mim pode ser assim. Mas vamos prometer ser sinceros um com o outro, tudo bem?
— Por mim, sim. Então, de agora em diante, você é só meu e eu sou só seu… até uma festa, uma viagem, ou se os dois estiverem de acordo. Correto?
Lucas sorriu.
— Sim, senhor. Negócio fechado!
Ele me puxou para um beijo e ficamos trocando carinhos o resto da tarde. Pela primeira vez, eu me sentia verdadeiramente confiante e seguro com relação ao nosso namoro.
Eu sentia que estávamos caminhando na mesma direção, no mesmo ritmo e isso tinha tudo para dar certo, ma… no fundo, eu sabia que teoria era uma coisa. A prática, bem… essa era outra história.
À noite, fomos para a casa do meu pai. Ele havia preparado um jantar especial, e aproveitamos para conversar sobre o carnaval. Matei a saudade do meu filho, dos meus irmãos e compartilhei com todos a novidade de que Lucas e eu havíamos voltado a namorar. Como esperado, a notícia deixou todo mundo feliz, já que praticamente todos gostavam dele.
Durante o jantar, meu pai nos preocupou ao mencionar os relatos sobre a COVID-19. Ele comentou que já havia casos suspeitos no Brasil e que alguns especialistas alertavam que o vírus poderia estar circulando silenciosamente pelo país. Havia teorias de que a situação poderia se agravar rapidamente. Suas palavras me deixaram inquieto. Lembrei-me das aulas de Saúde Coletiva e Epidemiologia, onde estudamos a propagação de doenças infecciosas. O SARS-CoV-2, como era chamado cientificamente, se espalhava de forma rápida, principalmente por gotículas respiratórias e contato com superfícies contaminadas. Se o pior cenário se concretizasse, enfrentaríamos uma crise sanitária sem precedentes.
Alguns dias depois, o primeiro caso confirmado foi noticiado na nossa cidade. O impacto foi imediato. O medo e a incerteza tomaram conta de todos. Como meu pai havia previsto, pouco a pouco o número de infectados aumentou, e o governo decretou a primeira quarentena. Estabelecimentos comerciais foram fechados, eventos cancelados e o sistema de saúde começou a se preparar para uma possível sobrecarga. No início, algumas pessoas acreditavam que seria uma medida temporária, durando apenas algumas semanas, mas outras alertavam que poderíamos estar diante de uma crise que se estenderia por meses, talvez anos. O fato era que ninguém estava realmente preparado para essa nova realidade.
Diante da situação, tivemos que reorganizar nossa rotina. Como eu tinha contato no hospital por causa das aulas e meu pai continuaria atendendo pacientes, ele sugeriu que minha mãe, Bruninho, Juninho e Sofia ficassem no apartamento dele, enquanto eu, ele e Lucas ficaríamos no meu apartamento por um tempo. A ideia era minimizar os riscos para minha mãe e meus irmãos, já que nós estaríamos mais expostos ao vírus.
Nos primeiros dias, tudo parecia confuso. Adaptar-se ao isolamento, às novas regras e à incerteza do futuro foi um desafio. Mas o que eu não imaginava era o quanto aquela quarentena mudaria nossas vidas.
Lucas estava morando em um kitnet próximo ao meu apartamento, mas com a quarentena, ele decidiu se mudar de vez para cá. Passaríamos esse período juntos e teríamos a companhia do meu pai. Minhas aulas foram todas transferidas para o formato online, mas ainda havia estágios hospitalares. A presença dos alunos não era obrigatória, mas, diante da sobrecarga dos hospitais, decidi continuar indo para ajudar no que fosse necessário. Como esperado, tudo virou um caos. O número de casos crescia rapidamente, os hospitais começavam a lotar, e as primeiras mortes surgiram, assustando a todos.
Nos primeiros dias, tanto meu pai quanto eu íamos diariamente ao hospital. Quando voltávamos, seguíamos um rigoroso ritual de higiene: banho imediato, roupas separadas, álcool em tudo. Enquanto isso, Lucas assumiu as responsabilidades da casa. Ele cozinhava, fazia compras e cuidava da organização do apartamento. Todas as noites, fazíamos chamadas de vídeo com nossos familiares—minha mãe e meus irmãos, meus tios e alguns amigos.
Meu tio chegou a nos convidar para ficarmos na fazenda, argumentando que lá estaríamos todos juntos e mais seguros. No entanto, como meu pai e eu estávamos expostos ao vírus diariamente no hospital, não seria uma opção viável. Minha mãe também preferiu não ir.
Nesse período, Lucas e eu nos aproximamos ainda mais. Fazíamos amor quase todas as noites. De certa forma, era como se tivéssemos sido lançados em um casamento forçado—ele cuidava da casa, eu trabalhava, e tínhamos a companhia constante do meu pai. No começo, evitávamos demonstrações de carinho na frente dele, mas, com o tempo, fomos ficando mais à vontade. Lucas sabia do interesse que meu pai tinha nele, e, de certa forma, eu incentivava essa dinâmica, certa noite enquanto o Lucas metia freneticamente em mim e eu gemia alto o bastante para todo o prédio ouvir ele disse:
– Geme baixo, se não seu pai vai ouvir tudo, – O Lucas sussurrou no meu ouvido enquanto metia.
– Tenho certeza que ele iria adorar estar aqui com você!
– Você não teria ciúmes?
– Claro que não, já disse que não sinto ciúmes do meu pai.
– Seria muito quente comer ele, seu pai é um gostoso igual ao filho.
– Ele deve ta subindo pelas paredes, todo esse tempo sem sexo.
– Tenho um plano, amanhã à noite irei seduzir seu pai.
– Já estou ansioso!
De fato eu realmente não teria ciúmes do meu pai com o Lucas, até porque era uma fantasia que eu também tinha, e eu amava meu pai, apesar de mentir para o Lucas que meu pai fazia tempo que não transava, porque eu e meu pau fazíamos algo quase todos os dias, às vezes era uma simples punheta, uma chupada, às vezes ele me comia, e assim íamos fazendo o que dava quando o Lucas não estava em casa ou quando voltamos do hospital. No outro dia a noite, estávamos em casa, e o Lucas abriu um vinho e chamou meu pai para beber, e assistirmos uma live que estava passando, durante a live e entre taça aqui e taça ali, o Lucas foi se soltando me beijava passava a mão em mim, as vezes meu pai olhava e ele pegava no seu pau, e foi criando um clima quente aos poucos, o Lucas era um verdadeiro mestre em seduzir as pessoas, e meu pai tinha uma fome muito grande pelo seu genro. Então o Lucas puxou o assunto:
– Sogrão desculpa as vezes por fazer seu filho gemer tão alto, não sei se você escuta, mas seu filho parece que não consegue se conter.
– Claro que escuto, não sou surdo – Disse meu pai sorrindo, já imaginando que rumo poderia levar aquela conversa.
– Desculpa.
– Relaxe, vocês estão em casa, e estão na flor da idade.
– Vinho me dar um fogo, se eu come-se a fuder a bunda do seu filhote você se importaria sogrão?
– De maneira alguma, pelo contrário iria adorar.
Então o Lucas me puxou para um beijo, um beijo bem quente enquanto arrancamos nossas roupas e ficamos completamente pelados no sofá da minha sala, meu pai olhava tudo com um fogo nos olhos como se não acreditasse no que estivesse prestes a acontecer, o Lucas ficou em pé no sofá dando uma visão privilegiada do seu pau para o meu pai, e eu comecei a chupa-lo, chupei como eu gostava de chupar tentando engolir tudo, lambendo a cabeça, chupando as bolas, e o Lucas fodia minha boca, meu pai assistia tudo pegando no seu pau por cima do short:
– Você tem um filho bem guloso, sabia sogrão?
– Ele tem a quem puxar.
– Porque você não tira sua roupa também, e não se junta a seu filho e chupa meu pau.
– Posso? – Falou meu pau olhando para mim
– Claro pai.
Então meu pai arrancou suas roupas, e se juntou ao meu lado, e começou a chupar o pau do Lucas, eu me afastei e fiquei observando, olhei rapidamente e vi que o pau do meu pai estava completamente duro, mas eu não poderia dar bandeira, não queria me expor para o Lucas que eu meu pai transavamos, então me levantei e puxei o Lucas para um beijo enquanto meu pau devorava sua pau, então o Lucas disse que era melhor irmos para o quarto e lá fomos os três pelados para o meu quarto, quando chegamos o Lucas jogou meu pai na cama e puxou para um beijo, enquanto roçava pau com pau, e eu assistia tudo com meu tesão a flor da pele, porque sabia o quanto meu pai havia desejando ter um momento íntimo com o Lucas, então me aproximei e puxei o Lucas para um beijo, enquanto meu pau foi chupar o Lucas de novo, que gemia e falava coisas tipo “chupa o pau do seu genro” “tal pai tal filho” “melhor sogro do mundo” todas aquelas palavras atiçaram o meu lado incestuoso que eu adorava, então o Lucas colocou meu pai de quatro e disse que era hora dele levar rola, meu pai ficou de quatro na cama, e o Lucas chupou seu cú passando bastante saliva, pegou o lubrificante, lambuzou seu pau, e o anel do meu pai, e então começou a meter, meu pai de um grito de dor, mas logo se acostumou, e o Lucas já foi intensificando as bombadas como ele gostava, como eu já disse algumas vezes, o Lucas fodia como uma britadeira, e ele dava tapas na bunda do meu pai, e metia com força, ate que ele disse; “amor mostra pro teu pai, como você rebola na pica do teu macho” então o Lucas tirou o pau do meu pai, me colocou de quatro e meteu e mim, e logo começou a acelerar e eu comecei a rebolar, meu pai assistia tudo de camarote enquanto tocava uma punheta, e eu gemia, o Lucas olhava para meu pai com cara de safado, e depois ficou alternando entre a minha bunda e do meu pai, estávamos lado a lado, tive vontade de beijar meu pai, mas não queria que fosse algo assim, teria que ser algo que o Lucas conduzisse, para que eu não entregasse o meu caso com o meu pai, enquanto o Lucas metia novamente no meu pai, eu me posicionei atrás dele, e comecei a meter, e engatamos num trenzinho, o Lucas metia no meu pai, e eu metia no Lucas, o que fez ele aliviar as estocadas no cú do meu pai, e ele rebolava na rola do genro enquanto eu metia, ficamos nesse trem por alguns minutos, e o Lucas gozou dentro do meu pai, e eu gozei dentro dele, meu pai por impulso se virou beijou o Lucas e o virou de costas, e começou a meter no Lucas, o Lucas gemia e rebolava até que meu pai gozou dando um grande gemido que sem dúvidas os vizinhos ouviram.
Caímos exaustos na cama, e depois fomos os três para o chuveiro tomar um banho, e então o Lucas chamou meu pai para dormir com a gente, e aquela seria nossa nova rotina de sexo, iriamos incluir meu pai nas nossas transas, e foi isso que aconteceu, no outro dia pela manhã transamos, e a tarde e a noite, até que no outro dia, estávamos todos na minha cama, o meu pai estava chupando o Lucas, então o Lucas puxou minha cabeça e do meu pai e fez a gente se beijar com o seu pau em nossas bocas:
— Caralho que tesão pai e filho se beijando – disse Lucas assistindo a cena.
— Eu tenho um genro muito pervertido
– E eu tenho um sogro, muito do safado, porque você não come seu filho?
– Posso – Disse meu pai pedindo permissão para mim.
Então acenei que sim com a cabeça e fiquei de quatro, meu pai se posicionou atrás de mim e começou a meter, o Lucas assistia a tudo de olhos arregalados como se não acreditasse na cena que assistia eu e rebolava no pau do meu pai e eu gemia feito uma puta, o Lucas tocava uma punheta freneticamente, até que ele goza esporrando um jato de gala muito forte, acredito que o seu tesão foi a loucura, e o meu também, por esta transando com meu pai na frente do meu namorado, não demorou e eu gozei, e logo depois meu pai gozou dentro de mim, e então caímos exaustos.
Aquela havia se tornado a melhor rotina da quarentena, meio que viramos um trisal, eu Lucas e meu pai, após tudo isso conversei com o Lucas ele queria saber se estava tudo bem comigo e eu disse que sim, como eu já havia dito eu não sentia ciúmes do meu pai, pq confiava o suficiente nele, seria diferente se fosse uma outra pessoa, ou até mesmo o meu tio Alysson que também tinha uma certa fome pelo Lucas, mas eu não me sentiria bem em dividir meu namorado com ele, hoje eu enxergo que ali era mais ciúmes do meu tio, do que do próprio Lucas, mas na época eu não entendia completamente esse sentimento, e o meu pai claro que adorou, ele sempre teve uma certa fome pelo Lucas, então ele estava matando todo aquele desejo que ele tinha pelo genro, e eu adorava, cada noite e cada dia íamos ficando cada vez melhor entre a gente.
Meu pai, sempre simpático e sexy, também contribuiu muito para essa nova fase, geralmente quando estávamos nós 3 ficamos pelados, o que era muito bom, e sempre um ou outra acabava de pau duro, e alguém tinha que chupar até tomar leite, essa era nossa rotina. Aos poucos fomos nos adaptando a uma nova rotina que, de certa forma, funcionava bem para nós três. Então após um tempo meu pai passava alguns dias com minha mãe e meus irmãos, Lucas e eu aproveitávamos para ter nossos momentos a sós. Cozinhamos juntos, ele pegava o violão e cantava para mim, e aproveitamos para nos reconectar como casal. Eram momentos que nunca havíamos compartilhado no passado e que agora faziam toda a diferença.
Aos poucos, fomos encontrando equilíbrio nessa nova vida, com menos contato físico com o mundo externo e mais tempo para nos redescobrirmos. Cada pequeno gesto passou a ter um valor imenso, e percebi que, apesar de todas as incertezas, havia muito o que agradecer por ter ao meu lado pessoas tão importantes em um período tão difícil.
Alguns meses se passaram e, logo, chegou agosto. Já estávamos mais flexibilizados em muitas coisas e tínhamos uma nova rotina: máscara, álcool em gel, mas não estávamos mais presos em casa. Lucas havia voltado a cantar, e nós meio que voltamos para o apartamento do meu pai, até porque eu não queria ficar longe do meu filho.
A reeleição do meu tio Alysson se aproximava e seria uma eleição diferente, já que ainda estávamos em meio à pandemia. Meu tio tinha boas chances de conseguir a reeleição.
Eu e Lucas nos apaixonamos um pelo outro durante o tempo que passamos juntos. Fizemos programas que nunca tivemos a oportunidade ou tempo para realizar, e tudo isso fez com que meu amor por ele só aumentasse. Eu sentia que ele também compartilhava dos mesmos sentimentos, o que me deixava ainda mais feliz.
Durante esse período, Lucas se formou em Engenharia Civil. Infelizmente, ele não teve sua festa de formatura, pois o setor de eventos ainda não havia retornado 100%. Mesmo assim, ele voltou a cantar em alguns bares, aproveitando a flexibilização. Eu, por outro lado, entrava na reta final do meu curso, faltando apenas um ano para me formar. Seria um semestre desafiador, já que muitas coisas precisariam ser adaptadas.
O momento “trisal” com Silas e Lucas foi, aos poucos, deixado de lado. Expliquei ao Lucas que Silas era uma pessoa reservada e evitava muito contato. Ainda assim, pelo menos uma vez a cada dois meses, Silas dormia com a gente, o que ajudava a quebrar um pouco nossa rotina.
Outubro chegou, e meu tio conquistou a reeleição. Em todos os interiores do estado, havia festa. Parecia que a pandemia não existia. As pessoas estavam nas ruas, bebendo e correndo atrás dos seus candidatos. Parecia que a pandemia e a quarentena eram convenientes apenas para alguns eventos, já que o carnaval não foi cancelado e as eleições tampouco.
Após as eleições, como era de se esperar, os casos aumentaram novamente, e uma nova quarentena foi decretada. Porém, dessa vez, as restrições não eram tão rígidas quanto na primeira.