Edson ajustou o shortinho curto que vestia, sentindo o tecido macio deslizar sobre sua pele. A calcinha fio dental preta que usava por baixo era quase imperceptível, mas ele sabia que estava lá, uma pequena provocação que o fazia sentir-se ousado. Ele não costumava sair assim, mas hoje era um dia especial. O calor do verão parecia justificar a escolha do vestuário, e ele decidiu aproveitar a liberdade que a estação oferecia.
O supermercado estava cheio, mas Edson não se importava. Ele pegou um carrinho e começou a percorrer os corredores, escolhendo itens aqui e ali. Enquanto se inclinava para pegar uma garrafa de água, sentiu um olhar fixo em suas costas. Ele se virou rapidamente, mas não viu ninguém. "Devo estar imaginando coisas", pensou, continuando suas compras.
Quando finalmente terminou, Edson dirigiu-se ao estacionamento. O sol estava alto, e o asfalto refletia o calor, criando ondulações no ar. Ele estava prestes a abrir o porta-malas do carro quando ouviu uma voz familiar.
"Edson? É você?"
Ele se virou e viu Heitor, seu colega de escola, parado a poucos metros de distância. Heitor estava mais gordinho do que Edson lembrava, mas ainda tinha aquele sorriso travesso que sempre o deixava um pouco nervoso. Durante os tempos de escola, Heitor tinha o hábito de brincar com ele, especialmente com aquelas "pegadinhas" na bunda durante as aulas. Edson sempre fingia que não gostava, mas no fundo, aquilo o excitava.
"Heitor, cara, quanto tempo!" Edson respondeu, tentando disfarçar a surpresa.
Heitor se aproximou, os olhos percorrendo o corpo de Edson de uma maneira que o fez corar. "Você está ótimo, hein? Sempre foi o mais bonito da turma."
Edson riu, sentindo-se lisonjeado, mas também um pouco envergonhado. "Ah, para com isso. E você, como tem sido a vida?"
Os dois começaram a conversar, relembrando os velhos tempos. Heitor contou sobre seu trabalho, sua vida amorosa (ou falta dela), e como ainda se lembrava das brincadeiras na escola. "Você sempre foi tão gostoso, Edson. Eu nunca esqueci daqueles dias."
Edson sentiu um calor subir pelo rosto. Ele não esperava que Heitor fosse tão direto. "Ah, para, Heitor. Isso foi há tanto tempo..."
"Mas ainda é verdade", Heitor interrompeu, aproximando-se ainda mais. "E você sabe que sempre quis algo mais, não é?"
Edson ficou sem palavras. Ele não sabia o que dizer, mas também não conseguia negar que aquela atração sempre existiu. Antes que pudesse responder, Heitor continuou: "E se a gente fosse para um lugar mais... privado? Só para conversar, claro."
Edson hesitou por um momento, mas acabou concordando. Ele sabia que aquilo poderia ser uma má ideia, mas também não conseguia resistir à curiosidade. Os dois entraram no carro de Heitor e dirigiram até um motel nas proximidades.
No quarto, a tensão entre eles era palpável. Heitor foi gentil, mas firme, explorando o corpo de Edson com uma mistura de carinho e desejo. Ele era experiente, e sua língua habilidosa fez Edson gemer de prazer. A conexão entre eles era intensa, e Edson se entregou completamente àquela experiência.
Quando finalmente terminaram, os dois deitaram lado a lado, respirando pesadamente. Heitor virou-se para Edson e disse: "Eu sempre soube que você era especial."
Edson sorriu, sentindo-se mais confiante do que nunca. "Você também, Heitor. Você também."